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2022.1, 20.12.2021
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ESPAÇO PARA ANOTAÇÕES
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pensados para que você tenha uma leitura mais ativa, adicionando o que
considera importante e organizando todas as anotações em um só lugar.
COMENTÁRIOS E TABELAS
Para facilitar seus estudos, já incluímos anotações e tabelas com
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Os títulos, capítulos, seções e artigos das legislações, bem como as súmulas e
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marcadores do seu leitor de PDF, permitindo que a localização de cada
dispositivo seja feita de maneira ainda mais fluente.
Além disso, com a opção VOLTAR, conforme o leitor de PDF que esteja
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INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
PLANNER SEMANAL
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SUMÁRIO GERAL
Disposição Preliminar........................................................................................................................................................................................... 13
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ÍNDICE DAS TABELAS
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Moratória parcelada x parcelamento .............................................................................................. 70
Extinção do crédito tributário ............................................................................................................ 71
ordem de imputação de pagamento (art. 163 do CTN) .............................................................. 72
Momento da exclusão do crédito tributário .................................................................................. 76
Isenção x Anistia * .................................................................................................................................. 77
Presunção de fraude à execução fiscal ............................................................................................ 79
Preferência ao crédito tributário no caso de falência ................................................................. 80
Situações que exigem a apresentação de certidão negativa .................................................... 81
Características do termo de início de fiscalização ....................................................................... 82
Certidão Positiva com Efeitos de Negativa (CPD-EN) ............................................................... 85
Dívida Ativa Tributária e não tributária (Lei 4.320/64, art. 39, § 2º) .................................. 122
Diferenças entre prescrição ordinária e intercorrente da LEF * .......................................... 132
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ÍNDICE SISTEMÁTICO DO CTN
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º
Livro Primeiro
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Arts. 9º a 15: Abordam as limitações ao poder de tributar, mas vários dispositivos não
estão de acordo com a CF/88 (arts. 150 a 152). Leia estes dispositivos com atenção,
observando os comentários feitos em cada artigo.
Arts. 21 e 26: Parcialmente não recepcionados pelo art. 153, § 1º, da CF/88 (o poder
executivo pode alterar as alíquotas, mas não as bases de cálculo de tais impostos – o
CTN estabelece que pode alterar também as bases de cálculo, mas isso não é aplicável).
Art. 28: Não recepcionado pelo art. 167, IV, da CF/88 (é vedada a vinculação da receita
de impostos a órgão, fundo ou despesas, ressalvadas as exceções constitucionalmente
previstas).
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Arts. 52 a 62: Expressamente revogados.
Art. 65: Parcialmente não recepcionado pelo art. 153, § 1º, da CF/88 (o poder executivo
pode alterar as alíquotas, mas não as bases de cálculo de tais impostos – o CTN
estabelece que pode alterar também as bases de cálculo, mas isso não é aplicável).
Art. 67: Não recepcionado pelo art. 167, IV, da CF/88 (é vedada a vinculação da receita
de impostos a órgão, fundo ou despesas, ressalvadas as exceções constitucionalmente
previstas).
Arts. 68 a 70: Não recepcionados pela CF/88. Trata-se do ICMS, cuja competência
pertence aos Estados e DF, sendo tratado pela LC 87/96 (Lei Kandir).
Arts. 74 e 75: Não recepcionados pela CF/88. A União não possui competência
tributário para instituir imposto específico sobre operações relativas a combustíveis,
lubrificantes, energia elétrica e minerais. O que incide nisso é o Imposto de Importação
(II) / Exportação (IE) e o ICMS.
TÍTULO IV TAXAS
Arts. 77 a 80
Arts. 83 a 95: Dispensam a leitura. Vários dispositivos já foram revogados, outros não
recepcionados pela CF/88. A recomendação para o estudo deste tema (Distribuição /
Repartição das Receitas Tributárias) são os arts. 157 a 162 da CF/88.
Capítulo III Fundos de Participação dos Estados e dos Municípios (arts. 86 a 94)
Seção I Constituição dos fundos (arts. 86 e 87)
Seção II Critério de distribuição do fundo de participação dos estados (arts. 88 a 90)
Seção III Critério de distribuição do fundo de participação dos municípios (art. 91)
Seção IV Cálculo e pagamento das quotas estaduais e municipais (arts. 92 e 93)
Seção V Comprovação da aplicação das quotas estaduais e municipais (art. 94)
Seção VI Imposto Sobre Operações Relativas a Combustíveis, Lubrificantes, Energia
Elétrica e Minerais do País (art. 95)
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Livro Segundo
NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO
10
Capítulo VI Garantias e Privilégios do Crédito Tributário (arts. 183 a 193)
Seção I Disposições Gerais (arts. 183 a 185-A)
Seção II Preferências (arts. 186 a 193)
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LEI 5.172/66
-
Código
Tributário
Nacional
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DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Esta Lei regula, com fundamento na EC 18/1965 (1), o SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL e
estabelece, com fundamento no art. 5º, inciso XV, alínea b, da CF (2) as NORMAS GERAIS DE
DIREITO TRIBUTÁRIO aplicáveis à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios, sem prejuízo
da respectiva legislação complementar, supletiva ou regulamentar.
COMPETÊNCIAS TRIBUTÁRIAS
- Empréstimos compulsórios
- União
Competência - Contribuições especiais (art. 149, caput, da CF)
ESPECIAL - Estados
- DF - Contribuições especiais (art. 149, § 1º, da CF)
- Municípios
- Municípios - Contribuição especial - CIP/COSIP (art. 149-A,
- DF da CF)
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Livro Primeiro - Sistema Tributário Nacional
TRIBUTO é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
CONCEITO DE TRIBUTO
Não contratual
O tributo é prestação compulsória,
COMPULSÓRIO Não voluntária
portanto:
Não facultativa
NÃO CONSTITUI O tributo não pode ser confundido com sanção pela
SANÇÃO DE ATO ILÍCITO prática de ato ilícito, sob pena de tratar-se de multa, não de
/ NÃO É MULTA tributo.
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Art. 4º _ N atureza jurídica do tributo
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
TEORIA DA TEORIA DA
TRIPARTIÇÃO PENTAPARTIÇÃO
(ou tripartite) (ou quinquipartite) COMPETÊNCIA FUNDAMENTO
Art. 145 da CF Entendimento
e art. 5º do CTN do STF
PRIVATIVA
(Cada ente só pode Art. 145, I, da CF
IMPOSTOS IMPOSTOS instituir aquele que
+ Art. 16 do CTN
está previsto
expressamente)
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EMPRÉSTIMOS PRIVATIVA Art. 148 da CF
-
COMPULSÓRIOS da UNIÃO + Art. 15 do CTN
PRIVATIVA
da UNIÃO *
* Exceção 1:
Contribuição
instituída pelos
Municípios ou
CONTRIBUIÇÕES Arts. 149 e
- Estados para
ESPECIAIS 149-A da CF
custeio do RPPS
* Exceção 2:
Contribuição de
Iluminação
Pública instituída
pelo Município.
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TÍTULO II - COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Este parágrafo esclarece que a partilha da receita obtida com um tributo não altera a
competência legislativa.
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CONVENÇÕES As convenções particulares (contratos privados), em
regra, não podem modificar a identificação do sujeito
PARTICULARES passivo da obrigação tributária (art. 123 do CTN).
§ 2º. A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa
jurídica de direito público que a tenha conferido.
§ 3º. Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoas de direito
privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.
Art. 119 deste Código.
Art. 150, § 6º, da CF.
Art. 8º
O não-exercício da COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA não a defere a pessoa jurídica de direito
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
Art. 155, § 2º, XII, g, da CF.
Art. 11 da LC 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Súmula 69 do STF:
A Constituição estadual não pode estabelecer limite para o aumento de tributos
municipais.
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Capítulo II - Limitações da Competência Tributária
Os artigos a seguir (9º a 15) abordam as limitações ao poder de tributar, mas vários
dispositivos não estão de acordo com a CF/88. Leia estes dispositivos com atenção,
observando os comentários e a tabela que elaboramos ao final do art. 9º.
Arts. 150 a 152 da CF (Limitações do poder de tributar).
II. cobrar imposto sobre o patrimônio e a renda com base em lei posterior à data
inicial do exercício financeiro a que corresponda;
Art. 150, III, da CF.
§ 1º. O disposto no inciso IV não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele referidas, da
condição de responsáveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as dispensa da
prática de atos, previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por
terceiros.
Arts. 12, 13, parágrafo único, 14, § 1º, e 128 deste Código.
19
LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
20
As imunidades tributárias são normas constitucionais
de desoneração tributária, caracterizada como uma
Art. 9º, IV, IMUNIDADES regra de competência negativa ou não incidência
do CTN TRIBUTÁRIAS prevista na Constituição Federal. *
21
Art. 10
É VEDADO à UNIÃO instituir tributo que não seja uniforme em todo o território nacional,
ou que importe distinção ou preferência em favor de determinado Estado ou Município.
Arts. 19, III, 150, II, e 151, I, da CF.
Art. 11
É VEDADO aos ESTADOS, ao DF e aos MUNICÍPIOS estabelecer diferença tributária entre
bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.
Art. 152 da CF.
Súmula 591 do STF.
Art. 13
O disposto na alínea a do inciso IV do art. 9º (IMUNIDADE RECÍPROCA) não se aplica aos
serviços públicos concedidos, cujo tratamento tributário é estabelecido pelo poder
concedente, no que se refere aos tributos de sua competência, ressalvado o que dispõe o
parágrafo único.
Parágrafo único. Mediante lei especial e tendo em vista o interesse comum, a União
pode instituir isenção de tributos federais, estaduais e municipais para os serviços públicos
que conceder, observado o disposto no § 1º do art. 9º.
Art. 14
O disposto na alínea c do inciso IV do art. 9º (IMUNIDADES PARA PARTIDOS POLÍTICOS,
ENTIDADES SINDICAIS DE TRABALHADORES, INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E
ENTIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL) é subordinado à observância dos seguintes
REQUISITOS pelas entidades nele referidas:
Art. 32, § 1º, da Lei 9.430/1996 (Legislação Tributária Federal).
22
I. não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer
título; (LC 104/01)
II. aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
III. manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar sua exatidão.
§ 1º. Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do art. 9º, a
autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício.
§ 2º. Os serviços a que se refere a alínea c do inciso IV do art. 9º são exclusivamente, os
diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata este
artigo, previstos nos respectivos estatutos ou atos constitutivos.
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TÍTULO III - IMPOSTOS
Art. 16
IMPOSTO é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
II Imposto de Importação
IE Imposto de Exportação
IR Imposto de Renda
Art. 153 IPI Imposto sobre Produtos Industrializados
da CF
IOF Imposto sobre Operações Financeiras
Imposto sobre a Propriedade Territorial
ITR
Rural
IGF Imposto sobre Grandes Fortunas
Impostos não previstos no art. 153,
Impostos desde que sejam não-cumulativos e não
Imposto
FEDERAIS tenham fato gerador ou base de cálculo
residual
próprios dos discriminados nesta
Art. 154 Constituição
da CF Na iminência ou no caso de guerra
Imposto
externa, compreendidos ou não em
Extraordinário
sua competência tributária, os quais
de Guerra
serão suprimidos, gradativamente,
(IEG)
cessadas as causas de sua criação
Competem à União, em Território Federal,
Impostos em
Art. 147 os impostos estaduais e, se não for
Territórios
da CF dividido em Municípios, os impostos
Federais
municipais
Art. 17
Os impostos componentes do sistema tributário nacional são exclusivamente os que constam
deste Título, com as competências e limitações nele previstas.
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Art. 18 _ Competência cumulativ a
COMPETE:
I. à UNIÃO, instituir, nos Territórios Federais, os impostos atribuídos aos Estados e, se
aqueles não forem divididos em Municípios, cumulativamente, os atribuídos a estes;
Arts. 147, 155 e 156 da CF.
A Constituição Federal em seu art. 147, II, menciona apenas que cabe ao DF instituir,
cumulativamente, os impostos municipais.
Arts. 147, 155 e 156 da CF.
COMPETÊNCIA União
CONTRIBUINTE Importador ou quem a ele a lei equiparar
FINALIDADE Extrafiscal
FATO GERADOR Entrada de produtos estrangeiros em território nacional
II. quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da importação, em uma venda em condições de livre
concorrência, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no País;
Arts. 2º, II, e 17 a 21 do Decreto-lei 37/1966 (Imposto de Importação).
Súmula 124 do STJ.
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III. quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilão, o preço da
arrematação.
Arts. 1.204 e 1.263 do CC.
Art. 2º do Decreto-lei 37/1966 (Imposto de Importação).
Art. 21
O Poder Executivo pode, nas condições e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas
ou as bases de cálculo do imposto, a fim de ajustá-lo aos objetivos da política cambial e do
comércio exterior.
Artigo parcialmente não recepcionado pelo art. 153, § 1º, da CF/88 (o poder executivo
pode alterar as alíquotas, mas não as bases de cálculo de tais impostos – o CTN
estabelece que pode alterar também as bases de cálculo, mas isso não é aplicável).
Arts. 9º, I, e 97, I, II e IV, deste Código.
Art. 153, § 1º, da CF.
Decreto-lei 2.479/1988 (Redução de Impostos de Importação de Bens).
Lei 7.810/1989 (Redução do Imposto de Importação).
Art. 22 _ Contribuinte do II
CONTRIBUINTE do imposto é:
I. o IMPORTADOR ou quem a lei a ele equiparar;
Arts. 31, 32 e parágrafo único, do Decreto-lei 37/1966 (Imposto de Importação).
Decreto 6.759/2009 (Administração das Atividades Aduaneiras e Fiscalização, Controle e a Tributação das Operações de Comércio Exterio r).
COMPETÊNCIA União
CONTRIBUINTE Exportador ou quem a ele a lei equiparar
FINALIDADE Extrafiscal
FATO GERADOR Saída de produtos nacionais ou nacionalizados do território nacional
BASE DE Se alíquota específica: Unidade de medida adotada pela lei
CÁLCULO Se alíquota ad valorem: Preço normal
ALÍQUOTA Reduzida ou majorada por ato do Poder Executivo
I. quando a alíquota seja específica, a unidade de medida adotada pela lei tributária;
II. quando a alíquota seja ad valorem, o preço normal que o produto, ou seu similar,
alcançaria, ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre
concorrência.
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