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RECONHECIMENTOS DE CORES POR APLICATIVO MÓVEL

PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

Leonardo Fernandes de Oliveira - leonardoferoliver@hotmail.com - Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal,
UNIPINHAL

José Tarcísio Franco de Camargo - prof.jose.tarcisio@unipinhal.edu.br - Centro Regional Universitário de Espírito Santo do
Pinhal, UNIPINHAL; Universidade Federal de São Carlos, UFSCar

Brena Santana Zanzarini Nahum - brena.zanzarini@hotmail.com - Universidade Federal de São Carlos; Programa de Pós-
graduação em Educação em Ciências e Matemática, UFSCar

INTRODUÇÃO
Entre os sentidos dos seres humanos, que estão relacionados à percepção do ambiente, a visão é um
dos mais importantes. De fato, a visão permite o reconhecimento de muitos elementos que estão ao nosso
redor.
Aprofundando o conceito de visão, pode-se encontrar uma das características mais fantásticas e de
grande importância: a percepção e o reconhecimento das cores. As cores tem um papel importante no
cotidiano dos seres humanos, não só por determinações estipuladas pela sociedade que tem significado
baseado nelas, como por exemplo regras de um semáforo, como também em aspectos de sobrevivência.
Sob este viés, pessoas com deficiência visual, que tenham limitações para o reconhecimento de cores,
acabam naturalmente encontrando obstáculos em seu cotidiano, deixando clara a necessidade de uma forma
de auxílio nesse sentido para uma melhoria de vida dessa parcela da população, além de uma maior inclusão
e acessibilidade na sociedade.
Um modelo de tecnologia que tem tido grande alcance de acessibilidade são os aplicativos móveis,
devido ao crescente número de pessoas utilizando um smartphone. Neste sentido, muito se pode fazer e
muito alcance se pode ter através de um aplicativo móvel, podendo até mesmo dispor de uma solução para
a problemática em questão por este meio.
Sendo assim, o objeto de estudo é justamente o reconhecimento de cores por aplicativo móvel para
pessoas com deficiência visual. Neste contexto, o objetivo do trabalho é compreender a relevância do
reconhecimento das cores e proporcionar a inclusão e acessibilidade para pessoas que tenham esta
dificuldade, através do desenvolvimento de uma tecnologia asssistiva, em formato de um aplicativo móvel,
capaz de interpretar uma imagem e ter como resposta a cor predominante contida nela.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A importância da visão
A visão é um dos sentidos mais importantes para a maioria dos seres vivos. O órgão responsável
pela mesma é de alto grau de desenvolvimento e é complexo, de modo a proporcionar a percepção de tudo
o que está à nossa volta. (MELLO FILHO, 2017). Acentuando ainda mais sua importância, segundo Ramos
(2006, p. 3), “A visão é responsável por cerca de 75% da nossa percepção.”.

Da visão às cores
De acordo com Melo et al. (2014, p. 1230), “A visão de cores é um fenômeno complexo, que envolve
células fotossensíveis especiais, os cones.”. De modo geral, os cones são células capazes de distinguir as
cores e cada cone possui um tipo específico de fotopsina, proteína responsável por converter o sinal
luminoso em sinal elétrico para que a visão cromática possa ser interpretada no córtex cerebral. Os tipos de
fotopsina podem ser vermelha, verde ou azul, em que cada um é sensível à luz com um comprimento de
onda distinto. As diferentes proporções dos três tipos explicam todas as outras cores (MELO et al., 2014).
Neste sentido, é válido destacar que é possível representar uma cor pelo modelo RGB (Red, Green,
Blue), que corresponde à incidência das cores vermelha, verde e azul em um pixel. Este modelo pode se
aproximar da representação da fotopsina nas células cones explicados logo acima.
A cor é de grande importância, sendo parte fundamental dos planos comunicacionais e sua
significação pode abranger aspectos denotativos e conotativos. A cor pode ser utilizada como referência
direta na qualificação de objetos, como “o carro vermelho” por exemplo, isto para o sentido denotativo. A
cor pode também ter associações em que pode atribuir um significado, como por exemplo regras de sinal
de trânsito, em um aspecto conotativo. Indo mais adiante, pode-se encontrar até questões de sobrevivência
como o reconhecimento do grau de maturação de frutas ou cozimento de alimentos (MELO et al., 2014).
No âmbito de ensino-aprendizagem, a criança durante o estágio de operações concretas, a partir dos
sete anos, descobre as relações de cor e cor-objeto, que passam então a ser explicitadas nos seus desenhos
(PIAGET, 2010 apud MELO et al., 2014).

Problemas na percepção de cores


Dada importância da cor como elemento de comunicação, é esperado que deficiências visuais que
acabam interferindo de certo modo na visão de cores acarretem implicações socioculturais (MELO et al.,
2014).
Neste sentido, é válido destacar o potencial número de pessoas que pode se encontrar nessa condição,
sendo que no Brasil há mais de 1,2 milhões de deficientes visuais (pessoas cegas ou com visão reduzida)
(MELLO FILHO, 2017). Este número, por sua vez, não leva em consideração as pessoas que sofrem de
Discromatopsia, as quais sofrem com problemas diretamente na visão de cores especificamente.

Discromatopsia
O termo “discromatopsia” é utilizado para designar qualquer tipo de defeito de visão de cores, que
popularmente tem como sinônimo “daltonismo”. Esta última expressão é usada em referência a John
Dalton, primeiro cientista a estudar o assunto e que tinha um tipo de discromatopsia (BRUNI; CRUZ, 2006
apud MELO et al., 2014).
Sua causa é derivada de um conjunto de anormalidades nas células do tipo cones e bastonetes,
presentes nos olhos. Há uma gama de anormalidades que variam de indivíduo para indivíduo que são
afetados por daltonismo.
Os casos que são mais frequentes e podem ser identificados mais facilmente são: Daltonismo
Dicromático, Daltonismo Monocromatismo e Daltonismo com Tricromacia Anômala (SILVA; MOTA,
2018). Pessoas que sofrem com esse tipo de problema precisam desenvolver por conta própria meios para
distinguir cores e operar tarefas cotidianas mais simples como, identificar frutas maduras pela cor e escolher
peças de roupa, por exemplo (SILVA; MOTA, 2018).

Implicâncias
Como já dito, problemas na visão de cores acarretam implicações socioculturais. No entanto, de
acordo com Melo et al. (2014), “a despeito da prevalência da discromatopsia, não existe no Brasil qualquer
tipo de política pública de saúda ou de educação que aborde o tema”.
Sob este viés, muitas pessoas nessa situação acabam enfrentando diversas dificuldades em seu
convívio. Em pesquisas com base em entrevistas feitas por Melo et al. (2014), ficam evidentes certas
dificuldades, por exemplo, problemas para colorir na época da alfabetização e durante as aulas de Educação
Artística, ou mesmo o reconhecimento de ligações elétricas identificadas com fios coloridos. Neste mesmo
estudo, dez dos treze entrevistados consideram que existem profissões que não podem ser exercidas por
pessoas com discromatopsias, em função das dificuldades.
Ainda sobre as entrevistas, pelo menos sete dos entrevistados defenderam a necessidade de
adaptações que favorecessem as pessoas com distúrbio de visão de cores. Sendo assim, por não ser rara na
população geral, é legitima a reivindicação por mudanças, entendidas como medidas de inclusão e avanço
social.
Embora os argumentos sejam mais voltados a pessoas com discromatopsia (daltonismo), também
são pontos válidos para demais pessoas com deficiência visual que acarretem problemas na visão de cores,
como por exemplo, cegos que podem representar cegueira total para cores.

Tecnologia Assistiva
De acordo com Lopes e Marchi (2015, p. 48), pode-se definir Tecnologia Assistiva como:

Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar,


que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que
objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de
pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.

Sob este viés, a Tecnologia Assistiva vai de encontro e pode contribuir com uma lei brasileira que
ratifica a Convenção sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, a Lei Brasileira de Inclusão, que entende
a deficiência como o impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o
qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode dificultar sua participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condições com outras pessoas (BRASIL, 2015 apud BRUNO; NASCIMENTO, 2019).
Contudo, fica evidente o ganho que uma tecnologia assistiva pode contribuir para a vivência das
pessoas com deficiência visual, proporcionando maior independência, comunicação e mobilidade, levando
em consideração que a tecnologia está cada vez mais presente em seu dia a dia (LOPES; MARCHI 2015).
Segundo Bersch (2008), citado por Lopes e Marchi (2015, p. 48), “para as pessoas sem deficiência a
tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas
possíveis”.

Aplicativo Móvel
Os dispositivos móveis, smartphones por exemplo, estão cada vez mais acessíveis, alcançando um
grande número de usuários. No cenário tecnológico atual, os dispositivos móveis se configuram como
alternativas estratégicas (OLIVEIRA; SANTOS, 2018). De acordo com uma pesquisa realizada pelo
International Data Corporation (2017), citada por Oliveira e Santos (2018), foi indicado que até no ano de
2018 o consumo de tecnologias móveis estava em ascensão, inferindo um crescimento mundial de 20%
anual.
Nesse sentido, o desenvolvimento de aplicativos móveis, softwares para aparelhos móveis, está cada
vez mais em alta, devido à demanda crescente e à oportunidade de atingir um grande público pela
acessibilidade proporcionada.

Aplicação como Tecnologia Assistiva


É notório que a inclusão através desse meio de tecnologia é fundamental para diferentes deficientes,
em especial os visuais. De acordo com Bersh (2013), citado por Santos e Oliveira (2017), como instrumento
de comunicabilidade entre os deficientes visuais, os aparelhos celulares também encontram uma
participação expressiva, de modo a permitirem uma maior independência dessas pessoas, contribuindo
para uma qualidade de vida mais ampla, através da satisfação da autonomia e participação social.

MATERIAL E MÉTODOS
Frente à problemática exposta, o trabalho teve como objetivo, a partir da compreensão da relevância
do reconhecimento das cores, proporcionar a inclusão e acessibilidade para pessoas que tenham a
dificuldade abordada. Assim, através do desenvolvimento de uma tecnologia asssistiva em formato de um
aplicativo móvel, foi desenvolvido um produto capaz de interpretar uma imagem e ter como resposta a cor
predominante contida nela.
Neste sentido, a metodologia abordada para estes fins, foi o desenvolvimento de um software de
porte mobile, em que se pode, de forma geral, se concrentrar em dois pontos principais: a diponibilização
de interface para os usuários através do aplicativo e a concentração da lógica principal para determinação
da cor predominante.
Para desenvolvimento em ambiente mobile, foi utilizado a tecnologia React Native, a qual é
desenvolvida pelo Facebook e, embora seja baseada em Javascript, o template escolhido foi em Typescript.
Sua utilização leva em conta o fato de que a mesma pode proporcionar o desenvolvimento para aplicativo
hibrído, ou seja, através de um mesmo código desenvolvido é possível utiliza-lo para gerar sua versão
Android e/ou IOS. Para a implementação das principais funcionalidades foram utilizadas blibliotecas desta
tecnlogia, como a do react-native-camera para a utilização da câmera, react-native-image-picker para a
orquestração da galeria e a do Axios para a realização de chamadas https. Através deste desenvolvimento,
foi possível disponibilizar uma interface onde o usuário pode enviar uma foto tirada diretamente do
aplicativo ou uma que esteja na galeria de seu dispositivo. É válido destacar que, como o público alvo da
tecnlogia desenvolvida são deficientes visuais, a interface foi desenvolvida com suporte a acessibilidade
através dos recursos nativos dos dispositivos para leitores de tela, como TalkBack, do Android, e
VoiceOver, do iOS.
Para a solução de determinação da cor, foi utilizada a liguagem de programação Python. Nesta
solução foi construída uma estrutura de backend em modelo API Rest, utilizando-se das bibliotecas Flask
e flask-restx para este fim. Neste sentido, foi desenvolvidauma API que recebe um arquivo de imagem e é
responsável por retornar o nome da cor predominante, ou o da mais próxima a ela, que possa ser reconhecida
nesta imagem, e para isto foi utilizado a bliblioteca colorgram.py para a extração do RGB da cor
predominante em que a partir de um algoritmo desenvolvido possibilita obter o nome em inglês da cor
predominante, ou o da mais próxima a ela, com a entrada do RGB, utilizando-se da biblioteca webcolors,
de forma que com um dictonary criado é possível determinar um nome mais amigável e já traduzido para
o português a partir dos possíveis nomes de cores em inglês obtidos anteriormente. Foi utilizada também a
biblioteca werkzeug para contribuir com a subida do servidor.
Para a escrita dos códigos-fonte, foi utilizado o editor de código-fonte Visual Studio Code.
Os projetos dos dois pontos abordados foram mantidos em repositórios no GitHub. Sendo assim, foi
utilizado o Git, o sistema de controle de versões distribuído, para o controle dos códigos desenvolvidos,
sendo integrado aos seus respectivos repositórios. Pode-se acessar os códigos dos mesmos através dos
seguintes endereços:
• Página no GitHub do projeto em React Native para o aplicativo;
o https://github.com/LeonardoFOliveira/ReconhecedorDeCores
• Página no GitHub do projeto de backend em Python.
o https://github.com/LeonardoFOliveira/ReconhecedorDeCores-BackEnd

Neste sentido, a disponibilização da aplicação em Python foi feita por um ambiente em nuvem pela
plataforma Azure, mantida pela Microsoft, a partir de um App Service por um plano gratuito através de
uma assinatura “Pago pelo Uso”. Foi feito também uma pipeline de CI/CD no GitHub Actions, a partir da
central de publicação da Azure, para uma publicação automatizada de acordo com novas mudanças
desenvolvidas e enviadas ao repositório. A disponibilização do aplicativo em si foi através da publicação
na Play Store, sendo somente nesta loja nesse momento.

DISCUSSÃO E RESULTADOS
Com o trabalho desenvolvido foi obtido como resultado um MVP (Minimum Viable Product), ou
seja, um produto viável mínimo com modelo de um aplicativo móvel que tem como funcionalidade o
reconhecimento de cores para pessoas com deficiência visual.
O aplicativo está disponível na Play Store, pelo nome “Reconhecedor de Cores”. Pode-se acessar a
sua página através do seguinte endereço eletrônico:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.reconhecedordecores .
A Figura 1 mostra telas do aplicativo desenvolvido e a Figura 2 a página do aplicativo na Google
Play.
Figura 1: Telas do aplicativo desenvolvido.
Figura 2: Página do aplicativo na Google Play Store.

Fonte: elaborado pelos autores.

Fonte: elaborado pelos autores.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o trabalho atingiu a expectativa proposta em seu projeto, de modo que o aplicativo
pode atender as pessoas na condição apontada pela problemática, de forma a contribuir para suprir as
necessidades de adaptações abordadas, trazendo uma melhor qualidade de vida, acessibilidade, autonomia
e participação social para estas pessoas.
No entanto, por se tratar de um MVP em uma versão incial, pode-se considerar que a velocidade e
capacidade de processamento de imagens e cores estão baixas, até mesmo por questões de custo, uma vez
que buscou-se modos gratuitos para mantê-lo on-line. Ainda neste sentido, é necessário, na situação atual
do aplicaitvo, que sejam enviadas imagens com boa qualidade, de forma a manter-se um padrão de cores
bem definido, para que o processo de reconhecimento possa ocorrer com maior taxa de sucesso possível.
Também é válido ressaltar que, por ainda ser um MVP, futuramente pode-se promover melhorias e
até mesmo novas funcionalidades que façam sentido no contexto do aplicativo, de forma que se agregue
mais valor para os usuários. Isto é potencializado pelo fato de que os repositórios atualmente utilizados são
públicos e, portanto, de baixo custo.
Em suma, melhorias e novas funcionalidades serão agregadas ao aplicativo, de modo a promover,
cada vez mais, a inclusão de pessoas com deficiência visual no âmbito do reconhecimento de cores.

REFERÊNCIAS
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