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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CURSO DE PSICOLOGIA

Cyberbullying: relação com a ansiedade e depressão na vida de jovens adultos


universitários

Caroline Nery Salomão Momm RGM 24898643

Guilherme Tauan dos Santos RGM 21004951

Julia Marques dos Santos RGM 24779717

Juliana Aparecida do Carmo Souza RGM 24401994

Kauana Karuê Kieski Konrath RGM 24682641

Natália T. Gomes de Moraes RGM 24999164

Paula Silva Machado RGM 25193309

Thiago Massanori Miyamoto RGM 24600750

São Paulo

2021
Resumo

O objetivo principal deste trabalho é analisar se a experiência de cyberbullying está


relacionada com ansiedade e depressão em jovens adultos universitários, se pessoas brancas
sofrem menos cyberbullying que pessoas não brancas e se mulheres são vítimas mais
frequentes de cyberbullying que homens. A pesquisa contou com a colaboração de 311
participantes, onde todos responderam um questionário que continha as escalas EADS
( Escala de Ansiedade, Depressão e Stress) e CBS (cyberbullying Scale) que tinham o intuito
de captar os dados dos estudantes, resultando em 36,07% dos participantes tendo sido alguma
vez vítimas de cyberbullying. Os métodos utilizados para a averiguar essa afirmação foram: o
método correlacional de matriz, a fim de analisar a associação de ansiedade e depressão com a
vivência de cyberbullying e o Test-t, que se trata de um método comparativo entre grupos,
neste caso, os dados utilizados para a análise apresentada foram dos grupos cor ou raça e
gênero. Diante disso, os resultados encontrados na pesquisa mostram uma correlação positiva
na vivência de jovens adultos universitários entre ansiedade e depressão com o cyberbullying.
Todavia, o método comparativo obteve um resultado insatisfatório sob os grupos cor ou raça e
homens e mulheres no âmbito universitário. Em suma, é discutido sobre a comprovação ou a
insatisfação dos resultados em comparação a outros estudos do tema.

Palavras-chave: cyberbullying, Ansiedade, Depressão, Estudantes Universitários.


Introdução

O século XXI trouxe ao mundo diversos avanços e descobertas científicas, porém seu
principal marco é o avanço da tecnologia, que transformou ideias antes vistas apenas em
livros e filmes de ficção para a realidade cotidiana de diversas pessoas. Um dos fatores mais
marcantes desta época é a rápida evolução dos meios de comunicação entre as pessoas a nível
global, que tem se alterado de forma constante à medida que o uso da internet é ampliado
através do desenvolvimento de novas ferramentas. A conectividade e agilidade proporcionada
pela tecnologia facilita a vida de muitas pessoas e organizações, porém ela contribui para a
ocorrência de novos fenômenos, como a propagação de notícias “fakes” (falsas) e formas de
violência como o cyberbullying, responsável por estar associado a transtornos psicológicos,
como a ansiedade e depressão (Carvalho, Teixeira e Pereira, 2019).

A algum tempo que o tema sobre o Bullying vem sendo discutido em diversos âmbitos
da sociedade, principalmente no meio acadêmico e familiar, porém com avanços
tecnológicos, abriu se espaço para o cyberbullying que segue a mesma linha de violência,
porém neste a agressão é feita pela internet, consistindo na prática de atos agressivos,
intencionais, que ocorrem de forma repetitiva através do uso de dispositivos eletrônicos, como
o celular, computador, e outros meios digitais em que os agressores utilizam-se de chats
online, chantagens e publicações indevidas que visam difamar e assediar a vítima de algum
modo, aproveitando-se da fragilidade dos meios de comunicação online, que atualmente
carecem de maior controle sobre as interações realizadas entre os usuários, o que por sua vez
contribui para que alguns casos de violência tenham um maior alcance nas redes sociais, se
estendendo além do ambiente físico e regional da vítima, podendo "viralizar" (ser difundida)
rapidamente entre as pessoas que estejam conectadas a rede (Amado, Matos, & Pessoa, 2009).

Nesta pesquisa foi proposto analisar a possível correlação entre o cyberbullying e a


ansiedade e depressão, além de verificar (comparar) se existe alguma diferença na ocorrência
destas violências entres os gêneros e etnias na população jovem adulta brasileira. Estudos
realizados em outros países, apontam esta forma de violência como um eminente problema de
saúde pública, pois pode afetar a maioria dos jovens de maneiras que a área (estudos
científicos) ainda não compreende completamente (Stewart, Drescher, Maack, Ebesutani e
Young, 2014). De acordo com o Carvalho, Et al. (2019) as vítimas de cyberbullying
costumam apresentar maiores incidência de problemas emocionais, sociais e psicossomáticos,
representando um maior risco para sintomas de ansiedade e depressão, uso de substâncias
como o tabaco, álcool e drogas, e caso não seja acompanhado e combatido, pode ocasionar
casos mais graves como comportamentos auto-lesivos, ideação e tentativas de suicídio.
Método

Delineamento

Foram aplicados dois métodos para efetuar as análises. O primeiro foi o método de
correlação de matriz, onde as variáveis foram cyberbullying, ansiedade e depressão. O
segundo se tratou do Test-t, que analisa a comparação entre grupos, nesse caso, gênero e cor
ou raça. A realização da análise dos métodos deu-se através do programa JAMOVI.

Participantes

Houve a colaboração de 311 estudantes universitários de variadas instituições do


Estado de São Paulo. A média de idade dos participantes foi de 28,9 anos e obteve um desvio
padrão de 8,25. Quanto ao gênero informado pelos estudantes, 94 identificaram-se como
homens, 216 como mulheres e somente 1 como não-binário. O preenchimento do formulário
de pesquisa foi realizado de modo voluntário e anônimo pelos participantes.
Instrumentos

Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21)

A EADS-21 (Escala de Ansiedade, Depressão e Stress) criada por Lovibond e


Lovibond (1995), é a versão reduzida da escala DASS-21 (Depression Anxiety Stress Scale-
21) pensando em proporcionar aos participantes uma medida de autorrelato de sinais de
ansiedade, depressão e estresse. A EADS-21 foi traduzida e validada em diversas línguas e é
utilizada com vários grupos étnicos, sendo também ampliada para avaliar sintomas de
sofrimento mental em amostras clínicas. Foi utilizada a versão em português da escala, sendo
uma tradução validada em português da escala original.

A escala inclui três subescalas - 311 - e cada uma contém sete perguntas, totalizando
21 perguntas ao todo. Os alunos foram instruídos a responder à sua experiência, utilizando
como referência a semana anterior à pesquisa, refletindo os seus sintomas. Cada item é
formado por uma afirmação, por exemplo “Tive dificuldades em me acalmar” e os alunos
utilizaram uma das quatro opções para responder aos itens, seguindo o método Likert, sendo
elas: 0- "Nada se aplica a mim"; 1- "Algo se aplica a mim Vezes"; 2-"Foi aplicado a mim
muitas vezes"; 3-"Aplica-se a mim na maioria das vezes”. Cada uma das três subescalas
fornece uma nota de 0 a 21, sendo que, quanto mais alta a nota em cada subescala, maior seu
estado afectivo negativo.

O Alfa de Cronbach foi utilizado para analisar a consistência interna. Os resultados


encontrados variaram entre 0,55 e 0,72 com valores dominantes na casa dos 0,60 para a escala
de depressão; os valores variaram entre 0,34 e 0,57 com valores dominantes na casa dos 0,50
para a escala de ansiedade; e os valores variaram entre 0,44 e 0,69 com valores dominantes na
casa dos 0,50 para a escala de estresse.

Cyberbullying Scale (CBS)

A escala cyberbullying Scale, em sua versão em inglês, segue estritamente os


procedimentos publicados para a construção de testes rigorosos (Haynes, Richard & Kubany,
1995). A estrutura do cyberbullying foi posteriormente implementada com a identificação de
diferentes tipos, tendo como base as ações específicas realizadas na mídia eletrônica usada
(por exemplo, texto, notícias, redes sociais, e-mail). A população e a amostragem
especializada foram usadas para gerar os itens, seguindo a recomendação de Haynes, Richard
& Kubany. As entrevistas foram realizadas com indivíduos e especialistas na população-alvo
com objetivo de aumentar a probabilidade da estrutura representativa do cyberbullying.

Não há uma versão em português da cyberbullying Scale, sendo assim, a tradução foi
feita pelos próprios autores deste relatório seguindo fielmente a versão em inglês. A tradução
também foi revisada e validada pelo professor-orientador Roosevelt Vilar Lobo de Souza.

A Escala CBS é constituída de 16 itens, sendo as duas questões iniciais indicativas de


qual meio eletrônico o participante já foi intimidado ou intimidou. As 14 questões restantes
são questões sobre a frequência de uma determinada situação, por exemplo: “Quão
frequentemente você recebe mensagens online ou de texto de outra pessoa ameaçando te bater
ou machucar fisicamente?” e as respostas seguem o sistema Likert, sendo elas numeradas de
0- Nunca, 1- Quase Nunca, 2- Às vezes, 3- Quase sempre e 4- Sempre. Cada um dos 14
últimos itens fornece uma nota bruta que serão somadas individualmente, sendo que, notas
elevadas sugerem maior frequência de vitimização ao cyberbullying.

O CBS, exibe fortes propriedades psicométricas e excelentes propriedades internas de


consistências, sendo corroborada sua confiabilidade seguindo o Alfa de Cronbach (α de
Cronbach = 0,94). Exibe também correlações positivas significativas com estruturas
relacionadas à ansiedade, depressão e solidão (Artigo The Development and Psychometric
Investigation of the Ciberbullying Scale, Abstract pág 2).
Procedimento

Inicialmente, foram definidos os instrumentos que seriam empregados no estudo.


Após a elaboração de um questionário, foi preparado um formulário online, contendo o termo
de consentimento e garantindo o anonimato dos participantes, que foi compartilhado com o
público para a coleta de dados. Em seguida, a análise dos dados se deu através de dois
métodos, o correlacional e o comparativo.

Análise de dados

Relação entre CB, EA e ED em jovens adultos universitários

Retirou-se a média de cada uma das variáveis, considerando o resultado de todos os


participantes, e fez-se uma análise entre elas utilizando teste de correlação de matriz,
analisando o valor do p-value.

Tabela I. Correlação entre CB, EA e ED

CB

EA (p-value) < 0,001

ED (p-value) < 0,001

Legenda: CB - cyberbullying; EA - Estado de Ansiedade; ED - Estado de Depressão.

Comparação de cyberbullying entre gêneros e entre cor ou raça

A comparação dos dados foi feita através do Test-t, feita individualmente com cada grupo. Os
valores considerados para a análise foram o Valor de p e a Média de cada um.

Tabela II. Comparação de CB entre homens e mulheres

Valor de p M

CB - Homens 0,55 1,40

CB - Mulheres 0,55 1,36

Legenda: CB - cyberbullying; M - Média.


Tabela III. Comparação de CB entre brancos e não brancos

Valor de p M

CB - Brancos 0,88 1,37

CB - Não Brancos 0,88 1,38

Legenda: CB - cyberbullying; M - Média.

Resultados
Hipótese 1. Experiência de cyberbullying está relacionada à ansiedade e depressão na
população jovem adulta universitária.

O objetivo do trabalho vigente foi analisar se estudantes universitários que


vivenciaram o cyberbullying como vítimas desenvolvem um estado de ansiedade e depressão.
A hipótese foi corroborada, como mostra a análise de dados. Tendo em vista que o valor do p-
value deve estar abaixo de 0,05 para considerar uma correlação forte, o valor de <,001
(Tabela I) resultante tanto da correlação entre cyberbullying e Ansiedade, quanto da
correlação entre cyberbullying e Depressão, é satisfatório.

Hipótese 2. Mulheres são vítimas de cyberbullying com mais frequência que homens no
ambiente universitário.

Hipótese 3. Pessoas brancas sofrem menos cyberbullying que pessoas não brancas.

Ambas as hipóteses, 2 e 3, foram refutadas. Neste caso, não foi observada uma
diferença significativa na vivência com o cyberbullying entre pessoas não brancas (M = 1,38)
e pessoas brancas (M = 1,37) (Tabela III) ou entre mulheres (M = 1,36) e homens (M = 1,40)
(Tabela II). Essa análise pode ser confirmada pelo valor de p em ambas as comparações,
sendo o p = 0,88 para a relação pessoas brancas e não brancas com o cyberbullying e p = 0,55
para a relação homens e mulheres com o cyberbullying.
Discussão

Há décadas, o cyberbullying já é visto como um problema de atenção global, desde


que a tecnologia se tornou frequente no cotidiano da população mundial. Habitualmente,
ocorre por meio de e-mail, mensagens instantâneas, mensagens de texto em celulares ou
postagem de vídeos e fotos em sites e redes sociais. Esse fenômeno voltou à tona no Brasil
com o uso de plataformas remotas para suprir as aulas presenciais que foram suspensas em
decorrência da pandemia de COVID-19 (Abreu et al., 2021).

A vida acadêmica envolve as necessidades sociais dos alunos em suas áreas


profissionais, exigindo eficácia e adaptabilidade no enfrentamento da opressão e aceitação no
campo de trabalho (Bolsoni-Silva, e Guerra, 2014). Porém, um ambiente universitário,
principalmente remoto, pode conter muitos aspectos que afetam o desempenho dos alunos e
prejudicam sua integridade física, psicológica e social, como, por exemplo, agravar os
sintomas de depressão e ansiedade. Em consideração a isso, o estudo buscou compreender se
estudantes universitários foram submetidos ao cyberbullying no papel de vítima e analisou se
existe uma correlação significativa com ansiedade e depressão.

A análise de dados comprovou que 36,07% dos estudantes voluntários da pesquisa já


foram vítimas de cyberbullying, constatando um número considerável de vítimas no ambiente
estudado, apesar de evidenciar uma porcentagem menor em relação a outros estudos, que
trouxeram que 44,6% (Souza et al, 2016) e 45,1% (Mascarenhas; Martines, 2011) dos
estudantes já experienciaram o cyberbullying. Essa diferença no resultado pode ser apontada
devido a faixa etária dos participantes, já que os estudos citados mostram uma média de 20
anos a 24 anos e a presente pesquisa trouxe uma média próxima de 29 anos. No que se refere
à ansiedade e depressão, tivemos resultados de correlação positiva com o cyberbullying, que
se mantém no mesmo caminho de outros estudos, onde apresentaram resultados entre p-value
de <0,05 (Pinto, Tânia Margarida Graça, 2011) e p-value de <0,01 (Pinho, Mariana Gomes
de, 2017).

Quando a comparação tratou-se de gênero, análises apontaram que as vítimas de


cyberbullying no contexto universitário é majoritariamente feminino (Souza et al, 2016),
entretanto, a presente pesquisa, que utilizou como base a associação desse tema com a
ansiedade e depressão, não apresentou uma diferença significativa entre homens e mulheres.
Já no caso da comparação dos grupos brancos e não brancos, outras pesquisas expuseram uma
diferença relevante na experiência de cyberbullying (Mandira, Marielly Rodrigues, 2017),
contrastando com os resultados do trabalho vigente. Essa discordância entre os estudos
possivelmente ocorreu devido à localização e tipo de instituição em que os dados foram
coletados, bem como a faixa etária dos participantes.

Referente às formas de combate ao cyberbullying, os estudiosos reforçam que a


promoção de conhecimento sobre o mau uso das tecnologias de comunicação e a
sensibilização da sociedade em geral para a problemática é de grande importância para que
autoridades políticas e empresas da área da comunicação desempenhem um papel de maior
importância no combate a este problema. Alguns cientistas apontam a necessidade de se
responsabilizar legalmente os fornecedores de serviços, fazendo com que estes adotem
soluções tecnológicas, como a instalação de filtros e mecanismos de registo, que possibilitem
punições aos agressores (Amado, Matos, Pessoa & Jager, 2009).

Tendo em conta as diversas opiniões que circulam o tema, se faz necessário o avanço
de novos estudos que visem o aprofundamento do mesmo e que sejam capazes de
proporcionar conteúdo empírico em torno desta temática, para que, de acordo com Amado, Et
al. (2009), sejam elaborados recursos com o objetivo de capacitar pais, jovens e profissionais
que trabalham em diferentes contextos (educativos/formativos) visando prevenir ou combater
este fenômeno.
Referências

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(2021). Família & Tecnologia: promoção do uso inteligente da tecnologia no seio da família
Bolsoni-Silva, A.T. e Guerra, B.T. (2014). O impacto da depressão para as interações sociais
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Amado, J., & Matos, A., & Pessoa, T., & Jager, T. (2009). Cyberbullying: Um desafio à
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Carvalho, André S, Teixeira, Maria D. C. B., Pereira, Ana T. F (2019). cyberbullying e


Comportamentos de Risco numa Amostra de Adolescentes Portugueses. Instituto de
Psicologia Médica, Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. 21 a 24 de
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Lelis, K. D. C. G., Brito, R. V. N. E., Pinho, S. D., & Pinho, L. D. (2020). Sintomas de
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MANDIRA, M. R (2017). Cyberbullying entre estudantes: fatores individuais e do contexto
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Nascimento Mascarenhas, S. A., & Martínez, J. M. A. (2011). Ocorrência do


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Pinho, M. G. D. (2017). cyberbullying e a sua relação com Sintomas Emocionais Negativos e


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Pinto, T. M. G., & Cunha, M. O. (2011). cyberbullying: Estudo da prevalência de


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Ribeiro, J. L. P., Honrado, A. A. J. D., & Leal, I (2004). Contribuição para o estudo da
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SOUZA, S. B., Simão, A. M. V., da Costa Ferreira, P., Paulino, P., & Francisco, S. M. (2016).
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associadas e estratégias de enfrentamento. Revista Ibero-Americana de Estudos em
Educação, 1674-1691. Disponível em:
<https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/9067> . Acesso em:
09/11/2021.

Anexos
Anexo A

Termo de Consentimento

Prezado(a) Colaborador(a), Estamos realizando uma pesquisa com o propósito de relacionar a


utilização das redes e o impacto no desempenho acadêmico. Para efetivação do estudo,
gostaríamos de contar com sua colaboração respondendo este questionário. Por favor, leia
atentamente as instruções deste caderno e marque ou escreva a resposta que mais se aproxima
do que você pensa, sente e/ou faz, sem deixar qualquer das questões em branco. Para que você
possa respondê-lo com a máxima sinceridade e liberdade, queremos lhe garantir o caráter
anônimo e confidencial de todas as suas respostas. Contudo, antes de prosseguir, de acordo
com o disposto nas resoluções 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, faz-se necessário
documentar seu consentimento. Ao clicar em próximo, você estará aceitando participar do
estudo acima mencionado, que tem por coordenação os estudantes Caroline Nery Salomão
Momm, Julia Marques dos Santos, Guilherme Tauan dos Santos, Juliana Aparecida do Carmo
Souza, Kauana Karuê Kieski Konrath, Natália Teresinha Gomes de Moraes, Paula Silva
Machado, Thiago Massanori Miyamoto, e tem a supervisão do Professor Roosevelt Vilar da
Universidade Cruzeiro do Sul.

Anexo B

EADS 21 - Escala de Ansiedade, Depressão e Stress.

Por favor leia cada uma das afirmações abaixo e assinale 0, 1, 2 ou 3 para indicar
quanto cada afirmação se aplicou a ti durante a semana passada. Não há
respostas certas ou erradas. Não leve muito tempo a indicar a sua resposta em
cada afirmação. A classificação é a seguinte:

1. Tive dificuldades em me acalmar

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

2. Senti a minha boca seca


Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

3. Não consegui sentir nenhum sentimento positivo

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

4. Senti dificuldades em respirar

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

5. Tive dificuldade em tomar iniciativa para fazer coisas

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

6. Tive tendência a reagir em demasia em determinadas situações

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

7. Senti tremores (ex: nas mãos)

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

8. Senti que estava a utilizar muita energia nervosa

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

9. Preocupei-me com situações em que podia entrar em pânico e fazer figura ridícula.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes


10. Senti que não tinha nada a esperar do futuro.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

11. Dei por mim a ficar agitado(a).

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

12. Senti dificuldade em relaxar.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

13. Senti-me desanimado e melancólico.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

14. Estive intolerante em relação a qualquer coisa que me impedisse de terminar aquilo
que estava a fazer.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

15. Senti-me quase a entrar em pânico.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

16. Não fui capaz de ter entusiasmo por nada.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

17. Senti que não tinha muito valor como pessoa.


Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

18. Senti que por vezes estava sensível.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

19. Senti alterações no meu coração sem fazer exercício físico.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

20. Senti-me assustado sem ter tido uma boa razão para isso.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

21. Senti que a vida não tinha sentido.

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

Anexo C

Escala de cyberbullying

As perguntas a seguir referem-se à sua vida nos ÚLTIMOS MESES. Circule a


melhor resposta.

1. Alguém usa algum dos seguintes métodos para tirar sarro ou intimidar você? (Assinale
todos aqueles já usados)

Email SMS (Serviço Mensagens Mensagens Videos online


de com imagens instantâneas de você
Mensagens
Curtas ) (WhatsApp)

Redes Sociais Salas de Bate Jogos Online Criou um site Nenhum


(Facebook, Papo com conteúdo
Twitter, sobre alguém
Instagram, que você
etc) queria
intimidar ou
tirar sarro

2. Você usa alguns dos seguintes métodos para tirar sarro de outras pessoas? (Assinale
todos aqueles que você já usou)

Email SMS (Serviço Mensagens Mensagens Videos online


de com imagens instantâneas de você
Mensagens (WhatsApp)
Curtas )

Redes Sociais Salas de Bate Jogos Online Criou um site Nenhum


(Facebook, Papo com conteúdo
Twitter, sobre alguém
Instagram, que você
etc) queria
intimidar ou
tirar sarro

3. Quão frequentemente outras pessoas dizem alguma coisa maldosa pra você (como te
xingando ou tirando sarro de você) por mensagem de texto ou online?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

4. Quão frequentemente alguém que está chateado(a) com você, tenta se vingar não
permitindo que você participe de grupos online que ele(a) seja parte?
Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

5. Quão frequentemente você recebe mensagem de texto (sms) ou online que faz você se
sentir preocupado(a) com a sua segurança?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

6. Quão frequentemente alguém diz mentiras sobre você em mensagens de texto (sms)
ou online para fazer com que outras pessoas não gostem mais de você?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

7. Quão frequentemente alguém diz online que só gostará de você se você fizer o que
ele(a) quer?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

8. Quão frequentemente alguém tenta impedir que outras pessoas gostem de você
postando mensagens maldosas sobre você?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

9. Quão frequentemente alguém te manda uma mensagem dizendo que você vai apanhar
se não fizer o que querem que você faça?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

10. Quão frequentemente você entra em brigas online?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes


11. Quão frequentemente alguém te deixa triste online te mandando mensagem ou
postando fofocas maldosas, rumores ou alguma coisa que possa te machucar?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

12. Quão frequentemente alguém finge ser você e manda ou posta alguma coisa online
para manchar sua reputação ou para você perder amizades?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

13. Quão frequentemente alguém compartilha na internet seus segredos pessoais ou


imagens sem sua permissão?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

14. Quão frequentemente você teve que pedir para outra pessoa te ajudar a consertar
alguma coisa ruim que te aconteceu online (como uma foto maldosa que postaram de
você, pessoas te xingando, alguém ameaçando você)?

Não se aplica a mim 0 1 2 3 Aplicou-se a mim a maior parte das vezes

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