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Figura - 1
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Perfil Municipal de Jundiaí
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Localização do Município de Jundiaí
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Figura 2- Nascente do Rio Piraí
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um amplo interesse da sociedade civil acerca do tema, demandando, assim, a
adoção de medidas pelo poder público local.
Figura 3 - Mapa Área de Proteção Ambiental (APA) Jundiaí e Região
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Sendo a bacia do rio Jundiaí parte integrante da bacia do rio Tietê, os
objetivos primordiais da despoluição foram:
1) Trazer ao município condições de desenvolvimento sustentável;
2) Reduzir significativamente os impactos causados pelas cargas
orgânicas geradas nas fontes industriais e domiciliares (consideradas cargas
difusas);
3) Revitalizar o rio Jundiaí;
4) Revitalizar, conseqüentemente, o rio Tietê;
5) Cumprir com o importante papel de velar pela qualidade de vida e
recuperação de ambientes degradados;
6) Interceptar lançamentos de esgotos para serem tratados na Estação
de Tratamento de Esgotos de Jundiaí (ETEJ);
O PROJETO CERJU -
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previu as interferências com os equipamentos urbanos, travessias sob a ferrovia e
as rodovias da região e as passagens sob os cursos d'água afluentes do Rio Jundiaí.
No Município de Jundiaí, cuja população e parque industrial são os maiores da
Bacia, o projeto previu e executou a instalação de 50 km de Coletores Tronco,
Interceptores e Emissários de esgotos sanitários, passando por 06 (seis) túneis sob a
ferrovia e rodovias locais e por 09 (nove) sifões sob os principais afluentes do rio.
O tratamento desses resíduos transportados deveria ser realizado com a
construção e operação de um sistema de tratamento em cada Município. Em
Jundiaí, a Estação localiza-se próximo à divisa com o Município de Itupeva, no bairro
Novo Horizonte.
O Convênio
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Em Jundiaí, as contribuições financeiras para a execução das obras previstas
no projeto são feitas nas seguintes proporções:
• GOVERNO DO ESTADO...............................................39 %
• PREFEITURA DO MUNICÍPIO....................................39 %
• INDÚSTRIAS...................................................................22 %
O tratamento do Esgoto
A ETEJ - Estação de Tratamento de Esgotos de Jundiaí - foi inaugurada em 23
de setembro de 1998 e demandou investimentos da ordem de R$ 20 milhões. Tem
a capacidade de tratar os resíduos de uma cidade com um milhão de habitantes
(sem indústrias) e faz parte do processo de recuperação do Rio Jundiaí.
Hoje, segundo dados do DAE, a estação trata 100% do esgoto coletado na
cidade de Jundiaí, inclusive o industrial, o que corresponde a 90% do esgoto
produzido no município.
A redução média da carga orgânica total com a estação de tratamento,
expressa em DBO5, é próxima a 92%.
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Segundo informações obtidas junto ao DAE, através da gerente de
tratamento de esgoto, Maria Auxiliadora Pedro Dib, a qualidade dos serviços
prestados pela concessionária responsável pelo tratamento de esgoto é
constantemente fiscalizada. Há uma análise realizada de forma conjunta, através de
coletas diárias da água devolvida ao rio pela Cia. de Saneamento de Jundiaí. Duas
amostras são colhidas, uma pela própria companhia e outra pelo DAE, como
representante da prefeitura da cidade.
Há um conselho formado por três representantes do DAE, três da Cia. de
Saneamento de Jundiaí, um do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
(CIESP), um da Associação Comercial da cidade e um representante da comunidade
local. Este conselho reúne-se mensalmente, com objetivo de avaliar os resultados
da coleta, validar o serviço prestado e a manutenção da concessão à Cia. de
Saneamento de Jundiaí.
Além disso, o Comitê de Bacias Hidrográficas Piracicaba, Cabreúva e Jundiaí -
(CBH-PCJ) - é responsável pelas discussões sobre a renovação da outorga da
captação de água realizada pela cidade, bem como pelo impacto desta captação na
Bacia do Rio Jundiaí e nas Bacias Próximas.
A cidade de Jundiaí, para atender sua demanda de abastecimento, passou a
captar água do rio Atibaia. A outorga para tal capacitação foi concedida sob
algumas condições, estabelecidas pelo Comitê das bacias dos rios Piracicaba,
Capivari e Jundiaí. Entre estas condições estão a instalação de emissários e redes
coletoras, bem como o tratamento do esgoto gerado na cidade e da construção de
uma barragem de acumulação para 12,5 bilhões de litros de água
A reversão das águas do rio Atibaia para a bacia do rio Jundiaí foi alvo de
uma das primeiras discussões no âmbito do CBH-PCJ devido à influência na
captação para Campinas, também feita no rio Atibaia. Da mesma forma, discutiu-se
a captação no ribeirão Piraí para Indaiatuba, interferindo na captação de Salto. A
outorga foi concedida com base nas indicações do parecer técnico aprovado na
Plenária do Comitê, determinando a construção da referida barragem. Uma destas
represas foi construída junto à foz do rio Jundiaí Mirim, onde é captada a água para
abastecimento público de Jundiaí.
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Embora os órgãos gestores continuem sendo os responsáveis pelos
instrumentos de gestão, como a Outorga e o licenciamento, as deliberações
aprovadas no Plenário vêm influenciando de forma decisiva o conteúdo destes
documentos.
A sociedade civil tem sido bastante participativa no CBH-PCJ. Entretanto a
implementação de políticas públicas, consideradas a única forma de prevenção dos
problemas, não tem sido muito devidamente discutida. Um das razões para esta
constatação pode ser a dificuldade em se atingir as deficiências institucionais dos
órgãos diretamente responsáveis pela questão do saneamento.
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operacionais compatíveis e pela tolerância significativa de carga orgânica e vazões
de picos.
A atual Estação de Tratamento de Esgotos segue o modelo adotado nestes
estudos e está em fase de Ampliação do Processo.
A ETEJ em operação hoje foi construída por uma empresa privada, a partir
de concorrência pública realizada pelo Departamento de Água e Esgoto (DAE), onde
venceu a companhia que apresentou o menor preço, com obrigação de execução
das obras de construção da estação. A concessão tem prazo de 20 anos, contado a
partir do início de sua construção, em 1996.
Hoje, segundo dados do DAE, a estação trata 100% do esgoto coletado na
cidade de Jundiaí, inclusive o industrial, o que corresponde a 90% do esgoto
produzido no município.
Os emissários de esgoto foram construídos a partir de uma parceria pioneira
entre o Governo do Estado, o município e as indústrias. Juntos, eles investiram R$
26 milhões para a instalação de aproximadamente 50 km de tubos nas margens do
Rio Jundiaí, Rio Guapeva e dos córregos afluentes.
A redução média da carga orgânica total com a estação de tratamento,
expressa em DBO5, é próxima a 92%.
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3ª Etapa: Separação do lodo
Nas lagoas de decantação, o lodo é separado do esgoto por decantação, num
processo que dura um dia.
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SATISFAÇÃO DO USUÁRIO
AÇÕES COMPLEMENTARES
Outras ações realizadas pela Cia. de Saneamento de Jundiaí destacam o caso
de tratamento do esgoto na cidade:
1. Programa de Gerenciamento do Lodo de Esgoto na Agricultura
Com o desenvolvimento do Programa de Gerenciamento do Lodo de Esgoto
na Agricultura, denominado biossólido, a CSJ, em parceria com a Opersan Serviços
Ambientais, transforma de esgoto em condicionador de solo, uma matéria prima
utilizada na agricultura de cana-de-açúcar e eucalipto.
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Jundiaí à condição de uma das maiores aplicadoras de biossólidos na agricultura do
Brasil.
3. Os procedimentos técnicos adotados nesse Programa, que obedece às
normas da CETESB, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, garante a
integridade do ambiente e, deixando de lançar lodo de esgoto em aterros
sanitários, contribui para o aumento de sua vida útil. Além dessa vantagem, há
também uma redução dos custos com a destinação final dos resíduos.
4. Biossólido
O lodo de esgoto, ou biossólido, é o resíduo semi-sólido gerado em sistemas
de tratamento biológico de efluentes. Trata-se de um material rico em nutrientes,
mas que precisa ter suas características rigorosamente controladas, pelo fato de
poder apresentar metais pesados e patogênicos. Por isso, o biossólido é utilizado no
cultivo de cana-de-açúcar e eucalipto, culturas que não se destinam ao consumo
direto da população.
5. O Laboratório da CSJ
O laboratório recebeu, em junho de 2004, o “Certificado de Acreditação de
Laboratório” emitido pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial) sob o número CRL 0174.
A conquista foi possível porque o Laboratório atendeu aos requisitos
definidos na norma NBR ISO/IEC 17025/2001, demonstrando ser competente para
realizar ensaios de DBO, DQO, pH e OD, que são os principais para acompanhar o
funcionamento da Estação de Tratamento de Esgotos.
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Além de atender às exigências descritas na norma, a CSJ investiu no
treinamento de profissionais e na aquisição e calibração de equipamentos em
laboratórios da RBC (Rede Brasileira de Calibração). O esforço se concentrou em
garantir a qualidade em todas as etapas dos processos laboratoriais.
A acreditação é um reconhecimento definido por acordos de foros
internacionais, como o International Laboratory Accreditation Cooperation - ILAC, a
European Cooperation For Accreditation – EA - e a Interamerican Accreditation
Cooperation - IAAC. A acreditação é realizada pelo INMETRO.
O INMETRO, para conceder a acreditação, submeteu o Laboratório CSJ a
uma equipe de avaliadores. O processo incluiu a verificação da competência técnica
dos funcionários, a adequação das instalações do Laboratório, a documentação e a
implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, além de testes
interlaboratoriais. Todas as informações obtidas na avaliação foram enviadas à
Comissão de Acreditação do INMETRO, que pôde emitir o certificado.
6. Monitoramento Industrial
A CSJ criou um programa de controle das diferentes contribuições de
cargas recebidas na ETEJ, que visa efetuar uma cobrança justa para cada indústria.
Esse monitoramento proporciona um melhor conhecimento das características do
efluente de cada indústria como, por exemplo, carga diária, relação DBO/DQO,
formas de abastecimento e formas de emissão (origem sanitária e/ou industrial
com ou sem pré-tratamento etc.). É verificada, ainda, a conformidade com os
padrões de lançamento em rede pública coletora de esgotos da Legislação Estadual
de Controle de Poluição Ambiental.
Com o monitoramento, realiza-se a coleta das amostras com amostrador
automático instalado no ponto onde acontece o lançamento final do esgoto, sendo
que este ponto deve contemplar o efluente gerado no processo produtivo, nos
sanitários e no restaurante. O equipamento permanece na indústria coletando
amostras durante um ou mais dias. Ao término de cada período são retiradas as
amostras. Uma parte fica com a indústria, outra vai para o laboratório da CSJ
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realizar as análises de DBO, DQO, pH e sólidos, sendo os demais parâmetros, como
metais, óleos e graxas, sulfatos, etc., analisados em laboratórios terceirizados.
O resultado das análises é enviado à indústria para que tome ciência dos
valores obtidos, e os índices anteriormente cadastrados são alterados para a
respectiva indústria, o que conseqüentemente modifica os valores cobrados,
mantendo-se sempre um valor condizente com o efluente gerado.
7. Educação
Considerações Finais
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ambiental ou no controle de qualidade, mostra-se um fator fundamental para que
Jundiaí adquirisse o nível próximo aos 100% de esgoto tratado e coletado.
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Referências Bibliográficas
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