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DISCIPLINA
CONSULTORIA E CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
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Sumário
Sumário
Sumário ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
1 Consultoria e Certificação Ambiental ---------------------------------------------------------- 3
1.1 Introdução --------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
1.2 Indústria, Poluição e Gestão Ambiental ------------------------------------------------------------------- 5
1.2.1 Origens da Poluição ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 9
1.2.2 Medidas Profiláticas ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 9
1.2.3 Medidas: nível das organizações ------------------------------------------------------------------------------------ 10
1.3 Gestão Ambiental --------------------------------------------------------------------------------------------- 10
1.3.1 Conceitos iniciais-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11
1.3.2 Posicionamento da Organização ------------------------------------------------------------------------------------ 14
1.3.3 Gestão Ambiental – ISO 14000 e 14001 --------------------------------------------------------------------------- 16
1.4 Auditorias-------------------------------------------------------------------------------------------------------- 37
1.5 Avaliação do Ciclo de Vida – ISO 14.040 ----------------------------------------------------------------- 38
1.6 Fases da ACV ---------------------------------------------------------------------------------------------------- 38
1.6.1 Objetivo e Escopo ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 39
1.6.2 Análise do Inventário -------------------------------------------------------------------------------------------------- 43
1.6.3 Avaliação de Impactos ------------------------------------------------------------------------------------------------- 44
1.6.4 Problemas Ambientais------------------------------------------------------------------------------------------------- 45
1.7 Análise Multicritério: Ferramenta de Apoio na ACV ------------------------------------------------- 50
1.7.1 Conceitos Elementares ------------------------------------------------------------------------------------------------ 50
1.7.2 Princípios básicos de análise multicritério ------------------------------------------------------------------------ 51
1.7.3 Elaboração da uma família coerente de critérios.--------------------------------------------------------------- 52
1.7.4 Agregação dos Critérios. ---------------------------------------------------------------------------------------------- 53
1.7.5 Métodos Multicritério – Abordagem Multi Atributo ----------------------------------------------------------- 54
1.8 Considerações Finais ------------------------------------------------------------------------------------------ 59
1.9 Referências Bibliográficas ----------------------------------------------------------------------------------- 60
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A Gestão ambiental pode ser definida como um sistema que inclui a estrutura
organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas,
procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar
criticamente e manter a política ambiental.
Pode-se afirmar que a gestão ambiental é uma forma pela qual a organização se
mobiliza, interna e externamente, para a conquista da qualidade ambiental desejada.
Ela consiste em um conjunto de medidas que visam ter controle sobre o impacto
ambiental de uma atividade.
Obviamente, todos sabem que vivemos em um mundo com uma demanda por
recursos naturais cada vez maior, onde a capacidade de reposição já foi há muito
superada, que produzimos uma quantidade de resíduos muito maior daquela que é
possível se decompor naturalmente.
Neste sentido há bastante tempo existem normas legais que preveem a adoção
dos preceitos de sustentabilidade das atividades humanas.
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em toda a sociedade, seja porque cada pessoa de hoje consome mais recursos que
no passado, seja porque possuímos muito mais habitantes em nosso planeta.
Esse processo, gerou uma série de regramentos para utilização dos recursos
naturais, ao tratá-los como bem de uso comum de todos visando, não somente
explorá-los de forma sustentável, mas também preservá-los para futuras gerações.
Como resultado deste processo, foi criada uma das ferramentas mais importantes
que a sociedade possui para administrar este enorme patrimônio, o Licenciamento
Ambiental.
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Apesar da toxicidade de cada metal variar de acordo com a espécie, existe uma
classificação da toxicidade relativa dos metais mais comuns no meio ambiente, em
ordem decrescente de periculosidade: Hg, Ag, Cu, Zn, Ni, Pb, Cd, As, Cr, Sn, Fe, Mn, Al,
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Be, Li.
Metais Pesados
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produtivas, desde a extração das matérias-primas até a disposição final dos resíduos
gerados pelo processo produtivo. Essas práticas e estratégias podem ser adotadas por
empresas, governos e outros atores da cadeia produtiva, com o objetivo de promover
uma produção mais sustentável e responsável.
Os conceitos estão baseados com Coimbra (1985); ABNT NBR ISO 14.001 (2004)
e Soares (2006):
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Para colaborar com este anseio, North (1992) apresenta uma avaliação do
posicionamento da empresa em relação à questão ambiental. Este procedimento
propõe a avaliação do perfil da organização segundo diversas variáveis indicando,
para cada um dos quesitos colocados, se a empresa apresenta características
"amigáveis" ou "agressivas" ao meio ambiente (quadro). Ou seja, quanto mais "amiga"
do meio ambiente mais apta estaria a empresa, neste tocante, a enfrentar as
exigências sociais e regulamentares.
A utilização do quadro 1 pode ser feita da seguinte maneira: Cada um dos itens
apresenta duas afirmativas extremas. Se a afirmativa da esquerda reflete plenamente
a situação da empresa assinalar 1. Se a afirmativa da direita reflete plenamente a
situação, assinalar 5. Se a situação da empresa está mais próxima da situação da
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Com relação aos resultados, se a maioria dos valores atribuídos estiver entre 1 e
2, a empresa está provavelmente diante de um importante desafio: identificar e
integrar os requisitos qualidade ambiental aos requisitos de qualidade de sua
empresa, eliminando assim a vulnerabilidade característica deste desempenho;
Seja qual for o resultado obtido, eles permitirão identificar "Onde estamos?". A
partir daí identificar "Onde queremos chegar?".
A estrutura da ISO está apresentada abaixo, com o Comitê Técnico (207) e com
vários subcomitês (SC).
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ISO/CT 207
Canadá
SC 1 SC 2 SC 3 SC 4 SC 5 SC 6
Sistemas Auditoria Rotulagem Desempenho Ciclo de vida Definições
Ambiental
RU Holanda Austrália EUA França Alemanha
No Brasil a norma ISO 14001 foi adotada pela ABNT sob a designação de
ABNT NBR ISO 14.001
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Na sua concepção a série de normas ISO 14000 tem como objetivo central um
Sistema de Gestão Ambiental que auxilie as empresas a cumprirem suas
responsabilidades com respeito ao meio ambiente. Como objetivos decorrentes, criam
sistemas de certificação, tanto das empresas como de seus produtos, possibilitando
identificar aquelas que atendem à legislação e cumprem os princípios do
desenvolvimento sustentável.
A abrangência da série de normas ISO 14.000 é bem maior que sua equivalente
para gestão da qualidade, a ISO 9000, pois esta apenas certifica sistemas e linha de
produção, porém não certifica os produtos propriamente ditos. Já a série de normas
ISO 14.000 tem um âmbito de atuação que alcança toda a sociedade, pois ao certificar
produtos estará atingindo e influenciando diretamente o consumidor final.
A estruturação da série de normas ISO 14.000, tal como foi desenvolvida pelo
comitê TC 207, sua amplitude dos temas a serem cobertos pelas normas já permite
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Segundo Valle (1995), a sequência a ser seguida para obter a certificação nas
normas ISO
A série ISO 14.000 não é apenas uma norma técnica, mas sim um sistema de
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A série de normas ISO 14.000 tem como objetivo central um Sistema de Gestão
Ambiental que auxilie as empresas a cumprirem suas responsabilidades com respeito
ao meio ambiente. Como objetivos decorrentes, criam sistemas de certificação, tanto
das empresas como de seus produtos, possibilitando identificar aquelas empresas que
atendem à legislação ambiental e cumprem os princípios do desenvolvimento
sustentável (VALLE, 1995).
Conforme afirma Vale (1995), as normas da série ISO 14.000 não substituem a
legislação ambiental vigente no local onde está sendo instalada a empresa. Na
realidade a reforçam, ao exigirem o cumprimento integral dessa legislação local para
que possa ser concedida a certificação da empresa. As normas também vão
estabelecer, quando inteiramente implantadas, as diretrizes para auditorias
ambientais, avaliação do desempenho ambiental, rotulagem ambiental e análise do
ciclo de vida dos produtos, exigindo assim a total transparência da empresa e de seus
produtos com relação aos aspectos ambientais.
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Por outro lado, para organizações mais modernas com comportamento pró-
ativo, o meio ambiente é uma estratégia de negócio e fator de sucesso, assim como
programas de qualidade, de segurança e de custos. A cultura da organização é voltada
para o desenvolvimento sustentável. Em vez de programas institucionais visando
externalidades, os recursos são direcionados à prevenção e à minimização de
impactos. O meio ambiente passa a ser visto também como uma oportunidade
(SOARES, 2006).
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ETAPA 1:
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A equação (1) pode ser considerada para duas condições: sistemas conservativos
e sistemas não conservativos. A simplificação mais comum resulta quando o sistema
é considerado conservativo e em equilíbrio (O estado de estabilidade ou equilíbrio é
atingido quando a importação e a exportação de matéria e energia forem
equacionadas por meio do ajustamento das formas do próprio sistema,
permanecendo constantes enquanto não se alterarem as condições externas)
Na Figura existe um fluxo de matéria, esgoto doméstico por exemplo, com vazão
QS (volume/tempo), e com concentração em poluente de CS (massa/volume). A outra
entrada pode ser um efluente industrial com vazão
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Fonte: SOARES(2006)
Uma tubulação industrial tem uma vazão de 10,0 m3.s-1 e uma concentração de
cloretos de 20 mg.L-1. Esta tubulação recebe a contribuição de um outro duto, cuja
vazão é de 5,0 m3.s-1 e a concentração em cloretos é de 40 mg.L-1.
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Figura 7- Exemplo 1
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𝐶 𝑡
𝑑𝐶
∫ = ∫ (−𝑘). 𝑑𝑡
𝐶0 𝐶 0
De onde,
𝐶
In(C)-In(𝐶0 ) = 𝐼𝑛 𝐶 = 𝐾𝑡
0
Resultado,
C=𝐶0 𝑒 −𝐾𝑡
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A figura apresenta um lago com volume 10, 0.106 m3 que recebe uma vazão
(taxa) de 5,0 m3/s com concentração de poluente de 10,0 mg/l. Há também uma
descarga de 0,5 m3/s de um efluente industrial com a mesma poluição (concentração
= 100,0 mg/l). O coeficiente de reação é de 0,2/dia. Considerando que a poluição é
totalmente misturada e que não há evaporação ou outras perdas ou ganhos de
líquido, calcular a concentração de equilíbrio (na saída do sistema).
Solução
= (5,0 m3/s x 10,0 mg/l + 0,5 m3/s x 100,0 mg/l) x 103 l/m3
= 1,0.105 mg/s
= 5,5.103C mg/s
= 23,1.103C mg/s
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C = 3,5 mg/l
Figura 8- Exemplo 2
ETAPA 2:
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▪ Uso da energia;
▪ Resíduos e subprodutos.
▪ Aquecimento global;
▪ Acidificação;
▪ Toxicidade;
▪ Poluição do rio;
▪ Esgotamento de matérias-primas;
▪ Contribuição ao esgotamento de recursos naturais.
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• Reciclar água;
ETAPA 3:
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Treinamento:
Auditoria Interna:
Uma auditoria interna (através de equipes próprias) deve ser realizada com a
finalidade de:
ETAPA 4:
Avaliação Final:
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ETAPA 5:
Nesta etapa são realizados os ajustes de implantação dos SGA em função das
atividades anteriores.
ETAPA 6:
Certificação
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é concedida pela ISO, que é uma entidade normalizadora internacional, mas sim por
uma entidade de terceira parte devidamente credenciada.
As Im Re Crité O M P C Resp
pectos pactos quisitos rios bjetivo eta razo usto onsável
Ambie Ambie Legais
Dese
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E
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s
Líquida
s
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E
missõe
s
Gasosa
s
E
missõe
s
Sólidas
1.4 Auditorias
As auditorias ambientais são um processo de avaliação sistemática e
documentada dos aspectos ambientais de uma organização, com o objetivo de
verificar a conformidade com as normas e regulamentações ambientais, identificar
oportunidades de melhoria e promover a sustentabilidade. As auditorias podem ser
realizadas tanto internamente, pela própria organização, quanto externamente, por
empresas especializadas ou órgãos reguladores.
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A maneira como é definida a Análise do Ciclo de Vida (ACV) nos dias atuais
demonstram cada vez mais a sua importância nas avaliações de impactos ambientais,
sendo normalizadas pelas:
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A ISO 14.040 estabelece que a Análise do Ciclo de Vida de Produtos deve incluir
a definição do objetivo e do escopo do trabalho, uma análise do inventário, uma
avaliação de impacto e a interpretação dos resultados, como mostrado na Figura.
Fonte: Chehebe(1998)
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De acordo com Reis (1996) o objetivo de um estudo deve ser definido, incluindo-
se uma declaração clara e inequívoca do motivo pelo qual a ACV será conduzida, o(s)
uso(s) pretendido(s) para os resultados, o público-alvo, as metas iniciais de qualidade
dos dados e o tipo de processo de revisão crítica a ser utilizado.
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A unidade funcional é uma das etapas mais importantes, sendo que serve de
comparação para cada parte do processo. Ex: kg de sabão por kg de roupa limpa, ou
kg de sabão por litros de água.
Os procedimentos de alocação.
Verifica-se a validade dos dados bem como sua origem e ano de estudo.
As hipóteses e limitações.
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Deve-se rever todo o estudo para poder avaliar sua validade e utilização.
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TRANSPORTE
PRODUÇÃO
FLUXO ELEMENTAR
FLUXO ELEMENTAR
ENERGIA
USO
FLUXO ELEMENTAR
FLUXO ELEMENTAR
RECICLAGEM
REUSO
FLUXO DO
PRODUTO
FLUXO ELEMENTAR
TRATAMENTO
DE RESIDUOS
OUTROS
SISTEMAS
Segundo Chehebe (1998) uma vez que o objetivo e o escopo do estudo foram
estabelecidos, a próxima fase da ACV é o Inventário. A definição do objetivo e do
escopo do estudo fornece um planejamento inicial sobre a forma como o estudo será
conduzido, O Inventário do Ciclo de Vida de um produto refere-se à coleta de dados
e aos procedimentos de cálculos. Em tese, o inventário é semelhante a um balanço
contábil-financeiro, só que medido em termos energéticos ou de massa. O total do
que entra no sistema em estudo deve ser igual ao que sai.
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O texto ISO CD 14042, aprovado em Kioto (Japão), em maio de 1997, propõe que
o processo de avaliação de impacto seja composto, no mínimo, dos seguintes
elementos:
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Atribuição de pesos
II) Em função dos problemas ambientais: neste caso cada fator de impacto vai ser
analisado com relação às consequências que ele tem sobre o ambiente.
I - Meios Receptores
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𝐹𝑖
𝑉𝑟= ∑𝑛𝑖=1 𝑚𝑖
𝑃𝑖
Onde,
II - Problemas ambientais
i) Esgotamento de matérias-primas
Consumo de matéria-prima
m = Smi
Onde:
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Estes índices significam que, por exemplo, no caso do aquecimento global deve-
se converter a contribuição de todos os gases que causam o aquecimento do planeta
tomando-se o CO2 como substância de referência (SOARES, 2006).
Potencial de eutrofização:
- Neste enfoque, uma mesma substância pode contribuir em mais de uma classe
de impacto, participando da pontuação final.
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A ACV é uma ferramenta de avaliação do impacto ambiental que tem como meta
(SOARES, 2005):
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três princípios:
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Os métodos mais utilizados são aqueles nos quais as preferências são agregadas
de maneira aditiva e podem ser classificados como Métodos de Agregação por uma
Função de Síntese.
Soma Ponderada:
C1 C2 Cm
p1 p1 . pm
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Legenda: Ci: Critério; Ai: Opção ou ação; pj: Coeficiente de ponderação; Ei: Avaliação (valor) do critério i
para ação j.
𝑗
∑𝑛𝑖−1 𝐸𝑖𝑗 . 𝑃𝑖
𝑆 =
∑𝑛𝑖−1 𝑃𝑖
Se a soma dos pesos (Spi) for igual a 1, a soma ponderada será facilitada, pois
haverá redução do número de operações matemáticas, de acordo com a equação 8 a
seguir:
𝑛
𝑗
𝑆𝑗 = ∑ 𝐸𝑖 . 𝑃𝑖
𝑗−1
A melhor opção entre as ações analisadas será aquela que apresentar o maior ou
menor valor (de acordo com a notação utilizada) Para que o resultado não seja
matematicamente distorcido há necessidade de que as avaliações de todos os critérios
tenham o mesmo sentido de preferência. Em outras palavras, se para um critério
quanto maior a sua avaliação pior o desempenho da ação, então este sentido deve
ser usado para os demais critérios considerados.
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Suponha por exemplo que dois alunos de primeiro grau sejam comparados com
relação a quatro disciplinas. As notas variam de 0 a 10 sendo a média de aprovação
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Para que esta situação ocorra, na maior parte das escolas a média ponderada dos
resultados é reforçada por notas mínimas de admissibilidade.
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ETAPA 3:
Documentação:
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BOUYSSOU, B. Building criteria: a prerequisite for MCDA. In: BANA E COSTA C.A. (Org.).
Readings in Multiple Criteria Decision Aid, 1990, p. 58-80.
MAYSTRE, L. Y.; PICTET, J.; SIMOS, J. Méthodes multicritères ELECTRE. 1. ed. Lausanne:
Presses polytechniques et universitaires romandes, 1994.
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