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UNIVERSIDADE TIRADENTES

MEDIDA DE EFICIÊNCIA

PROF. ROOSEMAN DE OLIVEIRA SILVA


JOSÉ ALISSON DOS SANTOS

FICHAMENTO

Zevi, Bruno. Saber ver a arquitetura. SãoPaulo, editora Martins Fontes, 2009.

“O público interessa- se por pintura e música, por escultura e literatura,


mas não por arquitetura.” (Zevi, 2009, p.1).
O pouco interesse do público na arquitetura em si, diferentemente de outras
artes.

“Quando formos capaz de adotar os mesmos critérios de avaliação para a


arquitetura contemporânea e para a que foi edificada no século que nos
precederam teremos dado um decisivo passo em frente na senda dessa
cultura.” (Zevi, 2009, p.4).
Uso de melhores critérios para a avaliação da arquitetura, assim como é feito
com os outros tipos de Cultura.

“Se queremos de fato ensinar, a saber ver a arquitetura precisamos antes


de mais nada nos propor uma clareza de método.” (Zevi, 2009, p.7).
Ter método sobre o modo de ver da arquitetura para saber o que ela consiste e
o que ela impõe no modo geral.

“Todos aqueles que, ainda que fugazmente, refletiram sobre o tema, sabem
o caráter essencial da arquitetura.” (Zevi, 2009, p.17).
O fator essencial da arquitetura está no fato de agir com um vocabulário
tridimensional que inclui o homem.

“A descoberta da perpectiva, ou seja, da representação gráfica das três


dimensões – altura, profundidade e largura -, podia levar os artistas do
século XV a acreditar que possuíam finalmente as dimensões da arquitetura
e o método de representa-las.” (Zevi, 2009, p.20).
As dimensões da arquitetura e o método de representa-las. Com a perspectiva foi
possível a representação adequada dos ambientes interiores e das vistas
exteriores da arquitetura.

“Então, quantas dimensões tem este "vazio" arquitetônico, o espaço?”


(Zevi, 2009, p.23).
É estabelecido que o espaço arquitetônico não pode ser definido nos termos das
dimensões da pintura e da escultura.

“Segundo equivoco leva o raciocínio aos seus limites extremos e ao


absurdo, com ilações totalmente estranhas as intenções dos que a
defendem a interpretação espacial da arquitetura.” (Zevi, 2009, p.26)
Que ao dizer que o espaço interior é a essência da arquitetura, não significa dizer
que o valor de uma obra arquitetônica se esgota em seu valor espacial.

“Edison em 1887 inventou um aparelho cilíndrico e conseguiu, pela primeira


vez, registrar os sons numa lâmina de estanho. (Zevi, 2009, p.29)”
Pela primeira vez, sons. A música difundiu-se pelo rádio e pelos fonógrafos.

“A didática literária dedica considerável parte do trabalho a simplificação da


matéria, enquanto a didática arquitetônica, dirigida ao grande publico, ainda
ignora, em grande parte o problema.” (Zevi, 2009, p.32)
Parte do trabalho à simplificação da matéria, enquanto a didática arquitetônica, ao
grande público, ainda ignorando o problema.

“Na educação arquitetônica, ainda que estejamos limitados ao único meio


representativos das plantas, o método do resumo gráfico é importante.”
(Zevi, 2009, p.41)
Na educação arquitetônica, a síntese antecede à análise, a estrutura antecede
aos acabamentos, o espaço às decorações e assim sucessivamente.

“O raciocínio que se desenvolveu em relação às plantas repete-se,


simplificado, para a representação das elevações.” (Zevi, 2009, p.44)
Essas representações veem nos livros de arquitetura, encontraremos descrições
do método linear.

“Onde o involucro mural não se divide em planos, em paredes simples e


autônomas entre si, mas é projeção do espeço anterior.” (Zevi, 2009, p.48)
Cada vez que este invólucro sugere temas predominantemente volumétricos, a
técnica representativa deve ser substancialmente diferente.

“Cinematografia representará um, dois, três caminhos 9 possíveis do


observador no espaço, mas este se apreende através de caminhos
infinitos.” (Zevi, 2009, p.51)
A cinematografia é de extrema importância para observar o espaço.
“Todos estes fatores, analisados não mecanicamente no conjunto relações
variáveis, apresentam a cena sobre a qual nasce a arquitetura.” (Zevi, 2009,
p.54)
O conjunto de suas relações variáveis são sempre os produtos da coexistência e
do equilíbrio de todos os componentes de civilização em que surgem.

“O templo grego não era concebido como a casa dos fiéis, mas como a
morada impenetrável dos deuses.” (Zevi, 2009, p.65)
Observa o forte cunho religioso da época em que os ritos eram feitos ao redor do
templo ao invés de ser dentro.

“Se colocarmos lado a lado as plantas de um templo grego e de uma


basílica romana, o que verificamos?” (Zevi, 2009, p.68)
Roma pegou pra ela algumas características da Grécia para sua arquitetura.

“A igreja cristã não é o edifício misterioso que guarda o simulacro de um


deus.” (Zevi, 2009, p.71)
A igreja por características é um lugar de reunião, de comunhão e de oração dos
fiéis.

“O que quer dizer espaço dilatado?” (Zevi, 2009, p.74)


Da uma ideia de um espaço ampliado ou extenso.

“Numa resenha tão esquemática e incompleta seria legitimo passar do


bizantinismo para o românico, ignorando os três séculos, entre VIII e X.”
(Zevi, 2009, p.77)
Estes século, são séculos bárbaros, cheios de invasões, lutas e ditaduras, são
vistos na historia da arquitetura como produtores de monumentos aparentemente
toscos, vulgares. Período também do primeiro renascimento da arquitetura.

“Os espaços medievais que analisamos até agora são fundamentações de


um mesmo tema.” (Zevi, 2009, p.80)
As obras que foram analisadas e citadas anteriormente.

“Estamos diante de um conjunto românico caracterizado por dois fatos: a


concatenação de todos os elementos do edifício e a métrica espacial.”
(Zevi, 2009, p.89)
Conjunto de fatos estruturais e lentidão gradual das pressões e resistências
propostas.

“Há, contudo, outro significado da escala que diz respeito não às relações
de proporção entre o edifício e o homem, mas às proporções do edifício em
si, relativamente ao homem.” (Zevi, 2009, p.92)
Indica escala monumental com equilíbrio e predominância de diretrizes.
“Com o gótico encerra-se o primeiro volume dos manuais de historia da
arte: com o renascimento, abre-se o segundo.” (Zevi, 2009, p.95)
Foi onde surgiu o período da Renascença

“Os observadores superficiais acusam a Renascença de culturalismo; em


vez disso ela foi o berço da mais ousada experiência moderna.” (Zevi, 2009,
p.98)
Com obras magnificas no período Renascimento, foi marcado por acentuar o
controle intelectual do homem sobre o espeço arquitetônico.

“Os temas espaciais fundamentais inaugurados no séc xv prolongam-se no


séc. Seguinte.” (Zevi, 2009, p.101)
Os motivos culturais e arqueológicos predominam em termos ideológicos no séc
XVI.

“É Clássico o confronto entre a cúpula de Santa Maria del Fiore e a de S.


Pedro.” (Zevi, 2009, p.104)
O Ideal gótico está contido nas duas construções por isso o embate e
comparações.

“Com o desaparecimento das diretrizes lineares, triunfam o volume e a


plástica.” (Zevi, 2009, p.113)
Isso leva a varias criticas, onde fica fácil cair no erro e confundida com o espaço
estático romano.

“O movimento do espaço barroco nada tem em comum com o dinamismo


gótico.” (Zevi, 2009, p.116)
Continha o contraste das diretrizes visuais e tinha indicações de perspectiva
linear com o dinamismo barroco.

“A verdadeira redenção do séc XIX realiza-se nos espaços exteriores, isto é,


na urbanística.” (Zevi, 2009, p.119)
Na urbanística do séc XIX defronta-se com problemas do espaço urbano, irrompe
para além dos muros antigos, cria novos bairros periféricos, formula os temas
sociais da urbanística no sentido moderno da palavra, e constrói a cidade jardim.

“O espaço moderno reassume, portanto o desejo gótico da continuidade


espacial e do estudo minucioso da arquitetônica, não como sonho final
dentro do qual se pode inserir o elemento dinâmico, mas como
consequência de uma reflexão social.” (Zevi, 2009, p.123)
Gerou um debate entre no dinamismo da arquitetura gótica e o reflexão social
como consequência.

“O espaço orgânico é rico em movimento, indicações direcionais, ilusões


de perspectivas, em vivas e geniais invenções.” (Zevi, 2009, p.126)
Espaços mais adaptáveis, interessantes às formas necessárias para o bem estar
físico e psicológico do ser humano, no seu dia a dia.
“A profunda originalidade da arquitetura como tal reside na massa interior.”
(Zevi, 2009, p.137)
A arquitetura é bem peculiar, é muito humana. Onde sempre surgirá obras de
diferentes gosto e imaginações de cada que a faça.

“QUAL A ÉPOCA ÁUREA DA ARQUITETURA GREGA?” (Zevi, 2009, p.140)


Século V A.C.

“A geometria euclidiana, configurando o ser sensível, segundo precisas


dimensões mensuráveis, acompanha a sensibilidade espacial grega.” (Zevi,
2009, p.143)
A ciência na interpretação arquitetônica.

“As interpretações materialistas.” (Zevi, 2009, p.146)


As formas que a arquitetura pode tomar se explica através das condições
geográficas e geológicas.

“A interpretação técnica.” (Zevi, 2009, p.150)


Contem um elevado grau técnico com tendências.

“O Gótico = idade da aspiração; a Renascença = idade da elegância; o


Revivals= idade da memoria.” (Zevi, 2009, p.161)
Alguns períodos com suas características em seus devidos períodos.

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