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02/11/22, 12:16 As concepções de docentes em formação acerca das práticas de letramento crítico aplicadas ao ensino de línguas

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As concepções de docentes em
formação acerca das 
práticas de letramento crítico
aplicadas ao ensino de
línguas
Las concepciones de los profesores
en formación sobre prácticas críticas de alfabetización aplicadas a la
enseñanza de idiomas
The conceptions of teachers in
training about critical literacy practices applied to language teaching
*Graduando do curso de licenciatura
plena em Letras: Português
Silvio
Nunes da Silva Júnior*
e suas respectivas literaturas pela
Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL
Pesquisador PIBIC/FAPEAL/UNEAL.
Membro do Grupo de Estudo
junnyornunes@hotmail.com  
  das Narrativas Alagoanas – GENA Maria
Yvone Lima da Silva**
**Graduanda em Letras Inglês e suas
respectivas literaturas yvonegreat@hotmail.com  
pela Universidade Estadual de Alagoas
– UNEAL (Brasil)

 
Resumo
         
No intuito de expandir as recentes reflexões acerca das
práticas dos Letramentos aplicados ao âmbito escolar, observamos a necessidade
de atrelar essas
práticas à formação do sujeito-aluno em uma perspectiva
crítica social. Dessa maneira, visamos no presente trabalho apontar
estratégias diversas de Letramento
Crítico empregadas no ensino de línguas
– portuguesa e inglesa, sendo estes os componentes curriculares provenientes
às mais constantes práticas de habilidades
escritas em sala de aula, seja em
língua materna e/ou estrangeira moderna. A fim de concretizar o aparato
metodológico, expusemos resultados pertinentes de uma
pesquisa qualitativa a
qual visou em seu escopo identificar no ponto de vista -docente em formação-,
as concepções de graduandos do curso de Letras, nas
habilitações – Língua
Portuguesa, e Língua Inglesa e suas respectivas literaturas da Universidade
Estadual de Alagoas; disseminando como os futuros professores
vêem as
estratégias apontadas ao longo do trabalho. Mediante a isto, podemos constatar
de modo reflexivo analítico que os contribuintes da presente pesquisa
acatam e
acreditam nas práticas de Letramento Crítico em ambos os componentes
curriculares, assim, destacando que o ensino de quaisquer disciplinas deve estar
apto a novos olhares, metodologias e parâmetros para concretizar-se qualitativo
e eficiente na formação do sujeito-aluno.
         
Unitermos: Letramentos. Formação do sujeito-aluno. Ensino de
línguas.
 
  Abstract  
            
In order to expand the recent reflections on the practices of literacy
applied to the school setting, we observed the need to link these practices to
the
formation of the subject-student in a critical social perspective. In this
way, we aim in this study point out various strategies of Critical Literacy
employed in teaching
languages ​-
Portuguese and English, which are the curricular components from the more
traditional practices of written skills in the classroom, whether in mother
tongue and/or foreign modern. In order to achieve the methodological apparatus,
We exposed relevant results of a qualitative research which aimed at identifying
the scope point of view - teacher training - the undergraduate conceptions of
Letters of course, the qualifications - Portuguese, and English Language and
their
respective literatures of the State University of Alagoas; which spread as
future teachers see the strategies identified throughout the work. Through this,
we can see
analytical reflective so that the taxpayers of this research heed and
believe in the practices of Critical Literacy in both curricular components,
thus highlighting that
the teaching of any disciplines should be able to new
perspectives, methodologies and parameters for materialize qualitative and
efficient in forming the subject-
student.
         
Keywords: Literacy. Formation of the subject-student. Language
teaching.
 
Recepção: 09/06/2015
- Aceitação: 18/08/2015
 
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 20, Nº 208, Septiembre de 2015. http://www.efdeportes.com/

1 / 1

Introdução

     
O presente trabalho visa em linhas gerais discutir o letramento crítico em uma
perspectiva educacional, mas
precisamente no ensino de línguas – portuguesa e
inglesa, destacando em seu escopo as contribuições das práticas
sociais de
habilidades de escrita no ensino-aprendizagem de língua materna e adicional.

   
Assim, partindo da definição de Street (1984) onde os estudos do letramento
dividem-se em dois modelos, estes
sendo: autônomo, onde os letramentos nada
mais são do que habilidades estritas de língua escrita, este modelo se
interliga em grande escala ao viés tradicional de ensino, diferindo a oralidade
da escrita; e ideológico, tendo os
letramentos como habilidades obtidas
através de práticas sociais. Nesse sentido partiremos do ponto de vista
ideológico na presente pesquisa.

     
Há algumas décadas, quando se iniciou as abordagens acerca do letramento, ou
letramentos; os estudos
começaram a inferir abordagens idênticos as de
alfabetização. Entretanto, estas abordagens de certa forma

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encontraram-se e
encontram-se contestadas, e a partir destas contestações alguns teóricos de
renome diferem
alfabetização e letramento de maneira restritiva onde não se
deve haver comparação totalmente sinonímia entre os
dois termos.

   
Primeiramente, já se tinha em mente adotar o termo letramento, a fim de inovar
o ensino tradicional e desprender
o ensino do âmbito escolar exclusivamente,
isto é, por que o ensino deveria ser exclusividade da escola? As práticas
sociais não impõem nenhuma mudança significativa na vida do aluno?

     
Diante de questionamentos como estes é possível observar que ao longo dos anos
a escola adotava e continua
adotando mesmo que em baixa escala, as práticas de
alfabetização. Alfabetização nesse sentido se torna referente ao
processo de
decorar e decifrar códigos lingüísticos ou numéricos em sala de aula, onde
apenas o contato
professor/aluno tem importância para uma construção
necessária de formação de um sujeito-aluno que irá
desprender-se da escola
posteriormente, de certa forma “treinado” para decorar e decodificar
códigos.

   
Mediante a esta concepção, as práticas sociais de letramento, sendo chamadas
de letramento crítico assim como
uma categoria a qual se remete a construção
de um sujeito crítico respectivamente, surgem para inovar e contribuir
para
alcançar devidas mudanças na aprendizagem do aluno a partir das habilidades de
língua escrita.

   
Quando se fala em habilidades de língua escrita no ensino, levamos os olhares
diretamente para o ensino de língua
materna, ou seja, o ensino da língua
portuguesa, como também, de língua estrangeira moderna possui uma
responsabilidade significativa para o “desmembrar” dessas habilidades, para
isso, necessita-se das práticas sociais
citadas anteriormente.

     
Nesse contexto, devemos ressaltar que nem todos os professores regentes no
ensino básico possuem
conhecimento adequado acerca do assunto, isto é, não
adotam as práticas sociais atribuídas no letramento crítico para
auxiliar sua
prática docente.

     
É por estes motivos que realizamos uma pesquisa desse porte, a fim de mostrar e
coletar as opiniões de
graduandos das licenciaturas em Língua Portuguesa e
Inglesa, estes sendo futuros profissionais docentes, os quais
conhecendo e dando
seus pontos de vista a partir dos questionamentos, terão a oportunidade de
adotar essas
práticas como estratégias para o trabalho docente posteriormente.

1.    
Letramento crítico: alguns dimensionamentos

   
A dimensão do letramento crítico é a base para assegurar que os indivíduos
sejam não
apenas capazes de participar de algumas práticas de letramento
existentes, fazendo uso
delas, mas que sejam também, de vários modos, capazes
de transformar e produzir
ativamente estas práticas. (Green, 1998, p.156)

   
Há alguns anos, os estudos relacionados à língua escrita vêem tomando uma
significativa expansão a
qual deu origem ao início dos estudos dos
Letramentos. Os Letramentos caracterizam-se então, por
todas as habilidades de
utilização da língua escrita, ou seja, as práticas de letramento só serão
concretizadas a partir das habilidades causadas pela prática da língua
escrita, pois, para os estudos dos
letramentos, não adianta saber ler e
escrever sem que haja a prática freqüente.

     
Nesse sentido, tomando como base a conceituação do plural “Letramentos”,
que para De Certeau
(2004) “[...] defendem uma
concepção pluralista e multicultural das práticas de uso da língua escrita”,
engaja-se o letramento crítico, isto é, uma categoria empregada no plural “Letramentos”,
mas, que
tende a destacar as práticas sociais aplicadas as práticas de língua
escrita. Assim, cabe ressaltar que ao

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praticar a escrita, o indivíduo no papel


de aluno irá empregar suas habilidades não só na escola, mas,
também, em seu
convívio social no cotidiano.

     
Como destaca Kleiman (2005, p. 5) “Letramento é um conceito criado
para referir-se aos usos da
língua escrita não somente na escola, mas em todo
lugar. Porque a escrita está por todos os lados,
fazendo parte da paisagem
cotidiana”. Baseando-se nessa concepção, percebe-se que ao adentrar no
âmbito escolar, o sujeito-aluno querendo ou não está sendo alvo de
transformação intelectual e acima
de tudo humanística e pessoal, dessa
maneira, constituem suas habilidades partindo de práticas
adotadas pelo
professor, onde aqui se empregam as práticas de Letramento Crítico.

   
As práticas de leitura e escrita colocam os falantes com maiores chances de
constituir
cidadania plena. A linguagem facilita os meios, embora não
represente garantia para
retirar os cidadãos do lugar à margem da sociedade
organizada. Assim, através da escola,
acredita-se que o indivíduo se torne
agente ativo e transformador; para o cidadão comum,
prevalece a idéia de que
a educação, especialmente a veiculada na escola e calcada na
aprendizagem de
ler e escrever, é o caminho mais eficaz de se atingir melhor situação na
vida. (Molica, 2011, p. 12)

     
Nas palavras de Mollica vê-se que a autora compreende os letramentos como
contribuintes na
constituição da cidadania, isto é, o indivíduo ativo e
transformador necessita da escola para dar os
primeiros passos em sua formação
crítica, a partir daí, pode-se perceber que na sociedade atual as
habilidades
de leitura e escrita são imprescindíveis para conquista da alta posição
social, ou seja, essas
práticas ao longo do tempo foram adquirindo um papel
fundamental para adquirir uma situação estável
de vida social.

   
A escola, nesse sentido, serve como primeiro contato e ponto de partida para o
futuro do aluno que
ali está como sujeito de transformação, assim, o
professor como agente transformador deve em seu
papel acatar as diversas
estratégias de ensino que surgiram até o momento, pois, são estas que
capacitarão os alunos e decidirão suas posições sociais e suas formações
intelectuais.

2.    
Aplicação das práticas de letramento crítico no ensino de línguas

Tomando
como base as discussões acerca do letramento crítico anteriormente
apresentadas, percebe-se
que ao enfatizar a utilização da língua escrita a
partir das práticas sociais evidentes no cotidiano é
possível ressaltar que
essas práticas sociais de aplicam com grande enfoque no ensino de línguas,
isto é,
ao tratar de habilidades de língua escrita tem-se o ensino de Língua
Portuguesa e estrangeira moderna
neste caso -o inglês-, como principais
componentes curriculares responsáveis por despertar no aluno as
referidas
habilidades. Nesse sentido, ao realizar uma pesquisa no intuito de discutir as
aplicabilidades
das práticas de letramento crítico no ensino de línguas,
deve-se apontar algumas delas, ou seja,
destacar possíveis estratégias para
estas práticas.

2.1.    
No ensino de língua portuguesa

   
O ensino de Língua Portuguesa no Brasil vem prendendo-se basicamente ao ensino
dos
aspectos presentes na gramática normativa, assim como: morfologia, sintaxe
e
morfossintaxe; como também, a literatura brasileira e a produção de textos.

   
Diante disso, assim como se pretende embasar um estudo acerca do letramento
crítico,
apresentaremos então a produção de textos no ensino de língua
portuguesa, isto é, as
contribuições das práticas sociais para a produção
de textos em língua portuguesa.

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Devido à exigência presente no currículo escolar no que tange o ensino de
redação, e a
dedicação por parte dos docentes em reservar a devida carga
horária para a prática da
língua escrita em sala de aula, pode-se perceber
através desta realidade que o professor
em seu papel pode adotar estratégias
que podem facilitar em grande escala o
aprimoramento das habilidades escritas
dos alunos.

   
Nesse contexto, pode-se primeiramente pensar no meio em que o aluno vive, isto
é,
assim como para produzir textos dissertativos argumentativos coesos e
coerentes,
necessita-se de conhecimento geral sobre determinado tema, o qual
pode está voltado
para aspectos atuais da sociedade, precisando dessa forma
conhecer a história, geografia
e cultura de alguns lugares.

   
Dessa maneira, destacam-se as tecnologias de escrita no letramento as quais
perante
as reflexões de Soares (2002, p.148),

     
Considerando que letramento designa o estado ou condição em que
vivem e
interagem indivíduos ou grupos sociais letrados, pode-se supor que
as
tecnologias de escrita, desempenham um papel de organização e
reorganização desse estado ou condição.

     
Tomando como base as palavras de Soares onde as tecnologias ocupam um papel
organizacional em uma interface com o que destaca Lévy (1993), é necessário
ressaltar
que para esse autor as tecnologias de escrita vêm como tecnologias
intelectuais, ou seja,
estratégias interligadas a informática que
determinam e condicionam processos cognitivos
e discursivos, assim constatando,
tecnologias de inteligência.

   
Por esses motivos, é possível perceber que as práticas sociais inovadoras
atreladas ao
letramento crítico contribuem significativamente para a formação
intelectual do sujeito-
aluno, nesse cenário, o ensino necessita de novos
parâmetros, assim como as tecnologias
e etc., tendo em vista que essas e outras
estratégias só tendem a melhorar o ensino até
então em seu viés
tradicional.

2.2.    
No ensino de língua inglesa

     
Conforme situa Gee (1996, p. 16) aborda que “Ser criticamente letrado
significa ter
habilidades em confrontar discursos e analisar como eles competem
entre si no que diz
respeito à relação de poder e interesse”. Nos termos de
Souza (2011), trata-se do
desenvolvimento da percepção do aluno quanto à
constituição coletiva de sua linguagem e
da natureza heterogênea e situada da
realidade.

   
Nessa perspectiva de letramento crítico, acredita-se na possibilidade de
introduzi-lo nos
meios das práticas sociais, que possam estimular os alunos por
meios de reflexões acerca
dos discursos relacionados à língua inglesa, o qual
possa construir significados dentro de
uma perspectiva de reflexão, que podem
ser construídas a partir da linguagem crítica.

   
A partir desses posicionamentos teóricos estabelecidos de acordo com esses
autores,
observa-se que a linguagem exerce um papel imprescindível no que diz
respeito à
formação crítica dos indivíduos. Pois ela é o meio, o qual os
discursos podem ser
analisados e obter seus múltiplos significados negociados e
(re) construídos dentro de um
convívio social. Levando em consideração esses
aspectos, acredita-se que também é

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possível estimular aos estudantes refletir


sobre os discursos voltados para a língua inglesa,
da maneira que possam (re)
construir significados dentro de uma ótica crítica da
linguagem.

   
Assim, no que diz respeito ao ensino de língua inglesa embasados aqui neste
trabalho,
na perspectiva do letramento crítico. Acreditamos que devem ser
consideradas as práticas
exercidas em sala de aula através das competências e
habilidades individuais para
constituir a formação crítica, tornando-as
imprescindíveis, pois requerem ao aprendiz, um
esforço intelectual, isto é, o
posicionamento crítico.

     
Dessa forma, podem-se exemplificar práticas com o intuito de aplicar uma nova
proposta de ensino tais como: uma aula diferenciada trabalhada de forma
dinâmica,
leituras individuais, participação interativa entre os discentes
utilizando perguntas e
resposta – orais ou escritas, e até mesmo, realizar
experiências críticas digitais,
concretizadas por: atividades integradoras de
utilização das TIC’s – Tecnologias da
Informação e Comunicação
aplicadas à Educação, assim, despertando no sujeito-aluno
uma nova ótica de
aprendizagem, onde, até então, era ferramenta de entretenimento fora
do
âmbito escolar.

3.    
Metodologia

3.1.    
Procedência

   
Mediante as discussões destacadas até o momento, vimos a necessidade de
abranger
um material conceptivo para a análise comprobatória da presente
pesquisa. Dessa
maneira, partindo do princípio: “formação crítica do
agente de transformação”, este sendo
o professor, decidimos coletar dados os
quais expusessem as concepções de graduandos
em letras, nas habilitações:
Português e Inglês, tendo em vista que por meio do curso de
graduação,
serão docentes de língua portuguesa e inglesa.

   
Nesse sentido, escolhemos uma turma de graduandos do terceiro semestre do
referido
curso de licenciatura plena, a turma de Letras: Português, no momento,
estava composta
por 21 alunos; já a turma de Letras: Inglês, de 17 graduandos,
respectivamente.

   
Como instrumento de coleta de dados, utilizamos um questionário de múltipla
escolha
composto de cinco questões correspondente ao ensino aprendizagem e a
aplicação das
práticas de letramento crítico em sala de aula.

     
Os dados coletados por meio da pesquisa serão expostos por meio de gráficos e
discussões, respectivamente. A cada questionamento apresentado, serão expostos
dois
gráficos, correspondentes a cada habilitação do curso de Letras.

3.2.    
Análise de dados

     
Diante do questionário apresentado aos contribuintes da pesquisa, obtivemos
resultados 100% positivos nas seguintes questões:

Como
atual ou futuro docente, você acredita na possibilidade de adotar práticas
sociais no intuito de aprimorar as habilidades escritas do aluno?

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Na
sua visão enquanto graduando, e futuro professor de línguas, você
concorda
que as práticas sociais contribuem significativamente no
ensino-aprendizagem?

Como
docente de línguas em formação, sabendo que irá atuar com uma disciplina
proveniente as diversas práticas de língua escrita, está ciente sobre a
utilização dos
gêneros textuais em sua prática docente, onde com isso,
contribuirá para a
formação intelectual e social do aluno?

   
Nesse sentido, percebe-se que as concepções formadas até o momento no que
tange a
formação docente, os graduandos em caráter crítico, vêem a
necessidade de aplicar as
práticas sociais de letramento crítico no âmbito
escolar, acreditando que com isso, o
ensino-aprendizagem venha a ser mais eficaz
no ensino de língua materna e estrangeira
moderna.

   
Nas demais questões, constatamos diversificações nas concepções, como está
visível a
seguir:

Você
acredita que a escola exerce um papel transformador o qual contribui na
formação humanística e intelectual do aluno?

   
Observa-se que para alguns graduandos de língua portuguesa não vêem a escola
como
âmbito transformador na vida do aluno no que diz respeito à formação
humanística e
intelectual. Diante disso, deve-se ressaltar que a escola em si
necessita da união de
partes, incluindo toda a comunidade escolar para
desenvolver seu trabalho.

   
Nesse contexto, percebemos a necessidade de abranger o letramento crítico a
partir da
leitura e escrita, essas sendo, práticas essenciais no ensino de
línguas.

De
acordo com Soares (2002, p. 144) “letramento são as práticas sociais de
leitura
e escrita e os eventos em que essas práticas são postas em ação,
bem como as
conseqüências delas sobre a sociedade”. Nessa perspectiva,
você vê essa
conceituação como algo inovador e influente em sala de
aula?

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Mediante as respostas apresentadas, uma vez que abordamos propostas inovadoras
para o ensino-aprendizagem, alguns dos contribuintes da pesquisa apontam como
desnecessárias as práticas citadas por Soares. Assim, constata-se que os
mesmos detêm
seus pontos de vista em um viés tradicional de ensino.

4.    
Considerações finais

   
Diante dos aspectos abordados no presente trabalho, foi possível detectar
diferentes olhares sobre as
práticas de letramento crítico, a partir das
concepções dos graduandos do curso de letras. Nessa
perspectiva, pôde- se
abordar algumas questões acerca das práticas integradoras no processo de
ensino-aprendizagem, dando ênfase no que diz respeito à formação docente.

     
Mediante a análise das concepções, faz-se mister destacar que quando tivemos
graduandos como
contribuintes, devemos ressaltar que são sujeitos em fase de
formação, isto é, ainda não se vêem, ou
não estão aptos a atuar na
regência em sala de aula, desse modo, encontram-se em uma fase onde as
práticas tradicionais e inovadoras que possam ser utilizadas em sala de aula,
começaram a ser
apresentadas, diante disso, ainda estão construindo prévias
estratégias docentes para o futuro como
professores de línguas.

   
Dentro dessa perspectiva podemos afirmar que as proposta de letramento crítico,
no que diz respeito
à formação docente, fazem-se necessárias na educação
hodierna, pois, essas práticas serão possíveis
fatores motivadores e
transformadores no futuro, e que para esse fato se concretizar. O letramento
crítico não deve ser refletido por parte dos docentes como atitudes
complementares e artificiais para o
ensino, e sim, práticas a serem adotadas
efetivamente. Isso porque, através delas, serão criados os
posicionamentos
críticos dos cidadãos então letrados, tendo um convívio social acessivo.

   
Diante disso, acreditamos que é possível aplicar essas práticas dentro de
sala de aula. Mas que para
isso, é necessário enfatizar que, para trabalhar
nessa perspectiva, as quais se fazem necessárias. Os
professores, em primeiro
plano, devem ter uma postura crítica, para poderem cobrá-las. Assim, podendo
contribuir com a formação intelectual dos discentes, em sua formação
contínua, no que diz respeito ao
ensino de língua portuguesa e língua
inglesa.

Bibliografia

De
Certeau, M. (1994). A invenção do cotidiano: artes de fazer. Rio de
Janeiro: Vozes.

Gee,
J. (1996). Social linguistics and literacies: ideology in discourses.
2ª ed. London: Taylor & Francis.
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Green,
B. (1998). Subject-specific literacy and School learning: a focus on
writing. Australia Journal of
Education: 30(2), p. 156-69.

Street,
B. V. (1984). Literacy in theory and practice. New York: Cambridge
University Press.

Kleiman,
A. B. (2005). Preciso “ensinar” o letramento? Não basta ensinar a
ler e a escrever?. Campinas: Cefiel.

Lévy,
Pierre (1993). As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na
era da informática. Tradução de
Carlos Irineu da Costa. São Paulo:
Editora 34.

Menezes
de Souza, L. M. T. (2011). Para uma redefinição de Letramento Crítico:
conflito e produção de
Significação. In: R. F. Maciel e V. A. Araujo
(Orgs.) Formação de professores de línguas: ampliando
perspectivas.
Jundiaí: Paco Editorial.

Mollica,
M. C. (2011). Fala, letramento e inclusão social. São Paulo:
Contexto.

Soares,
Magda. (2002). Letramento: um tema em três gêneros. 2ª ed. Belo
Horizonte: Autêntica.

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