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O QUE É
• É o dever de prestar contas
• É o direito de exigi-las
Art. 550. Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a citação do réu para que as preste ou ofereça
contestação no prazo de 15 (quinze) dias.
§ 1o Na petição inicial, o autor especificará, detalhadamente, as razões pelas quais exige as contas, instruindo-a com
documentos comprobatórios dessa necessidade, se existirem.
§ 2o Prestadas as contas, o autor terá 15 (quinze) dias para se manifestar, prosseguindose o processo na forma do
Capítulo X do Título I deste Livro.
§ 3o A impugnação das contas apresentadas pelo réu deverá ser fundamentada e específica, com referência expressa
ao lançamento questionado.
§ 5o A decisão que julgar procedente o pedido condenará o réu a prestar as contas no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de não lhe ser lícito impugnar as que o autor apresentar.
§ 6o Se o réu apresentar as contas no prazo previsto no § 5o, seguir-se-á o procedimento do § 2o, caso contrário, o
autor apresentá-las-á no prazo de 15 (quinze) dias, podendo o juiz determinar a realização de exame pericial, se
necessário. Profª Ana Paula Nascimento (DPC II)
DEVER
✓ Este dever de prestar contas tem origem em relação CONTRATUAL ou LEGAL
Art. 551. As contas do réu serão apresentadas na forma adequada, especificando-se as receitas, a aplicação
das despesas e os investimentos, se houver.
§ 1o Havendo impugnação específica e fundamentada pelo autor, o juiz estabelecerá prazo razoável para
que o réu apresente os documentos justificativos dos lançamentos individualmente impugnados.
§ 2o As contas do autor, para os fins do art. 550, § 5o, serão apresentadas na forma adequada, já instruídas
com os documentos justificativos, especificando-se as receitas, a aplicação das despesas e os investimentos,
se houver, bem como o respectivo saldo.Profª Ana Paula Nascimento (DPC II)
Quem tem o dever de prestar contas ?
a) administrador;
b) advogado;
c) curador;
d) curador da herança
jacente;
e) gestor de negócios;
f) inventariante;
g) mandatário;
h) pais (CC 1689 II c/c 1673);
i) síndico (LCI 22, § 1º f);
j) testamenteiro (CC 1980);
k) tutor
Profª (CC 1755)
Ana Paula Nascimento (DPC II)
Quem tem o dever de prestar contas ?
Administrador judicial (arts. 159 e ss. / art. 869, CPC e 22, III, e
23 da Lei 11.101/2005)
Art. 159. A guarda e a conservação de bens penhorados, arrestados, sequestrados ou
arrecadados serão confiadas a depositário ou a administrador, não dispondo a lei de outro
modo.
Art. 21. O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista,
administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada.
Art. 23. O administrador judicial que não apresentar, no prazo estabelecido, suas contas ou
qualquer dos relatórios previstos nesta Lei será intimado pessoalmente a fazê-lo no prazo de 5
Profª Ana Paula Nascimento (DPC II)
(cinco) dias, sob pena de desobediência.
Quem tem o dever de prestar contas ?
Advogado (art. 34, XXI, Lei 8.906 de 1994 - Estatuto da Advocacia e a
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB))
CAPÍTULO IX
§ 1o O pedido de levantamento da curatela poderá ser feito pelo interdito, pelo curador ou pelo
Ministério Público e será apensado aos autos da interdição.
Art. 1.755. Os tutores, embora o contrário tivessem disposto os pais dos tutelados, são
obrigados a prestar contas da sua administração.
Art. 1.673. Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e
os por ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento.
Parágrafo único. A administração desses bens é exclusiva de cada cônjuge,
que os poderá livremente alienar, se forem móveis.
§ 1º Compete ao síndico:
oferecer resposta
Profª Ana Paula Nascimento (DPC II)
• Duas fases procedimentais
sucessivas
1ª – discutir o dever de prestação de
contas;
• Não se pode aplicar integralmente o conceito de sentença (conforme disposto no art. 203,
§1, do CPC).
• Não se pode concluir que qualquer ato judicial que aprecie o mérito (art. 487, I, do CPC),
constitui sentença. Profª Ana Paula Nascimento (DPC II)
Despacho
No regime anterior (CPC anterior) No regime atual (NCPC)
= os processos continham somente uma = o caminho é outro.
sentença (era uma exceção à regra).
O ato do juiz que julga a primeira etapa é tido
O ato interlocutório era tido como sentença. como DECISÃO, ou seja, uma decisão
interlocutória.
Porém, essa sentença não encerrava o
processo, mas só a primeira fase processual. (Art. 550, §5º, do CPC)
Em face de CIA CEDRAL DE PAPEL E CELULOSE, pessoa jurídica de direito privado, endereço e
qualificação completos, na pessoa de se representante legal, pelos fatos e fundamentos que
passa a expor e ao final requer. Profª Ana Paula Nascimento (DPC II)
1- DOS FATOS;
As partes constituíram sociedade por conta de participação, sendo que
as autoras vigoravam como sócias participantes e a demandada como
sócia extensiva.
O contrato teve seu inicio no ano de 2010, sendo que se estendeu até o
mês de maio de 2014, conforme documento em anexo, sendo que
então resolveram as partes pela extinção do mesmo, através do distrato
(anexo).
Ocorre que, a demandada tinha por obrigação prestar contas, o que
somente o fez até o ano de 2012, sendo que a partir de então não mais
prestou contas à sociedade.
Mesmo notificada extrajudicialmente para tanto, manteve-se inerte,
sendo que não há alternativa senão socorrer-se do poder judiciário para
Profª Ana Paula Nascimento (DPC II)
elidir a demanda.
2- DO DIREITO;
Reza o art. 550 do novo CPC:
HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Curso completo do novo código de processo civil. 3. Ed / Rodolfo
Kronemberg Hartmann – Niterói, RJ: Impetus, 2016
MARINONI, Luiz Guilherme. Novo código de processo civil comentado / Luiz Guilherme Marinoni, Sérgio
Cruz Arenhart, Daniel Mitidiero. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2015
MEDINA, José Miguel Garcia. Guia prático do novo processo civil brasileiro / José Miguel Garcia Medina,
Janina Marchi Medina. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016
SÁ, Renato Montans de. Manual de direito processual civil - São Paulo: Editora Saraiva, 2016.
WAMBIER, Luiz Rodrigues. Novo CPC urgente. – São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016