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Comportamento do Consumidor
CONCEITO
Perceber como reage o consumidor aos diferentes estímulos, produto, preço, ponto de
venda, promoção e outras forças e eventos que fazem parte do seu meio envolvente
constitui uma questão central em Marketing. As respostas dos compradores aos referidos
estímulos representam a parte visível da solução para esta questão. Menos percetível é o
que se passa na “caixa negra” do consumidor; ou seja, que características e processo de
decisão interferem na sua perceção e reação aos estímulos e no sei comportamento de
compra, aspetos fundamentais para o compreender, colocar as perguntas certas e
influenciá-lo.
Kotler et al. (1999) enquadraram o comportamento do consumidor no modelo
esquematizado a seguir:
1. Sensação
A sensação está relacionada com a reação imediata dos nossos recetores sensoriais
(olhos, ouvidos, nariz, boca, dedos) a estímulos básicos como a luz, o som, os odores,
sabores e texturas. Na sensação devemos ter em atenção que os sons, luzes e pressões
estão relacionados com as externas, e a fome, sono ou dor com as internas. Os aspetos
olfativos estão ligados a uma zona do nosso cérebro que também é o centro das
emoções, por isso é que os cheiros são importantes. Os odores podem despertar
emoções ou criar uma sensação de tranquilidade. Podem também invocar recordações
ou aliviar o stresse.
2. Perceção:
A perceção pode definir-se como a capacidade de captar, processar e dar sentido de
forma ativa à informação que alcança os nossos sentidos. É o processo pelo qual as
pessoas selecionam organizam e interpretam essas sensações. Concentra-se no que
acrescentamos a essas sensações em estado bruto a fim de lhes dar significado.
No estudo da percepção importa reter 2 processos:
Organização percetiva (vemos prioritariamente imagens e não espaços
indiferenciados) imagens, agrupamentos
Constância percetiva (as nossas perceções são estáveis) A estabilidade deve-se
a fenómenos de constância de grandeza, de forma e de luminosidade.
Princípio da Proximidade – os objetos + próximos serão percebidos como um todo (flor
vaqueiro)
Princípio da semelhança – a interpretação que é feita dos elementos prende-se com a
sua semelhança (sorriso coca-cola)
Princípio Boa-forma – a interpretação é feita completando os elementos em falta
(caneta bic)
Em suma: a forma como o individuo percebe um produto ou serviço, depende:
Características individuais (aprendizagem, expetativas)
Características de estímulo (marca, embalagem, cor)
Características situacionais (proximidade)
3. Motivação:
A motivação refere-se aos processos que fazem com que as pessoas se comportem de
uma determinada maneira. Esta ocorre quando uma necessidade é despertada e o
consumidor deseja satisfazê-la.
4. Atitudes
As atitudes são uma avaliação duradoura (porque tende a persistir no tempo) e geral
das pessoas (incluindo nós mesmos), objetos, propagandas ou questões.
Atitude (psicologia) designa em psicologia a disposição ligada ao juízo de determinados
objetos da perceção ou da imaginação - ou seja, a tendência de uma pessoa de julgar
tais objetos como bons ou maus, desejáveis ou indesejáveis.
5. Memória
A memória é o processo de aquisição e armazenagem de informações de modo a que
estas estejam disponíveis quando necessárias. É também o armazenamento de
informações e fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas.
6. Aprendizagem
Aprendizagem é um processo pelo qual os indivíduos adquirem conhecimento (sobre
os produtos e os processos de compra) e experiência, que influenciarão futuros
comportamentos de compra. É uma mudança relativamente permanente no
comportamento causado pela experiência. A aprendizagem contempla: teorias
behavoristas; teorias comportamentais e de aprendizagem comportamental
7. Atenção
A atenção caracteriza-se pelo grau de alerta mental, vigilância, ativação ou excitação
orgânica, esforço a despender na realização de uma tarefa. Os indivíduos dedicam a
sua atenção aos diferentes estímulos de forma seletiva dependendo:
1) Características do estímulo (contraste, novidade, complexidade, uso da cor)
2) Características do individuo (gostos pessoais, vigilância perceptiva, defesa
perceptiva, adaptação)
3) Contexto espácio-temporal em que ocorre a exposição (situação, local,
momento, relações sociais)
1. Valores
Valor, enquanto ética, reflete o grau de importância de alguma coisa ou ação humana,
com o objetivo de determinar quais são as melhores ações a serem tomadas para o
bem comum ou qual a melhor maneira de viver numa comunidade em sociedade, ou
para determinar a importância de diferentes ações.
2. Cultura
O termo “cultura” designa um conjunto de normas, valores, tradições, costumes e
crenças que norteiam o ser humano. Tais elementos tornam-se, então, características
de um determinado grupo (religioso, ético, familiar, etc.).
3. Subcultura
Subcultura é o conjunto de particularidades culturais de um grupo que se dista do
modo de vida dominante sem se desprender dele.
4. Classes Sociais
Uma classe é formada a partir da união ou confluência de elementos com
características comuns. Dessa forma, geralmente funciona como uma categoria.
As sociedades tendem a estar estratificadas: isto é, divididas em estratos. Esses
estratos são constituídos por classes formadas por indivíduos que têm afinidade
quanto aos seus meios econômicos, costumes, ideologias, etc.
5. Variáveis Demográficas
Demografia é uma ciência que tem por finalidade o estudo de populações humanas e
sua evolução temporal em relação ao seu tamanho, sua distribuição espacial, sua
composição e suas características gerais.
A demografia analisa as mudanças que ocorrem na população ao longo do tempo,
principalmente em relação ao crescimento populacional. A maior ou menor ocorrência
de nascimentos, óbitos e migrações são as causas básicas pro crescimento desse fator.
6. Grupos de Referência
As atitudes, os comportamentos e os valores do indivíduo são condicionados pelo
respetivo grupo de pertença (a família, o grupo de amigos, etc.), que, desta forma,
assume-se também como grupo de referência (grupo-modelo). No entanto, existem
situações onde tal relação aparece "distorcida" - é o caso, por exemplo, dos membros
das classes altas com ideologias mais radicais.
2. Atitudes
DEFINIÇÃO
A atitude é uma predisposição aprendida para responder de forma consistentemente
favorável ou desfavorável, resultante de avaliações emocionais e racionais
relativamente a um dado objeto, expresso, no âmbito de consumo, nomeadamente
em marcas de produtos.
B) Direção:
- A componente afetiva da atitude envolve normalmente uma direção da avaliação;
- A avaliação pode ser positiva, negativa ou neutra.
C) Intensidade:
- Estabelece a força com que tomamos uma atitude;
- Forma um contínuo bipolar.
Escala de Fishebein
A teoria de Fishbein pretende, através da utilização de um modelo matemático, explicar as escolhas
efetuadas pelos indivíduos.
A escolha de um produto pressupõe a existência de crenças e respeito desse objeto de
atitude, as quais possuem uma determinada força ou valência;
As atitudes podem ser decompostas em dois componentes básicos:
o As crenças sobre os atributos do objeto;
o A avaliação das crenças.
O que é a aprendizagem na perspectiva do CC?
Exemplo de Pavlov:
2. Características do observador
a. Atenção
b. Motivação
c. Expetativas
d. Noção de eficácia/competências