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Resistores

Relatório de Física Experimental III


Departamento de Engenharia Mecânica
Centro Federal de Ensino Tecnológico Celso Suckow da Fonseca
Campus Nova Iguaçu

Alunos:
Bruno da Silva Ferraro
Eduardo Warwar Buteri Junior
Igor Augusto Sabino dos Santos Reis
Rafael Silva Alves

Professor:
Marcelo Oliveira

Nova Iguaçu
24 de junho de 2022
Sumário
1 Introdução 1
1.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2 Materiais 8

3 Métodos 11

4 Análise de Dados e Discussão 14


4.1 Dados Obtidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

5 Conclusão 19

6 Referências 22

i
Lista de Figuras
Figura 1 Resistores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Figura 2 No regime de tensões e correntes elétricas intermediárias, o resistor
acima é ôhmico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Figura 3 A resistência depende da área, do comprimento e da resistividade. . 3
Figura 4 Código de cores dos resistores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Figura 5 Exemplo de resistor para determinação do valor da resistência a
partir do código de cores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Figura 6 Fórmula do resistores em série. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Figura 7 Fórmula do resistores em paralelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Figura 8 Fórmula de dois resistores associados em paralelo. . . . . . . . . . . 6
Figura 9 Multímetro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Figura 10 Matriz de contato (PROTOBOARD). . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Figura 11 Cabo Ponta de Prova. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 12 Resistor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Figura 13 Resistor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Figura 14 Segundo passo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Figura 15 Associação em série. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 16 Associação em paralelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Figura 17 Associação mista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Figura 18 Resistor 1 - 12K Ω. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Figura 19 Resistor 2 - 1,8K Ω. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Figura 20 Resistor 3 - 1,8K Ω. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Figura 21 Tabela do Cálculo dos resistores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
Figura 22 Associação em série. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 23 Associação em paralelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Figura 24 Associação mista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Figura 25 Resistência aferida experimentalmente. . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Figura 26 Resistência calculada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Figura 27 Circuito com associação em série. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Figura 28 Circuito com associação em paralelo. . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Figura 29 Circuito com associação mista. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Figura 30 Tabela de validação de dados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

ii
1 Introdução

Resistores são dispositivos usados para controlar a passagem de corrente elétrica


em circuitos elétricos por meio do efeito Joule, que converte energia elétrica em energia
térmica.

A maior parte dos resistores é feita de materiais de alta resistência elétrica, e esses
são conhecidos como dielétricos. Os que apresentam uma resistência elétrica constante
são conhecidos como resistores ôhmicos.

Figura 1: Resistores.

O que são resistores?

São componentes eletrônicos que resistem à passagem de corrente elétrica. Quando


inserimos um resistor em um circuito elétrico, ocorre uma diminuição na intensidade da
corrente elétrica, além disso, a presença dele ao longo de um fio acarreta redução ou queda
do potencial elétrico.

Alguns resistores conseguem manter sua resistência elétrica constante, mesmo em


um grande intervalo de tensões elétricas, eles são conhecidos como resistores ôhmicos.

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1º Lei de Ohm

De acordo com a 1ª lei de Ohm, a razão entre o potencial elétrico e a corrente


elétrica que se forma em um resistor ôhmico é sempre constante. Nos resistores ôhmicos,
a corrente elétrica é diretamente proporcional à tensão elétrica aplicada, e inversamente
proporcional à resistência elétrica, como mostramos nesta figura, que traz a fórmula da
1ª lei de Ohm:

U
R= (1)
i

R – resistência elétrica (Ω)

U – diferença de potencial elétrico (V)

i – corrente elétrica (A)

Os resistores reais não são ôhmicos para quaisquer medidas de tensão ou corrente
elétrica, no entanto, apresentam uma resistência elétrica constante para um grande inter-
valo dessas medidas, como é mostrado no gráfico:

Figura 2: No regime de tensões e correntes elétricas intermediárias, o resistor acima é ôhmico.

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2º Lei de Ohm

A capacidade dos resistores de controlar o fluxo de corrente elétrica diz respeito à


sua resistência. Ela, por sua vez, depende de fatores geométricos, como o comprimento e
a área transversal do resistor, e também de uma grandeza característica de cada material
conhecida como resistividade.

Em outras palavras, o módulo da resistência de um resistor ôhmico não depende


do potencial elétrico aplicado aos seus terminais, mas sim ao seu formato e ao material
utilizado em sua confecção.

Figura 3: A resistência depende da área, do comprimento e da resistividade.

A fórmula que usamos para calcular a resistência elétrica, em função de parâmetros


geométricos, como a área transversal e o comprimento do resistor, conhecida como 2ª lei
de ohm, é esta:

ρ·L
R= (2)
A

R – resistência (Ω)

ρ – resistividade (Ω.m)

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L – comprimento (m)

A – área transversal (m2)

Código de cores dos resistores

A resistência dos resistores e o grau de pureza deles são designados por uma sequên-
cia de cores que fica impressa em volta dos resistores, conhecida como código de cores,
sendo esses códigos:

Figura 4: Código de cores dos resistores.

K – 103

M – 106

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De acordo com o código de cores, as duas primeiras faixas indicam os dois dígitos
iniciais da resistência, enquanto a terceira faixa indica o múltiplo (1, 10, 1000) que devemos
multiplicar pelos dois primeiros dígitos. A última faixa indica a pureza ou o grau de
tolerância, em porcentagem, que a medida da resistência pode divergir do valor teórico
designado para aquele resistor. Por exemplo:

Figura 5: Exemplo de resistor para determinação do valor da resistência a partir do código de


cores.

1ª cor: Laranja – Primeiro algarismo = 3

2ª cor: Laranja – Segundo algarismo = 3

3ª cor: Marrom – Número de zeros ou valor do exp. da potência de base 10 = 1

4ª cor: Dourada – Tolerância de 5 %

Com isso teremos o valor da resistência: 330 ± 5% Ω. O valor da resistência pode


variar de 313,5 Ω até 346,5 Ω.

Nos circuitos elétricos há uma quantidade de resistores que se organizam em série


ou em paralelo. Note que o chamado “resistor equivalente” (Req) representa a resistência
total dos resistores associados.

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Associação de Resistores

Associação de Resistores em Série: Na associação em série, o resultado total será


igual à soma de todas as resistências presentes no circuito, de modo que a corrente elétrica
(i) é a mesma para todos os resistores do circuito. Portanto, para calcular o valor dos
resistores, utiliza-se a seguinte expressão:

Figura 6: Fórmula do resistores em série.

Associação de Resistores em Paralelo: Na associação em paralelo, a corrente elé-


trica que passa por todo o circuito é igual à soma das correntes elétricas que passa por cada
um dos resistores da associação. Dessa forma, a resistência equivalente (Req) dos resisto-
res associados em paralelo, será menor que o resistor de menor resistência da associação,
sendo calculado pela seguinte fórmula:

Figura 7: Fórmula do resistores em paralelo.

Quando houverem apenas dois resistores associados em paralelo, será possível cal-
cular a resistência equivalente por meio desta fórmula:

Figura 8: Fórmula de dois resistores associados em paralelo.

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Associação de Resistores Mista: Nesse tipo de associação, os resistores se encon-
tram associados em série e em paralelo. Dessa forma, para calcular a resistência do cir-
cuito, primeiramente deve-se calcular o valor total dos resistores associados em paralelo,
somá-los aos resistores em série, para assim, obter o resultado final.

1.1 Objetivo

Temos como objetivo deste relatório, determinar experimentalmente o valor da re-


sistência de 3 resistores através do código de cores e confrontar o que encontramos no
papel com o valor encontrado no multímetro. Como também, determinar experimen-
talmente a resistência total de três circuitos, sendo cada um deles montados com: uma
associação em série, uma associação em paralelo e uma associação mista respectivamente.
Logo após, fazer o mesmo que fizemos previamente, comparar o valor encontrando no
multímetro com o valor encontrado no papel, sendo esses últimos, encontrados usando as
fórmulas apresentadas na teoria explicada anteriormente.

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2 Materiais

- Multímetro;

Figura 9: Multímetro.

- Matriz de contato;

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Figura 10: Matriz de contato (PROTOBOARD).

- Cabo Ponta de Prova.

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Figura 11: Cabo Ponta de Prova.

- Resistor.

Figura 12: Resistor.

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3 Métodos

Primeiro passo, pegamos os 3 resistores, analisamos e anotamos as cores de cada


um num papel para que, com auxílio da tabela de código de cores, venhamos obter o valor
da resistência de cada um.

Figura 13: Resistor.

Logo após, colocamos os resistores na matriz de contato e com ajuda do multí-


metro, conferimos se o valor que encontramos no papel bate com o que encontramos no
multímetro.

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Figura 14: Segundo passo.

Terceiro passo, faremos os cálculos no papel de 3 situações, sendo elas, associação


em série, associação em paralelo e associação mista, com isso, teremos os valores de cada
uma.

Em seguida, montamos essas situações na matriz de contato e usando o multíme-


tro, verificamos se o valor que encontramos no papel bate com o que encontramos no
multímetro.

Associação em série:

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Figura 15: Associação em série.

Associação em paralelo:

Figura 16: Associação em paralelo.

Associação mista:

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Figura 17: Associação mista.

4 Análise de Dados e Discussão

Nesta seção realizaremos a obtenção e análise dos dados para discutirmos sobre os
resultados obtidos.

4.1 Dados Obtidos

Como informado anteriormente, utilizamos três resistores:

R1 -

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Figura 18: Resistor 1 - 12K Ω.

R2 -

Figura 19: Resistor 2 - 1,8K Ω.

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R3 -

Figura 20: Resistor 3 - 1,8K Ω.

Após análise e utilizando a tabela do código de cores, verificamos que R1, R2 e


R3 medem 12K Ω, 1,8K Ω e 1,8K Ω respectivamente, logo após, utilizamos o multímetro
para verificarmos se os valores encontrados batem conforme o que foi encontrado no papel,
onde constatamos que sim, os valores são bem próximos, estando eles dentro da margem
de erro disponível conforme tabela a seguir:

Figura 21: Tabela do Cálculo dos resistores.

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Seguindo, realizamos o terceiro e quarto passo, onde, com auxílio do PROTOBO-
ARD, montamos três circuitos, sendo eles:

Circuito 1 - Associação em série:

Figura 22: Associação em série.

Circuito 2 - Associação em paralelo:

Figura 23: Associação em paralelo.

Circuito 3 - Associação mista:

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Figura 24: Associação mista.

Onde, com isso, obtemos os seguintes dados:

Figura 25: Resistência aferida experimentalmente.

Em seguida, fizemos também no papel qual seria o valor dos mesmos circuitos,
realizando os cálculos com a teoria e fórmulas apresentadas acima, sendo assim, obtivemos
tais resultados:

Figura 26: Resistência calculada.

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5 Conclusão

Utilizando esses três resistores, R1 – 12K Ω e R2 e R3 – 1,8KΩ, ao fazermos os


cálculos e as aferições experimentalmente utilizando o multímetro, constatamos que os
resistores se encontram dentro do intervalo de erro imposto pela teoria apresentada. Da
mesma forma, ao colocarmos, primeiro os resistores em série, apuramos que o resultado
ficou dentro da tolerância admitida (5%), visto que o resultado obtido por fórmula é 15,6K
Ω. Como visto na imagem seguinte:

Figura 27: Circuito com associação em série.

Igualmente o circuito em paralelo, onde é comprovado que, a resistência paralela


única equivalente é menor do que o menor resistor paralelo. O resultado obtido também
está dentro da tolerância, 0,9K Ohms. Como visto na imagem seguinte:

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Figura 28: Circuito com associação em paralelo.

Da mesma maneira que o último circuito, onde a associação mista também apre-
sentou o valor de resistência conforme a tolerância de 5% estabelecida. Como visto na
imagem abaixo:

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Figura 29: Circuito com associação mista.

Conclui-se então que, a teoria explicada acima, tal qual os modelos matemáticos
apresentados, são tão válidos quanto eficazes para a apuração do valor da resistência to-
tal/equivalente dos resistores e circuitos apresentados anteriormente, pois como foi mos-
trado em dados obtidos e com a tabela abaixo, demonstramos que os valores obtidos
experimentalmente estão dentro do intervalo válido pela margem de erro apresentada por
eles.

Figura 30: Tabela de validação de dados.

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6 Referências

https://bit.ly/3ydeFzg

https://bit.ly/2E3Q8kh

https://bit.ly/3ygEXAx

https://bit.ly/3xT34DY

https://bit.ly/2FMrC6F

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