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FISCALIDADE
Joaquim Reis
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Índice
Introdução.......................................................................................................................... 3
ISENÇÃO.......................................................................................................................... 4
Isenções nas operações internas.........................................................................................5
TIPOS DE ISENCAO ARTIGO Nº 9............................................................................... 6
Saúde..............................................................................................................................6
Segurança e assistência social........................................................................................6
Prestação de serviços artísticas, desportivas, recreativas, de educação física, culturais
efetuadas por pessoas coletivas de direito publico, instituições particulares de
solidariedade social e organismos sem finalidade lucrativa:......................................... 7
Locação de bens imoveis............................................................................................... 7
Ensino (passível de renuncia)........................................................................................ 8
Formação profissional (passível de renuncia)................................................................8
Operações sujeitas a IMT...............................................................................................8
Transmissões de bens que não foram objeto do direito a dedução................................ 8
Serviços de alimentação e bebidas fornecidos pelas entidades patronais aos seus
empregados (artigo 9 nº 36)............................................................................................9
Conclusão.........................................................................................................................10
Bibliografia...................................................................................................................... 11
Sites.......................................................................................................................... 11
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Introdução
No âmbito do presente trabalho vou falar do Iva no seu todo, dando mais atenção
aos casos de isenção previstos no artigo nº 9 do CIVA.
“O IVA é um imposto cuja base conceptual provém da economia” | Samuelson e
Nordhaus|
Mas como qualquer tributo o IVA igualmente beneficia-se de alguns casos de isenção
previstas no artigo nº 9 do CIVA, que será o tema a ser abordado no presente trabalho,
cujo objetivo principal é trazer à tona todo os tipos de isenções de forma clara e
resumida de modo a clarificar a toda entidade passiva do imposto.
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ISENÇÃO
Antes de começarmos a falar da isenção como tal importa elucidar alguns conceitos
básicos nomeadamente:
Conforme a definição o artigo nos trará ilusão alguns atos sobre e ramos de atividades
“livres” de tributação em IVA.
Importa também começar por referir, que as isenções assumem carácter excecional face
ao princípio geral, segundo o qual, toda e qualquer transação, desde que incluída no
âmbito do imposto, deve sujeitar-se a tributação. Por isso, as normas que as contemplam
devem ser interpretadas restritivamente. Com efeito, enquanto nas denominadas
isenções completas, o sujeito passivo não líquida o imposto a jusante nas suas operações
ativas, i.e. nas vendas que realiza ou nos serviços que presta, e pode, no entanto, deduzir
o imposto por si suportado a montante nas suas operações passivas, i.e., nos bens
adquiridos ou nos serviços que lhe foram prestados, nas isenções incompletas, o sujeito
passivo não liquida o imposto a jusante, e está impedido de deduzir o IVA suportado a
montante. Nesta segunda modalidade, pelo facto de prejudicarem o normal exercício do
direito à dedução, este tipo de isenções fere, necessariamente, a neutralidade do imposto,
característica essencial que distingue dos outros impostos. Daí que as isenções, por
implicarem diretamente com o direito à dedução e, consequentemente, com o princípio
da neutralidade, nem sempre beneficiam os interesses dos sujeitos passivos.
1. A presente isenção tem uma lógica diferente das isenções concedidas no âmbito
dos impostos sobre o rendimento. Ao passo que nestes impostos a isenção libera
o beneficiário do pagamento do imposto, o IVA traduz-se na não liquidação do
imposto nas operações ativas por parte do sujeito passivo beneficiário podendo o
beneficiário pagar imposto, mas não exercendo o direito de dedução só mesmo.
Ex: Imaginemos o caso de um construtor civil por conta própria que se encontre
no regime de isenção ao abrigo do artigo nº 9: alínea 30, essa entidade poderá
liquidar o IVA nas suas operações ativas nomeadamente a compra de materiais
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Relativamente às isenções nas operações internas estas estão previstas no art.º 9 dos
Códigos do IVA. Estas operações abrangem um conjunto de atividades e situações que
os Estados consideram de interesse público e geral, bem como outras operações (v.g.:
financeiras, seguro e resseguro, entre outros) de difícil apuramento e controlo de IVA.
De um modo sucinto, engloba atividades ligadas à área de saúde, apoio social, educação,
formação profissional, artísticas, desportivas e recreativas, culturais, propriedade
intelectual (direitos de autor), entre outras. Como primeira ideia tenhamos em atenção
que o art.º 9 dos vários Códigos não isenta sujeitos passivos específicos, mas sim
determinadas atividades exercidas por eles.
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Saúde
Estas isenções estão previstas nos números: 1,2,3,4 e 5), elucidando nos que estão
basicamente isentas do imposto, não conferindo direito à dedução, as prestações de
serviços e as entregas de bens estreitamente relacionadas com a área da saúde,
especificamente que atividades hospitalares, clínicas, dispensários e similares, podendo,
de forma restrita, usufruir de uma renuncia a isenção se a entidade que atua em tais
atividades se encontrar no sector privado.
Para o caso da isenção pela natureza das nomeadas atividades, estão isentas de IVA: as
prestações de serviços efetuadas aos respetivos promotores para a execução de
espetáculos, para a realização de filmes, edição de discos e outros suportes de som ou
imagem, desde que não sejam serviços destinadas à realização de spot ou anúncio
publicitário. Tal está definido no artigo 9.º nº15 a) do Código do IVA. Atenção ao facto
importante de que apenas existe isenção quando o serviço é prestado a promotores
devidamente registados.
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- Locação de cofres;
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Essa isenção e passível a renuncia caso as operações se efetuem entre sujeitos passivos
do imposto.
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Conclusão
Embora existam atividades isentas a tributação previstas no artigo nº9 ,o CIVA também
oferece a possibilidade de renuncia a isenção em certas atividades de maneira a não
sobrecarregar o sujeito passivo com os gastos que sofre nas transações que faz no
âmbito da sua atividade profissional, embora seja relevante mencionar que se o sujeito
passivo renunciar da isenção deverá permanecer no regime pelo qual optou durante um
período mínimo de cinco anos, passando a estar sujeito a todas obrigações decorrentes
desse regime.
Em detrimento de toda a minha pesquisa pude concluir, de forma clara, que o regime de
isenção embora aparentemente o mais favorável constitui uma enorme desvantagem
pelo que o sujeito passivo não tem o direito de deduzir o IVA nas suas operações
(compra, prestação de serviços) construindo-se desse modo um gasto do período.
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Bibliografia
Sites
http://www.portaldasfinancas.gov.pt
https://www.pwc.pt/pt/pwcinforfisco/guia-fiscal/2019/iva.html
https://fiscal.blogs.sapo.pt
https://www.sage.com/
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