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3° ANO/LABORAL
FINANÇAS EMPRESARIAIS
II SEMESTRE
Chimoio
2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DISCENTES:
DOCENTE
CAPÍTULO 3: METODOLOGIA............................................................................................. 16
CAPÍTULO 4: CONCLUSÃO................................................................................................... 17
1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo Geral
Analisar tipos de impostos que vigoram na República de Moçambique.
1.2 Justificativa
Fizemos este trabalho porque foi atribuido pelo docente de finanças empresariais cuja tem as
seguintes razões: estudar as várias formas como o imposto é calculado impostos, sua caracteristicas
e o impacto dos impostos para a economia do país.
Este tema é de extrema importância e relevância para os estudantes, proporcionando uma
compreensão abrangente das bases tributárias do país e seu impacto nas finanças públicas e na
economia nacional. Existem várias razões para a realização deste trabalho: este trabalho pode
contribuir para a educação financeira dos estudantes, capacitando-os a tomar decisões financeiras
mais informadas em suas vidas pessoais e profissionais.
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CAPÍTULO 2: REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Conceitos
2.1.1 Imposto
Segundo Lei nº 15/2002, 26 de Junho, Capitulo I, Artigo 4: Imposto é um pagamento para
orçamento do estado, por natureza unilateral e obrigatória, incluindo encargos legais e juros
previstos em normas tributárias. Os impostos são calculados sobre forma monetária e pagos na
moeda nacional da República de Moçambique.
Imposto é uma obrigação financeira compulsória estabelecida por uma entidade governamental,
na qual os cidadãos, empresas e outras entidades econômicas são requeridos a pagar uma quantia
determinada de seus recursos financeiros, geralmente baseada em suas rendas, propriedades,
transações ou consumo.
O objetivo principal dos impostos é financiar as atividades governamentais, programas e serviços
públicos, bem como redistribuir a renda e a riqueza dentro da sociedade, contribuindo assim para
o funcionamento eficaz do Estado e a manutenção do bem-estar social.
2.1.2.2 Sujeito Passivo Segundo Lei nº 15/2002, 26 de Junho, Capitulo II, Artigo 8º: O sujeito
passivo da relação tributária é a pessoa singular ou coletiva, o património ou a organização de
facto ou de direito que, nos termos da lei, esta vinculado ao cumprimento da prestação tributária
seja como contribuinte direto, substituto ou responsável.
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2.2 Tipos de Impostos que vigoram na República de Moçambique.
Antes de mencionar-se os tipos de impostos que vigoram na República de Moçambique devemos
ter noção da palavra “Deduzir/Dedução”.
A palavra Dedução é uma palavra polissêmica (tem multiplos significados) em contexto fiscal a
dedução pode se referir à subtração de despesas legitmas da renda tributavel para calcular o valor
do imposto devido, ou seja, dedução é á retirada ou redução de algo.
Segundo Lei nº 15/2002, de 26 de Junho (Lei de Bases do Sistema Tributário): a Republica de
Moçambique possui os seguintes impostos em vigor:
Isenções
Segundo Lei N.º 15/2002, de 26 de Junho Capítulo II, Artigo 9º: São isentas do imposto, as
seguintes operações internas (enumeração meramente exemplificativa):
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I. Transmissões de determinados bens e as prestações de serviços expressamente indicadas
no código do imposto:
a. Prestações de serviços na área da Saúde e transmissões de bens com eles correlacionadas;
b. Transmissões de bens e prestações de serviços, designadamente de carácter assistencial ou
visando fins de carácter social, cultural ou artístico, efetuadas por entidades sem fins
lucrativos;
c. Prestações de serviços efetuadas no interesse coletivo dos seus associados por organismos
sem finalidade lucrativa, desde que esses organismos prossigam objetivos de natureza
política, sindical, religiosa, patriótica, filantrópica, recreativa, desportiva, cultural, cívica
ou de representação de interesses económicos e a única contraprestação seja uma quota
fixada nos termos dos respetivos estatutos;
d. Prestações de serviços que tenham por objeto o ensino, bem como as transmissões de bens
e prestações de serviços conexas;
e. Transmissões de bens e prestações de serviços no âmbito de atividades agrícola, silvícola,
pecuária e pesca expressamente enumeradas.
II. Operações bancárias e financeiras;
III. Operações de seguro e resseguro, bem como as prestações de serviços conexas, efetuadas
pelos corretores e outros mediadores de seguros;
Taxa do Imposto
A taxa do imposto é de 16%. Merecem, todavia, referência:
I. No caso de bens ou serviços sujeitos ao regime de preços fixos, incluindo os
combustíveis, a existência de taxas reais diferenciadas, resultantes de se fazer aplicar a
taxa geral do imposto apenas sobre uma fração do respetivo preço;
II. O regime de taxa “zero” aplicável num número limitado de isenções, nomeadamente a
atividade de exportação;
III. A percentagem de 5% aplicável sobre as vendas a contribuintes do “regime
simplificado”, sem direito a dedução.
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2.2.2 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS)
Segundo Decreto nº 33/2007 de 31 de Dezembro, Lei nº 15/2002, de 26 Capítulo I, Secção I, Artigo
1º: O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS) incide sobre o valor global anual
dos respetivos rendimentos, expressos quer em dinheiro quer em espécie, seja qual for o local onde
se obtenham e a moeda e a forma por que sejam auferidos, mesmo que provenientes de atos ilícitos,
classificados nas seguintes categorias:
Primeira Categoria: rendimentos do trabalho dependente;
Segunda Categoria: rendimentos empresariais e profissionais;
Terceira Categoria: rendimentos de capitais e das mais-valias;
Quarta Categoria: rendimentos prediais;
Quinta Categoria: outros rendimentos
Na determinação das mais valias o valor de aquisição ou equiparado de direitos reais sobre os bens
imóveis e afectação de quaisquer bens do património particular a actividade empresarial e
profissional exercida em nome individual pelo seu proprietário, é corrigido pela aplicação de
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coeficientes, para o efeito aprovados por despacho do Ministro que superintende a área das
finanças, sempre que tenham decorrido mais de 24 meses entre a data da aquisição e a data da
alienação ou afectação.
Para efeitos do número anterior a data de aquisição é a que constar do título aquisitivo, sem
prejuízo do disposto nas alíneas seguintes:
a) No caso do valor de aquisição de imóveis construídos pelos próprios sujeitos passivos
corresponder ao valor patrimonial inscrito na matriz, acrescido dos custos de construção
devidamente comprovados, se superior àquele, é a data relevante para efeitos de inscrição na
matriz;
b) No caso de transferência para o património particular do titular de rendimentos da segunda
categoria de quaisquer bens afectos à actividade empresarial e profissional, considera-se valor de
aquisição o valor de mercado à data da transferência.
Rendimentos prediais
A determinação dos rendimentos da quarta categoria é feita de acordo com o artigo 48 do Código
do IRPS, deduzindo aos rendimentos brutos auferidos anualmente os seguintes montantes:
a) Despesas de manutenção e de conservação, realizadas pelos sujeitos inerentes ao imóvel;
b) Juros de empréstimos, pagos a instituições de crédito moçambicanas, devidamente
documentadas e resultantes de empréstimos para aquisição ou construção de habitação própria;
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c) Encargos de conservação, fruição e outros, suportados obrigatoriamente e comprovados, pelo
condómino, no caso de fracção autónoma de prédio em regime de propriedade horizontal;
d) Imposto predial autárquico.
Para efeitos da dedução prevista na alínea a) do número anterior, presume-se que as despesas
correspondem a 30% do rendimento englobado, excepto no caso de valores superiores que o sujeito
passivo provar documentalmente.
A dedução a que se refere a alínea b) do n.º 1 só é considerada, quando englobado o valor das
respectivas rendas e até a concorrência deste montante.
O disposto nos n úmeros anteriores não se aplica a sublocação.
Outros rendimentos
O apuramento dos rendimentos da quinta categoria previstos nos artigos 16 e 17, ambos do Código
do IRPS é determinado sem quaisquer deduções, considerando para o efeito os rendimentos
obtidos, de acordo com o artigo 49 do mesmo Código.
Incidência
São sujeitas a IRPS as pessoas singulares que residam no território nacional, pela totalidade dos
respetivos rendimentos, incluindo os produzidos fora desse território, e as não residentes, pelos
rendimentos aqui obtidos.
Existindo agregado familiar, o imposto é devido pelo conjunto dos rendimentos das pessoas que
o constituem.
Taxas Aplicáveis
As taxas do imposto são as constantes da tabela seguinte:
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A Lei 20/2013, de 23 de Setembro, que aprova as alterações ao Código do Imposto de Rendimento
de Pessoas Singulares, aprovado pela Lei nº 33/2007, de 31 de Dezembro - aplica-se aos
rendimentos obtidos a partir do ano de 2014. As entidades obrigadas a fazer a retenção na fonte do
imposto devem proceder em conformidade com a presente lei , aplicando a tabela constante do
artigo 65.
Para potenciar a cobrança do IRPS, a sujeição a taxa liberatória dos rendimentos de capitais
obtidos por residentes e os resultantes de actos isolados, sendo Tributado à taxa de 20%:
Os rendimentos do trabalho dependente e os rendimentos previstos na alínea b) do número
2 do artigo 8 e nas alíneas d), e) e g) do número 3 do mesmo artigo, auferidos por não
residentes em Moçambique; Os rendimentos de títulos de dívida cotados na Bolsa de
Valores de Moçambique;
Os rendimentos de capitais referidos nas alíneas i) e m) do número 4 do artigo 10;
Quaisquer rendimentos de capitais não expressamente tributados à taxa diferente;
As comissões por intermediação na celebração de quaisquer contratos e os rendimentos
derivados de outras prestações de serviços referidos na alínea e) do número 1 do artigo 22,
pagos ou colocados à disposição de não residentes em território moçambicano;
Os rendimentos provenientes da propriedade intelectual ou industrial ou da prestação de
informações respeitantes a uma experiência no sector industrial, comercial ou científico,
auferidos por titulares originários, não residentes em Moçambique;
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Os rendimentos de títulos de dívida, nominativos ou ao portador, incluindo as obrigações,
bem como os rendimentos de operações de reporte, cessões de crédito, contas de títulos
com garantia de preço ou de outras operações similares ou afins; Os rendimentos de actos
isolados.
Outras Alterações:
Actualização do mínimo não tributável: não é tributado o rendimento colectável anual
inferior ou igual a 225.000,00 MT, ficando o excedente sujeito a imposto;
Actualização os limites mínimos para a cobrança ou reembolso para 500,00MT.
Asseguir apresentamos a tabela com as taxas do IRPS de uma forma simplificada e clara:
Nota: O sinal (-) significa que não há imposto a reter enem se aplica o coeficiente. O (0,00)
significa que apenas se aplica o coeficiente.
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1) Suponhamos alguém recbe salário de 40.000,00MT mensal. Qual é a sua Categoria, e qual
é o imposto a pagar considerando que o mesmo não tenha filhos/dependestes.
R/: Como podemos ver este individuo pertence a Seugunda Categoria: Rendimentos empresariais
e profissionais. E também podemos constatar que com o valor de 40.000,00MT sendo o salário
encontra se no intervalo de 32.750,00 até 60.749,99 será aplicada a taxa de 0.20 = 20% como
podemos ver na tabela de taxas acima apresentada logo teremos:
IRPS = 40.000,00 – 32.750,00
IRPS = 7.250,00 MT x 0.20
IRPS = 1.450,00
Considerando que não tem filhos o funcionário terá uma dedução de 1.775,00 no salário logo:
IRPS = 1.450,00 + 1.775,00
IRPS = 3.225,00 MT
Não esquecendo que o funcionário deve pagar INSS a taxa de 3%:
INSS = 40.000,00 x 0.03
INSS = 1.200,000 MT
O salário que este funcionário ira receber será de:
Salário Liquido = 40.000,00 – (3.225,00 + 1.200,00)
Salário Liquido = 40.000,00 – 4.425,00
Salário Liquido = 35.575,00 MT.
O funcionário terá como seu salário liquido após pagar os impostos o valor de 35.575,00 MT, o
IRPS a pagar foi de 3.225,00 MT, e 1.200,00 do INSS.
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O ISPC incide nos termos da Lei nº 5/2009, de 12 de janeiro, sobre o volume dos negócios
realizados durante o ano fiscal pelos sujeitos passivos acima referidos, desde que:
I. Em relação ao ano anterior, o volume de negócios seja igual ou inferior a 2 500 000,00
MT.
II. Não sejam obrigados, para efeitos dos impostos sobre o rendimento, a possuir
contabilidade organizada.
O ISPC é um imposto na qual aplica-se para pequenos contribuintes que podem ser pessoas
singulares ou coletivas que desenvolvam no território nacional moçambicano negócios de
pequeno porte de renda que a sua renda anual não passe a 2 500 000,00 MT, e os mesmo não
precisam de ter uma contabilidade organizada para o pagamento deste imposto.
Isenção
Segundo, Decreto nº 14/2009, de 14 de Abril, Regulamento do Imposto Simplificado para os
Pequenos Contribuintes (ISPC): estão isentos ao ISPC nos termos Lei nº 5/2009, de 12 de Janeiro:
I. Os sujeitos passivos com um volume de negócios ate 36 salários mínimos do salário
mínimo mais elevados em 31 de Dezembro do ano anterior ao que respeitem os negócios.
II. Sempre que a administração tributária disponha de indícios bastantes para concluir que os
sujeitos passivos isentos ultrapassaram em determinado ano o limite de isenção, deve
proceder a sua notificação para, no prazo de 15 dias, apresentar a declaração de alterações,
com base no volume de negócios realizado.
III. Nos casos previstos no número anterior, o ISPC torna-se exigível pelas operações efetuadas
a partir do mês seguinte ao da notificação.
Taxas
Nos termos da lei n.º 5/2009, de 12 Janeiro, as taxas do ISPC, são as seguintes:
I. Taxa anual de 75 000,00 MT;
II. Alternativamente, é aplicável a taxa de 3% sobre o volume de negócios anual.
III. Os sujeitos passivos que iniciem a atividade, e optem pela primeira vez pelo ISPC,
beneficiam da redução da taxa do imposto em 50%, no primeiro ano do exercício da
atividade.
IV. O ISPC não é incluído no preço de venda dos bens e serviços.
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O ISPC tem uma taxa variada de 3%, cujos pagamentos são feitos em parcelas trimestrais
efetuando os pagamentos em meses de: Janeiro, Abril, Julho e Outubro. O não pagamento
acarreta uma multa de 3 000,00 MT no valor a pagar. Os sujeitos passivos podem optar pela taxa
fixa anual do ISPC no valor de 75 000,00 MT.
Quando fala-se de sede nem direção efetiva no território nacional refere-se aos serviços que são
prestados fora do território moçambicano mas são utilizados dentro do território nacional, uma
vez que beneficiam de forma directa ou indirecta a uma empresa nele residente.
Para efeitos de sujeição a imposto consideram-se obtidos no território nacional os rendimentos
imputáveis a estabelecimento estável aí situado, e bem assim os que, não se encontrando nessas
condições, sejam relativos a imóveis aí situados, ou respeitem a rendimentos cujo devedor tenha
residência, sede ou direção efetiva em território nacional, ou cujo pagamento seja imputável a um
estabelecimento estável nele situado.
Isenções
São, entre outros, isentos de IRPC:
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I. As entidades de bem público, social ou cultural, devidamente reconhecidas, quando estas
não tenham por objeto atividades comerciais, industriais ou agrícolas;
II. Os rendimentos diretamente resultantes do exercício da atividade sujeita ao Imposto
Especial sobre o Jogo estabelecido pela Lei n.º 8/94, de 14 de Setembro;
Taxas
A taxa do IRPC é de 32%, salvo nas seguintes situações:
I. Rendimentos aos quais seja aplicável a obrigatoriedade de retenção na fonte do
correspondente imposto 20%;
II. Entidades que, não tendo sede nem direção efetiva em território nacional, aqui não possuam
também estabelecimento estável ao qual os correspondentes rendimentos sejam imputáveis
– a título de taxa liberatória 20%;
III. Entidades que, não tendo sede nem direção efetiva em território nacional, aqui não possuam
também estabelecimento estável ao qual os correspondentes rendimentos sejam imputáveis,
quando derivados da prestação de serviços de telecomunicações e transportes internacionais,
bem como montagem e instalação de equipamentos efetuados por essas entidades - a título
de taxa liberatória 10%;
IV. Rendimentos de títulos cotados na Bolsa de Valores de Moçambique – a título de taxa
liberatória 10%;
V. Encargos não devidamente documentados e despesas de carácter confidencial ou ilícito 35%.
Despesas de caracter confidencial ou ilícito são todas aquelas não especificadas, ou identificadas,
quanto à sua natureza, origem e finalidade.
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Doações consideram-se bens imóveis apenas os prédios urbanos (incluindo nesta a fracção
autónoma em regime de propriedade horizontal ou outras formas de condomínio) conforme
previsto no Código Civil, sem prejuízo do regime de propriedade da terra previsto na Lei de
Terras.
Incidência
Decreto N.º 21/2008, de 27 de Junho, Lei N.º 28/2007, de 04 de Dezembro, Capítulo I, Artigo 2º:
O imposto sobre sucessões e doações incide sobre:
I. As transmissões a título gratuito do direto de propriedade sobre bens moveis e imoveis,
qualquer que seja a denominação ou forma do título e o devido pelas pessoas singulares
para quem se transmite o referido direito, nos termos do mesmo código.
II. Considera-se transmissão para efeitos deste imposto a transferência real e efetiva dos bens,
não se verificando transmissão:
a) Nas disposições sob condição suspensiva sem se realizar a condição;
b) Nas doações por morte enquanto não falecer o doador;
c) Nas doações entre casados enquanto o donatário não alienar os bens;
d) Nas sucessões ou doações de propriedades separadas do usufruto, sem este acabar ou sem a
alienação da propriedade.
Isenções
Não são sujeitas a imposto:
Quando haja lugar a transmissão de bens, simultaneamente a título gratuito e a título oneroso, fica
sujeita a imposto sobre as sucessões e doações apenas a parcela transmitida a título gratuito, sendo
passível de Sisa, quando na transmissão se incluam prédios urbanos, a respetiva parcela transmitida
a título oneroso.
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O imposto é devido pelas pessoas singulares que adquiram a título gratuito a propriedade dos
bens transmitidos, mesmo que tenha sido constituído direito de usufruto, uso ou habitação a favor
de outrem.
Taxas
As taxas do imposto fixadas no mesmo código aprovada pelo Decreto N.º 21/2008, de 27 de Junho,
Lei N.º 28/2007, de 04 de Dezembro, Capítulo I, Artigo 3º; são as seguintes:
Descendentes, cônjuges e ascendentes 2%
Irmãos e colaterais até ao 3° grau 5%
Entre quaisquer outras pessoas 10%
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CAPÍTULO 3: METODOLOGIA
Para elaboração do presente trabalho usamos a pesquisa Bibliográfica, que de acordo com Gil
(2002), por pesquisa bibliográfica entende-se a leitura, a análise e a interpretação de material
impresso. Entre eles podemos citar livros, documentos mimeografados ou fotocopiados,
periódicos, imagens, manuscritos, mapas, entre outros.
Pesquisa Bibliográfica é um procedimento exclusivamente teórico, compreendida como a junção,
ou reunião, do que se tem falado sobre determinado tema.
Conforme Fonseca (2002, p. 32) a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento
de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros,
artigos científicos, páginas de web sites.
Por isso, qualquer trabalho científico deve ser iniciado com uma pesquisa bibliográfica.
Este passo inicial permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Entretanto,
existem pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica, procurando
referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios
sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002, p. 32).
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CAPÍTULO 4: CONCLUSÃO
Na conclusão deste trabalho sobre os tipos de impostos que vigoram na República de Moçambique,
podemos afirmar que a compreensão dos sistemas fiscais é fundamental para uma sociedade
informada e para o funcionamento eficiente do governo. Ao longo deste estudo, exploramos os
diversos tipos de impostos, desde o imposto sobre o rendimento até o IVA e os demais impostos.
Ficou claro que esses impostos desempenham papéis cruciais na arrecadação de receitas
necessárias para o desenvolvimento econômico e a prestação de serviços públicos. A análise
detalhada de cada tipo de imposto revelou nuances em relação à equidade fiscal, à distribuição de
carga tributária e aos incentivos para diferentes setores.
Além disso, compreendemos como a eficácia do sistema fiscal pode impactar diretamente a vida
dos cidadãos e o crescimento do país. Através deste estudo, pudemos perceber que um sistema
tributário bem estruturado pode contribuir para uma distribuição mais justa de recursos e para o
fortalecimento da base econômica.
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CAPÍTULO 5: REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS
Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. UEC.
Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. Atlas.
www.at.gov.mz
Lei nº 15/2002, 26 de Junho
Lei N.º 28/2007
Decreto nº 33/2007
Yussuf, M. (2021). Legislação Fiscal (2ª ed.). Plural Editores.
José, J.T. R (1991). Lições de Finanças Públicas. Coimbra Editora Lda. Códigos Portugueses do
IVA, IRPC e IRPS, nos quais se inspiram os correspondentes impostos do sistema tributário
naciona
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