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Instituto de Tranportes e Comunicações

Contabilidade Vocacional
Projecto Integrado
Nível:Cv3
Tema: Noções de Comércio

Formando: Sandaca Lourenço Bazo

Formador : David Macamo

Maputo, Outubro de 2023


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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO...............................................................................................................1
1.1. Introdução.....................................................................................................................................1
1.2 Objectivo geral...............................................................................................................................1
1.2.1 Objectivo específicos..............................................................................................................1
1.3. Justificativa...................................................................................................................................2
CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA......................................................................................3
2.1. Definição de conceitos..................................................................................................................3
2.1.1 Instituições do IVA em Moçambique.....................................................................................3
2.2 Noção e considerações gerais........................................................................................................4
2.3 A sistematização do código IVA...................................................................................................4
2.4. Obrigações declarativas................................................................................................................6
2.4.1. Periodicidade de entrega das declaração periódicas..............................................................7
2.5. Cobrança e pagamento de IVA.....................................................................................................7
2.6. Modelos de declaração periódica e utilização de créditos relativos a períodos anteriores...........8
2.7. Características do IVA em Moçambique......................................................................................9
2.8. Regimes especiais do IVA............................................................................................................9
2.9. Apuramento do IVA...................................................................................................................12
CAPITULO III- APRESENTAÇÃO E ANALÍSE DE DADOS..........................................................13
3.1. Características do local de estudo...............................................................................................13
3.1.1. Missão e visão......................................................................................................................13
3.1.2 Valores..................................................................................................................................13
3.2. Compreender a sistematização do código do IVA......................................................................13
3.3. Interpretar os elementos constantes de declaração periódica do IVA........................................14
3.4. Descrever os processos de cobrança e pagamento do imposto...................................................14
CAPITULO IV: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES....................................................................16
4.1. Conclusão....................................................................................................................................16
4.2. Recomendações..........................................................................................................................16
CAPITULO V: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................18
5.1. Bibliografia.................................................................................................................................18
APÊNDICES.........................................................................................................................................19
CAPITULO I: INTR ODUÇÃO
1.1. Introdução
O presente trabalho surge no âmbito do módulo Projeto Integrado lecionado no Instituto de
Tranportes e Comunicações, no curso de contabilidade vocacional.

O imposto é um pagamento para o orçamento de Estado, com a natureza unilateral e


obrigatória, incluindo encargos legais e juros previstos em normas tributária, com objectivo
principal de satisfazer as necessidades públicas.

Os impostos são calculados sob forma monetária e pagos na moeda nacional da Republica de
Moçambique. Porém neste trabalho será abordado o seguinte tema: Imposto sobre valor
acrescentado ﴾IVA﴿ que é um imposto geral que incide sobre a generalidade das transmissões
de bens e prestações de serviços.

Considera-se em geral transmissão de bens a transferência onerosa de bens corpóreos por


forma correspondente ao exercício de direito de propriedade é também se considera prestação
de serviços qualquer operação, efetuada a título oneroso, que não constitua transmissão ou
importação de bens.

A introdução do imposto sobre valor acrescentado ﴾IVA﴿ tem implicações de natureza


contabilística, que obrigam a que se procede a alterações pontuais ao Plano Geral de
Contabilidade vigente.

1.2 Objectivo geral


 Conhecer os princípios básicos e características do IVA.

1.2.1 Objectivo específicos


 Compreender a Sistematização do código do IVA;
 Interpretar os elementos constantes de declaração periódica do IVA;
 Descrever os processos de cobrança e pagamento do imposto

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1.3. Justificativa
Sendo estudante do curso de contabilidade vocacional, tornou se importante a realização de
um trabalho a cerca do imposto sobre valor Acrescentando como uma ferramenta de
demonstração das competências adquiridas ao decorrer do curso.

A realização deste trabalho permite proporcionar interdisciplinaridade entre os módulos


lecionados durante o ano letivo, ou seja, ligar os conhecimentos adquiridos na sala de aula há
um problema específico ﴾pratica﴿.

O projecto ira incentivar os formados a abraçar com mais forca esta área para o
desenvolvimento das competências a nível académico.

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CAPÍTULO II: REVISÃO DA LITERATURA
2.1. Definição de conceitos
Segundo Perreira (s/d), o IVA é um imposto indirecto sobre o consumo de bens e serviços,
estadual, na nacional de obrigação única e de quota variável proporcional.

Nabais (2011), afirma que o IVA é um imposto sobre o consumo, em que a tributação incide
sobre a transmissão de bens, as prestações de serviços, as importações e a aquisição de
intracomunitária de bens.

Por conseguinte, Samuelson e Nordhaus, definem o imposto sobre o valor acrescentado sendo a
diferença entre as vendas duma empresa e as suas compras de matérias-primas e serviços de
outras empresas.

O direito, reconhecendo os méritos deste conceito apoderou-se da sua logica e criou um novo
imposto o IVA que surgiu pela primeira vez, em França, pela mão do inspector de finanças
Maurice laure. Pois bem, este imposto nasceu por ocasião da reforma fiscal levada a cabo em
Franca no ano de 1954. Com o propósito de aliviar os preços dos produtos sobre os quias incida
um imposto indireto, em cascata designado ´´imposto sobre a produção´´, Maurice Lauré,
partindo dele, e sem que tivesse alterado substancialmente a sua concepção, aperfeiçoou-o e
erigiu um novo tributo, cuja base de incidência passou a radiar simplesmente no valor
acrescentado dos produtos. A introdução deste imposto em Franca nos anos cinquenta,
evidenciou virtualmente tais que convenceram o legislador comunitário a adopta-lo, já em finais
da década de sessenta, na comunidade Económica Europeia.

2.1.1
O IVA (imposto sobre o valor acrescentado) foi introduzido na ordem jurídica moçambicana
pela lei n°03/98, de 03 de janeiro.

Esta lei que alterou a lei n°03/27, de 19 de janeiro, estabelece que o sistema tributário
moçambicano integra impostos diretos, indiretos e ainda impostos e taxas autárquicas.

A tributação indireta compreende os impostos sobre a despesa e integram:

 O imposto sobre o valor acrescentado;


 O imposto sobre consumos específicos;

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 O imposto especifico sobre combustível;
 Outros impostos e taxas estabelecidos por lei, nomeadamente o imposto do turismo a
SISA, o imposto sucessório e o impostos.

2.2
A lei n°03/98 estabelece que IVA incide sobre o valor das transmissões de bens e prestação de
serviços realizados no território nacional, título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal,
bem como sobre as importações de bens.

O IVA tributa ainda algumas operações que não sendo onerosas, são elas equiparadas, assim
como, sujeitos passivos residentes ou que aqui tenham qualquer forma de representação
comercial.

É um imposto geral sobre o consumo (despesas), ou seja, incide sobre a generalidade das
transmissões de bens e prestação de serviços, bem como sobre a generalidade das importações.

É um imposto plurifásico, ou seja, aplica-se a todas as transações, desde a produção ou


importação ate ao consumo final. Apesar de ser plurifásico não cumulativo, por causa do
exercício direto a dedução.

Praticamente, o imposto é apenas suportado pelo consumidor final, sendo os agentes


encarregados económicos uma espécie de funcionários não remunerados da administração fiscal,
encarregados de proceder a liquidação, cobrança e entrega de impostos.

2.3
A sistematização do código do IVA em Moçambique procede da seguinte forma:

Incidência subjetiva: sujeitos passivos do imposto

 O IVA incide sobre as pessoas singulares ou coletivas residentes e não residentes;


 Que actuam de modo independente e com carácter de habitualidade;
 Com ou sem fins lucrativos
 Cuja produção tenha consumo final em território moçambicano

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Incidência real

 Transmissão de bens (onerosa ou equiparada);


 Importações;
 Prestação de serviço.
Factor gerador e exigibilidade

O fator gerador ocorre no momento em que são preenchidas das condições legais necessárias a
exigibilidade do imposto, ou seja, é a ocorrência dos fatos que fazem nascer a obrigação do
imposto (por exemplo, o momento a partir do qual a administração fiscal pode tomar o efetivo o
seu direito ao imposto).

A exigibilidade é o momento a partir do qual a administração fiscal pode tomar o efetivo o seu
direito ao imposto.

Nas importações o imposto é devido e torna-se exigível, momento em que é numerado o bilhete
de despacho ou se realize arrematação ou venda.

Localização das operações

Conforme o princípio de territorialidades são tributáveis as transmissões de bens que estejam


situados no território nacional, no momento em que se inicia o transportes ou a expedição ao
adquirente ou, não havendo expedição ou transporte, no momento em que são postos à
disposição do adquirente, atendendo também o local onde a prestação tem lugar.

Isenções

As normas de isenção traduzem na pratica uma exceção as normas de incidência e essas são
ditadas por razões política fiscal.

Do ponto de vista de técnica fiscal, os sujeitos passivos não liquidam o IVA das suas operações
ativas, mas também não devem deduzir o IVA suportado nas operações passivas. Assim, o
consumidor final ao adquirir os bens insetos suporta sempre alguma carga tributária apesar de ser
inferior àquela que suportaria se as operações fossem tributaria no regime normal. De referir que
o imposto suportado pelo sujeito passivo não é dedutível e é considerado custo do exercício.

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Valor tributável

O valor tributável é o montante sobre o qual incide a taxa do imposto.

O valor tributável na importação é o valor aduaneiro que é determinado nos termos das leis
alfandegarias, devendo ser adicionado de direitos de importação de outros impostos e taxas e
outras despesas acessórias, tais como, transporte, seguro e outros encargos.

Taxas

A taxa de imposto que incide sobre o valor tributável é de 16%.

O legislador por uma questão de simplificação de procedimentos administrativos e de técnica


fiscal adotou a solução de taxa técnica.

O IVA opera pelo método de credito de imposto e este objetivo é atingido através do exercício
do direto a dedução conferido aos sujeitos passivos que realização operações tributáveis. A
dedução tem uma natureza financeira.

A dedução é exercida quando o sujeito passivo realiza operações que se traduzem nas
transmissões bens e prestações de serviços efetivamente tributarias e, nas operações tributarias a
taxa zero (exportações), podendo o sujeito passivo deduzir a totalidade do imposto que tiver
suportado nas aquisições de bens e serviços.

A dedução parcial acontece na situação em que o sujeito passivo exercer uma actividade
tributável e simultaneamente exercer isentas.

Nestes casos, a regra geral de dedução é pelo método percentual ou pro-rata e a exceção é o
método de afetação real.

2.4.
As obrigações declarativas compreendem as seguintes formas

a) declaração do inicio

A declaração de início da atividade deve ser apresentadas antes do início da mesma atividade e
confere a administração fiscal o controle dos diversos sujeitos passivos do IVA, quando a sua

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administração geografia, aos regime em que se enquadram, aos tipos de atividade
económicas.etc.

b) declaração de alteração

É entregue quando surgem alterações referentes aos elementos constantes na declaração de início
da atividade.

c) declaração de cessação

É entregue quando se verifica a cessação da atividade

d) declaração periódica

Deve ser entregue até ao último dia do mês seguinte a aquele a que respeite as operações nelas
abrangidas. A regulamentação do pagamento do imposto prevê dois modelos de declaração:

 Modelo “A” é utilizado quando se trata da primeira declaração do período;


 Modelo “B” é utilizado quando se pretende substituir uma declaração anteriormente
entregues.
A declaração periódica deve ser acompanhada do correspondente meio de pagamento quando a
situação dor de IVA a pagar.

As declarações de início de actividade, Deve alteração e de secção são designadas declarações de


cadastros.

2.4.
a) Mensal: para o regime normal de tributação.

b) Trimestral: para o regime especial de tributação simplificada.

2.5.
Serviços competentes para cobrança do imposto

1. O pagamento do imposto sobre o valor acrescentado deverá ser afetado na recebedoria da


fazenda competente.
2. Considera-se recebedoria da fazenda competente, a da área fiscal onde o sujeito passivo
tiver a sua sede, estabelecendo principal ou, na falta deste, a do domicilio.

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3. O ministério de plano e financias poderá, quando se acharem criadas condições
necessárias para o efeito, regulamentar a cobrança de impostos nas delegações, agencias
ou balcões de instituições bancarias e nos serviços centrais do IVA.
4. As normas de cobrança e pagamento deste diploma não se aplicam as importações, cujo o
imposto será liquidado e cobrado no acto desembaraço alfandegar nos termos de
legislação aduaneira aplicável;
5. As pessoas singulares ou coletivas que não possuam, no território nacional, sede,
estabelecimento estável, domicilio ou representação, efetuarão o pagamento do imposto
nos termos do artigo 25 e 63 ambos código do IVA.
Título de cobrança

1. Para efeitos de pagamento do imposto, os sujeitos passivos deverão preencher a


declaração periódica prevista no artigo 36 do código do IVA e entrega-la na Repartição
de Finanças competente simultaneamente com meio de pagamento de valor
correspondente ao da dívida do imposto;
2. Nos casos em que o imposto e liquidado pelos serviços e nas situações de sujeitos
passivos que pratiquem uma só operação tributável ou aquela que mencionem
indevidamente imposto sobre valor acrescentado nos termos dos artigos 23,68 e da alínea
e) número 1 do artigo 2, respectivamente, do código do IVA, bem como, quando se trata
de sujeitos passivos enquadrados no regime de tributação simplificada o pagamento do
imposto será efetuado através de declarações de modelo apropriado.
Meio pagamento

1. O pagamento do imposto sobre o valor acrescentado poderá ser efectuado através dos
seguintes meios de pagamento:
 Moeda com curso legal no país;
 Cheques emitidos a ordem da recebedoria da fazenda;
 Vales do correio;
 Transferência bancária.
2. Cada meio de pagamento deverá respeitar uma única declaração.
3. Deverão ser recusadas os meios de pagamentos quantitativos diferentes ao imposto que se
destina a pagar.

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2.6.
1. Para o cumprimento da obrigação prevista no artigo 22 do código IVA, os sujeitos
passivos deverão utilizar a declaração Modelo “A” quando se trata primeira declaração de
cada período do imposto, e a declaração Modelo “B” quando se pretende substituir uma
declaração anteriormente apresentada.
2. Sem prejuízo da sua manutenção em cada corrente da sua utilização em período de
impostos seguintes, os créditos disponíveis e transportados de períodos anteriores não
poderão ser utilizados, por educação, em declarações periódicas apresentadas fora do
prazo previsto no artigo 36 do código do IVA.
3. O crédito apurado em declarações apresentadas depois terminado o prazo previsto no
artigo 36 do código do IVA, será comunicado pelos serviços fiscais de acordo e para os
efeitos previstos no artigo 7 do código do IVA.

2.7.
As características do IVA em Moçambique são:

 Relativamente simples;
 Modelo do IVA tipo consumo;
 Imposto geral sobre os bens e serviços;
 Incide em todas as fases do circuito económico;
 Limitação do universo de contribuintes do regime normal e criação de regimes especiais
para pequenas e médias empresas;
 Economicamente neutro;
 Liquidação e cobrança; método de crédito de impostos;
 De elevado rendimento;
 Impostos de taxa única e taxa zero para exportações;
 Tributação do destino para as operações internacionais.

2.8. Regimes especiais do IVA


Os regimes especiais do IVA são:

Regime de isenção: Analisar os artigos no 35 a 41

Regime de tributação simplificada: Analisar os artigos no 42 a 52


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Regime normal: Enquadram-se neste regime todos os sujeitos passivos que não fazem parte dos
regimes anteriormente analisados. Os que apresentam um volume anual de negócios acima
2.500.000,00; que possuem uma contabilidade devidamente organizada, no acto da realização
das suas operações suportam e liquidam e liquidam IVA a taxa de 16% e os que tiverem direito
de isenção nas vendas o IVA suportado é dedutível.

Regimes de tributação

1. Normal: todos os que, em princípio, não se enquadram no regime especial.

2. Regime especial: pode ser de isenção e de tributação simplificada.

A lei concede isenção do imposto (IVA) aos sujeitos passivos que reúnam cumulativamente as
seguintes condições

-Não possuam nem estejam obrigados a possuir contabilidade organizada;

-Não pratiquem operações de importações e exportação

Opção pelo regime normal

1. Os sujeitos passivos susceptíveis de beneficiar de isenção do imposto nos termos do


número 1 do artigo 35 podem renunciar a tal isenção e optar aplicação normal do imposto
às suas operações tributáveis.
2. O direito de opção é exercido mediante a entrega na Direcção da Área de Finanças
competente de declaração apropriada, produz efeitos a partir de 1 de janeiro do ano civil
seguinte salvo se o sujeito passivo iniciar a sua actividade no decurso do ano, caso em
que a opção feita naquela declaração tem efeitos desde o início na actividade.
3. Tendo exercido o direito de opção nos termos dos números anteriores, o sujeito passivo é
obrigado a permanecer no regime porque optou durante um período de, pelo menos,
cinco anos. Se findo o tal prazo, desejar voltar ao regime de isenção, deve informar a
Administração Tributária, mediante a entrega, antes do fim daquele prazo, na Direcção da
Área Fiscal competente da declaração de alterações a qual produz efeitos a partir do 1 de
janeiro do ano seguinte ao da conclusão do referido período.
Opção pelo regime de isenção e mudanças de regime

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1. Se os sujeitos passivos incluídos no regime normal passarem a satisfazer os requisitos
previstos no número 1 do artigo 35 e pretenderem a aplicação do regime de isenção,
devem apresentar a declaração das alterações que se verificam.
2. A declaração referida no número anterior deve ser apresentada na Direcção da Área das
Finanças competente durante o mês de Janeiro, produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro
do ano da sua apresentação. No caso de apresentação fora do prazo, produz efeitos a
partir de 1 de Janeiro do ano civil seguinte ao da apresentação.
3. Em todos os casos de passagem de regime de isenção a um regime de tributação ou
inversamente, a Direcção Geral dos impostos pode tornar as medidas que julguem
necessárias a fim de evitar que o sujeito passivo em questões usufrua de vantagem
injustificadas ou sofra prejuízos igualmente injustificadas. Designadamente, pode não
atender as modificações do volume de negócios pouco significativos ou devidas as
circunstâncias excepcionais.
Opção pelo regime tributação simplificada

1. Se os sujeitos passivos incluídos no regime normal passarem a satisfazer os requisitos


previstos no número 1 do artigo 42 e pretenderem a aplicação do regime de tributação
simplificada, devem apresentar a declaração das alterações.
2. A declaração referida no número anterior deve ser apresentada, na direcção área fiscal
competente, durante o mês de Janeiro produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do
ano da sua apresentação. No caso da apresentação fora do prazo produz efeitos a parti
de 1 de Janeiro do ano civil seguinte ao da sua apresentação.
Saída do regime

No caso em que haja fundados motivos para supor que o regime de tributação simplificada
previsto no artigo 42 com sede ao contribuinte vantagem injustificadas ou provoca serias
distorções de concorrência, a direcção geral de imposto pode, em qualquer altura, obriga-lo a
aplicação do regime normal de tributação.

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2.9. Apuramento do IVA
Conta Estado (4.4. -estado)

Estas contas destinam-se ao registo das obrigações fiscais (imposto) decorrentes das compras e
vendas de bens e serviços entre outras operações. Neste caso importa-nos a parte ligada a compra
e venda de bens e serviços onde no fim do período geralmente mensal apura-se a matéria
coletável que poderá ser a favor do sujeito passivo ou a favor do estado. Pelo apuramento do
IVA temos as seguintes operações:

Fonte: Yuran Gaspar De Sergio Nhancale

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CAPITULO III- APRESENTAÇÃO E ANALÍSE DE DADOS
3.1. Características do local de estudo
A Valeyin Import e Export Lda é uma empresa criada para a satisfação das necessidades da
população no que concerne ao fornecimento de matérias de construção e ela fornece materiais de
construção em todo o território nacional.

A Valeyin Import e Export Lda com número único de identificação tributaria 400515948, código
da sucursal 0004.

Endereço da sucursal (Rua/avenida) 24 de Julho, código postal 1001, Distrito Municipal


kaphumo, Bairro Central ´´B´´, Quarteirão 8.

3.1.1. Missão e visão


Missão- comercio por grosso de materiais de construção de altíssima qualidade sem abrir mão da
honestidade, transparência e a satisfação das necessidades dos chefes.

Visão - tornar-se referência no fornecimento de materiais de construção em todo país,


respeitando os chefes, colaboradores e outros.

3.1.2 Valores
 Compromisso;
 Responsabilidade;
 Integridade;
 Imparcialidade;
 Respeito.

3.2. Compreender a sistematização do código do IVA


Para responder este objectivo especifico foram feitas as questões 1,2 e 2.1.

A questão número 1 visava saber se a empresa está registada na Direcção da Área Fiscal.

A empresa respondeu que sim ela está registada na Direcção da Área Fiscal.

A questão número 2 visava saber o regime em que a empresa se enquadrava.

O entrevistador respondeu que a empresa está enquadrada no regime de tributação simplificada.

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A última questão número 2.1 visava saber qual é a razão da escolha do regime de tributação
simplificada,

O entrevistador respondeu que a razão da escolha do regime deve-se ao volume de negócio que é
superior a 750000,00 e inferior à 2500000,00, de facto estão sujeitos.

3.3. Interpretar os elementos constantes de declaração periódica do IVA


Para responder a este objectivo foi feita a questão número 4, que visava saber qual é o prazo
máximo para a entrega da declaração periódica.

A empresa respondeu que a entrega da declaração periódica vai até ao décimo quinto dia do mês
seguinte quando se trate da declaração periódica com créditos e até ao último dia do mês
seguinte aquele a que respeitem s operações nela abrangidas, nos restantes casos.

3.4. Descrever os processos de cobrança e pagamento do imposto.


Foram feitas as questões 3,5,6 e 6.1. com vista a satisfazer o objectivo acima citado.

A questão número 3 tinha como objectivo principal saber a taxa aplicável no momento que o
imposto se torna exigível.

A empresa respondeu que a taxa aplicável é de 16%

As questões número 5,6 e 6,1 visava ter conhecimentos no que concerne a emissão e não a
emissão da factura. No entanto o entrevistador deu a entender que a emissão da factura é
obrigatória e não emissão da factura aos clientes pode influenciar na recolha do imposto para os
cofres do estado porque sem a emissão da factura não tem como declarar a venda de
mercadorias.

Foram também feitas as questões gerais, tais como 7, 7.1, 8, 9 e 9.1

As questão número 7 visava saber se tem havido fiscalização na empresa pela Autoridade
Tributaria e o entrevistador respondeu que não. Por tanto a não fiscalização de Autoridade
tributaria tange aspectos negativos, pois é ela que fiscaliza o bom funcionamento da entidade,
qualidade dos produtos vendidos, conservação dos mesmos entre outros.

A questão número 9 tinha como objectivo de saber se é importante pagar o IVA.

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O entrevistador respondeu que sim é importante, porque o imposto tem como finalidade financiar
ou munir o estado de recursos financeiros com vista a realizar as suas actividades ou despesas a
favor do colectivo ou cidadãos.

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CAPITULO IV: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
4.1. Conclusão
Na realização deste trabalho de investigação no que concerne aos impostos, concluiu-se que o
pagamento dos mesmos é sem dúvidas um dos pontos que mais merece atenção numa entidade.
Pois o não pagamento dos impostos pode influenciar positivamente para a entidade entre na fase
de liquidação, na qual se procede a extinção da mesma.

O sistema tributário moçambicano integra impostos directos e analizado (IVA) é um imposto


directo plurifásico, pois recai em cada fase do circuito econômico e ele é pago durante a
transmissão de bens e prestação de serviços efectuados no território nacional, bem como na
importação de bens, ou seja, o IVA torna-se exigível no momento em que o bem é colocado à
disposição do adquirente e a taxa aplicável é de 16%.

Ficou evidente que a Valeyin Import e Export Lda no dizer do CIVA é o contribuinte que
intervém na cadeia econômica não suporta o IVA, actua sim como ´´ agente de colecta´´,
autentico ´´funcionário público´´ criado por lei que impõem o dever de autoliquidarem o tributo e
pagar aos cofres do Estado, impondo-lhe a obrigação de repercutir o tributo com o intuito de se
atingir o consumidor final.

Face ao mecanismo legal de liquidação e cobrança do IVA, facilmente se compreende que seja o
sujeito passivo desta relação jurídico-tributaria, liquida o IVA nas factura que emite, e que, no
contexto comercial frequentemente são pagas ao agente econômico.

enquanto sujeitos passivos nas relações jurídico-tributarias de IVA com o Estado estão
obrigados periodicamente mensal ou trimestralmente a entregar nos cofres do Estado o IVA por
si liquidado, independentemente de, face a repercussão legal aos seus clientes estes lhe terem ou
não pago o tributo debitado nas factura

4.2. Recomendações
Recomenda-se que as empresas no âmbito da venda dos bens e prestações de serviços devem
emitir a factura com vista a declarar a venda dos mesmos, para pagamento do impostos pelos
sujeitos passivos;

Para evitar as multa o sujeito passivo deve entregar a declaração e o respectivo pagamento:

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 Até ao dia 10 do segundo mês seguinte ao da operação, no caso do sujeito passivo
enquadrados no regime normal mensal;
 Até ao dia 15 do segundo mês seguinte ao trimestre do ano civil, no caso de sujeitos
passivos enquadrados no regime normal de IVA trimestral.
 Até ao final do mês seguinte ao da inclusão da operação, no caso das pessoas singulares
ou coletivas que realizem apenas uma operação tributável.
 Até ao final do mês seguinte aquele em que se torna exigível, no caso dos sujeitos
passivos que não estejam obrigados a apresentação da declaração

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CAPITULO V: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5.1. Bibliografia
Ronz, J at all (2011) apuramento do IVA, Minho, Mudulo 3

Neves, Delfina (2011) Analisar o papel do consumidor na redução da evasão fiscal do IVA,
Lichinga.

Caderno Fiscal (2015) Moçambique Sistema Tributário, Montepio

Mabunda, Silvi. (2006) Contabilidade Geral, Maputo, Alcance editora

Leilão, M at all (2015) Dong Business Mozambique, Maputo, Mozambique Legal circle

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APÊNDICES

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QUESTIONÁRIO SOBRE PROCEDIMENTOS CONTABILISTICOS DE
APURAMENTO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

EMPRESA: Valeyin Impor e Export

Área de cobertura: Administrativa

Elaborado por: Yuran Gaspar De Sergio Nhancale Data:19/09/2023

Revisto por: Data:10/10/2023

1. A sua empresa está registada na Direcção da Área Fiscal?

SIM NÃO

2. Qual dos seguintes regimes a sua empresa está enquadrada?

Regime de Isenção Regime Normal Regime de tributação


simplificada

2.1 Qual é a razão da escolha?

3. Qual é a taxa aplicável no momento que o imposto se torna exigível?

20
21
4. Qual é o prazo máximo para a entrega da declaração periódica?

5. A emissão da factura para o consumidor (cliente), é obrigatória?

SIM NÃO

6. A não emissão da factura aos clientes pode influenciar na recolha do imposto para os
cofres do estado?

SIM NÃO

6.1 De que forma?

7. Tem havido fiscalização no seu estabelecimento pela Autoridade Tributaria?

SIM NÃO

7.1 Se sim, quantas vezes ao ano?

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8. Quais as sanções aplicadas pela Autoridade Tributaria em caso sejam encontradas
irregularidades durante o processo de fiscalização?
a) Multas b) Penhora bens

9. Acha que é importante pagar o IVA?

SIM NÃO

9.1 Justifica?

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PLANO DE ACTIVIDADE

ACTIVIDADE PERÍODO
Seman Seman Seman Seman Seman Seman Seman Seman
a1 a2 a3 a4 a5 a6 a7 a8
Pesquisa sobre X
os temas
Escolha do tema X
Procura de X X
informações
acerca do tema
Desenvolviment X X
o da informação
Entrega do X
trabalho
Elaboração do X
questionário
Entrega do X
questionário
Procura da X X X
empresa
Análise de X
dados da
empresa
escolhida
Entrega do X
trabalho

Fonte: Yuran Gaspar De Sergio Nhancale

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