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Autora: Lisane Odete Rheinheimer
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Orientador: Dr. Douglas Roberto Borella
Resumo
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Metodologia de Ensino, Ciências Biológicas, Colégio Estadual Eron Domingues EFMN.
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Doutor em Educação Especial UFSCar, Graduado Educação Física - Unioeste, Professor.
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1 Introdução
2 Caracterização da Pesquisa
Tempo de
Formação Situação
Professor Gênero atuação
acadêmica funcional
profissional
01 Feminino 23 anos Ed. Física *QPM
02 Feminino 27 anos Letras/ Português QPM
03 Feminino 09 anos Matemática QPM
04 Feminino 15 anos História QPM
05 Feminino 12 anos Química/Ciências *PSS
06 Feminino 10 anos Geografia QPM
07 Feminino 23 anos Arte QPM
08 Feminino 20 anos História/Geografia QPM
09 Feminino 11 anos Biologia/ Ciências QPM
10 Feminino 16 anos Matemática QPM
11 Feminino 18 anos História QPM
* QPM – Quadro Próprio do Magistério do Estado do Paraná.
* PSS – Processo Seletivo Simplificado
2.2 Instrumentos
2.3 Procedimentos
2.3.1 1ª Etapa
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Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná.
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2.3.2 2ª Etapa
suas afinidades mas, permitindo a interação dos que dominam o conteúdo com os
que apresentam dificuldade. Estes apontamentos vem ao encontro dos teóricos de
Vigotski (1998), no se refere aprendizagem.
2.3.3 3ª Etapa
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Grupo de Trabalho em Rede
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Programa de Desenvolvimento Educacional
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Segundo a autora Sara Pain (1992), é que a maioria das crianças que
conserva o carinho dos pais gratifica-os com a aprendizagem, enquanto outras a
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O conteúdo deve ser apresentado pelo professor com clareza, com domínio,
pautado em uma fundamentação teórica/metodológica consistente.
A sequência do questionamento proposto, teve em vista a relação entre
sentir-se preparado ou não, para desempenhar o papel de professor junto a alunos
que apresentam dificuldades na aprendizagem, bem como, a posição da escola de
atuação do professor frente a estes alunos. Dos 11 professores que responderam ao
questionário 8 não se sentem preparados para o desempenho deste trabalho,
justificando que esta demanda escolar exige capacitações, salas de aulas com
menor número de alunos, para que se possa fazer um trabalho respeitando as
peculiaridades e especificidades de todos.
Estes professores deixam claro que mesmo sentindo-se não preparados, não
ignoram ou deixam de atendê-los, mas que o trabalho com certeza seria mais
eficiente com um número menor de alunos por turma.
Os 3 professores que afirmarem estarem preparados a trabalhar com alunos
que apresentam dificuldades de aprendizagem, explicaram que os anos de
experiência são os aliados, e o alicerce para esta segurança que sentem em
desempenharem seu papel como educadores de alunos que necessitam de
atendimento diferenciado.
Sob o ponto de vista da escola como um todo, estar preparada para o
trabalho com alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, 7 dos 11
professores entendem que se for considerado como preparo, os programas
oferecidos pela Secretaria Estadual de Educação, as aulas em contra turno e salas
de apoio que a escola dispõe, então sim, a escola está parcialmente preparada.
Após leituras e análises sobre dificuldades de aprendizagem, o grupo que
participou da intervenção, descreve o fracasso escolar como sendo um dos maiores
desafios a serem vencidos pela escola, e que este, está diretamente ligado as
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4 Conclusão
Por que lidarmos sozinhos com estas diversidades e peculiaridades, sem termos
uma capacitação ou formação nos deixa no mínimo desconfortáveis.
A família deve ser um dos eixos de sustentação da vida escolar do alunado,
porém quando esta, não é alicerçada em caráter, respeito, disciplina e
responsabilidade, cai o rendimento na aquisição do conhecimento, por que o
professor passa a assumir além do repasse de conhecimento, a responsabilidade de
educar.
Portanto, na busca de caminhos para melhor atender alunos com dificuldades
de aprendizagem, cabe ao professor inicialmente diagnosticar quais os principais
fatores que permeiam as dificuldades de aprendizagem na sala de aula e relaciona-
las. Partindo destas informações criar práticas pedagógicas que venham ao
encontro das necessidades de seus alunos, de forma a atender cada um no seu
ritmo de aprendizagem.
O professor deve fazer uso de práticas ensino que levem o aluno a apropriar-
se de conhecimentos novos. Para que se efetive a aprendizagem é importante o uso
de materiais de apoio, concretos, lúdicos, trabalhos em grupos, avaliações
diversificadas, jogos, atividades diversificadas, aulas mais dinâmicas, eficientes,
atividades extraclasse além do currículo bem estruturado.
A motivação é outro eixo fundamental no processo de ensino aprendizagem.
O professor deve descobrir estratégias desafiadoras que motivem seus alunos a
aprenderem. Não há aprendizagem sem motivação, o aluno quando motivado, se
dedica, busca, interage às atividades propostas. O papel da motivação é garantir ao
aluno a condição de aprender a pensar, a sentir e a agir. Sobretudo, aulas
motivadoras, permitem o professor organizar, mediar e propor situações de
construção do conhecimento, desenvolvendo a aprendizagem do aluno respeitando
as diferenças no que refere ritmo e tempo.
Especialmente ao buscar novos métodos de ensino, devemos planejá-los
muito bem, observando atentamente se o aluno tem maturidade para a
compreensão deste novo processo proposto, bem como é importante a
diferenciação da avaliação. Não cobrar o conhecimento como dos outros alunos,
sendo importante averiguar se houve sim um aprendizado. Cabe ao professor um
olhar clínico se esse conteúdo vai ser ou é no momento importante para a vida dele.
É preciso que os educadores acreditem em novas posturas e que essas
mudanças de fato interfiram no andamento de suas aulas, trazendo técnicas não
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milagrosas, mas práticas que possam reanimar nosso educando para um modelo de
aprendizagem. Porque quando conseguimos mudar nossas posturas, poderemos
melhorar o desempenho de nossos alunos.
Sendo assim, o professor está diante de um grande desafio e para isso é
necessário uma mudança de atitude, até porque, o profissional que ama sua
profissão não vai apenas ensinar os conteúdos, mas vai instruir formar, educar,
informar, dialogar, discutir e respeitar os momentos de cada criança, seus limites e
seus avanços.
Devemos entender que não é somente uma metodologia, motivação ou
estratégias que abrangerá uma turma toda, mas sim um método que você acredite e
possa repassa-lo com cuidado e de forma diversificada, entendendo que seu público
é heterogêneo, mas com anseios iguais, é que são necessário mais do que uma
prática para um mesmo conteúdo.
O desafio de que é possível revertermos um quadro de fracasso escolar ou
pelo menos minimiza-lo foi lançado ao longo de todo o processo de intervenção. O
projeto pode ser comparado como sementes lançadas na terra, que para
germinarem precisam de água e de luminosidade, não sendo diferentes das
sementes os professores que participarem deste projeto necessitam da formação
continuada e constantemente estarem revendo suas práticas escolares,
confrontando-as com as sugestões de propostas idealizadas por eles no decorrer da
intervenção pedagógica. .
Basta desejar, realizar com afeto e acreditar que a escola é muito mais que
transmitir conhecimentos.
Acredite sempre e será possível fazer algo mesmo sem ser especialista, em
favor do seu aluno com dificuldades de aprendizagem.
Principalmente o professor deve estudar, buscar conhecimentos sobre
dificuldade de aprendizagem, não apresentando receio aos desafios.
Referências
VIGOTSKY, Lev S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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APÊNDICE
Caro Professor ( a)
Atenciosamente.
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Lisane Odete Rheinheimer
QUESTIONÁRIO