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MARIA DO CÉU VIEIRA LOPES | RODOLFO APARÍCIO

PROVA DE AVALIAÇÃO N.º 2 | SEQUÊNCIA B | FICHA A


A PREENCHER PELO ALUNO

Escola ____________________________________________________________ Data:


____/____/_____

Nome: ___________________________________________________________ N.o: _____ Turma: ____

Classificação: _________________________________________________________________________
Nesta prova, o aluno revelou:
Dificuldades na compreensão de textos.  Caligrafia impercetível. 
Erros ortográficos.  Respostas mal redigidas/incompletas. 
Erros de acentuação.  Vocabulário pouco variado. 
Erros de pontuação.  Pouca criatividade. 
Desconhecimento de conteúdos gramaticais.  Falta de estudo e preparação. 

Assinatura: _____________________________________________________ Data: ____/____/_______

A PREENCHER PELO PROFESSOR

A PREENCHER PELO ENCARREGADO DE EDUCAÇÃO

Tomei conhecimento.
Assinatura: ______________________________________________________ Data: ____/____/_______

Caracterização da prova
A prova é constituída por quatro grupos.
Em cada grupo, além do domínio em foco, podem ser mobilizadas aprendizagens de outros domínios.
O Grupo I e o Grupo II têm como suporte, respetivamente, um texto não literário e um texto literário e
podem integrar itens de seleção e itens de construção.
O Grupo III pode integrar itens de seleção e itens de construção.
O Grupo IV é constituído por um item de resposta extensa. Este item apresenta orientações no que
respeita à tipologia textual, ao tema e à extensão (pelo menos, 120 palavras).

Tem em atenção:
Todas as respostas são dadas no enunciado da prova, nos espaços reservados para o efeito. Utiliza apenas
caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.
Não é permitido o uso de dicionário.
As respostas devem ser apresentadas de forma clara e legível. As respostas ilegíveis ou que não possam
ser claramente identificadas são classificadas com zero pontos.
Na prova vais encontrar:
 itens em que tens espaço para apresentar a resposta; nestes itens, se apresentares mais do que uma
resposta a um mesmo item, só a primeira será classificada;
 itens em que tens de colocar ✘ no quadrado, ou no círculo, correspondente à opção que considerares correta;
nestes itens, se assinalares mais do que uma opção, a resposta será classificada com zero pontos.
Não é permitido o uso de corretor. Sempre que precisares de alterar ou de anular uma resposta, mesmo nos itens
em que a resposta é assinalada com ✘, risca, de forma clara, o que pretendes que fique sem efeito.
Grupo I
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Lê o texto.

O castelo de Guimarães
5 O castelo de Guimarães fica na cidade de Guimarães.
Dentro da cidade, fica no limite norte da zona histórica. O castelo fica no topo de um
pequeno monte. Está rodeado por um parque arborizado e relvado.
O acesso ao castelo faz-se por diversos caminhos pedestres, que percorrem o parque. Junto
à torre sul, encontra-se um medalhão de bronze de D. Afonso Henriques, colocado num
10 penedo. Na proximidade, na encosta do monte, encontram-se a igreja românica de São Miguel
do Castelo e o Paço dos Duques de Bragança. Também se podem ainda encontrar alguns
troços da muralha que circundava a cidade e que inicialmente estaria ligada ao castelo.
O castelo tem uma planta regular, pentagonal, composta por uma muralha reforçada por
oito torres. Esta muralha delimita a praça de armas, no centro da qual se implanta a torre de
15 menagem. Nos extremos norte e sul, a muralha prolonga-se ligeiramente, estando antigamente
ligada à muralha que protegia a cidade. As partes cobertas do castelo têm terraços e telhados
de quatro águas nas torres e torre de menagem.
Este castelo está classificado como monumento nacional e é uma construção com valor
excecional.
http://www.monumentos.pt /castelo_guimaraes (consultado a 20.11.2015)
(texto adaptado e com supressões).

1. Na resposta às questões 1.1. a 1.5. assinala com ✘ a única opção adequada, de acordo com
o sentido do texto.
1.1 Este texto
a.  descreve a cidade de Guimarães.
b.  narra a história de D. Afonso Henriques.
c.  conta a história de Guimarães.
d.  descreve o castelo de Guimarães.
1.2 O castelo de Guimarães fica
a.  próximo de Guimarães.
b.  longe de Guimarães.
c.  dentro da cidade de Guimarães.
d.  a sul de Guimarães.
1.3 O castelo está rodeado por
a.  um rio.
b.  um parque arborizado.
c.  um conjunto de casas.
d.  um fosso.
1.4 A única palavra antónima da destacada em «O castelo fica no topo de um pequeno
monte…» (l. 2) é
a.  cume.
b.  cimo.
c.  sopé.
d.  alto.
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1.5 A única expressão sinónima da expressão destacada em «… no centro da qual se


implanta a torre…» (l. 10) é
a.  na fronteira.
b.  no meio.
c.  no prolongamento.
d.  no limiar.

2. Apresenta duas razões que apresentarias a um amigo para o convencer a visitar o castelo de
Guimarães.
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Grupo II

Lê o texto.

A verdadeira história da batalha de S. Mamede


Pregoeiro — Estava a Dona Teresa no seu palácio de Guimarães,
tricotando camisolas
e fazendo festas aos cães,
naquele inverno tão frio
5 que até causava arrepio,
lá nas terras do Condado
quando de dentro da torre de menagem
gritou para a criadagem.
Dona Teresa — Tragam a sopa!
10 E chamem o menino!
(Os dois criados saem e entram depois, com grande aparato, trazendo uma terrina com
uma enorme colher que põem sobre a mesa.)
Pregoeiro — O menino, está visto,
era o Afonsinho,
o terrível,
o incrível,
15 o irascível Afonsinho!
Bobo Curvoraminho — Irra! Com tanto «ível»
até parece uma cobra «cascável».
Pregoeiro — Cala-te, ó Bobo!
Mas o Afonsinho não se encontrava no salão,
20 estava a curtir uma de pião,
mais os seus primos da Maia.
Foi lá o Egas Moniz,
que tinha um grande nariz.
Egas Moniz — Afonsinho, Sua Alteza,
25 sua mãe chamou prà mesa.
Pregoeiro — Respondeu o D. Afonso:
Afonsinho (cruza os braços em atitude de birra) — Eu já lhe dou a resposta!
Não vou!
Egas Moniz — Mas porquê, Real Senhor?
30 Afonsinho — Porque estou de mau humor, primeiro,
e porque acordei para o lado do travesseiro, segundo.
Bobo Curvoraminho (à parte) — Deve ser realmente um mau lado!
Afonsinho — Cala-te, ó Bobo! E terceiro,
porque estou a curtir uma de pião.
(Ega Moniz e o Bobo voltam para junto de Dona Teresa)
35 Pregoeiro — Voltou o Egas Moniz, mais o seu grande nariz, pra junto de Dona Teresa e
disse-lhe:
Egas Moniz — Saiba Vossa Alteza, que o Afonsinho não quer comer a sopa!
Dona Teresa — Que ideia louca!
Bobo Curvoraminho (à parte encolhendo os ombros) — Se calhar é por não estar bem
40 passada…
Dona Teresa — Cala-te ó Bobo!
Que atitude malcriada, que impertinência!
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Não posso tolerar tal desobediência!

(para Egas Moniz) Chamai o Bispo!


(Egas Moniz sai para chamar o Bispo.
Entra o Egas Moniz e o Bispo.)
Bispo D. Hugo (inclina a cabeça numa vénia) — Senhora, mandaste-me chamar?!
45 Dona Teresa — Não! É grave a hora.
Imagina que o Afonsinho me quer desobedecer.
Bispo D. Hugo — Ousou tal?!
Chamai-o e dai-lhe uma lição.
(Sai o Egas Moniz e volta com o Afonsinho e os primos da Maia.)
Pregoeiro — Chamaram o Afonsinho
50 mas em nada adiantou,
e a teima continuou.
Dona Teresa — Não comeis a sopa?
Afonsinho (voltando as costas a Dona Teresa) — Não!
Bobo Curvoraminho (à parte) — A esta hora já deve estar fria!
55 Dona Teresa — Por que razão?
Afonsinho — A sopa é uma instituição
Paternalista!
Obscurantista!
Repressista!
60 Importunista!
Bispo D. Hugo (levando as mãos à cabeça) — Ai, que heresias!
Isso são as más leituras,
e mais as más companhias!
Egas Moniz (indignado para o Bispo) — Ousais dizer que ele anda mal acompanhado?
65 Bispo D. Hugo — Mais calma com o arreganho!
Que menino!
Dona Teresa — Não posso aceitar esta situação,
não posso tolerar a desobediência!
(para Afonsinho) Comei a sopa!
70 Afonsinho — Se me obrigais, proclamo a independência!
Dona Teresa — Sendo assim, vamos prà guerra!
Afonsinho — Seja!
(Saem todos. Dona Teresa, o Bispo e o Bobo por um lado, e Afonsinho, Egas Moniz e os
primos por outro.)
Inácio Nuno Pignatelli, A verdadeira história da batalha de S. Mamede, Porto,
Campo das Letras (adaptado).

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. Assinala com ✘ a opção correta.


Este texto é
a.  narrativo.
b.  dramático.
c. M descritivo.
C V
ARIA DO L |R
ÉU IEIRA OPES ODOLFO APARÍCIO

d.  poético.

2. Na sua primeira fala (ll. 1-8) transcreve a informação dada pelo Pregoeiro sobre o espaço e o
tempo da ação?
a. Espaço: ______________________________________________________________
b. Tempo: ______________________________________________________________

3. Lê a seguinte transcrição do texto:


«– Tragam a sopa! E chamem o menino!» (ll. 9-10)
3.1. Identifica o emissor destas frases.
__________________________________________________________________
3.2. A quem se refere a expressão destacada?
__________________________________________________________________
3.3. Qual é o grau de parentesco entre as duas personagens?
__________________________________________________________________

4. O Pregoeiro caracteriza o príncipe, usando os três adjetivos apresentados na coluna A.


Associa, na coluna C, cada um deles ao respetivo significado.

A B C

a. terrível 1. colérico a.  _____

b. incrível 2. horrível b.  _____

c. irascível 3. inacreditável c.  ______

5. Esta caraterização é confirmada pelo comportamento do príncipe? Explica como.


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

6. O Afonsinho inventou as palavras «repressista» e «importunista» para classificar a sopa.


Qual terá sido a sua intenção ao fazê-lo?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

7. D. Teresa solicitou a presença do Bispo D. Hugo.


7.1. Com que intenção o fez?
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__________________________________________________________________
7.2. A que facto atribuiu o Bispo o comportamento do príncipe?
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__________________________________________________________________

8. Lê a seguinte transcrição do texto:


«Dona Teresa — Sendo assim, vamos prà guerra!» (l. 33)
A expressão destacada refere-se a um facto histórico: a Batalha de S. Mamede.
De acordo com o sentido do texto, o que deu origem a esta batalha?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

9. Transcreve do texto uma frase que corresponda à fala de uma personagem e outra que
corresponda a uma indicação cénica.
Fala de uma personagem: _________________________________________________
Indicação cénica: ________________________________________________________

10. Assinala com ✘ a opção correta.


Ao escrever este texto, o autor teve a intenção de
a.  transmitir informação.
b.  divertir o leitor.
c.  expressar sentimentos.
d.  ensinar a História de Portugal.
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Grupo III

Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.

1. Preenche o quadro, indicando o tipo de cada uma das frases.

Frases Tipo

a. Tragam a sopa!

b. Mas porquê, Real Senhor?

c. Que ideia mais louca!

d. Entra Egas Moniz e o


Bispo.

2. Forma uma nova palavra a partir de cada uma das palavras dadas, utilizando os sufixos e os
prefixos que se encontram dentro do retângulo.
a. real: ____________________
-ete
b. ver: ____________________
-eza
c. palácio: _________________ pre-
d. justo: ___________________ in-

3. Assinala com ✘ o processo de formação de cada uma das palavras do quadro.

Derivação
Palavra por prefixação
por prefixação por sufixação
e sufixação

a. desobediência

b. criadagem

c. independência

d. salão

e. injustamente

4. Considera a palavra «guerra» e regista duas palavras pertencentes à mesma família.

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5. Pontua adequadamente as frases.


a.  Gostaste desta história  Pedro 
b.  Gostei  Achei-a muito divertida 
c.  Podíamos representá-la na turma  na próxima semana 
d.  Boa ideia  Vamos a isso 
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Grupo IV

Imagina uma aventura passada num castelo.

A tua narrativa deve:


 ter mais de duas personagens;
 durar um dia;
 incluir uma breve descrição do local e das personagens;
 incluir, pelo menos, dois momentos de diálogo;
 utilizar um mínimo de 120 e um máximo de 150 palavras.
Usa o esquema seguinte para planificares a tua história:

Desenvolvimento
Situação inicial   Situação final
Acontecimento 1 / Acontecimento 2

Antes de começares a escrever, toma atenção às seguintes instruções:


 Escreve o texto de acordo com o que te é pedido;
 Respeita o número de linhas indicado;
 Faz um rascunho do texto a lápis.
Depois de fazeres o rascunho do teu texto:
 Revê-o com cuidado e corrige o que for necessário;
 Copia-o para a folha da prova, em letra bem legível, a esferográfica;
 Se te enganares, risca e escreve de novo, mas não uses corretor;
 Se acabares antes do tempo previsto, relê o texto que escreveste.

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M C V L
ARIA DO |RÉUA IEIRA OPES ODOLFO PARÍCIO

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AUTOAVALIAÇÃO

Sem Com
APRECIAÇÃO GLOBAL
dificuldade(s) dificuldade(s)

1. Compreendi a mensagem dos textos.

2. Entendi as questões apresentadas ao longo da prova.

3. Apliquei os conhecimentos adquiridos nas aulas.

4. Consegui transmitir, por escrito, as minhas ideias.

No que se refere às respostas que


exigem a redação de uma frase: Nem
Sim Não
sempre

1. Comecei a resposta com letra maiúscula e terminei


com o sinal de pontuação adequado.

2. As respostas que dei estão de acordo com as


perguntas formuladas.

3. Redigi as minhas respostas, sem copiar frases do


texto (a não ser quando se solicitava uma
transcrição).

4. Cuidei da apresentação do trabalho (limpo e com


letra legível).

Acho que vou ter a seguinte avaliação:

Não satisfaz Satisfaz Bom Muito bom


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