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LUIZA PACHECO DOS REIS

EFEITOS DA FIXAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DOS VEREADOES NO ORÇAMENTO:


Um estudo de caso na Cidade de Presidente Olegário-MG

PATOS DE MINAS
2020
LUIZA PACHECO DOS REIS

EFEITOS DA FIXAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DOS VEREADOES NO ORÇAMENTO:


Um estudo de caso na Cidade de Presidente Olegário-MG

Relatório de Estágio realizado como


requisito de avaliação parcial da disciplina
de Estágio Supervisionado II para a
obtenção do título de Bacharel em
Ciências Contábeis pelo Centro
Universitário de Patos de Minas-
UNIPAM, sob orientação do professor
Me. Marcílio Geraldo Mendes.

PATOS DE MINAS
2020
FOLHA DE AVALIAÇÃO DE PROJETO DE TRABALHO
ALUNA: LUIZA PACHECO DOS REIS

CRITÉRIOS DESCRIÇÃO VALOR NOTA

Este critério avalia a responsabilidade do aluno em


comparecer às orientações e a realizar as orientações
Aspectos de
solicitadas pelo Professor Orientador, bem como o 15,0
Comprometimento
cumprimento de datas de entrega de documentos e
de trabalhos.

Relevância do Este critério contempla a relevância do tema para as


pesquisas no âmbito das Ciências Contábeis 5,0
Tema

Este critério avalia a contextualização da pesquisa,


Qualidade da
objetivos e justificativa, e a qualidade da linguagem 15,0
Introdução
utilizada.

Adequação e Este critério avalia a qualidade e a adequação da


qualidade da metodologia utilizada na resolução do problema de 15,0
metodologia pesquisa.

Este critério avalia se a revisão de literatura:

Revisão de a) É adequado aos objetivos propostos;


35,0
Literatura
b) Está com as análises das bibliografias adequadas
aos objetivos, quantitativa e qualitativamente.

Organização e Este critério avalia se a qualidade do texto e se a


qualidade do texto linguagem utilizada está adequada.
15,0
e linguagem
utilizada

NÚMERO TOTAL DE PONTOS 100,0

Obs.: Os comentários acerca das notas emitidas para cada quesito devem ser inseridos neste
formulário.

OBSERVAÇÕES:______ _____

____ _____

PROJETO APROVADO EM: ___/___/___

PROFESSOR ORIENTADOR: Me. MARCÍLIO GERALDO MENDES

COORDENADOR DE ESTÁGIO:
Dedico este trabalho aos meus amados pais que
estiveram comigo me dando forças nos momentos difíceis, ao
meu namorado e meus familiares no geral que desejam o meu
bem e torcem por mim.
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ser a base das minhas conquistas e sempre
me sustentar. Agradeço a minha mãe Ana e meu Pai José, que sempre me incentivaram e me
apoiaram para que eu nunca desistisse e conquistasse meus objetivos.
Agradeço também ao meu namorado Rodrigo que me apoiou durante a elaboração
desse trabalho e se fez muito paciente em meus momentos de stress, agradeço de forma geral
toda minha família que sempre me apoia e torce por minhas realizações.
Agradeço a todos os professores que durante o curso transmitiram seus
conhecimentos para que eu aprimorasse os meus, em especial ao professor Me. Marcílio
Geraldo Mendes, orientador, por ter aceitado a me orientar, por ter acreditado e me ajudado
para o meu crescimento profissional. A Câmara Municipal e todos seus colaboradores, pelo
auxílio obtido para a realização deste trabalho. Aos amigos e colegas de curso que estiveram
ao meu lado, sempre dispostos a ajudar, com um gesto ou uma palavra de incentivo.

Muito Obrigada!
―Talvez não tenha conseguido fazer o
melhor, mas lutei para que o melhor fosse feito. Não sou
o que deveria ser, mas Graças a Deus, não sou o que era
antes‖. (Marthin Luther King)
RESUMO: Este trabalho fez um estudo sobre a fixação de subsídios dos vereadores em
Presidente Olegário-MG, evidenciando de que forma é feita a fixação assim como seus
atributos legais. Durante os trabalhos foi feito também um comparativo com estudo similar
feito na cidade de Lagoa Formosa-MG. Desta forma este trabalho teve como objetivo analisar
de forma critica as metodologias de fixação de subsídios no orçamento do Legislativo de
Presidente Olegário. Utilizou-se da pesquisa bibliográfica descritiva e exploratória, com
abordagem quantitativa, tipo estudo de caso com coleta de dados por meio de documentos e
informações cedidas na Câmara Municipal. Os principais resultados apontaram que a Câmara
Municipal respeitou todos os percentuais estipulados em relação ao subsídio dos vereadores,
obtendo-se, assim, um resultado positivo. Todos os limites foram obedecidos e ainda houve
folga de recursos do orçamento.
Palavras chave: Fixação, Subsídios, Contabilidade Pública.
LISTA DE TABELAS E FIGURAS

Tabela 1— Comparativo entre Receita Corrente Líquida e a despesa total com vereadores...29

Gráfico 1— Relação entre Receita Total e gastos com vereadores..........................................30


Gráfico 2— Uso da Receita Corrente Líquida em Lagoa Formosa-MG..................................31
Gráfico 3— Uso da Receita Corrente Líquida em Presidente Olegário-MG...........................31
Gráfico 4— Uso da Receita Total com vereadores no Legislativo de Lagoa Formosa............33
Gráfico 5— Uso da Receita Total com vereadores no Legislativo de Presidente Olegário.....33
Gráfico 6— Salário deputados e vereadores Lagoa Formosa...................................................34
Gráfico 6— Salário deputados e vereadores Presidente Olegário............................................34
LISTAS DE SIGLAS E ABREVIATURAS

CMPO Câmara Municipal de Presidente Olegário


LRF Lei de Responsabilidades Fiscais
RCL Receita Corrente Líquida
RT Receita Total
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 12
2 CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO .................................................................. 14
2.1 Histórico da Câmara ........................................................................................................ 14
2.2 Análise da organização no Meio ambiente político, econômico e social ...................... 15
3 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 16
3.1 Contabilidade .................................................................................................................... 16
3.2 Ramos da Contabilidade .................................................................................................. 16
3.3 Contabilidade Pública ...................................................................................................... 17
3.4 Transparência na Contabilidade Pública ....................................................................... 18
3.5 Orçamento Público ........................................................................................................... 19
3.5.1 Plano Plurianual............................................................................................................... 20
3.5.2 Orçamento Público Municipal de Presidente Olegário ................................................... 20
3.6 Poder Legislativo .............................................................................................................. 21
3.6.1 Poder Legislativo Municipal ........................................................................................... 22
3.7 Lei Orgânica e Regimento Interno de Presidente Olegário .......................................... 23
3.8 Subsídios dos vereadores ................................................................................................. 23
3.8.1 Limites para fixação dos subsídios .................................................................................. 23
3.9 Fixação dos subsídios dos vereadores em Presidente Olegário .................................... 25
3.9.1 Iniciativa da Fixação dos Subsídios ................................................................................ 25
4 METODOLOGIA................................................................................................................ 27
4.1 Tipos de Pesquisa: Bibliográfica e Exploratória .......................................................... 27
4.1.1 Pesquisa Bibliográfica ..................................................................................................... 27
4.1.2 Pesquisa Exploratória ..................................................................................................... 28
4.2 Estudo de Caso.……………….……………………………………………………........28
5 ANALISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ............................................................ 29
5.1 Receita Corrente Líquida ............................................................................................... 29
5.2 Receita Total .................................................................................................................... 30
5.3 Salário dos Deputados ..................................................................................................... 31
5.4 Comparativo entre estudos ............................................................................................. 31
5.4.1 Receita Corrente Líquida ................................................................................................ 32
5..4.2 Receita Total .................................................................................................................. 33
5.4.3 Salário dos Deputados ................................................................................................... 35
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................37
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 38
APÊNDICE C – Autorização do Orientador para Entrega de Projeto de Estágio ......... 41
APÊNDICE B – DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE PLÁGIO.............................42
12

1 INTRODUÇÃO

Subsídio se trata da concessão de dinheiro feita pelo governo a determinadas


atividades (indústria, agricultura etc.) com a finalidade de manter acessíveis os preços de seus
produtos ou estimular as exportações do país.
Diferente disso no âmbito público, assim como para servidores públicos subsídio
é a contraprestação do serviço prestado, uma forma de retribuição pecuniária prevista pela
Constituição Federal.
Nos poderes Executivo e Legislativo as autoridades são pagas pelos serviços
prestados por meio de subsídios, o poder Executivo além de administrar o povo, é aquele que
sanciona ou veta projetos de leis que são elaborados pelos poderes e votados pelo poder
Legislativo.
Sendo assim vereadores, Prefeitos, Vice-prefeitos e Secretários municipais têm
seus subsídios fixados seguindo uma série de limitadores; tais limitadores têm o objetivo de
evitar eventuais gastanças exorbitantes e parametrizar o cálculo desse subsídio.
O presente trabalho justifica-se pela importância de exemplificar o processo de
fixação dos subsídios dos vereadores é um procedimento complexo e rigoroso, além de ser um
processo que poucos tem conhecimento.
Ressalta-se, também, que mesmo diante de vários limitadores, existe uma
necessidade por informações acerca do tema. Logo, esse estudo reveste-se de valor, pois
contribuirá para futuras pesquisas, servindo de auxílio para aqueles que ensejam se inteirar
acerca do tema abordado.
O objetivo geral do trabalho foi analisar metodologias de fixação de subsídios no
orçamento do Legislativo Municipal em Presidente Olegário-MG.
Já os objetivos específicos foram:
 Realizar um levantamento bibliográfico diante do tema proposto;
 Analisar formas e métodos de fixação de subsídios;
 Apresentar os cálculos necessários para definir a fixação dos subsídios;
 Traçar um comparativo com projeto similar feito na cidade de Lagoa Formosa-
MG;
 Avaliar se os subsídios fixados em Presidente Olegário-MG cumprem os
princípios dos limitadores que são propostos para a fixação.
13

Diante da temática exposta a questão colocada foi: os subsídios dos vereadores de


Presidente Olegário- MG segue os limites estabelecidos pela lei?
14

2 CARACTERÍSTICAS DA ORGANIZAÇÃO

O presente trabalho visa analisar as metodologias de fixação de subsídios no


orçamento do Legislativo Municipal em presidente Olegário-MG.
Razão Social: Câmara Municipal de Presidente Olegário
E-mail:
Distrito:
Município: Presidente Olegário-MG.
Endereço: Praça Afonso de Sá, 160- 2° piso.
Bairro: Centro
Telefone: (34) 3811-1119
CEP: 38750-000
Proprietário: Órgão Público
Início de Atividades: 1947

2.1 Histórico da Câmara

A Câmara Municipal de Presidente Olegário foi instalada em 16 de dezembro de


1947.
A primeira Câmara era composta por onze vereadores: Abílio José Piau, Donato
José Fernandes, Hercílio Trajano da Silva, João Gonçalves Pinheiro, José Piau de Araújo,
José Américo Ferreira, José Jorge de Faria, José Peres de Lima, José Teófilo Piau, Oscar
Batista Marra, Otávio Dias Maciel. O vereador Oscar Batista Marra foi o primeiro presidente
da Câmara Municipal.
A princípio, o Legislativo funcionava numa casa que hoje é a Praça Dona Deija,
depois funcionou num prédio da Prefeitura Municipal e atualmente funciona em sede própria
na Praça Afonso de Sá. O atual prédio do Legislativo hoje atende parte da demanda de
trabalhos da Câmara, que é hoje atende a população, sobretudo, pela boa aplicação destes
recursos em prol da população.
Muitos exemplos foram dados no decorrer destas décadas. Um deles é que a
Câmara de Presidente Olegário é uma das mais de cinco mil Câmaras no país a acabar com o
voto secreto. Vale salientar ainda que os vereadores não recebem adicional por reunião
extraordinária.
15

2.2 Análise da organização no meio ambiente político, econômico e social

Sob as considerações acerca da inserção da organização alvo deste trabalho nos


ambientes político, econômico e social, como norteador, o que se pode aferir é que a postura,
nesses casos, é de protagonismo. Significa que essa organização não é apenas modificada
pelos ambientes nos quais está inserida, mas também os modifica. Sabe-se, entretanto que a
visão de mundo provinciana, o estado de coisas da economia e o tumulto constante dos ventos
políticos são elementos agressivos a estabilidade de qualquer empreito, o que é verdadeiro
também a essa organização. A partir dessas informações, o que se aprende é que
estruturalmente, as demandas a flexibilidade e as respostas ao que é correto em nosso tempo e
espaço, são sempre premências reais, as quais se aplicam em respostas não de antagonismo,
mas sim de relação em comunhão.
16

3 REFERENCIAL TEÓRICO
O Referencial Teórico busca trazer uma sustentação teórica de célebres autores,
que dissertam a respeito da contabilidade e gestão pública municipal, oferecendo referências
para o desenvolvimento do projeto de pesquisa. Para melhor discernir, serão abordados
tópicos sobre Contabilidade Pública, Orçamento Público, Fixação de subsídios entre outros.

3.1 Contabilidade

A contabilidade, como campo do conhecimento humano especializado, é bastante


antiga. Alguns autores e pesquisadores americanos citam que essa ciência surgiu, na antiga
Babilônia, há mais de quatro mil anos, quando o homem já demonstrava interesse em
mensurar e controlar seu patrimônio. Desde os tempos remotos, para mensurar, avaliar e
controlar os bens pessoais, se utilizava a técnica de mensuração, o que foi entendido como o
marco do início da contabilidade. (SOUZA et al., 2014)
Ainda segundo Souza et al. (2014) a contabilidade além de uma definição
científica que diz que contabilidade é a ciência social que estuda, analisa, interpreta e controla
o patrimônio das entidades (Apud FEA-USP, ―O que é contabilidade‖). Ela tem uma visão
empresarial que diz que a contabilidade representa o setor que se preocupa com a
classificação, o registro e a análise de todas as transações realizadas por uma entidade, tendo
ou não finalidades lucrativas, permitindo dessa forma uma constante avaliação, registro e
acompanhamento das situação econômico-financeira das entidades, com os objetivos de:
Organizar, classificar e registrar todos os eventos ocorridos nas atividades das empresas;
Permitir o controle administrativo e o fornecimento de informações precisas e atuais para os
diversos usuários.
Já segundo Viceconti e Neves (2018), a contabilidade é uma ciência que
desenvolveu uma metodologia própria com intuito de: a) controlar o patrimônio das entidades,
b) apurar resultado das entidades, c) gerar e prestar informações a pessoas que tenham
interesse no desempenho e na avaliação do patrimônio de tais entidades.

3.2 Ramos da contabilidade

Segundo Souza et al. (2014), o uso da contabilidade é obrigatório em diversos


segmentos da economia e entidades, sejam elas com ou sem fins lucrativos do terceiro setor,
privadas ou públicas.
17

Nas empresas de médio e grande porte, normalmente a contabilidade compreende


quatro tipos principais de contabilidade que são eles: a) contabilidade financeira, b)
contabilidade comercial, c) contabilidade fiscal ou tributária, d) contabilidade de custos de
produção de bens ou serviços. (SOUZA et al., 2014)
A contabilidade financeira caracteriza-se pelos controle, demonstrações e
metodologias que devem ser obedecidas para que as entidades permaneçam nos princípios da
legalidade quanto as suas obrigações fiscais á quais estão sujeitas enquanto pessoas jurídicas.
(SOUZA et al., 2014).
Assim sendo dependendo da área aplicada a Contabilidade recebe diversos tipos
de denominações, tais como:

Contabilidade comercial: Aplicada às empresas comerciais, cujo objeto


social é a compra de mercadorias para posterior revenda nas lojas,
supermercados, drogarias, postos de combustíveis e outros locais.
Contabilidade industrial: Aplicada às indústrias, cujo objeto social é a
compra de matérias-primas, materiais de embalagens etc. para posterior
utilização na produção de bens, que serão revendidos aos clientes.
Prestadoras de serviços: Aplicada às empresas que prestam serviços, como
as de telecomunicações, concessionárias de energia elétrica, água, transporte
aéreo, marítimo e terrestre.
Contabilidade bancária: Aplicada aos bancos e demais instituições, que são
prestadores de serviços de captação e empréstimos de recursos financeiros.
Contabilidade pública: Aplicada aos órgãos e repartições governamentais,
tais como prefeituras, estados, INSS, Incra e ministérios. (SOUZA et al.,
2014)

3.3 Contabilidade pública

A contabilidade aplicada ao setor público é um ramo da ciência contábil que tem


como objeto o patrimônio público, e tem como função o registro, o controle dos atos e fatos
administrativos econômicos, além de levar essas informações a seus usuários. (ANDRADE,
2017).
De encontro a esse pensamento destaca-se Alves (2017) que indica que a
Contabilidade Pública é uma divisão da Ciência Contábil, que tem como objetivos, estudar,
monitorar e esclarecer a organização e a aplicação da Fazenda Pública, fazendo assim que o
Patrimônio Público e as transformações ocorridas nele sejam evidenciadas.
Nessa mesma linha de pensamento seguiram Ávila, Bächtold e Vieira (2011),
que afirmaram que Contabilidade Pública é o ramo da contabilidade que registra e controla os
atos e fatos da Administração Pública em todos os seus níveis assim como, demonstra o
18

Patrimônio Público e suas variações além disso concluíram que a Contabilidade Pública não
desenvolve seu interesse somente no Patrimônio e suas variações, mas também, no que atinge
o Orçamento e sua execução (Previsão e Arrecadação da Receita e a Fixação e Execução da
Despesa).
Voltando a Alves (2017) ele afirma que o objetivo principal da Contabilidade
Pública é fornecer dados econômicos, para que assim usuários da Contabilidade possam
realizar suas considerações na tomada de decisões de forma coerente, com a avaliação de tais
dados econômicos.
No Brasil, a Contabilidade Pública é fundamentada na lei n. 4.320/64 que Estatui
Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços
da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL
DO BRASIL, 1988).
Outra Lei importante é a de Responsabilidade Fiscal n°101/2000, onde a
contabilidade pública passou a ser mais valorizada, se tornando de extrema relevância, tendo
em conta que essa lei atua diretamente na forma como é arrecadado e aplicado o dinheiro
público. Fazendo que assim então ficasse mais necessária e acessível a demonstração da
transparência na Contabilidade Pública.

3.4 Transparência na contabilidade pública

A transparência na gestão pública deve abranger os atos e fatos, pois estes são
pilares que sustentam a democracia, sendo assim, não existe democracia sem a transparência
da gestão pública. A accountability, ou seja, a obrigação de prestar contas deve ser elaborada
e publicada no máximo 30 dias após o encerramento de cada bimestre e apresentando todos os
demonstrativos exigidos pela lei. (BRAGA 2011).
Braga (2011) diz que a transparência é um instrumento auxiliar da população para
o acompanhamento da gestão pública. Ela permite que a gestão seja relacionada e avaliada
cotidianamente o que possui um caráter preventivo, tendo em vista que tal ação inibem
situações de desvio e mal-uso de recursos públicos. (Apud HAGE, 2010).
Ainda segundo Braga (2011) A falta de transparência na gestão é um forte
indicativo de práticas comprometedoras. Sem transparência, governantes bem como o
controle social podem não ter conhecimento de situações indesejadas com gastos públicos.
(Apud TREVISAN et all, 2003)
A Lei Complementar nº 131/2009 de 27 de maio de 2009, também conhecida
como Lei da Transparência acrescentou dispositivos a Lei de Responsabilidade Fiscal(Lei
19

Complementar no 101, de 4 de maio de 2000) que estabelece normas de finanças públicas


voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências, a fim de determinar
a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução
orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
(BARBOSA; NEVES JUNIOR, 2010)
Diante de tal necessidade de transparência nas demonstrações da Contabilidade
Pública surge o Orçamento público segundo Ávila, Bächtold e Vieira (2011), o ―orçamento
público surgiu para atuar como instrumento de controle das atividades financeiras do
Governo‖. Com esta afirmação surge no contexto a expressão ―controle‖ que expressa uma
necessidade de verificação dos atos dos governantes, tendo em vista a prestação de contas
para a população. (Apud ANGÉLICO, 1995; p.39)
Assim sendo, os Municípios seguindo os princípios da legalidade seguem a
proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminha ao Poder Legislativo nos prazos
estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios.

3.5 Orçamento público

Um orçamento é uma ferramenta de planejamento usada em qualquer entidade


pública ou privada para ajudar a controlar o fluxo de receita e os recursos de investimento em
um determinado período de tempo, detalhando as ações a serem tomadas na compra de bens,
na prestação de serviços e no investimento. (ARAÚJO; ARRUDA, 2020)
Com uma proporção apropriada, o governo deve estimar quanto ele coletará e
determinará quanto dinheiro será gasto, o que será gasto e como gastar os fundos à disposição
dos cidadãos em benefício desses cidadãos. Quando o governo faz isso, está planejando
receitas e despesas públicas ou preparando orçamentos públicos. (ARAÚJO; ARRUDA,
2020)
Ainda segundo Araújo e Arruda (2020) O orçamento público é uma lei ativa de
iniciativa do Poder Executivo aprovada pelo Poder Legislativo para estimar a renda com base
em termos específicos e determinar as despesas do exercício. Artigo 34 da Lei nº 34, 4.320,
de 1964, com ano civil. A lei deve ser redigida por todos os departamentos governamentais
dentro de um ano e entrar em vigor no ano seguinte após sua aprovação oficial. Apesar da
forma legal, o orçamento é, acima de tudo, uma ferramenta de planejamento que pode ser
usada para monitorar, controlar e avaliar o gerenciamento de contas públicas.
20

Já Bezerra Filho (2013) afirma que o orçamento é uma ferramenta legal de


planejamento do Ente Federativo, onde são projetados os ingressos e os gastos federativos em
um determinado período, com o objetivo de implementar planos e ações relacionadas a
políticas públicas e transferências constitucionais, legais e voluntárias Pagamentos de dívidas
e outras despesas inerentes às funções e atividades do estado.
Mas de acordo com Andrade (2017) O orçamento público ou orçamento de
programa é a realização do planejamento estadual, seja para manter suas atividades (ações
rotineiras) ou executar seus projetos (ações iniciais, intermediárias e finais). É, pois, o elo
entre o planejamento e as funções executivas da organização, em que a alocação de recursos
visa à consecução de objetivos e metas.
Andrade (2017) destaca que o orçamento público municipal se inicia pelo plano
Plurianual que é o plano de trabalho preparado pelo Executivo e é implementado dentro do
período especificado na missão política, a partir do ano fiscal após a posse no cargo até o
primeiro ano fiscal para o próximo mandato. É a transformação dos ideais políticos
espalhados na campanha eleitoral que enfatizam os interesses sociais

3.5.1 Plano Plurianual

É o plano de trabalho preparado pelo Executivo e é implementado dentro do


período especificado na missão política, a partir do ano fiscal após a posse no cargo até o
primeiro ano fiscal para o próximo mandato. (ANDRADE 2017)
O levantamento de receitas financiadoras do Plano Plurianual atende aos objetivos
da Lei de Responsabilidade Fiscal, que visa ao crescimento econômico e à expansão das ações
de governo. Os recursos excedentes do orçamento atual mais a renda de capital permitem que
os administradores façam pleno uso de suas capacidades de investimento e expandam os
serviços públicos. No entanto, com o Plano Plurianual abrigando realmente todas ―as despesas
de capital, as delas decorrentes e os programas de duração continuada‖ (por estes últimos
deduz-se que são todos os programas), Então, o orçamento não será alocado para financiar a
receita da maneira sentes indicada, enquanto apoia a receita pública total, e não perderá a
disponibilidade de investimentos e as diretrizes para a expansão de ações, estes sim
subordinados aos recursos financeiros, cuja disponibilidade a ação governamental deverá
buscar, mediante o aumento permanente das receitas e a racionalização permanente das
despesas. (ANDRADE 2017)
21

3.5.2 Orçamento Público Municipal- Presidente Olegário

De acordo com a Lei Orgânica do Município de Presidente Olegário o orçamento:


Art. 128. O orçamento será uno, incorporando-se, obrigatoriamente, na
receita, todos os tributos, rendas e suprimentos de fundos e incluindo-se
discriminadamente, na despesa, as dotações necessárias ao custeio de todos
os serviços municipais.
Art. 129. O orçamento não conterá dispositivo estranho à previsão da receita,
nem a fixação da despesa anteriormente autorizada. Parágrafo único - Não se
incluem na proibição do ―caput‖ a:
I – Autorização para abertura de créditos suplementares;
II – Contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de
receita, nos termos da lei
Art. 130. A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não
poderá exceder os limites estabelecidos em lei.
Parágrafo único – A concessão de qualquer vantagem ou aumento de
remuneração, a criação de cargos ou alterações de estrutura de
carreira, bem como a admissão de pessoal, a qualquer título, pelos
órgãos e entidades da administração direta ou indireta, só poderão ser
feitas se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às
projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes.
(CÂMARA MUNICIPAL- Lei Orgânica Municipal de Presidente Olegário)

De acordo com Mota, Santos e Mendes (2013), para a elaboração do orçamento,


os gestores do Poder Legislativo de Presidente Olegário devem possuir as informações
cedidas pela Prefeitura, que servirão como referencial para a elaboração da previsão das
receitas, ou seja, devem saber o valor estimado do repasse financeiro que será feito à Câmara.
Assim, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que o Poder Executivo deve
colocar à disposição do Poder Legislativo, no prazo mínimo de trinta dias antes do prazo final
para encaminhamento do seu orçamento, as estimativas e estudos das receitas para o próximo
exercício, inclusive a receita corrente líquida e as respectivas memórias do cálculo. (Apud
BRASIL, 2000), como é reafirmado na Lei Orgânica de Presidente Olegário:
Art. 122. A elaboração e a execução da lei orçamentária anual e plurianual
de investimentos obedecerão às regras estabelecidas na Constituição Federal,
na Constituição do Estado, nas normas de Direito Financeiro e nos preceitos
desta Lei Orgânica. Art. 123. O Prefeito enviará à Câmara, no prazo
consignado em lei, a proposta de orçamento anual do Município para o
exercício seguinte.

3.6 Poder legislativo

O Poder Legislativo do Brasil é um dos poderes constituídos do país. (Executivo,


Legislativo e Judiciário), a Constituição Federal adota os princípios da soberania popular e da
representação, segundo os quais o poder político pertence ao povo e é exercido em nome
22

deste por órgãos constitucionalmente definidos. O Poder Legislativo do Brasil é exercido, no


âmbito federal, desde 1891, pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal, compostos, respectivamente, por deputados federais
e senadores (PODER... 2020).
A principal função do poder legislativo é elaborar leis e executar outras tarefas
constitucionais, como apresentar ao público as preocupações dos cidadãos e debater essas
reivindicações, a fim de reuni-las sob interesse geral e supervisão política. Comportamento
administrativo. (PODER... 2020).

3.6.1 Poder Legislativo Municipal

O poder Legislativo Municipal é responsável por elaborar leis sobre todos os


assuntos definidos como de competência do Município, os representantes desse poder são os
vereadores que a eles é consentido o direito de apresentar projetos de lei, de apresentar
emendas aos projetos de lei, de aprovar ou rejeitar projetos, de aprovar ou rejeitar vetos do
prefeito e apresentar moções, as atividades do poder Legislativo Municipal acontecem em
Câmaras de seus respectivos municípios. (SANTOS, 2015).
As funções administrativas exercidas pela Câmara se destinam à organização dos
seus serviços internos, tais como composição da Mesa Diretora, constituição das Comissões,
bancadas partidárias, fixação dos subsídios também é uma dessas funções que é realizada.
(SANTOS, 2015).
Além das funções administrativas as Câmaras Municipais têm função Legislativa:
incluindo elaboração de leis dos municípios, discussão e votação de projetos que serão
transformados em leis destinadas a buscar a vida comunitária; Fiscalizadora -Supervisionar as
autoridades municipais, conduzidas através do sistema de responsabilidade do prefeito,
solicitando informações sobre atividades governamentais, intimações do prefeito ou de seus
assistentes diretos para fornecer informações sobre assuntos administrativos ou comitês de
investigação ou comitês de investigação; Julgadora - Quando o prefeito, o prefeito, o vice-
prefeito e os parlamentares realizam ações políticas administrativas que não são do interesse
do governo municipal, a função da Câmara é julgar o prefeito, o vice-prefeito e os
parlamentares. (PODER... 2020)
De acordo Maurano (2007) a existência das Câmaras Municipais bem como as
funções de seus representantes está prevista em lei desde a Constituição de 1824, que
modificou radicalmente o conceito do município colonial:
23

A existência das Câmaras Municipais estava prevista no art. 167, que propôs
que ―em todas as cidades e vilas ora existentes, e nas mais que para o futuro
se criarem, haverá Câmaras, às quais compete o governo econômico e
municipal das cidades e vilas‖. Foram estabelecidas eleições para escolha
dos vereadores (art. 168) e prevista a regulamentação, por lei, do exercício
das funções das Câmaras, bem como da ―formação de suas posturas
policiais, aplicação de suas rendas, e todas as suas particulares e úteis
atribuições‖ (art. 169). (apud ZENHA, Edmundo. O Município no Brasil
[1532 – 1700]).

3.7 Lei Orgânica e Regimento Interno de Presidente Olegário

A lei orgânica age como uma Constituição Municipal, e é considerada a lei mais
importante que rege os municípios e o Distrito Federal, cada município brasileiro pode
determinar as suas próprias leis orgânicas, contanto que estas não infrinjam a constituição e as
leis federais e estaduais. (SANTOS, 2015).
Segundo Santos (2015), a aprovação de uma lei orgânica deve ser feita pela
maioria dos membros (vereadores) da Câmara Municipal (dois terços, no mínimo).
Já o regimento interno é o instrumento delineador das atribuições dos órgãos do
Poder Legislativo, nele estão contempladas as funções legislativas, fiscalizadoras e
administrativas da Câmara Municipal. O Regimento Interno deve ser editado mediante
resolução, conforme dispuser a Lei Orgânica, e dependerá sempre de deliberação. (SANTOS,
2015).
Assim, a fixação do subsídio dos vereadores está prevista na lei orgânica de cada
Município, e deve seguir todas as recomendações da mesma, bem como do Regimento
Interno.

3.8 Subsídios dos vereadores

Subsídio é toda forma de concessão, feita geralmente pelo governo a


determinados setores, atividades ou indústrias. Essas concessões podem ocorrer em forma de
apoio monetário ou via benefícios legislativos, visando fomentar o desenvolvimento. (O QUE..
2020)
Dessa forma, o ―salário‖ dos vereadores é um subsídio, tal subsídio é fixado,
seguindo limitadores que estabelecem sua legalidade e garantem o uso correto do orçamento
público

3.8.1 Limites para fixação dos subsídios


24

Assim como é exposto na Cartilha de Orientações gerais para fixação de subsídios


dos vereadores do Tribunal de Contas de Minas Gerais, a fixação de subsídios dos vereadores
tem matriz constitucional, esse subsídio será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais
observando o que dispõem a Constituição:
[...]
VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras
Municipais em cada Legislatura para a subsequente, observado o que dispõe
esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei
Orgânica, e os seguintes limites máximos:
[...] f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio
máximo dos vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do
subsídio dos Deputados Estaduais.
Artigo 2º - A Constituição Federal passa a vigorar acrescida do art. 29-A:
Art. 29-A - O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os
subsídios dos vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá
ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita
tributária e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158 e
159, efetivamente realizado no exercício anterior:
VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá
ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do município
[...] (TRIBUNAL DE CONTAS DE MINAS GERAIS, Cartilha de
orientações gerais para fixação de subsídio dos vereadores. 2013)

Na lei complementar n° vinte e cinco de dois de julho de mil novecentos e setenta


e cinco, também está previsto algumas regras, tais como:

Art. 1º - As Câmaras Municipais fixarão o subsídio dos Vereadores no final


de cada Legislatura para vigorar na subsequente, observados os critérios e
limites determinados na presente Lei Complementar. (Vide Lei
Complementar nº 38, de 1979)
Parágrafo único - Na falta de fixação do subsidio a que se refere o caput
deste artigo, poderá a Câmara Municipal eleita fixá-lo para a mesma
Legislatura, observados os critérios e limites estabelecidos nesta Lei,
retroagindo a vigência do ato à data do início da Legislatura.

Essa lei complementar também prevê alguns limitadores:


Art. 4º - A remuneração dos Vereadores não pode ultrapassar, no seu total,
os seguintes limites em relação à dos Deputados à Assembleia Legislativa do
respectivo Estado: (Redação dada pela Lei Complementar nº 38, de
1979) (Vide Lei Complementar nº 50, de 1985);
I - Nos Municípios com população até 10.000 (dez mil) habitantes, 10% (dez
por cento);
II - Nos Municípios com população de mais de 10.000 (dez mil) a 50.000
(cinquenta mil) habitantes, 15% (quinze por cento);
III - nos Municípios com população de mais de 50.000 (cinquenta mil) a
100.000 (cem mil) habitantes, 20% (vinte por cento);
IV - Nos Municípios com população de mais de 100.000 (cem mil) a
300.000 (trezentos mil) habitantes, 25% (vinte e cinco por cento);
25

V - Nos Municípios com população de mais de 300.000 (trezentos mil) a


500.000 (quinhentos mil) habitantes, 35% (trinta e cinco por cento);
VI - Nos Municípios de mais de 500.000 (quinhentos mil) a 1.000.000 (um
milhão) de habitantes, 50% (cinquenta por cento);
VII - nos Municípios de mais de 1.000.000 (um milhão) de habitantes, 70%
(setenta por cento);
VIII - nas Capitais com população até 1.000.000 (um milhão) de habitantes,
50% (cinquenta por cento);
IX - Nas Capitais com população de mais de 1.000.000 (um milhão) de
habitantes, 70% (setenta por cento)
X - A remuneração mínima dos Vereadores será de 3% (três por cento) da
que couber ao Deputado estadual, podendo, nesse caso, a despesa ultrapassar
o percentual previsto no art.7º. (Redação dada pela Lei Complementar nº
38, de 1979)
Parágrafo único - A remuneração dos Vereadores dos Territórios do Amapá,
Rondônia e Roraima será calculada com base na dos Deputados às
Assembleias dos Estados do Para, Amazonas e Acre,
respectivamente. (Redação dada pela Lei Complementar nº 38, de 1979)
Art. 5º - As Câmaras Municipais que se instalarem pela primeira vez e as
que ainda não tiverem fixado o subsídio dos Vereadores podem determiná-la
para a Legislatura em curso, obedecido o disposto no artigo anterior. (Vide
Lei Complementar nº 38, de 1979)
Art. 6º - Poderão as Câmaras Municipais atualizar a remuneração dos
Vereadores para a mesma Legislatura quando ocorrer fixação ou
reajustamento da remuneração dos Deputados dos respectivos Estados,
observados o disposto no art. 4º. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 38, de 1979)
Art. 7º - A despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá, em cada
Município, ultrapassar, anualmente, 3% (três por cento) da receita
efetivamente realizada no exercício imediatamente anterior.
Parágrafo único - Se a remuneração calculada de acordo com as normas do
art. 4º ultrapassar esse limite, será reduzida para que não o exceda.
Art. 8º - Na atual Legislatura a remuneração dos Vereadores, fixada com
base na Lei Complementar nº 2º, de 29 de novembro de 1967, alterada pela
Lei Complementar nº 23, de 19 de dezembro de 1974, não será reduzida.
Art. 9º - A população do Município será aquela estimada pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que fornecerá, por
certidão, os dados às Câmaras interessadas.
Art. 10 - A presente Lei Complementar entra em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário. (LEI
COMPLEMENTAR N° 25 de 2 de julho de 1975).

3.9 Fixação dos subsídios dos vereadores em Presidente Olegário

A Câmara Municipal deve fixar o valor dos subsídios do Prefeito, Vice-Prefeito,


Secretários e Vereadores. Tal fixação segue o princípio da anterioridade, ou seja, deve ser
estabelecida, ao final da legislatura e antes do pleito eleitoral, para vigorar na legislatura
subsequente. É importante salientar que a fixação dos subsídios deve ser feita antes das
eleições, quando ainda não se sabe quem será eleito, assim os vereadores não poderão legislar
em causa própria. (MOTA; SANTOS; MENDES, 2013)
26

O Munícipio de Presidente Olegário segue os princípios da legalidade quanto a


fixação do subsídio dos vereadores, assim sendo em sua lei orgânica/ regimento interno é
possível destacar que:
[...]
Art. 227. Sem prejuízo da iniciativa de Vereador ou Comissão, a Mesa da
Câmara elaborará projeto de lei destinado a fixar o subsídio do Vereador.
§1º - O subsídio do Presidente da Câmara será igual ao subsídio do
Vereador. (Redação dada pela Resolução nº 511, de 16/05/2016)
§ 4º - O subsídio do Vereador poderá ser dividido em treze parcelas iguais
mensais. § 5º - O subsídio e a parcela indenizatória fixada na forma do artigo
anterior poderão ser revistos anualmente por Lei específica. [...]
(REGIMENTO INTERNO Câmara Municipal de Presidente Olegário)

Tendo em vista os limitadores determinados pela lei, e a lei orgânica de Presidente


Olegário é possível destacar alguns limites que o município se encaixa quanto a fixação do
subsídio dos vereadores:
 A fixação é feita sempre pela legislatura vigente, para a subsequente;
 O Subsídio dos vereadores não poderá ultrapassar quinze por cento do subsídio
do deputado estadual e não poderá ser menor que três por cento desse valor;
 A despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá, em cada
ultrapassar, anualmente, 3% (três por cento) da receita efetivamente realizada
no exercício imediatamente anterior.

3.9.1 Iniciativa da fixação dos subsídios

A fixação dos subsídios em Presidente Olegário bem como nos outros municípios
é de iniciativa Legislativa, a Câmara Municipal fixa o valor dos subsídios do Prefeito, Vice-
Prefeito, Secretários e Vereadores. (MOTA; SANTOS; MENDES, 2013)
Tal fixação é feita seguindo o princípio da anterioridade que estabelece que ao
final da legislatura atual e antes do pleito eleitoral é feita a fixação. (MOTA; SANTOS;
MENDES, 2013).
27

4 METODOLOGIA

Nesse item, descrevem-se os tipos de pesquisas que sustentam esse trabalho.


Nelas se apontam diversas características que, em conjunto, estruturam o estudo.

4.1 Tipos de Pesquisa: Bibliográfica e Exploratória


Para atingir o objetivo deste artigo, que foi realizar um estudo de caso, com a
finalidade de verificar se os subsídios dos vereadores de Presidente Olegário estão dentro dos
limites estabelecidos pelas leis, e para atender a tal objetivo foram utilizadas diversas técnicas
de pesquisa.
De acordo com Mota, Santos e Mendes, (2013), a pesquisa tem como objetivo
principal estabelecer uma série de compreensões no sentido de descobrir respostas para as
indagações e questões que existem em todos os ramos de conhecimento. Assim sendo, nesse
contexto Andrade M. (2006) aponta que uma das finalidades da pesquisa é alcançar o saber,
para a satisfação do desejo de adquirir conhecimentos e, ainda, contribuir para fins práticos,
pela busca de soluções para problemas concretos. (Apud OLIVEIRA, 2002)

4.1.1 Pesquisa Bibliográfica


Para atingir os objetivos definidos nesse projeto foi feito uma pesquisa
bibliográfica, segundo Pizzani, Silva, Belo e Hayashi (2012) entende-se por pesquisa
bibliográfica a revisão da literatura sobre as principais teorias que se baseiam o trabalho a ser
escrito, e que é feito levantamento bibliográfico ou revisão bibliográfica, a qual pode ser
realizada em livros, periódicos, artigo de jornais, sites da Internet entre outras fontes.
Pizzani, Silva, Belo e Hayashi (2012) destacam ainda que a pesquisa bibliográfica
é uma etapa fundamental antes da elaboração ou desenvolvimento de um estudo, artigo,
projeto, tese ou dissertação.
Segundo Gil (2020) A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em
material já elaborado, a partir de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os
estudos seja exigido algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser
definida como pesquisas bibliográficas. As pesquisas, bem como análise das diversas
posições acerca de um problema, também costumam ser desenvolvida quase que
exclusivamente mediante fontes bibliográficas.
28

4.1.2 Pesquisa Exploratória


É o estudo que o objetivo principal é explicar, ao invés de simplesmente
descrever, uma situação a qual se isola os efeitos de variáveis específicas e o entendimento
dos mecanismos de ação. Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior
familiaridade com o problema, com vistas a tomá-lo mais explícito ou a constituir hipóteses.
Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de ideias ou a
descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que
possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. (GIL 2020)

4.2 Estudo de Caso

Segundo Gil (2020), durante muito tempo, o estudo de caso foi encarado como
procedimento pouco rigoroso, que serviria apenas para estudos de natureza exploratória. Hoje,
porém, é encarado como determinante para a investigação de um fenômeno contemporâneo
dentro de seu contexto real, onde os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente
percebidos. (Apud YIN, 2001).
Já segundo Lima (2011) estudos de caso são investigações detalhadas de uma
única entidade ou de um pequeno número de entidades. Entidade pode ser um indivíduo,
família, instituição, comunidade ou outra unidade social. No estudo de caso, o objetivo é obter
informações descritivas que podem ser examinadas de acordo com as relações entre
fenômenos diferentes ou tendências ao longo do tempo. Os pesquisadores de estudos de caso
tentam analisar e compreender questões importantes para a história, desenvolvimento ou as
circunstâncias da entidade estudada.
29

5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Na abordagem sobre o tema proposto, foi possível a análise dos dados necessários
para a compreensão da metodologia estabelecida para a fixação dos subsídios dos vereadores
da Câmara Municipal de Presidente Olegário-MG.
Por meio do levantamento efetuado dentro do setor de Contabilidade da Prefeitura
Municipal da Câmara Municipal foram elaboradas tabelas e gráficos que demonstram se os
subsídios dos vereadores do período de Julho/2019 a Junho/2020 e o subsídio fixado no
orçamento para 2021 estão dentro dos parâmetros usados para delimitar tal cálculo.

5.1 Receita Corrente Líquida


De acordo com Mota, Santos e Mendes, (2013): após a apuração da Receita
Corrente Líquida do Município, a LRF em seu artigo nº 20, III, determina a adoção do limite
máximo de despesa com pessoal do Legislativo um percentual de 6% da RCL. (Apud
BRASIL, 2000).
Mota, Santos e Mendes também descrevem a despesa pessoal da câmara como
tudo aquilo que se vincula ao pagamento dos servidores, como: aposentadorias, pensões,
gratificações, horas extras, vantagens pessoais de qualquer natureza e, ainda, os encargos
sociais e contribuições previdenciárias. (Apud BRASIL, 2000).
No município de Presidente Olegário, no período de Janeiro/2019 a
Dezembro/2019, a Receita Corrente Líquida apurada foi de R$ 51.842.696,95.
No mesmo período foi apurado um gasto com pessoal, na Câmara Municipal de
Presidente Olegário, de R$ 1.519.047,55.
A partir desses dados, pode-se calcular o impacto das despesas com pessoal no
orçamento e verificar o percentual gasto.

Tabela 1 Comparativo entre a Receita Corrente Líquida e a despesa total com


pessoal
Período Receita Corrente Despesa Total com Pessoal
Líquida
Janeiro/2019 4.016.500,10 126.587,30
Fevereiro/2019 4.217.407,04 126.587,30
Março/2019 3.850.110,83 126.587,30
30

Tabela 1- Comparativo entre a Receita Corrente Líquida e a despesa total com


pessoal- continua:
Abril/2019 4.150.106,57 126.587,30
Maio/2019 4.187.865,33 126.587,30
Junho/2019 3.735,324,82 126.587,30
Julho/2019 4.783.166,68 126.587,30
Agosto/2019 3.640.381,50 126.587,30
Setembro/2019 3.986.125,43 126.587,30
Outubro/2019 4.368.237,57 126.587,30
Novembro/2019 4.036.643,32 126.587,30
Dezembro/2019 6.870.827,76 126.587,30
Total 51.842.696,95 1.519.047,55
Fonte: Dados da pesquisa, 2020.
A Câmara Municipal de Presidente Olegário analisando o período de 2019, gastou
com o pessoal o percentual de 2,93%. Logo, percebe-se que o limite de 6% da Receita
Corrente Líquida foi obedecido e havendo, ainda, uma folga em percentual de 3,07%. Então, é
notável que os gestores do Poder Legislativo de Presidente Olegário obedeceram tal limite

5.2 Receita Total


Os gastos com pessoal incluindo os subsídios dos vereadores não deve ultrapassar
a 70% da receita do Legislativo Municipal; que de acordo com o porte dos municípios da
região Sudoeste, é de 8%, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências
previstas na Constituição Federal, efetivamente realizado no exercício anterior conforme
prescreve a norma que também prevê que o subsídio dos vereadores não deve ultrapassar 5%
da Receita Total do Município. (BRASIL 2000).
31

Gráfico 1- Relação entre receita Total e gastos com vereadores

Relação Entre Receita Total e percentual gasto com vereadores

Receita Total Percentual permitido Percentual utilizado

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.

Para o exercício de 2019 a Receita Total do Município foi de R$57.756.262,29.


Sendo assim obedecendo percentual de 5% (cinco por cento) o gasto com vereadores poderia
ser de R$2.887.813,11 e o gasto do Legislativo Municipal de Presidente Olegário foi de
R$1.519.047,55, sendo um percentual de 2,63%. Percebe-se então que o limite de 5% da
receita Total foi obedecido, houve ainda uma folga de 2,37%.

5.3 Salário dos Deputados

O salário dos deputados estaduais é outro parâmetro para a fixação dos subsídios
dos vereadores. O número da população do município serve de base para fixar o percentual
usado para o cálculo, que no caso é de 30%. Segundo art. 29, VI o município de dez mil a
cinquenta mil habitantes o subsídio máximo dos vereadores corresponderá a 30% do subsídio
dos Deputados Estaduais.
Atualmente o subsídio dos vereadores da Câmara Municipal de Presidente
Olegário corresponde a 25,5% do Salário atual do Deputado Estadual.

5.4 Comparativo Entre Estudos


32

Um Estudo similar feito no Legislativo da cidade de Lagoa Formosa- MG no ano


de 2013 mostrou resultados similares, mesmo seguindo os limitadores estabelecidos por lei
como no Legislativo de Presidente Olegário, é possível notar que o número de habitantes, de
vereadores e o número de funcionários influencia na fixação.

5.4.1 Receita Corrente Líquida

No período de Junho/2011 a Julho/2012 a Receita Corrente Líquida Apurada foi


de R$ 27.096.056,40. No mesmo período foi apurado um gasto com pessoal, na Câmara
Municipal de Lagoa Formosa, de R$ 604.978,91. Sabe-se, ainda, que o orçamento do Poder
Legislativo para 2013 foi o montante R$ 875.000,00, com despesas com pessoal na Câmara.
(MOTA; SANTOS; MENDES, 2013)
Sendo assim, apurou-se que gastou com pessoal, o percentual de 2,23%. Logo,
percebe-se que o limite de 6% da Receita Corrente Líquida foi obedecido e havendo, ainda,
uma folga em percentual de 3,77%, que representaria R$ 1.020.784,47. (MOTA; SANTOS;
MENDES, 2013)
Gráfico 2- Uso da Receita Corrente Líquida em Lagoa Formosa-MG

RCL Lagoa Formosa-MG

Receita Corrente Líquida Limite de 6% Estabelecido Limite Utilizado

Fonte: (Mota, Santos e Mendes; 2013)

Gráfico 3- Uso da receita Corrente Líquida em Presidente Olegário-MG


33

RCL Presidente Olegário-MG

Receita Corrente Líquida Limite de 6% Estabelecido Limite Utilizado

Fonte: Dados da Pesquisa, 2020.

É possível notar que nos Legislativos de ambas as cidades se respeitou o limite de


uso da Receita Corrente Líquida que é de 6% da mesma, nota-se ainda que houve um
percentual de ―folga‖ no total utilizado em ambos os casos.

5.4.2 Receita Total

No período de julho/2011 a junho/2012, no município de Lagoa Formosa a


Receita Total apurada foi de R$ 29.420.799,16. Nesse mesmo período o valor gasto com a
remuneração dos vereadores foi de R$ 330.387,48. Para o exercício 2013 o orçamento da
câmara foi no valor de R$ 480.000,00 que foram gastos com a remuneração dos vereadores. O
percentual da Receita Total gasto com vereadores foi 3,88% da Receita Total. (MOTA;
SANTOS; MENDES, 2013).
34

Gráfico 4- Uso da receita Total com Vereadores no Legislativo de Lagoa Formosa

Uso da Receita Total com Vereadores Lagoa Formosa

Receita Total

Uso com vereadores

Fonte: (Mota, Santos e Mendes; 2013)

Gráfico 5- Uso da Receita Total com Vereadores no Legislativo de Presidente


Olegário-MG

Uso da receita Total em Presidente Olegário-MG

Receita Total

Uso da Receita Total com


Vereadores

Fonte: Dados da Pesquisa, 2020.


Nota-se que os dois Legislativos respeitaram o limitador de 5% da Receita Total,
ficando ainda com uma margem de sobra.
35

5.4.3 Salário dos Deputados

Foi apurado no Estudo que a despesa com remuneração dos vereadores, nos
exercícios de 2011 e 2012 respeitou o limite imposto em relação ao subsídio dos deputados,
pois foi gasto 13,31% dos 30% permitidos. Para o exercício seguinte esse percentual foi de
15,70%, o que representa uma folga de 14,30% (MOTA; SANTOS; MENDES, 2013).

Gráfico 6- Salário Deputados e Vereadores Lagoa Formosa-MG


Salário Deputados e Vereadores Lagoa Formosa-MG

Salário Deputados Percentual Permitido Percentual Utilizado

Fonte: (Mota, Santos e Mendes; 2013).


36

Gráfico 7- Salário Deputados e Vereadores Presidente Olegário-MG


Salário Deputados e Vereadores Presidente Olegário MG

Salário Deputado Estadual Percentual Permitido Percentual Utilizado

Fonte: Dados da pesquisa, 2020.


É notório que ambos os municípios seguiram o limitador de 30% do salário do
deputado Estadual, os dois municípios se enquadram no art. 29, VI que diz que o município
de dez mil a cinquenta mil habitantes o subsídio máximo dos vereadores corresponderá a 30%
do subsídio dos Deputados Estaduais.
Importante frisar que os Estudos aconteceram em anos diferentes, sendo assim o
salário dos Deputados Estaduais sofreram alterações haja visto que os dois municípios são do
mesmo Estado tendo assim os mesmos Deputados.
37

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho fez um estudo sobre os efeitos da fixação dos subsídios dos
vereadores no orçamento do Legislativo de Presidente Olegário-MG. Suas principais
contribuições são levar essas informações a um maior número de pessoas, além de propiciar o
princípio da transparência.
O objetivo geral foi analisar metodologias de fixação de subsídios, além de fazer
um comparativo com estudo similar feito na cidade de Lagoa Formosa-MG, evidenciando
assim que os limitadores são seguidos e obedecidos nesses municípios.
Para alcançar os resultados esperados, utilizou-se da pesquisa de natureza
exploratória, com levantamentos bibliográficos, além de um estudo de caso no qual foram
observados e analisados os dados, fornecidos pela Câmara Municipal de Presidente Olegário,
do período de Janeiro/2019 a Dezembro/2019.
De forma geral, foi possível verificar que a Câmara Municipal respeitou todos os
percentuais estipulados em relação ao subsídio dos vereadores, obtendo-se, assim, um
resultado positivo. Todos os limites foram obedecidos e ainda houve folga de recursos que
poderiam ser destinados ao pagamento dos vereadores. Foi possível também verificar que o
estudo na cidade de Lagoa Formosa obteve resultados similares, haja visto ambos seguiram os
limitadores estabelecidos por lei.
Alguns aspectos não abordados na pesquisa, mas identificados em sua
elaboração, ficarão como sugestões para pesquisas futuras, como uma análise do processo de
fixação de subsídio dos deputados estaduais, bem como, um estudo acerca das despesas com
pessoal nos municípios brasileiros, entre outros assuntos relacionados com o tema discutido.
Por fim, vale destacar que na elaboração desse trabalho não foram encontradas
resistências em relação ao acesso dos documentos e informações necessárias à pesquisa, nem
por parte da Câmara Municipal de Presidente Olegário. Então, percebe-se que os gestores
obedecem rigorosamente a obrigação de divulgação dos dados, conforme apresentados pela
lei da transparência
38

REFERÊNCIAS

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contabilidade pública. : HISTÓRIA E CONCEITO DA CONTABILIDADE PÚBLICA. In:
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BRASIL. EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 25. Altera O Inciso VI do Art. 29 e


Acrescenta O Art. 29-A À Constituição Federal, Que Dispõem Sobre Limites de
Despesas Com O Poder Legislativo Municipal.. Brasília, 01 jan. 2001. Disponível em:
https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/EMC25_14.02.2000/EMC25.asp. Acesso
em: 08 set. 2020.
41

APÊNDICE C – AUTORIZAÇÃO DO ORIENTADOR PARA ENTREGA DE


PROJETO DE ESTÁGIO

Eu, professor(a) ______________________________________________, orientador(a) do TCC,


sob o título “______________________________________________________________” realizado pelo (a)
acadêmico (a) ________________________________________________, do Curso de Ciências Contábeis do
Centro Universitário de Patos de Minas, declaro ter conhecimento da versão final do Projeto/Relatório de Estágio
Supervisionado aqui entregue e autorizo a apresentação perante banca examinadora, considerando que reúne
as condições necessárias para sua defesa.

Patos de Minas - MG, _______ de outubro de 2020.

____________________________________________
Professor Orientador
42

APÊNDICE B– DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE PLÁGIO


43

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