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COCCÍDIOS
INGESTA DA FORMA INFECTANTE LIBERAÇÃO DO
ESPOROCISTO →
LIBERAÇÃO DO ESPOROZOIDO QUE

ENTRA NO ENTERÓCITO REPRODUÇÃO ASSEXUADA

FILO APIXOMPLEXA → Esporozoíto livre no intestino


• Parasitos intracelulares obrigatórios
• Apresentam complexo apical
→ Entra num enterócito, se arredonda e se transforma em
→ Presente na extremidade do zoito
trofozoíto
→ É gerado o meronte de primeira geração, onde ocorre a
→ Conjunto de organelas que permite que o protozoário entre
replicação do trofozoíto de forma assexuada
na célula sem danifica-la para poder se reproduzir
→ O meronte se rompe e libera os merozoítos de primeira geração
• Alta especificidade em relação a célula parastiária
• 2 etapas de reprodução: proliferativa (assexuada) e
→ Os merozoítos penetram novas células, formam os merontes
de segunda geração e repetem o processo
diferenciação (sexuada)
• Oocisto - forma infectante, ingerida VO e liberada nas fezes
• Esse processo de merogania pode ocorrer diversas vezes,
• Ciclo direto - monoxeno
resultando da lise da célula intestinal
• O merozoíto que mais entrar na célula, é o mais patogenia
CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS ocasionando maior morte celular
• Oocisto não esporulado: material central não diferenciado • Reprodução assexuada é a mais infectante
• Oocisto esporulado: forma infectante, esporocistos com • Onde ocorrem os sinais clínicos
esporozoitos, o número varia de acordo com a espécie. Possui • Exame de fezes negativos pois não tem liberação de oocisto
parede dupla
SEXUADA/ DIFERENCIAÇÃO/ GAMETOGANIA
EIMEIRA • Ocorre dentro do enterócito

→ Merozoito penetra a célula para se diferenciar em


macrogameta ou microgametócito
→ Os microgametas masculinos se encontram com os
macrogametas femininos e ocorre a singamia
ISOSPORA
→ Ocorre a formação de um zigoto diploide (oocisto não
esporulado)
• Esporocistos: é liberado no estômago e dentro dele estão os → Oocisto não esporulado é liberado no ambiente
esporozoitos
• Esporozoíto, merozoíto, trofozoito: todos têm formato
semelhante ao de meia-lua ou de banana (liberados no
intestino. Se diferenciam pelo local onde se encontram.

•Meronte ou esquizonte: estruturas intracelulares arredondadas


e grandes, que apresentam merozoítos (organismos em forma
de foice)

CICLO BIOLÓGICO
ESPOROGANIA CONTROLE
• Acontece no ambiente, no material fecal • Higiene ambiental

• Amadurecimento do oocisto resistência • Instalações bem ventiladas
• Transformação de oocisto não esporulado para o esporulado • Sem aglomerações
• Pisos das gaiolas e cercados vazados para evitar acúmulo de
FATORES: fezes e urina
• Tempo (48/75h)
• Temperatura: 28°C IMPORTÂNCIA NA MEDICINA VETERINÁRIA
• A importância econômica, pode chegar a 100%, mortalidade e
• Umidade
principalmente na morbidade em aves
Os oocistos, principalmente os esporulados, são muito • Os animais assintomáticos mantêm a contaminação
resistentes e permanecem viáveis no ambiente por longo ambiental por meio da eliminação de oocistos em suas fezes
período, sendo também a forma de dispersão do coccídio. • Suínos se infectam com eimeria e isospora mas não é
patogênico para eles, o que é um problema pois liberal oocisto
nas fezes
ASSEXUADA/ PROLIFERAÇÃO/ MEROGANIA
• Ocorre dentro do enterócito
• Característica de proliferar a população
• Merogania = reprodução assexuada
DIAGNÓSTICO ISOSPORA
• Baseado nos sintomas, idade do animal e manejo • Apresentam 2 esporocistos com 4 esporozoitos (2/4)
• EPF - pode dar falso negativo pois o parasita pode estar na • Também chamado de cystoisospora
fase asseuxada • Específico e restrito (não tem tanta variação)
• Método de Scheter (flutuação) - procura oocisto nas fezes • Cães, gatos, humanos e suínos
• Necropsia • Não é zoonótico
• Cada hospedeiro possui sua espécie de isospora
→ Não se cruzam
oocisto não esporulado → Ex: um cavalo não se contamina com a isospora de humano
• Animais jovens
• Autolimitante
PATOGENIA
• Atrofia de vilosidade intestinal
oocisto esporulado → Diminuição da capacidade funcional
• Limitador de reperodução
• Destruição da célula parasitada
EIMERIA SP
• Apresentam 4 esporocistos com 2 esporozoitos (4/2)
• Animais de reprodução
• Ruminantes, coelhos e aves
• Animais jovens - sistema imune incompleto
• Alta morbilidade
• Não zoonótica
• Autolimitante

PATOGENIA
• Depende de quantas e quais tipos do parasita serão ingeridos
• Depende do estado nutricional do animal e imunidade
• Destruição dos enterócitos
• Congestão da mucosa intestinal
• Hemorragia no lúmen - diarreia com sangue SINAIS CLÍNICOS
• Erosão e necrose da mucosa - baixa absorção FILHOTES:
• Intuscepção Diarreia com sangue
• Em caso de eimerose crônica ocorre a atrofia e os animais não Febre
recuperam a capacidade de absorção → animais refugo Desidratação
MORTE
SINAIS CLÍNICOS Diarreia amarelada
• Diarreia sanguinolenta
• Anorexia e prostação SUÍNOS:
• Emagrecimento e prostação Enterite grave em leitões
• Desidratação Sinais clínicos ocorrem antes da liberação de oocistos
• Mortalidade em bezerros joves
• Prolapso retal devido a resposta da inflamação, o corpo
aumenta o peristaltismo na tentativa de expulsar o parastia

TRATAMENTO
• Farmacos coccídeostáticos - inibem a reprodução sexuada
• No inicio do tratamento os animais ainda podem ter sinais
clínicos pois é necessário que o ciclo se inicie novamente
• Associação de Sulfametoxazol + Trimetoprima

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