ENSAIOS TRANSFORMADORES

• ISOLAÇÃO
• Permite detectar e diagnosticar falhas na isolação dos
equipamentos elétricos;
• Como funciona?
• Qual instrumento é utilizado?
• "Megger" (MEGOHMETRO)é utilizado como instrumento
padrão para medição da resistência de isolamento, pois é
dispositivo de campo, portátil, de operação manual ou
motorizado.
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• Aplica uma tensão de corrente continua a um isolante;

• Corrente que circula através dele tem três componentes
distintas;
• Corrente de carga de capacitância, natural do material sob
ensaio;
• Corrente de absorção dilétrica, que circula através do corpo
do material;
• Corrente de fuga através do isolante, a qual tem dois
componentes importantes, um significando fuga através da
superfície do material e outro do próprio isolante.
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• Esse equipamento possui três bornes;
• Um borne normalmente de cor vermelha, chamado de linha
(LINE), tem a função de enviar tensão para o equipamento sob
ensaio;
• Borne de cor preta chamado de terra (EARTH), negativo ou
retorno, possui a função de retornar para o instrumento o
resultado dos valores de corrente de fuga do equipamento
ensaiado;
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• Borne verde (normalmente), chamado de GUARD, permite

eliminar correntes indesejáveis à leitura, como correntes
parasitas e indutivas que interferem nas medições.
• Os megôhmetros normalmente encontrados possuem classe de
tensão de 5kV, 10kV ou 20kV
• Deve ser adotado um cuidado especial ao realizar o ensaio no
enrolamento de baixa tensão do transformador, pois nesse caso
deve utilizar a menor tensão do equipamento.
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Objetivo
• O ensaio tem por finalidade a detecção de defeitos na
isolação de equipamentos elétricos, podendo através
do mesmo, determinar preventivamente se esta
encontra-se deteriorada ou em deterioração.
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Instrumentos de ensaios
• O ohmímetro "Megger" (MEGOHMETRO)é utilizado como
instrumento padrão para medição da resistência de
isolamento, pois é dispositivo de campo, portátil, de
operação manual ou motorizado.
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• Como o resultado da resistência de isolamento varia
com a oscilação da tensão aplicada, é importante que o
instrumento seja capaz de manter esta tensão
constante durante 10 (dez) minutos e que esta seja
compatível com a tensão nominal do transformador sob
ensaio.
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• Medição do enrolamento de alta tensão contra a
carcaça
• Conectar o cabo LINE (linha) ao enrolamento de alta
tensão do transformador;
• Conectar o cabo de ensaio GUARD (guarda) ao
enrolamento de baixa tensão do transformador;
• Conectar o cabo de ensaio EARTH (terra) a carcaça do
transformador
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• Medição da resistência de isolação do enrolamento
de alta tensão contra o enrolamento de baixa
tensão.
• Conectar o cabo de ensaio de LINE (Linha) ao
enrolamento de alta tensão do transformador;
• Conectar o cabo de ensaio GUARD (guarda) a carcaça
do transformador;
• Conectar o cabo de ensaio EARTH (terra) ao
enrolamento de baixa tensão do transformador.
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• Medição da resistência de isolação do enrolamento

de baixa tensão contra a carcaça.
• Conectar o cabo de ensaio LINE ao enrolamento de
baixa tensão do transformador;
• Conectar o cabo de ensaio GUARD ao enrolamento de
alta tensão do transformador;
• Conectar o cabo de ensaio EARTH a carcaça do
transformador.
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• Devido ao funcionamento do transformador a óleo, esse

está sujeito a deterioração;
• Por que?
• Reações de oxidação, devido a presença de oxigênio,
água e metais.
• Agem como catalizadores (Substância que acelera a
ocorrência de uma reação).
• Por isso se faz necessário o acompanhamento da
qualidade do óleo.
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• Um alto valor verificado no ensaio não significa que há

ausência dos contaminantes citados no óleo, mas em
baixa concentração, que não estão afetando ainda a
capacidade dielétrica do óleo.
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• O acompanhamento torna a operação mais confiável.

• Para isso existem vários ensaios que podem ajudar a
compreender esse desgaste, um deles já falamos,
ISOLAÇÃO.
• É fundamental analisar periodicamente o óleo.
• Por exemplo:
• Análise cromatográfica;
• Rigidez dielétrica.
• Cada ensaio há uma norma que fundamenta (ABNT).
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• Rigidez dielétrica – NBR 6869;

• Cor – NBR 14483;
• Índice de neutralidade – NBR 14248;
• Tensão interfacial – NBR 6234;
• Fator de potência – NBR 12133;
• Teor de água – NBR 10710;
• Densidade – NBR 7148;
• Teor de PCB – NBR 13882.
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• Rigidez dielétrica.
• Apresenta a capacidade do óleo em suportar uma
tensão sem romper a isolação.
• Um baixo valor de rigidez dielétrica indica que há
presença de contaminantes condutivos como
água, sujeiras ou partículas.
• Como se executa esse ensaio?
• O equipamento utilizado é:
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• Como executar esse ensaio?

• Retira-se uma amostra do óleo, aproximadamente 1 L.
Deposita-se o óleo no reservatório do equipamento, o óleo
encobre dois eletrodos. Então aumente-se a tensão nos
eletrodos até que ocorra a ruptura do meio isolante.
• Anota-se o valor da ruptura.
• Esperar 3 minutos para o óleo acomodar novamente e repete-
se outras cinco vezes.
• O resultado final é a média dos cinco.
• Período entre os ensaios
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• Período entre os ensaios?

• Algumas empresas adotam a periodicidade anual, mas
depende.
• Quais valores são considerados normais?
• Após o resultado compara-se com uma tabela. Assim
podemos dizer se o óleo está ou não satisfatório.
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• Alguns métodos de ensaios:

• Método ASTM-D-974 (MB 101);
• Método Gerin (MB 101);
• Método potenciométrico (ASTM-D-664) (MB-494);
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• Cor;
• Índice de neutralidade;
• Tensão interfacial;
• Fator de potência;
• Teor de água;
• Densidade;
• Teor de PCB.
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• Cor.
• A identificação da cor do óleo tendo como base uma cor
padrão.
• Esse teste analisa de forma indireta o grau de oxidação
do óleo.
• Índice de neutralidade.
• Também conhecido como teste de acidez.
• Apresenta de forma também indireta o grau de
envelhecimento do óleo.
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• Se o óleo estiver muito ácido, pode atacar a isolação

sólida do transformador.
• Tensão interfacial.
• Analisa os componentes polares existentes no óleo que
indicam uma etapa intermediária de envelhecimento do
óleo.
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Teste de fator de potencia.

Complementar aos demais, auxilia na determinação do
grau de envelhecimento do óleo isolante, indicando a
presença de contaminantes solúveis.
Teor de água.
Além de indicar a presença de água diluída no óleo, pode
identificar infiltração por algum defeito.
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• Densidade
• Identifica se é PARAFÍNICO ou NAFTÊNCO, avalia se o
óleo está permitindo uma transferência adequada de
calor da parte interna para os radiadores.
• Teor de PCB
• Mede a concentração de ASCAREL no óleo. Apesar de
não ser mais utilizado como meio refrigerante e
isolante.
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• A portaria Nº 240, emitida em 25 de março de 1992,
pelos Ministérios da Indústria e Energia e do Ambiente e
Recursos Naturais, fixou o limite de 50 ppm (parte por
milhão) por teor de PCB presente em óleo isolante. A
ultrapassagem desse valor requer interrupção de uso,
retirada do óleo e destinação para incineração.
• É importante buscar parâmetros de controle também
nas normas técnicas da ABNT utilizadas para esse fim,
como a NBR 13882, de 2008, a NBR 8371, de 2005,
entre outras.
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• Os gases formados pela decomposição dos materiais

isolantes são totais ou parcialmente dissolvidos no óleo.
• Os gases dissolvidos no óleo são identificados por meio
de uma análise cromatográfica.
• Os gases analisados por esse teste são:
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• Monóxido de carbono (CO);

• Hidrogênio (H2);
• Metano (CH4);
• Etano (C2H6);
• Acetileno (C2H2);
• Oxigênio (O2);
• Nitrogênio (N2);
• Dióxido de carbono (CO2).
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• A norma NBR 7070 determina os critérios para

realização desses ensaios.
• Possibilita identificar as condições do óleo sem que o
equipamento esteja parado ou ser retirado e levado a
uma oficina.
• Importante comparar com ensaios anteriores,
comparando a evolução.
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