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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
MINISTÉRIO DA FUNÇÃO PÚBLICA
Direcção Nacional de Gestão Estratégica de Recursos Humanos do Estado

SIFAP__________________
Sistema de Formação em Administração Pública

CURSO MODULAR
ÁREA DE CONHECIMENTOS COMUNS

MÓDULO- MC4

LEGISLAÇÃO ADMINISTRATIVA BÁSICA

JUNHO DE 2009
Área de Conhecimentos Comum (MC) • Legislação Administrativa Básica (MC4)
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INDICE

Legislação Administrativa Básica.......................................................................... 2


Lista de acrónimos………………………………………………………………………2
Introdução ................................................................................................................................................. 3
Objectivo Geral………………………………………………………………………….7
Objectivos Específicos…………………………………………………………………8
1- Constituição da República ........................................................................................................ 12
2 – Normas de Organização do aparelho de Estado .......................................... 13
Decreto nº 4/81, de 10 de Junho ....................................................................13
Lei nº 8/2003, de 19 de Maio .........................................................................13
3 – Normas de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública ............ 15
Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro ..........................................................15
Decreto nº 5/2006, de 12 de Abril .................................................................... 17
Decreto nº 55/2007, de 8 de Novembro ........................................................18
4 – Princípios e Normas Gerais do EGFAE........................................................................... 20
5 – Princípios e Normas de Gestão Orçamental ................................................ 21
Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro.................................................................21
Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro .....................................................23
6 – Princípios e Normas de Organização Autárquica ........................................ 26
Lei nº2/97,de18deFevereiro ..........................................................................26
Exercícios de aplicação e estudos de casos ………………………………………28
Bibliografia ..........................................................................................................32

1
Área de Conhecimentos Comum (MC) • Legislação Administrativa Básica (MC4)
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LEGISLAÇÃO ADMINISTRATIVA BÁSICA

Lista de acrónimos

BR – Boletim da República

CRM – Constituição da República de Moçambique

EGFAE – Estatuto Geral dos Funcionários e Agentes do Estado

LOLE – Lei dos Órgãos Locais do Estado

MC4 – Módulo da Área de Formação Comum – Legislação Administrativa Básica

SIFAP – Sistema de Formação em Administração Pública

SNGRH – Sistema Nacional de Gestão dos Recursos Humanos

SISTAFE – Sistema de Administração Financeira do Estado

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Área de Conhecimentos Comum (MC) • Legislação Administrativa Básica (MC4)
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Introdução

Neste módulo propõe-se estudar a legislação administrativa, entendida como a


colecção de leis administrativas do país. Pela quantidade e dimensão desse tipo
de legislação não nos será possivel abordá-las todas, daí resultar oportuno
seleccionar aquela legislação administrativa básica, indispensável ao nosso dia-
a-dia enquanto funcionários e agentes do Estado.

As leis objecto de estudo desse módulo fazem parte dum sistema que constitui o
Direito Administrativo. Assim, torna-se imperioso estabelecer a definição daquele
ramo de direito, compreender a sua importância, as suas características, etc.

“Direito Administrativo é o ramo do direito público constituído pelo sistema de


normas jurídicas que regulam a organização e o funcionamento da
Administração Pública, bem como as relações estabelecidas entre ela e os
particulares no exercício da actividade administrativa de gestão pública.” (Freitas
do Amaral:1994:125).

Resumidamente, podemos definir o Direito Administrativo como sendo o


conjunto das regras jurídicas distintas das do direito privado que regem a
organização, o funcionamento e a actividade administrativa das pessoas
colectivas de direito público.

Podemos distinguir nesta definição três categorias de normas:

• Normas orgânicas – aquelas que regulam a organização da


Administração Pública – por exemplo o Capítulo VI do Decreto nº
30/2001, de 15 de Outubro – Organização dos Serviços;

• Normas funcionais – as que regulam o funcionamento da


Administração Pública – por exemplo as normas do SISTAFE;

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• Normas relacionais – aquelas que regulam as relações estabelecidas


entre a Administração Pública e os particulares – por exemplo o
Contrato de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e
Prestação de Serviço ao Estado, regulado nos termos do Decreto nº
54/2005, de 13 de Dezembro.

O Direito Administrativo não regula todas as relações estabelecidas entre a


Administração Pública e os particulares, mas apenas as que forem
estabelecidas no exercício de uma actividade administrativa de gestão
pública. Assim, ficam de fora da alçada do Direito Admnistrativo, todas as
actividades de gestão privada.

Do acima exposto, conclui-se que a Administração Pública actua, umas vezes


segundo o Direito Público (ao nível de gestão pública, usando as vestes de
autoridade, dispondo, nesse âmbito, de uma ampla margem de manobra), e
outras vezes, segundo o Direito Privado (no plano de gestão privada, a sua
actuação é idêntica a de um particular).

Para o primeiro caso, temos como exemplos as normas do Direito


Administrativo, do Direito Fiscal, do Direito Criminal, etc e para o segundo caso,
as normas do Direito do Trabalho, Direito Comercial, Direito Civil, etc.

O Estado e as outras pessoas colectivas de direito público não estão sobre o


mesmo plano que os particulares com os quais eles têm relações. Os corpos
administrativos, por um lado, dispõem de um conjunto de competências que não
têm os particulares, e por outro lado, são sujeitos a algumas obrigações muito
pesadas as quais não são sujeitas os particulares. São estas competências e
obrigações que caracterizam o Direito Admministrativo.

O nosso estudo tem como referência principal a legislação administrativa básica


de forma a dominar, ampliar e aplicar os nossos conhecimentos sobre as

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normas que ditam a organização e o funcionamento da Administração Púbica,


sem deixar de lado àquelas que norteiam as relações que se estabelecem entre
aquela e os particulares.

Como não deixaria de ser o primeiro instrumento legal é a Constituição da


República, como lei fundamental dum Estado, estabelece os princípios
fundamentais e as garantias individuais, define as atribuições e as competências
do Governo e de outros órgãos, define também as normas que as autoridades
administrativas devem respeitar.

Com efeito, a legislação administrativa, que seleccionamos para o nosso estudo,


não podem ser compreendidas e praticadas sem a dominação dos fundamentos,
princípios e garantias definidas na CRM.

Encontramos o Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro que aprova as Normas


de Funcionamento dos Serviços da Administração Pública, preconizando, não
só, “a simplificação dos procedimentos administrativos, a celeridade e
transparência dos actos administrativos” , como também, “a participação do
cidadão na correcção dos problemas de funcionamento do sector público”
através de sugestões e reclamações;

No domínio da organização e direcção do aparelho de Estado central


encontramos o Decreto nº 4/81, de 10 de Junho a definir as respectivas
normas;

Temos também o Lei nº 8/2003, de 19 de Maio - LOLE que estabelece os


princípios, normas de organização, competências e funcionamento dos órgãos
locais do Estado nos escalões de província, distrito, posto administrativo e de
localidade;

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Um grande interesse também vai para o Decreto nº 5/2006, de 12 de Abril que


atribui competências aos Governadores Provinciais e aos Administradores
Distritais no âmbito da gestão dos recursos humanos do Estado do quadro de
pessoal provincial e do quadro privativo do distrito, respectivamente;

O Decreto nº 55/2007, de 8 de Novembro, também é relevante, pois adequa e


ajusta o sistema de gestão dos recursos humanos do Estado aos novos desafios
da Função Pública resultante da desconcentração de competências neste
âmbito aos Governadores Provinciais e aos Administradores Distritais operada
com a aprovação do decreto referido no parágrafo acima;

Outro instrumento legal que merece o nosso estudo é a Lei nº 9/2002, de 12 de


Fevereiro que cria o Sistema de Administração Financeira do Estado e introduz
a legislação e os modelos de gestão mais adequados às necessidades actuais
de administração do erário público;

Como forma de conferir maior transparência à contratação de empreitada de


obras públicas, fornecimento de bens e prestação de serviços ao Estado, por via
de adopção de normas de ética nas relações contratuais, é apreovado o
Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro que também é indispensável no nosso
estudo;

No âmbito da organização democrática do Estado, estabeleceu-se o poder local


que compreende a existência de autarquias locais cujo quadro jurídico-legal para
a sua implementação é aprovado pela Lei nº 2/97, de 18 de Fevereiro.

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Objectivo Geral

O principal objectivo do estudo é dominar os despositivos legais seleccionados e


articulá-los para de seguida aplicá-los à nossa actividade enquanto agentes
públicos e melhor desempenhar o nosso papel, em consonância com o que se
espera das instituições moçambicanas, enquanto servidores públicos.

Assim, constituem objectivos gerais deste módulo:


• Interpretar os principais elementos da legislação previstos na Constituição
da República;
• Interpretar os aspectos jurídico-legais que regulamentam a acção de
Estado e o funcionamento da Administração Pública;
• Identificar os diferentes níveis de legislação, sua importância e hierarquia,
aprofundando o conhecimento da legislação pertinente à sua área de
actuação,
• Aplicar, em seu local de trabalho, a legislação pertinente;
• Identificar os tipos de documentos utilizados nos diversos sectores com
os quais se relaciona na estrutura administrativa.

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Objectivos Específicos

1. A Constituição da República - CRM


ƒ Conhecer as competências constitucionais dos diversos órgãos
que compõem a Administração Pública;
ƒ Identificar os principios fundamentais que norteiam a
Administração Pública;
ƒ Conhecer os princípios base de acesso à Função Pública;
ƒ Obedecer o principio da hierarquia entre os funcionários e demais
agentes de Estado;
ƒ Compreender a organização do sistema financeiro;

2. Normas de Organização do Aparelho de Estado


a) Decreto nº 4/81, de 10 de Junho
ƒ Conhecer a classificação dos órgãos centrais do aparelho de
Estado;
ƒ Identificar o princípio de relação entre os órgãos centrais e locais
do aparelho de Estado;
ƒ Compreender a relação entre os delegados dos órgãos centrais e
os órgãos locais.

b) Lei nº 8/2003, de 19 de Maio - LOLE


ƒ Conhecer o âmbito da sua aplicação;
ƒ Identificar os principios plasmados no Decreto;
ƒ Conhecer as funções dos órgãos locais do Estado;
ƒ Compreender a estrutura dos órgãos locais do Estado;
ƒ Perceber a relação entre os órgãos centrais e os locais do Estado;
ƒ Perceber a coordenação entre os órgãos locais e as autarquias
locais;
ƒ Compreender a articulação entre os órgãos locais e as autoridades
comunitárias;

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ƒ Identificar e compreender o regime financeiro dos órgãos locais do


Estado.

3. Normas de Funcionamento dos Serviços de Administração Pública


a) Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro
ƒ Conhecer o âmbito da sua aplicação;
ƒ Identificar os principios de actuação da Administração Pública;
ƒ Conhecer as garantias dos particulares e da Administração
Pública;
ƒ Conhecer as garantias de imparcialidade;
ƒ Compreender a definição de competência e os mecanismos da sua
delegação;
ƒ Perceber a organização dos serviços públicos;
ƒ Conhecer as formalidades do procedimento administrativo;
ƒ Conhecer as regras sobre a indumentária e o fardamento.

b) Decreto nº 5/2006, de 12 de Abril


ƒ Conhecer o âmbito da sua aplicação;
ƒ Identificar as principais competências atribuidas ao Governador
Provincial e ao Administrador Distrital no âmbito de gestão de
recursos humanos;
ƒ Compreender a estrutura dos quadros de pessoal provincial e
privativo do distrito;
ƒ Perceber o mecanismo de delegação de competências;
ƒ Perceber o mecanismo de transferência de funcionários;

c) Decreto nº 55/2007, de 8 de Novembro


ƒ Assimilar as definições estabelecidas no Decreto;
ƒ Conhecer o âmbito da sua aplicação;
ƒ Mencionar os principais objectivos do SNGRH;
ƒ Conhecer as várias áreas do SNGRH;

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ƒ Compreender a estrutura dos órgãos do SNGRH;


ƒ Perceber a estrutura, atribuições e competências do SNGRH;

4. Princípios e Normas Gerais do EGFAE


ƒ Conhecer o objecto e o âmbito de aplicação do EGFAE;
ƒ Conhecer a definição de funcionários e de agentes do Estado;
ƒ Identificar os princípios definidos no EGFAE.

5. Princípios e Normas de Gestão Orçamental


a) Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro
ƒ Conhecer o âmbito da sua aplicação;
ƒ Identificar os objectivos do SISTAFE;
ƒ Identificar os principios fundamentais do SISTAFE;
ƒ Conhecer os subsistemas quem compõem o SISTAFE;
ƒ Estabelecer a diferença entre a autonomia administrativa e a
financeira;
ƒ Compreender a organização do SISTAFE .

b) Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro


ƒ Conhecer o âmbito da sua aplicação;
ƒ Definir os conceitos apresentados no decreto;
ƒ Identificar os principios e regras gerais;
ƒ Conhecer os regimes jurídicos de contratação;
ƒ Conhecer as normas que regulam a ética e os actos ilícitos.

6. Princípios e Normas de Organização Autárquica


a) Lei nº 2/97, de 18 de Fevereiro
ƒ Conhecer os princípios gerais que norteiam a existência das
autarquias locais;
ƒ Distinguir as diversas categorias das autarquias locais;
ƒ Identificar os principais órgãos das autarquias locais;

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ƒ Conhecer as competências dos órgãos deliberativo e executivo.

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CAPÍTULO

1
Constituição da República

A Constituição da República de Moçambique foi aprovada pela Assembleia da


República, aos 16 de Novembro de 2004 e publicada no Boletim da República nº
51 – I Série, Quarta-feira, dia 22 de Dezembro de 2004.

O estudo da Constituição da República, no seu promenor, é feito no âmbito do


Módulo 1 – Estado Moçambicano - Organização Social e Política, todavia como
lei fundamental dum Estado, estabelece os princípios fundamentais e as
garantias individuais, define também as atribuições e as competências do
Governo, definem ainda as normas que as autoridades administrativas devem
respeitar, é importante buscar nela alguns aspectos particulares que tenham
relação directa com a Administração Pública.

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CAPÍTULO

2
Normas de Organização do Aparelho do Estado

Decreto nº 4/81, de 10 de Junho


O Decreto nº 4/81, de 10 de Junho foi aprovado pelo Conselho de Ministros e
publicada no Boletim da República nº 23 – I Série, Quarta-feira, dia 10 de Junho
de 1981 e apresenta 7 capítulos.

No estudo deste Decreto deve se ter em conta as disposições constantes da Lei


nº 8/2003 de 19 de Maio e do respectivo regulamento aprovado pelo Decreto nº
11/2005, de 10 de Junho - o Regulamento da Lei dos Órgãos Locais do Estado.

Lei nº 8/2003, de 19 de Maio - LOLE


A Lei nº 8/2003, de 19 de Maio foi aprovada pela Assembleia da República e
publicada no Boletim da República nº 20 – I Série, Segunda-feira, dia 19 de Maio
de 2003 e apresenta 5 capítulos, nomeadamente:

• O Capítulo I – Disposições Gerais - artigos 1–10, compreendendo, dentre


outros aspectos, o âmbito, os princípios (de organização e
funcionamento, de legalidade e de relacionamento), a relação, a
coordenação e a articulação com as outras entidades;

• O Capítulo II – Âmbito territorial – artigos 11–14 que define as várias


unidades territoriais: a província, o distrito, o posto administrativo e a
localidade;

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• O Capítulo III – Estrutura dos órgãos locais do Estado – artigos 15–50,


tratando matérias como:
ƒ Órgãos de província e aparelho provincial do Estado;
ƒ Órgão de distrito e aparelho distrital do Estado;
ƒ Órgãos do posto administrativo;
ƒ Órgãos da localidade;

• O Capítulo IV – Disposições financeiras – artigos 51–56 que define o


regime financeiro, o orçamento dos governos provincial e distrital, as
receitas e as despesas;

• O Capítulo V – Disposições finais – artigos 57–59.


O artigo 58 desta lei atribui competências regulamentares ao Conselho de
Ministros. Este órgão aprovou, através do Decreto nº 11/2005, de 10 de
Junho, o Regulamento da Lei dos Órgãos Locais do Estado que foi
publicado no Boletim da República nº 23 – I Série da Sexta-feira, dia 10 de
Junho de 2005.

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CAPÍTULO

3
Normas de Funcionamento dos Serviços de Administração
Pública

Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro


O Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro foi aprovado pelo Conselho de
Ministros e publicado no Boletim da República nº 41 – I Série, Segunda-feira, dia
15 de Outubro de 2001 e apresenta 9 capítulos, nomeadamente:

• O Capítulo I – Disposições Gerais - artigos 1–3, compreendendo o


glossário, o objecto e o âmbito de aplicação;

• O Capítulo II – Princípios da actuação da Administração Pública – artigos


4–14, compreendendo os seguintes princípios:

ƒ Princípio da legalidade;
ƒ Princípio da prossecução do interesse público e protecção dos
direitos e Interesses dos cidadãos;
ƒ Princípio da justiça e da imparcialidade;
ƒ Princípio da transparência da Administração Pública;
ƒ Princípio da colaboração da Administração com os particulares;
ƒ Princípio da participação dos particulares;
ƒ Princípio da decisão;
ƒ Princípio da celeridade do procedimento administrativo;

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ƒ Princípio da fundamentação dos actos administrativos;


ƒ Principio da responsabilidade da Administração Pública;
ƒ Princípio da igualdade e da proporcionalidade;

• O Capítulo III – Garantias dos particulares, por um lado, e as garantias da


Administração Pública, por outro – artigos 15–16 .

• O Capítulo IV – Garantias de Imparcialidade – artigos 17–20 que inclui os


impedimentos, escusa e suspeição;

• O Capítulo V – Competência e sua delegação – artigos 21–26;

• O Capítulo VI – Organização dos serviços da Administração Pública,


incluindo o horário de trabalho e atendimento do público – artigos 27-
51;

• O Capítulo VII – Formalidades do procedimento administrativo – artigos


52–96;

Em matéria de deferimento tácito, previsto no artigo 60, a Resolução do CNFP


nº 1/2003, de 28 de Maio (BR nº 26, 1ª Série, de 25 de Junho), define os
assuntos que na área de gestão de recursos humanos merecem tal tratamento,
nomeadamente:
ƒ Pedido de autorização para o exercício de Actividade remunerada fora
das horas normais de serviço;
ƒ Pedido de licença registada;
ƒ Pedido de licença ilimitada;
ƒ Pedido de licença para acompanhamento de cônjuge colocado no
estrangeiro em missão de serviço;
ƒ Pedido de inicio do gozo de licença anual;
ƒ Pedido de licença de casamento, bodas de prata ou de ouro;

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ƒ Pedido de exoneração;
ƒ Pedido de rescisão de contrato;
ƒ Pedido de dispensa para realização de exames, concursos e provas
de admissão;
ƒ Pedido de dispensa para provas para o serviço militar obrigatório;
ƒ Pedido de nomeação definitiva;
ƒ Reclamação ou recurso sobre classificação de serviço;
ƒ Reclamação sobre resultados de concursos.

• O Capítulo VIII – Indumentária e fardamento aplicáveis aos funcionários


da àrea comum do aparelho do Estado, nomeadamente, condutores
de automóveis, contínuos, empregados do armazém, estafetas,
guardas, operador de reprografia, operários, recepcionistas e
serventes – artigos 97–101;

• O Capítulo IX – Disposições transitórias – artigos 102–103 – disposição


sobre os procedmentos a tomar sobre os assuntos susceptíveis de
merecer o tratamento de deferimento tácito.

Decreto nº 5/2006, de 12 de Abril


O Decreto nº 5/2006, de 12 de Abril foi aprovado pelo Conselho de Ministros e
publicado no Boletim da República nº 15 – I Série, Quarta-feira, dia 12 de Abril
de 2006. Este decreto atribui aos governadores Provinciais e aos
Administradores Distritais competências no âmbito da gestão dos Recursos
Humanos

O âmbito da sua aplicação engloba as carreiras e funções definidas nos termos


nº 1, para os Governadores Provinciais e nº 2, para os Administradores Distritais
do artigo 2

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As principais competências atribuidas ao Governador Provincial e ao


Administrador Distrital no âmbito de gestão de recursos humanos estão
definidas nos termos do artigo 1;

A estrutura dos quadros de pessoal provincial e privativo do distrito subdividem-


se em quadro comum e quadro do ramo, sector ou área de actividade e
estão definidos nos termos dos artigos 3 e 4, respectivamente.

A competência atribuida ao Governador Provincial pode ser delegada no


Secretário Permanente Provincial e nos Directores Provinciais e a atribuida ao
Administrador Distrital pode ser delegada no Secretário Permanente Distrital e
nos Directores dos Serviços Distritais. A delegação deve ser vsob forma de
despacho a publicar no Boletim da República.

O mecanismo de transferência de funcionários é estabelecido nos termos do


artigo 9.

Decreto nº 55/2007, de 8 de Novembro


O Decreto nº 55/2007, de 8 de Novembro foi aprovado pelo Conselho de
Ministros e publicado no Boletim da República nº 45 – I Série, Quinta-feira, dia 8
de Novembro de 2007 e apresenta 2 capítulos, nomeadamente:

• O Capítulo I – Disposições Gerais - artigos 1–4, compreendendo, dentre


outros aspectos, as definições, o âmbito, as áreas do sistema;

• O Capítulo II – Estrutura, atribuições e competências do SNGRH – artigos


5–17, tratando matérias como:
ƒ Estrutura do sistema;
ƒ Atribuições dos órgãos do sistema;
ƒ Competências dos órgãos do sistema;

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Por ter havido alguns erros na publicação do Decreto nº 55/2007, de 8 de


Novembro, nomeadamente, nos artigos 4, 10 e 13, é publicado, no Boletim da
República nº 52, I Série – 7º Suplemento, de Segunda-feira, de 31 de
Dezembro de 2007, a competente rectificação.

Entendemos que maiores detalhes sobre o estudo do SNGRH serão


apresentados no Módulo referente ao Sistema Nacional de Gestão de Recursos
Humanos na Área de Gestão de Recursos Humanos.

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CAPÍTULO

4
Princípios e Normas Gerais do EGFAE

O EGFAE define o regime geral e as normas jurídicas que regulam a relação


laboral desenvolvida na Administração Pública, exercendo actividades
específicas dos órgãos e instituições do Estado. Ele aplica-se:
ƒ aos funcionários e demais agentes do Estado, no País e no exterior,
ƒ aos funcionários e agentes da administração autárquica.

A definição da qualidade de funcionários e agentes do Estado é feita nos termos


do artigo 3. Asssim,
ƒ Funcionários, são os cidadãos nomeados para lugares do quadro de
pessoal e que exercam actividades nos órgãos centrais e locais do
Estado;
ƒ Agentes do Estado, são os cidadãos contratados ou designados nos
termos da lei ou por outro título para o desempenho de certas funções
na Administração Pública.

Os princípios gerais definidos no EGFAE são:


ƒ Princípio da legalidade,
ƒ Princípio da Imparcialidade;
ƒ Incompatibilidade e
ƒ Exclusividade.

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CAPÍTULO

5
Princípios e Normas de Gestão Orçamental

Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro


A Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro foi aprovada pela Assembleia da República
e publicada no Boletim da República nº 7 – I Série, Quarta-feira, dia 13 de
Fevereiro de 2002 e apresenta 3 títulos, estando cada um deles organizados em
capítulos, como a seguir se demonstra:

• O Título I contém 2 capítulos:


ƒ Capítulo I – Disposições Gerais - artigos 1–6,
compreendendo, dentre outros aspectos, o objecto, o âmbito
de aplicação, os princípios fundamentais (de regularidade
financeira, de legalidade, de economicidade, de eficiência e
de eficácia), a definição da autonomia administrativa como
regime geral e da autonomia administrativa e financeira como
regime excepcional;
ƒ Capítulo II – Organização e funcionamento do SISTAFE que
compreende os artigos 7, 8 e 9. Neles encontamos
estabelecidos a organização do Sistema, a definção do órgão
coordenador e do exercício económico.

• O Título II – Subsistemas do SISTAFE – artigos 10–65, organizados nos


seguintes termos:

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ƒ Capítulo I – Subsistema do Orçamento do Estado – artigos


10–35;
ƒ Capítulo II – Subsistema de Contabilidade Pública – artigos
36–50;
ƒ Capítulo III – Subsistema do Tesouro Público – artigos 51–56;
ƒ Capítulo IV – Subsistema do Património do Estado – artigos
57–61;
ƒ Capítulo V – Subsistema do Controlo Interno – artigos 62–65;

• O Título III – Disposições finais e transitórias – artigos 66–69.


O artigo 67 desta lei atribui competências regulamentares ao Conselho de
Ministros. Este órgão aprovou, através do Decreto nº 23/2004, de 20 de
Agosto, o Regulamento do Sistema de Administração Financeira do
Estado que foi publicado no Boletim da República nº 33 – I Série da
Sexta-feira, dia 20 de Agosto de 2004.

O SISTAFE rege-se, dentre outros, pelos seguintes pricípios fundamentais:


ƒ Regularidade financeira;
ƒ Legalidade;
ƒ Economicidade;
ƒ Eficiência,
ƒ Eficácia.

Entendemos que maiores desenvolvimentos sobre o estudo da Lei do SISTAFE


e do seu Regulamento serão apresentados na Área de Especialização,
mormente, a de Gestão Orçamental e Patrimonial.

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Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro


O Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro foi aprovado pelo Conselho de
Ministros e publicado no Boletim da República nº 49 – I Série, Terça-feira, dia 13
de Fevereiro de 2005 e apresenta 5 capítulos, como a seguir se demonstra:

• O Capítulo I – Disposições Gerais - artigos 1–58 , compreendendo, dentre


outros aspectos, o objecto, o âmbito de aplicação, as definições, os
princípios e regras gerais, a definição da língua dos documentos e do
contrato, os regimes jurídicos de contratação;

• O Capítulo II – Modalidades de Contratação – artigos 59–109,


organizados nos seguintes termos:
ƒ Secção I – Concurso Público – artigos 59–82;
ƒ Secção II – Concurso co Prévia Qualificação – artigos 83–87;
ƒ Secção III – Concurso Limitado – artigos 88–91;
ƒ Secção IV – Concurso em Duas Etapas – artigos 92–96;
ƒ Secção V – Concursos por Lances – artigos 97–103;
ƒ Secção VI – Ajuste Directo – artigos 104–109;

• O Capítulo III – Contratação de Serviços de Consultoria – artigos 110–


130, definidos nos termos abaixo:
ƒ Secção I – Disposições Gerais – artigos 110–119;
ƒ Secção II – Modalidades de Contratação – artigos 120–127;
ƒ Secção III – Outras disposições – artigos 128–130;

• O Capítulo IV – Reclamações e Recursos – artigos 131 – 135 aqui,


estabelece-se as regras de admissão de reclamação e as respectivas
taxas, por um lado e o estabelecimento do recurso hierárquico e
contecioso, por outro.

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• O Capítulo V – Ética e Actos Ilicitos – artigos 136 – 138 onde, não


apenas, encontramos comandos normativos a obrigar a entidade
contratante e aos concorrentes a observarem os mais elevados padrões
de ética durante o processo de contratação, mas também a possibilidade
de procedimentos disciplinar, aos agentes ou funcionários e
administrativo, aos concorrentes. Estes procedimentos não excluem a
outros, como por exemplo a responsabilidade criminal ou civil, nos termos
da legislação em vigor.

Na aplicação do Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras


Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação de Serviços ao Estado deve se,
dentre outros principios de direito público, respeitar e aplicar os seguintes:
ƒ Legalidade;
ƒ Finalidade;
ƒ Razoabilidade;
ƒ Proporcionalidade;
ƒ Prossecução do interesse público;
ƒ Transperência;
ƒ Publicidade;
ƒ Igualdade,
ƒ Concorrência;
ƒ Imparcialidade,
ƒ Boa-fé;
ƒ Estabilidade;
ƒ Motivação;
ƒ Responsabilidade;
ƒ Boa gestão financeira;
ƒ Celeridade.

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Entendemos que maiores desenvolvimentos sobre o estudo do Decreto nº


54/2005, de 13 de Dezembro serão apresentados na Área de Especialização,
mormente, a de Gestão Orçamental e Patrimonial.

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CAPÍTULO

6
Princípios e Normas de Organização Autárquica

Lei nº 2/97, de 18 de Fevereiro


A Lei nº 2/97, de 18 de Fevereiro foi aprovada pela Assembleia da República e
publicada no Boletim da República nº 7 – I Série, Terça-feira, dia 18 de Fevereiro
de 1997 e apresenta 5 capítulos, como a seguir se demonstra:

• O Capítulo I – Princípios Gerais - artigos 1–30, compreendendo, dentre


outros aspectos, a conceitualização das autarquias locais, a definição das
respectivas categorias, os critérios a observar na sua criação, extinção e
modificação, o poder regulamentar, a publicidade dos actos, o respeito ao
princípio da legalidade, a definição dos órgãos autárquicos, o
enquadramento das autoridades tradicionais, a responsabilidade civil e a
dissolução das autarquias locais;

• O Capítulo II – Município – artigos 31–63, organizados nos seguintes


termos:
ƒ Secção I – Disposições Gerais – artigos 31–33;
ƒ Secção II – Assembleia Municipal – artigos 34–48;
ƒ Secção III – Conselho Municipal – artigos 49–56;
ƒ Secção IV – Presidente do Conselho Municipal – artigos 57–
63;

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• O Capítulo III – Povoação – artigos 64–95, definidos nos termos abaixo:


ƒ Secção I – Disposições Gerais – artigos 64–65;
ƒ Secção II – Assembleia da Povoação – artigos 66–80;
ƒ Secção III – Conselho da Povoação – artigos 81–88;
ƒ Secção IV – Presidente do Conselho da Povoação – artigo
89–95.

• O Capítulo IV – Disposições Comuns aos Órgãos das Autarquias Locais –


artigos 96–110 aqui, encontramos a seguinte organização:
ƒ Secção I – Direitos e Deveres – artigos 96–97;
ƒ Secção II – Mandatos – artigo 98–101;
ƒ Secção III – Deliberações e decisões – artigos 102–110.

• O Capítulo V – Disposições Finais e Transitórias – artigos 111–118.

As autarquias locais observan, na sua actuação, dentre outros, os seguintes


principios:
ƒ Dever de fundamentação;
ƒ Publicidade dos actos;
ƒ Legalidade;
ƒ Especialidade;
ƒ Autonomia.

Através da Lei nº 15/2007 de 27 de Junho, publicada no Boletim da República nº


26, I Série, de 27 de Junho de 2007, a Assebleia da República introduziu
alterações aos artigos 30, 36, 45, 56, 60, 62, 83, 88, 92 e 94 da Lei nº 2/97, de
18 de Fevereiro.

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EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO E ESTUDOS DE CASOS

1. Assinala com (V) as afirmações verdadeiras e com (F) as falsas:


a) A Lei nº 8/2003, de 19 de Maio aplica-se aos órgãos locais do Estado
dos escalões provinciais, distritais, centrais, do posto administrativo e
de localidade___
b) Compete ao Administrador Distrital gerir o quadro privativo do
distrito___
c) Inclui nas competências anteriores a concessão e fixação de pensões
de aposentação, de sangue e por serviço excepcional___
d) Nos impedimentos ou ausências inferiores a 30 dias, o substituto do
Administrador Distrital è designado pelo ministro que superintende a
função pública e a administração local do Estado___

2. Nhatua, é Directora Nacional, no exercício das suas funções recebe um


processo disciplinar que por coincidência é contra seu marido que também é
funcionário da mesma Instituição. O esposo é acusado de desvio de fundos,
infracção punida com a pena de expulsão. Nhatua, depois de analisar o
processo disciplinar, porque ama seu marido, decidiu aplicar a pena de
multa.
a) Comenta o comportamento da Nhatua, em face das garantias de
imparcialidade, procurando explorar todos os aspectos possíveis.

3. Vilmatero, Ministro da Indústria de Automóveis, no exercício das suas


funções delegou competências aos Directores Nacionais e ao Inspector-
Geral que por sua vez subdelegaram aos Directores Provinciais e
Inspectores Províncias, respectivamente. Por Decreto Presidencial,
Vilmatero cessou as funções, tendo sido nomeado para o seu lugar
Caldário dos Santos.

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a) Analisa a questão considerando todos os aspectos sobre a


delegação e subdelegação de competências a luz do Decreto nº
30/2001, 15 de Outubro.

4. O Governador Provincial, viajou por 45 dias à Macau, em Missão de


Serviço. Nesse período foi substituído pelo Secretário Permanente
Provincial, por comum acordo. Durante aquele período o Secretário
Permanente criou por despacho uma escola primária num dos bairros da
província, alegando competências decorrentes do acordo conjugados com o
artigo 22 da Lei nº 8/2003, de 19 de Maio.
b) Comenta.

5. Estabelece a diferença entre:


a) O órgão local e o poder local.
b) O Governo e o Conselho de Ministros.
c) O Estado laico e o Estado unitário.

6. O que se entende por:


c) Agente;
d) Recurso Gracioso;
e) Processo administrativo;
f) Indeferimento tácito;
g) Privilégio de execução prévia.

b) Resolva a hipótese que se segue:


Fungula Masso, funcionário da Direcção Provincial de Águas de
Maputo, foi nomeado membro do júri do concurso para contratação de
serviços, no qual participaram a sua esposa e um sobrinho que
ocuparam o 1º lugar. Este concurso não foi publicado, o que levou ao
concorrente Ndalota a interpor um recurso que foi indeferido sem

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explicações, cansado ele remeteu um recurso tutelar ao Tribunal


Administrativo.

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Bibliografia
ABC DO SIFAP, Direcção Nacional da Função Pública – Ministério da
Administração Estatal, Maputo, Outubro de 2002;

Cistac, Gilles; Coletânea de Apontamentos de Direito Administrativo, Maputo,


1999;

Franco, João Melo e Martins, Herlander Antunes; Dicionário de Conceitos e


Princípios Jurídicos, 2ª ed. Livraria, Almedina, Coimbra, 1988;

Freitas do Amaral, Diogo; Curso de Direito Administrativo, Vol. 1, 2ª ed, Livraria


Almedina Coimbra, 1994;

Boletim da República (2004) Constituição da República de Moçambique, 22 de


Dezembro, 1ª Série, nº 51, Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2009), Lei nº 14/2009, de 17 de Março, 1ª Série, nº 10,


Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2007), Lei nº 15/2007, de 27 de Junho, 1ª Série, nº 26,


Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2003), Lei nº 8/2003, de 19 de Maio, 1ª Série, nº 20,


Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2002), Lei nº 9/2002, de 12 de Fevereiro, 1ª Série, nº 7


Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (1997), Lei nº 2/97, de 18 de Fevereiro, 1ª Série, nº 7,


Imprensa Nacional, Maputo;

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Boletim da República (2007) Retificação atinente ao Decreto nº 55/2007, de 8


de Novembro, 1ª Série, nº 52, de 31 de Dezembro, Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2007) Decreto nº 55/2007, de 8 de Novembro, 1ª Série,


nº 45, Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2006), Decreto nº 5/2006, de 12 de Abril, 1ª Série, nº 15,


Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2005), Decreto nº 54/2005, de 13 de Dezembro, 1ª Série


nº 49, Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2005), Decreto nº 11/2005, de 10 de Junho, 1ª Série, nº


23, Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2004), Decreto nº 23/2004, de 20 de Agosto, 1ª Série, nº


33, Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (2001), Decreto nº 30/2001, de 15 de Outubro, 1ª Série,


nº 41 Imprensa Nacional, Maputo;

Boletim da República (1981), Decreto nº 4/81, de 10 de Junho, 1ª Série, nº 23,


Imprensa Nacional, Maputo;

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