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REALISMO

NATURALISMO
OBRAS

Presented by: Cristina Gomes


MACHADO DE ASSIS

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS


AUTOBIOGRAFIA DE BRÁS CUBAS, NARRADOR-
PERSONAGEM, QUE DEPOIS DE MORT, NA
CONDIÇÃO DE "DEFUNTO-AUTOR" RESOLVE
ESCREVER SUAS MEMÓRIAS.
BRÁS CUBAS VÊ SUA PRÓPRIA EXISTÊNCIA JÁ FORA
DELA.
MACHADO DE ASSIS

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS


AMORES JUVENIS POR MARCELA, PROSTITUTA DE
LUXO, INTERESSADA EM SEU DINHEIRO. PARA
CURAR-SE DESSA PAIXÃO, BRÁS CUBAS É ENVIADO
PARA A EUROPA, DE ONDE VOLTA DOUTOR, ÀS
VÉSPERAS DA MORTE DA MÃE.

MACHADO DE ASSIS
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
INCONSEUQUENTE FLERTE COM EUGÊNIA;
NOIVO DE VIRGÍLIA (O PAI PODERIA FAVORECER
NA CARREIRA POLÍTICA), VIRGÍLIA FICA COM
LOBO NEVES.
ANOS DEPOIS, BRÁS CUBAS -SOLTEIRÃO- E
VIRGÍLIA TORNAM-SE AMANTES.

MACHADO DE ASSIS
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
VIRGÍLIA FICA GRÁVIDA DE UM FILHO QUE BRÁS
CUBAS SUPÕE SER SEU. A CRIANÇA MORRE ANTES
DE NASCER.
SABINA, IRMÃ DE BRÁS CUBAS ARRANJA-LHE UMA
NOIVA NHÁ LOLÓ (EULÁLIA), QUE MORRE
VÍTIMA DE UMA PANDEMIA.

MACHADO DE ASSIS
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
SEM OBJETIVOS NA VIDA, REENCONTRA QUINCAS
BORBA, COLEGA DE INFÂNCIA QUE SE DIZ
FILÓSOFO. QUINCAS BORBA, QUE VIVIA COMO
MENDIGO, ROUBA O RELÓGIO DE BRÁS CUBAS,
MAIS TARDE, GRAÇAS A UMA HERANÇA, REFAZ
SUAS FINANÇAS E REPÕE O RELÓGIO.

MACHADO DE ASSIS
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
QUINCAS BORBA ENLOUQUECE, BRÁS CUBAS
TENTA A POLÍTICA, EM VÃO.
PENSA EM PRODUZIR UM REMÉDIO QUE LEVARÁ
SEU NOME - EMPLASTO BRÁS CUBAS. EXPÕE-SE A
UMA "CORRENTE DE AR", APANHA UMA
PNEUMONIA, DA QUAL VEM A FALECER,
ACOMPANHADO EM SUAS ÚLTIMAS HORAS DE
ALGUNS FAMILIARES E VIRGÍNIA.
QUINCAS BORBA
QUINCAS BORBA
Narrado em terceira pessoa, é um desdobramento da
problemática e da narrativa de Memórias Póstumas.

É a história de um professor mineiro, Rubião, para quem o


filósofo Quincas Borba, deixa todos os seus bens, com a
condição de que o herdeiro cuide de seu cachorro,
também chamado de Quincas Borba.
QUINCAS BORBA
De posse da fortuna e tendo aprendido de Quincas Borba
alguns elementos de sua filosofia, Rubião muda-se para o
Rio de Janeiro, cercado de pessoas que vivem de seu
dinheiro, apaixona-se por Sofia, mulher de Cristiano
Palha, seu sócio. Ao descobrir, Palha divide-se entre dois
sentimentos: o ciúme que tem da mulher, mas sua
dependência econômica de Rubião o leva a não querer
ofender o sócio.
QUINCAS BORBA
Lentamente, Rubião começa a agir de maneira estranha:
acredita-se em Napoleão, fantasia a realidade, fala
sozinho na rua e, pouco a pouco, perde toda sua fortuna e
também sua razão.
Arruinado, Rubião deixa de ser útil e é abandonado. Palha
e Sofia afastam-se, e ele acaba sendo internado num asilo
de onde foge para voltar a Minas. Morre lá, em pleno
delírio, acompanhado de seu cão Quincas Borba e
repetindo uma frase do Humanismo "AO VENCEDOR, AS
BATATAS"
DOM CASMURRO
Narrado em primeira pessoa, Bentinho
(D. Casmurro), propõe-se a "atar as
duas pontas da vida". Ao evocar o
passado, o narrador personagem coloca-
se em um ângulo neutro de visão.
DOM CASMURRO
Órfão de pai, criado pela mãe (D. Glória),
protegido do mundo pelo círculo
doméstico e familiar (tia Justina, tio
Cosme, José Dias) Bentinho é destinado
a vida sacerdotal, em cumprimento a
uma antiga promessa da mãe.
DOM CASMURRO
A vida do seminário, não o atrai, estando
já de namoro com Capitu, filha dos
vizinhos. D. Glória sofre com a ideia de
não cumprir com a promessa, por
expediente de José Dias, agregado da
família, Bentinho abandona o seminário.
DOM CASMURRO
Entre o namoro e o casamento, Bentinho
se forma em Direito e estreita sua
amizade com um ex-colega de seminário
Escobar, que acaba se casando com
Sancha, amiga de Capitu.
DOM CASMURRO
Do casamento de Bentinho e Capitu,
nasce Ezequiel, Escobar morre afogado
e, durante seu enterro, Bentinho julga
estranha a forma pela qual Capitu
contempla o cadáver.
DOM CASMURRO
À medida que cresce, Ezequiel se torna
cada vez mais parecido com Escobar.
Bentinho, muito ciumento chega a
planejar o assassinato da esposa e do
filho, seguido pelo seu suicídio, mas não
tem coragem.
DOM CASMURRO
Capitu viaja com o filho para a Europa,
onde morre anos depois. Ezequiel, já
moço, volta ao Brasil para visitar o pai,
que apenas constata a semelhança entre
o filho e o antigo colega de seminário.
Ezequiel volta a viajar e morre no
estrangeiro.
DOM CASMURRO
Bentinho, cada vez mais fechado em
suas dúvidas, passa a ser chamado de
casmurro pelos amigos e vizinhos e põe-
se a escrever a história de sua vida (o
romance).
ESAÚ E JACÓ
ESAÚ E JACÓ
Título extraído da Bíblia, remetendo-nos ao Gênesis, à história
de Rebeca, que privilegia o filho Jacó em detrimento do outro
filho, Esaú, fazendo-os inimigos irreconciliáveis.

Inimizade de Pedro e Paulo;


Romance de ambiguidade, narrado em terceira pessoa, pelo
Conselheiro Aires, Pedro e Paulo seriam os dois lados da
verdade.
ESAÚ E JACÓ
Vão crescendo e tornam-se rivais;
Paulo é impulsivo arrebatado, Pedro é dissimulado e
conservador;
Adultos a causa principal de suas divergências passa a ser
política: Paulo é republicano e Pedro monarquista;
Época da Proclamação da República quando decorre a ação do
romance;
Ambos gostam de Flora, ela não decide por nenhum dos dois.
ESAÚ E JACÓ
Com a morte de Flora, tenham jurado junto a seu túmulo
reconciliação;
Continuam a se desentender, depois que ambos se elegeram
deputados, e só se reconciliam, com novo juramento de
amizade eterna, este feito junto ao leito da mãe agonizante.
MEMORIAL DE
AIRES
MEMORIAL DE AIRES
Estrutura-se em forma de um diário, escrito pelo Conselheiro
Aires (personagem que já aparecera em Esaú e Jacó), narra sua
vida;
Diplomata aposentado do Rio de Janeiro;
Anotações do conselheiro;
Pessoas de suas relações;
Leituras do seu tempo de diplomata e reflexões quanto aos
acontecimentos políticos.
MEMORIAL DE AIRES
Considerado o romance mais projetivo da personalidade e da
vida de Machado de Assis;
Escrito após a morte de Carolina, revela uma visão melancólica
da velhice, da solidão e do mundo;
D. Carmo seria a projeção da própria esposa de Machado;
A ironia e o sarcasmo são substituidos por um tom compassivo e
melancólico, personagens simples e bondosas;
O CORTIÇO

ALUÍSIO
AZEVEDO
O CORTIÇO
João Romão, português, compra pequeno estabelecimento
comercial no subúrbio da cidade (Rio de Janeiro).
Ao lado, morava, preta, escrava, fugida, trabalhadora, (Bertoleza)
que possuía uma quitanda e umas economias, os dois amasiam-
se.
João, forja uma falsa carta de alforria em trocas das economias
da negra, constrói cubículos, e com o passar do tempo o vasto e
movimentado cortiço.
O CORTIÇO
Ao lado vem morar outro português, mas de classe elevada, o
Senhor Miranda, cuja mulher leva a vida irregular.
Miranda não se dá com João, nem vê com bons olhos o cortiço
(onde moram variados tipos) perto de sua casa.

a Machona - lavadeira gritalhona "cujos filhos não se pareciam


uns com os outros"
Alexandre - mulato atrevido
Pombinha - moça franzina que se desencaminha por influência
de más companhias.
O CORTIÇO
Rita Baiana- mulata faceira que andava amigada na ocasião com
Fimo, malandro valentão.
Jerônimo imigrante português, além de outros mais.
No cortiço há festas com frequência, Rita, seduz Jerônimo, Firmo
perde a cabeça, e hábil na capoeira, abre a barriga do rival com a
navalha e foge.

Naquela mesma rua outro cortiço se forma.


Firmo passa a morar no novo cortiço onde se torna chefe dos
malandros.
O CORTIÇO
Jerônimo, que havia sido internado em um hospital após a briga
com o Firmo, arma uma emboscada traiçoeira para o malandro e
mata a pauladas, fugindo em seguida com Rita Baiana,
abandonando a mulher.

Os moradores dos dois cortiços entram em briga, um incêndio,


põe fim à briga coletiva.

O português, reconstrói o cortiço, dando-lhe nova feição, e


pretende realizar um sonho: casar-se com uma mulher de "fina
educação."
O CORTIÇO
Lança os olhos em Zulmira, filha do Miranda.
Botelho, parasita que reside com a família do Miranda, ajuda João
mediante ao pagamento de vinte conto de réis.
Se tornam amigos e o casamento é certo.
Porém, só há uma dificuldade: Bertoleza.

João Romão arranja um plano para livrar-se dela: manda um


aviso aos antigos proprietários da escrava, denunciando-lhe o
paradeiro.
Pouco depois, surge a polícia na casa de João Romão para levar
Bertoleza aos seus antigos senhores.
O CORTIÇO

A escrava compreende o destino que lhe estava reservado,


suicida-se, cortando o ventre com a mesma faca com que estava
limpando o peixe para a refeição de João Romão.

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