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BAIXA TAXA DE NATALIDADE:

Para diminuir o avanço populacional, a política do filho único da China foi introduzida em 1979,
um ano após as reformas econômicas. Sendo uma regra rigorosa, Quem a violava podia ser
multado, perder o emprego ou ser alvo de aborto forçado e esterilização. Mas a taxa de
fertilidade já havia entrado em declínio acentuado na década anterior, porém, devido ao
crescimento econômico, ao preço de se ter um filho e diversos outros fatores, a taxa de
natalidade vem diminuindo, o que preocupa o governo, uma vez que o envelhecimento da
população significa uma diminuição da força de trabalho.

A taxa de crescimento natural caiu para 0,034%, a menor desde a grande fome na China de
1959 a 1961, que matou dezenas de milhões de pessoas e levou a um declínio populacional.
A China está rapidamente se tornando uma sociedade envelhecida.

Não só a taxa de natalidade vem caindo, mas hoje vive-se mais - a expectativa de vida era de
66 anos quando a política do filho único foi introduzida e, agora, é de 76.

As medidas em discussão para resolver esse problema vão desde ampliar a licença-
maternidade até estimular um segundo/terceiro filho por meio de incentivos financeiros e
fiscais.

Por exemplo, a província oriental de Zhejiang oferece 188 dias de licença maternidade para
o terceiro filho; e na província de Shaanxi, no norte, as mulheres podem desfrutar de 350
dias de licença remunerada para ter um terceiro filho, de acordo com relatos da mídia
estatal.

PROBLEMAS AMBIENTAIS:

Os problemas ambientais são um enorme incomodo para a china bem como para seus
vizinhos, uma vez que esses também são atingidos, além da má fama no exterior, a china
enfrenta problemas muito maiores em relação a poluição, como as ameaças a saúde da
população. Um novo estudo revelou que até 30 milhões de pessoas podem ter morrido
precocemente na China entre os anos de 2000 e 2016 por conta da poluição do ar, nas
províncias mais industrializadas.

Nos últimos anos, o governo chinês vem pondo em prática uma série de medidas para conter a
poluição, o que resultou em uma queda de 33% em 74 importante cidades chinesas entre 2013
e 2017. Mas, essa prevenção é tardia, uma vez que, por muito tempo a china ignorou as
questões ambientais visando o crescimento econômico, bem como o Japão fez décadas atras,
o que faz com que seja mais difícil para eles se livrarem dessa poluição de uma vez.

RELAÇÃO DE TRABALHO:

Em 2021, O tribunal superior do país emitiu uma longa condenação ao que é


comumente conhecido na China como “996”, a prática de trabalhar das 9h às 21h seis
dias por semana, praticas assim não são incomuns entre as grandes empresas, A china
já possui não apenas uma lei do contrato do trabalho (2012) como também um código
do trabalho (2008) recentes, porem esses não são respeitados por diversas empresas,
sejam elas estatais ou star-ups privadas. O maior desafio é acabar com a “cultura do
trabalho excessivo” que assola o pais (as empresas mandam, e os funcionários fazem,
uma vez que é comum e compreensível na cultura deles, algo como “valorizar o
trabalho duro”)

DESIGUALDADE SOCIAL:

Os chineses 20% mais ricos tiveram renda média disponível de mais de US$ 12 mil no ano
passado. O valor é 10 vezes mais do que os 20% mais pobres receberam, segundo dados
divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas.

Depois do isolamento na pandemia, Quando as restrições foram suspensas no final do segundo


trimestre e muitas empresas reabriram, milhões de trabalhadores não voltaram: dados oficiais
mostraram que o número de trabalhadores migrantes rurais caiu 5,2 milhões em 2020 em
relação a 2019

A renda nominal (o que você efetivamente recebe, sem inflação etc) dos chineses mais pobres
cresceu em ritmo mais rápido do que a dos mais ricos no ano passado, mas os efeitos da perda
de renda e empregos podem ser vistos claramente nos gastos dos consumidores. As vendas no
varejo caíram 3,9% em 2020 em relação ao ano anterior, enquanto o consumo per capita,
descontada a inflação, encolheu 4%. A queda de quase 17% dos gastos em restaurantes no ano
passado afetou não apenas a renda dos empresários, mas também os salários de funcionários
e entregadores.

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