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Sociologia

Professora Rita de Cássia


MERCADO, ECONOMIA, EMPREGO
E DESEMPREGO NO BRASIL E NO
MUNDO
• O desemprego tornou-se uma preocupação mundial
e, atualmente, não se restringe aos países
subdesenvolvidos, mas também engloba nações da
Europa e Estados Unidos.
• O desemprego é, sem dúvida, um dos grandes
problemas desse século, especialmente com o
incremento da globalização. Essa questão já não se
enquadra somente na realidade de países como o
Brasil e todos emergentes e subdesenvolvidos,
entretanto, apresenta-se em todas as nações, até
mesmo na Europa, salvo os Estados Unidos, que não
passam por isso devido às fases de crescimento
econômico vivenciadas no governo Bill Clinton.
• A falta de trabalho atinge o estado, o trabalhador e
sua família. Mas o mais prejudicado é o trabalhador
e sua família, a pessoa que se encontra
desempregada fica com baixa autoestima, por se
sentir inútil ao convívio social, e isso muitas vezes
leva o individuo à depressão, além disso a família
não conta com o rendimento dessa pessoa e a
qualidade de vida cai.
No Brasil, segundo estimativas, a maior preocupação
do brasileiro está ligada diretamente ao emprego,
pois muitas vezes é a única alternativa de renda de
milhares de famílias no país, além disso, o
desemprego agrava os problemas sociais.
• Na Europa, o desemprego já é motivo de preocupação
por parte dos governos e configura como uma questão
grave; no Japão, onde até pouco tempo os empregos
eram vitalícios, a população tem enfrentado
dificuldades nesse sentido em razão da redução no
número de vagas disponíveis no mercado de trabalho.

Após a Revolução Industrial e a inserção de tecnologias


no processo produtivo, muitos postos de trabalho
foram retirados gradativamente, uma vez que as
máquinas passaram a realizar a função de trinta a
quarenta pessoas que, consequentemente, ficaram
sem emprego.
• Recentemente com a revolução técnico-científica
informacional e o crescente processo de globalização
desenvolvido no mundo, além da integração de grandes
grupos empresariais, industriais, financeiros, surgiu o
fenômeno chamado de desemprego estrutural. As
empresas exercem suas funções com um quadro
reduzido de funcionários, com objetivo de diminuir os
gastos e assim poder oferecer uma competitividade no
mercado. Outro agravante acontece em países que
possuem leis trabalhistas que requerem altos custos com
tributos gerados na manutenção do funcionário, até
mesmo no ato da demissão de um empregado é preciso
disponibilizar elevados gastos que impedem uma nova
contratação.
• Diante das realidades apresentadas houve uma
alteração desse contexto, principalmente no final
da década de 90 com o processo de terceirização
da mão de obra de uma parcela do quadro
funcional da empresa, nesse caso o trabalhador
não é o funcionário e sim é remunerado por
serviço executado. Uma maneira de não admitir
novos trabalhadores é aumentando o número de
horas trabalhadas, em forma de horas extras
para aqueles que já são contratados. Essa prática
é bastante difundida nos Estados Unidos e em
países centrais da Europa, como o Reino Unido.
• Segundo a OIT (Organização Mundial do Trabalho),
no início dessa década existiam aproximadamente
250 milhões de desempregados no mundo, que
respondem por cerca de 10% da força de trabalho.

No início da década de 80, o índice de


desempregados na Europa se elevou de forma
significativa, esse problema atinge principalmente
a população jovem que, apesar de obter um bom
nível intelectual, não consegue ingressar no
mercado de trabalho.
• Na Europa, os líderes de alguns países
implantaram medidas para amenizar o avanço
dos índices de desemprego, como a
diminuição das horas de trabalho, dando
oportunidades para novas contratações;
estruturação dos seguros trabalhistas e
redução do teto do salário mínimo;
incentivando assim a geração de novos postos
de trabalho.

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