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)iEULFDGHDJXDUGHQWHGHFDQDGHDo~FDU
9LWyULD
'H]HPEUR
680È5,2
Página
1- Apresentação 3
2- Introdução 4
4- Projeto 6
5- Mercado 12
8- Resultados Operacionais 23
$35(6(17$d2
Iniciar uma atividade empresarial requer do investidor o pleno domínio da atividade que
se propõe a iniciar. Neste sentido, tão importante quanto o conhecimento do ambiente
econômico no qual está inserido, sua capacidade gerencial é um fator de fundamental
relevância para o bom desempenho do negócio.
,1752'8d2
As oportunidades para se investir em um bom negócio não acontecem normalmente ao
acaso. Elas podem ser buscadas ou mesmo construídas a partir de informações
levantadas e conhecimentos adquiridos com o tempo. Sempre, no entanto, é necessário
que o investidor faça os seus cálculos sobre o quanto ele vai distender – imobilizar – e
sobre os resultados esperados do empreendimento. Mesmo no meio da incerteza que o
cerca e conseqüentemente do risco do negócio, fazer cálculos sobre os ganhos esperados
da aplicação dos recursos é tarefa indispensável. Esse exercício de prospecção de um
negócio é chamado de projeto.
É bom deixar claro que os números refletem momentos, situações e locais específicos, o
que permite afirmar que para cada local ou conjuntura, existiria um projeto. Isso não
invalida o processo de cálculo e conclusões decorrentes. O perfil de projeto reflete uma
situação e local genéricos. O tamanho, por exemplo, é definido pela quantidade mínima
de produção necessária para viabilizar um empreendimento de uma fábrica de
Aguardente de Cana de Açúcar, Alambique, com as características técnicas e
operacionais aqui definidas.
(148$'5$0(1727e&1,&2'21(*Ï&,2
7,32'(1(*Ï&,2
6(725'$(&2120,$
Secundário
5$02'($7,9,'$'(
Industrial
352'8726$6(5(02)(57$'26
,19(67,0(17235(9,672
)$785$0(172$18$/(63(5$'2
Ë1',&(6'($9$/,$d2
2352-(72
2%-(7,92
5(48,6,726'2(035((1'('25
É importante, que o futuro investidor não seja levado pelo excesso de otimismo e
entusiasmo com expectativas de rápido retorno financeiro, deixando de lado a real
necessidade de um aprofundamento básico do negócio que se quer atuar e
principalmente sobre a tecnologia mais apropriada (fundamental o apoio de um
profissional especializado) para o desenvolvimento desse negócio, volume de
investimento necessário e recursos humanos para sua operacionalização.
&21',&,21$17(6/2&$&,21$,6
352&(662352'87,92
2)/8;2*5$0$
5(&(3d2(3(6$*(0'$&$1$
35e/,03(=$
3,&$*(0
02$*(0
)(50(17$d2
'(67,/$d2
(19(/+(&,0(172
(19$6$0(172
$50$=(1$*(0
'(6&5,d2'2352&(662
madura, limpa e com menos de 24 horas de corte, para evitar a sua fermentação
(azedamento) ainda no campo. Assim, não se aconselha a formação de estoque de cana
de açúcar, pois a produção de aguardente a partir da cana azeda resulta uma quantidade
menor de aguardente que a feita com a cana nova, menos de um dia.
Como a qualidade da aguardente depende do teor de sacarose presente no caldo da cana,
denominado sacarose, é aconselhável que a compra e a recepção da cana sejam
acompanhadas por testes para se medir o teor de açúcar do caldo, utilizando-se para isso
de um aparelho de fácil utilização chamado de sacarímetro.
A cana estará considerada madura para a colheita e conseqüente processamento
industrial quando os teores de açúcar no meio e na base da cana forem basicamente os
mesmos, sendo que o início da cana tem sempre teor menor que o final. Para que se
realize essas medidas devem-se adotar os seguintes procedimentos:
a- pegue algumas canas aleatoriamente e corte-as;
b- limpe as canas e passe-as numa moenda limpa;
c- recolha o caldo também em vasilha bem limpa;
d- encha um recipiente com o caldo de cana bem pimpo e sem bagacilhos, utilizando
como recipiente de medida um tubo de PVC de 4cm de diâmetro e 30 cm de
comprimento fechado em uma das pontas;
e- após alguns minutos de descanso, retire as impurezas que vierem à superfície. Caso
o nível do caldo baixe coloca-se mais caldo até que o recipiente fique cheio até a
borda;
f- introduza o sacarímetro no tubo de PVC com o caldo mantendo-o na posição
vertical; e
g- o teor de açúcar no caldo será encontrado pela leitura na escala da haste do
sacarímetro que coincidir com a superfície do líquido.
PRÉ-LIMPEZA
Para se conseguir um aguardente de boa qualidade certos cuidados mínimos são
fundamentais de serem observados em todo o processo de fabricação. Cana muito suja é
igual a cachaça de baixa qualidade. Desta forma e de maneira preventiva, aconselha-se
que a cana passe por uma limpeza, lavagem com jato de pressão de água, antes de ser
levada para o moedor.
PICAGEM
Para um melhor rendimento da cana na produção de caldo, aconselha-se que a cana
deve ser picada por um conjunto de facas antes de sua entrada na moenda. Esse
processo permitirá uma maior extração de sacarose da cana de açúcar.
MOAGEM
Essa etapa deve ser processada o mais rápido possível após o corte, 24 horas no
máximo. Com a utilização de um único terno de moenda, bem regulado e com cana
picada, pode-se chegar a extração de 65% do caldo. Em destilarias com 2 ou 3 ternos de
moenda a extração é bem superior. Uma boa alternativa para pequenas unidades com
apenas uma moenda é utilizar-se do processo de embevecimento do bagaço com água
limpa para submetê-lo a novo processo de compressão.
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Para garantir a qualidade do produto final, o caldo de cana que sai da moenda deve
passar por um coador e/ou numa peneira fina para a retirada das impurezas do processo
(bagacilho) e as não retiradas na pré-limpeza (areia e terra), antes de entrar para as
dornas de fermentação. Caso o bagacilho vá para o destilador junto com o mosto
fermentado, haverá a formação de furfural (aldeído tóxico que se encontra nos álcoois),
que é uma substância indesejável na cachaça. Da mesma forma, a terra e a areia devem
ser excluídas para não contaminarem o fermento com microorganismos do solo. Após
essa filtragem o caldo deverá ir para um depósito bem limpo aguardando o momento de
ir para as dornas. É aconselhável que a válvula de saída do caldo fique uns 15 cm acima
do fundo para que novamente se aproveite desse processo que por decantação eliminará
resíduos não retirados na filtragem.
FERMENTAÇÃO
É a transformação química de substância orgânica, provocada pela presença de um
fermento. No caso da fabricação de aguardente de cana, chama-se de “ mosto” a mistura
de caldo de cana com fermento, matéria prima essencial para o processo.
A substância mais importante para o mosto é o açúcar, pois é ele que será transformado
em álcool durante a fermentação. Desta forma, para que o fermento funcione bem, a
concentração inicial de açúcar do mosto deve estar entre 14 e 16o “ Brix” . Estando o
caldo com concentração de açúcar superior a 16o “ Brix” é necessário adicionar água de
boa qualidade em quantidade suficiente para a equalização da concentração de açúcar
que deve ser feita de acordo com os dados da tabela 01 abaixo.
Tabela 01
9ROXPHGHiJXDDVHUDGLFLRQDGDDFDGDOLWURVGHFDOGRGHFDQDHPIXQomRGR
WHRUGHDo~FDUSDUDVHHTXDOL]DUXPDFRQFHQWUDomRGH ³%UL[´
Após a obtenção do caldo com o grau Brix desejado, deve-se medir o pH do mesmo,
utilizando-se de um peagômetro ou papel indicador de pH. O fermento atua melhor com
um pH entre 4,0 e 5,0. Para se obter esse nível desejado de pH, recomenda-se agregar
uma solução de ácido sulfúrico (H2SO4) a 10% até o limite de 250 ml para cada 100
litros de caldo.
O fermento é o responsável pela transformação do açúcar em álcool, que é o principal
componente do aguardente, e pode ser preparado ou comprado, de acordo com a
preferência e a experiência de cada produtor. Em qualquer desses caso a base da
fermentação são os microorganismos chamados de leveduras, que transformam o açúcar
em álcool. Existem basicamente três tipos de fermento. Fermento caipira, que é
preparado com caldo de cana e fubá. Fermento prensado, produto comercial contendo
11
DESTILAÇÃO
O produto fermentado deve ser retirado preferencialmente por gravidade através de uma
canalização situada a uma altura mínima na base da dorna para evitar a saída do
fermento decantado, e enviado para o destilador. As substâncias que compõem essa
mistura, classificadas de acordo com seu grau de volatilidade em sólidas, líquidas e
gasosas, são transformadas em vapor, condensadas e resfriadas (processo de destilação),
passando a formar a mistura que denominamos aguardente. Para atender aos padrões
comerciais brasileiros o etanol deve representar entre 38 e 45% da aguardente.
ENVELHECIMENTO
Esse processo é opcional e tem por finalidade básica melhorar a qualidade do produto
final e como tal agregar valor e esse produto. Dessa forma o produtor, em função de seu
mercado específico irá definir se processo ou não o envelhecimento de seu produto e em
caso positivo em que tipo de tonéis e por quanto tempo.
A aguardente envelhecida naturalmente em tonéis de madeira é mais macia e menos
seca do que a bebida recém-destilada. Tecnicamente é considerada uma bebida de gosto
redondo, aveludado em conseqüência das modificações que ocorrem nos seus
componentes secundários. Fatores como a natureza do tonel, a temperatura, a umidade
do ar e a ventilação do ambiente podem provocar uma redução do volume de aguardente
estocado e assim como a queda de seu teor alcoólico durante o envelhecimento. Estes
tonéis não devem estar totalmente cheios para o acesso de oxigênio à bebida em
tratamento.
ENVASAGEM
O produto final é então envasado em garrafas de vidro de 600 ml e/ou em embalagem
de vidro de 1.000 ml.
ARMAZENAGEM
Estas garrafas são acondicionadas em caixas de papelão ou em caixas plásticas
retornáveis, para facilitar o manuseio na área de armazenagem assim como o seu
transporte até o cliente comprador.
2/$<28735232672(Vide Anexo)
12
20(5&$'2
0(5&$'22%-(72
O mercado objeto para aguardente de cana de açúcar em geral concentra-se na
população com poder aquisitivo abaixo da média. É um mercado que cresce apesar da
crise econômica, pois para muitos consumidores, a bebida é infelizmente um tipo de
fuga para os problemas oriundos da crise. Desta forma quanto maior for a crise maior
será o consumo de aguardente. Para aguardentes mais elaboradas, a classe de
consumidor muda, porém muda também o nível de consumo representando um mercado
muito mais diminuto e muitíssimo mais exigente, em que a qualidade é o fator
determinante da compra e não o preço. O grande mercado para aguardente de massa
está então nas periferias dos grandes centros urbanos e nas regiões mais afastadas.
É importante ressaltar que a entrada de um produto em um mercado, já de certa forma
ocupado por concorrentes que produzem o mesmo produto ou produtos similares, vai
requerer estratégias bem definidas e bem trabalhadas de vendas. Portanto, ter um
produto de características e qualidade pelo menos igual as já comercializadas no
mercado é de fundamental importância.
Em segundo lugar, a concorrência no mercado desses produtos, que não podem ter
uma grande diversificação ou que, pela escala pequena, não suportariam um grande
investimento em marketing, é inegavelmente realizada pela via do preço. Neste caso, o
conhecimento do mercado concorrente e principalmente das alternativas tecnológicas
para modificar o processo produtivo e assim reestruturar seu sistema de custos,
adaptando-o constantemente à realidade do mercado, são condições essenciais para que
se viabilize o lado mercadológico do produto. O grande ganho do produtor somente será
obtido com uma firma postura empresarial de se estabelecer uma política permanente
de busca de ganhos de produtividade e por decorrência de redução de custos.
3(563(&7,9$6'20(5&$'2
&/,(17(6327(1&,$,6
Os clientes potenciais para a comercialização de aguardente de caca de açúcar são
formados por estabelecimentos comerciais em geral (supermercados, mercearias,
quitandas), e estabelecimentos de prestação de serviços (bares, restaurantes,
lanchonetes) entre outros.
13
)251(&('25(6
O maquinário necessário para a instalação da unidade industrial, assim como seus
equipamentos complementares podem ser adquiridos diretamente com os fabricantes,
após análise de preço capacidade técnica e operativa dos mesmos. No caso da matéria
prima básica, a cana de açúcar, se não for de produção própria, aconselha-se que a
compra seja feita de pequenos produtores mais próximos da fábrica, desde que tenham
produto de qualidade e preço compatível com a concorrência. Deve-se em igualdade de
condições dos produtos caminhar para a busca de insumos de produção regional, para
reduzir o custo dos fretes.
14
'(7$/+$0(172'26,19(67,0(1726
(63(&,),&$d2'26,19(67,0(1726),;26
O quadro 01 abaixo lista, quantifica e orçamenta o conjunto das obras civis, máquinas,
equipamentos, móveis e utensílios necessários para a implementação de uma fábrica de
aguardente de cana de açúcar. Deve-se atentar para o fato de que na hipótese do
investidor já possuir alguns destes itens aqui listados, estes deveriam ser retirados para
não influir nas análises de desembolso, ou pelo menos considerá-los ao preço de
mercado para que não seja superestimado o valor do investimento total e
conseqüentemente estes dados adicionais não reduzas os índices de rentabilidade
apresentados.
4XDGUR
,QYHVWLPHQWRV)L[RVHP5
,WHP 'LVFULPLQDomR 4WGH 9DORU8QLWiULR 9DORU7RWDO
1 Terreno (500m2) 1 5.000,00 5.000,00
2 Construção Civil Galpão (150m²) 1 30.000,00 30.000,00
3 Equipamentos de medição 2 1.000,00 2.000,00
4 Picadeira 1 2.000,00 2.000,00
5 Moenda 1 5.000,00 5.000,00
6 Dornas de fermentação 4 2.000,00 8.000,00
7 Alambique 1 14.000,00 14.000,00
8 Caldeira 1 5.000,00 5.000,00
9 Tonéis de madeira 6 1.500,00 9.000,00
10 Balança de Mesa (500kg) 1 500,00 500,00
11 Compressor 1 1.000,00 1.000,00
12 Equipamentos de Escritório 1 3.500,00 3.500,00
13 Veículo Utilitário 1 10.000,00 10.000,00
14 Outros 1 1.000,00 1.000,00
7RWDO 96.000,00
(67,0$7,9$'2&$3,7$/'(75$%$/+2
4XDGUR
(VWLPDWLYDGR&DSLWDOGH*LURHP5
3UD]R0pGLR
,WHP 'LVFULPLQDomR &DSLWDOGH*LUR
HPGLDV
1 Necessidade
1.1 Caixa Mínimo 1 480,12
1.2 Financiamento das Vendas 20 8.746,67
1.3 Estoque Matéria Prima (cana de açúcar) 2 337,13
1.4 Estoque Outros Materiais e Embalagem 10 1.657,04
1.5 Estoque Produto Acabado 20 8.746,67
1.6 Produtos em Processo 2 874,67
Sub- Total 20.842,29
2 Recursos
2.1 Fornecedores
2.1.1 Matéria-prima 2 337,13
2.1.2 Outros insumos 15 2.485,56
2.2 Desconto de Duplicatas -
2.3 Outras Despesas 15 1.546,00
Sub-Total 4.368,68
%DVHGHFiOFXORSILQDQFLDPHQWRGHYHQGDHSURGXWRVDFDEDGRV 13.120,00
16
(67,0$7,9$'$5(6(59$7e&1,&$
O presente perfil propõe que no cálculo dos Investimentos Totais, seja incluída uma
Reserva Técnica, como garantia de qualquer eventualidade de sub-estimativa de
necessidade de capital ( seja de capital fixo ou de trabalho), equivalente a 2% da soma
do Capital Fixo mais o Capital de Trabalho.
48$'52'(,19(67,0(172727$/
O Investimento Total necessário para a implantação deste negócio é estimado pela soma
dos Investimentos em Capital Fixo, Capital de Giro mais a Reserva Técnica conforme
apresentado no quadro 03 abaixo. É importante lembrar, que este investimento é um
quase máximo, porém não representa necessariamente o desembolso pois na hipótese do
empreendedor já possuir alguns destes bens os mesmos não serão obviamente
adquiridos novamente.
4XDGUR
(VWLPDWLYDGR,QYHVWLPHQWR7RWDOHP5
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Investimento Fixo 96.000,00
2 Capital de Giro 16.473,61
3 Reserva Técnica 5.623,68
,QYHVWLPHQWR7RWDO 118.097,29
17
$63(&726(&21Ð0,&26(),1$1&(,526
35(9,62'26&86726
&86726),;26
4XDGUR
'HSUHFLDomRDQXDOHP5
9LGD 9DORU 'HSUHFLDomR
,WHP 'LVFULPLQDomR 'HSUHFLDomR
ÒWLO 7RWDO $QXDO
1 Terreno (500m2) 0 5.000,00 -
2 Construção Civil Galpão (150m²) 25 4 30.000,00 1.200,00
3 Equipamentos de medição 10 10 2.000,00 200,00
4 Picadeira 10 10 2.000,00 200,00
5 Moenda 10 10 5.000,00 500,00
6 Dornas de fermentação 10 10 8.000,00 800,00
7 Alambique 10 10 14.000,00 1.400,00
8 Caldeira 10 10 5.000,00 500,00
9 Tonéis de madeira 10 10 9.000,00 900,00
10 Balança de Mesa (500kg) 10 10 500,00 50,00
11 Compressor 10 10 1.000,00 100,00
12 Equipamentos de Escritório 5 20 3.500,00 700,00
13 Veículo Utilitário 5 20 10.000,00 2.000,00
14 Outros 5 20 1.000,00 200,00
7RWDO 96.000,00 8.750,00
O quadro 05, a seguir, apresenta de forma discriminada todos os itens que compõem os
custos fixos mensais do empreendimento, a partir das propostas básicas de
funcionamento do negócio.
18
4XDGUR
&XVWRV)L[RV0HQVDLVHP5
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Depreciação 729,17
2 Pessoal c/ encargos escrit. 400,00
3 Honorários Contador 150,00
4 Aluguel -
5 Energia Elétrica 30,00
6 Água 20,00
7 Telefone (aluguel e conta) 100,00
8 Manutenção 192,00
9 Retirada Proprietário 500,00
10 Despesas Administrativas 100,00
7RWDO 2.221,17
&867269$5,È9(,6
4XDGUR
&RHILFLHQWHVWpFQLFRVDIDEULFDGHDJXDUGHQWHGHFDQDGHDo~FDU
Produção diária de aguardente em litros 2.000
Dias de produção por mês 20
Produção mensal de aguardente em litros 40.000
Meses de operação por ano 8
5HODo}HVWpFQLFDV
Hipótese de cana de 17 graus "Brix"
Litro de caldo de cana por quilo de cana 0,35
Índice de transformação caldo para mosto 1,13
Índice de transformação mosto em aguardente 0,5
Consumo de fermento prensado em kg por 100 litros de mosto
0,2
4XDGUR
&XVWRV9DULiYHLVPrVHP5
6DOiULR &XVWR
,WHP 'LVFULPLQDomR 4WGH
8QLWiULR 0HQVDO
1 Técnico 1 400 400
2 Ajudante 4 150 600
3 Encargos Sociais(%) 60% 600
3HVVRDO7RWDO
&XVWR
&XVWR &XVWR
'LVFULPLQDomR 4WGH 0HQVDOS
8QLWiULR 0HQVDO
GLD
3RUGLDHP/LWURV R$ R$
1 - Cana de açúcar (kg) 10114 0,025 252,84 5.056,89
2 - Fermento prensado (kg) 8 3,00 24,00 480,00
3 - Água (litro) 180 0,05 9,00 180,00
4 - Energia 1 15,00 15,00 300,00
5 - Garrafas, Litros, Rótulos e Tampas2533 0,05 126,67 2.533,33
9- Caixa de Papelão 211 0,35 73,89 1.477,78
&8672727$/$18$/(81,7È5,2
4XDGUR
&XVWRV7RWDLV$QXDLVHP5
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Custos Fixos 2.221,17
2 Custos Variáveis 11.628,00
3 Custo Totais Operacionais Mensais 13.849,17
35(9,62'$5(&(,7$
'(7(50,1$d2'$60$5*(16'(9(1'$
4XDGUR
0DUJHQVGH&RPHUFLDOL]DomR
,WHP 'LVFULPLQDomR 3HUFHQWXDO
1 Tributos 7,9%
1.1 Simples Federal 5,4%
1.2 Simples ICMS 2,5%
2 Comercialização 8,0%
2.1 Comissões s/ vendas 7,0%
2.2 Publicidade 1,0%
'(7(50,1$d2'2635(d26%È6,&26'(9(1'$
4XDGUR
3UHoRGH9HQGD6XJHULGR
&XVWR 3UHoRGH
,WHP 'LVFULPLQDomR 8QLWiULR 0DUNXS YHQGD
2SHUDFLRQDO VXJHULGR
1 Aguardente em garrafas de 600 ml 0,21 0,641 0,32
2 Aguardente em garrafas de 1.000 ml 0,35 0,641 0,54
(67,0$7,9$'$5(&(,7$727$/
4XDGUR
5HFHLWD7RWDO2SHUDFLRQDO$QXDOHP5
4XDQWLGDGH 3UHoR 5HFHLWD 5HFHLWD
,WHP 'LVFULPLQDomR 0HQVDO 8QLWiULR 0HQVDO $QXDO
1 Aguardente em garrafas de 600 ml
26.667 0,32 8.642 69.138
2 Aguardente em garrafas de 1.00024.000
ml 0,54 12.963 103.707
7RWDO 21.606 172.845
23
5(68/7$'223(5$&,21$/$18$/
48$'52'(5(68/7$'2
4XDGUR
5HVXOWDGR2SHUDFLRQDO$QXDOHP5
,WHP 'LVFULPLQDomR 9DORU7RWDO
1 Receita Operacional de Vendas 172.844,53
)/8;2'(&$,;$'2(035((1',0(172
Os seguintes critérios foram utilizados para a elaboração do quadro 13, que apresenta o
fluxo de caixa anual do empreendimento:
a- Vida útil para a análise financeira de dez anos;
b- O valor total do investimento inicial, dado pela soma dos investimentos fixos,
investimentos em capital de trabalho e a reserva técnica.
c- Valor residual do investimento fixo ao final de 10 anos, considerando as taxas legais
de depreciação no quadro 04;
d- Resultado líquido anual - capacidade de pagamento -, conforme quadro 12;
e- Cálculo da produção anual levou em consideração, 8 (oito) meses de operação por
ano, do ano 1 em diante;
f- O saldo líquido anual foi calculado tomando-se como base o resultado líquido mais
o valor residual do investimento e menos o investimento total;
g- Os valores do fluxo de caixa descontado foram encontrados a partir da utilização de
uma taxa de juros imputada de 15% ao ano, denominada custo de oportunidade.
24
4XDGUR
)OX[RGH&DL[DGR(PSUHHQGLPHQWRHP5
,QYHVWLPHQWR 9DORU5HVLGXDO 5HVXOWDGR 6DOGR )OX[RGH&DL[D
$QR
7RWDO GR,QYHVWLPHQWR /tTXLGR /tTXLGR 'HVFRQWDGR
0 118.097,29 - (118.097,29) (118.097,29)
1 - 34.434,24 34.434,24 29.942,82
2 - 34.434,24 34.434,24 26.037,23
3 - 34.434,24 34.434,24 22.641,07
4 - 34.434,24 34.434,24 19.687,89
5 - 34.434,24 34.434,24 17.119,90
6 - 34.434,24 34.434,24 14.886,87
7 - 34.434,24 34.434,24 12.945,11
8 - 34.434,24 34.434,24 11.256,61
9 - 34.434,24 34.434,24 9.788,36
10 - 23.000,00 34.434,24 57.434,24 14.196,87
VPL 60.405,44
TIR 26,96%
Custo de Oportunidade (Anual) 15%
7HPSRGH5HFXSHUDomRGR&DSLWDO 6,62
Ë1',&(6),1$1&(,526'2(035((1',0(172
32172'(1,9(/$0(172
9$/2535(6(17(/Ë48,'2
O Valor Presente Líquido foi calculado a partir de uma taxa mínima de atratividade de
15% ao ano, ou do chamado custo de oportunidade do capital, representando um desejo
do empreendedor de obter nesse negócio um retorno de pelo menos 15% ao ano. A
partir da determinação deste percentual é então calculado o valor atual (presente ou
descontado) de todos os componentes do fluxo líquido de caixa, cujos valores são então
somados para encontrar o Valor Presente Líquido. Para o presente perfil o VPL está
calculado em R$ 60.405,44 , conforme Quadro 14, significando que os resultados
obtidos remuneram o valor do investimento feito, em 15% ao ano e ainda permitem
aumentar o valor da empresa daquela importância.
25
7$;$,17(51$'(5(72512
É a taxa de desconto que torna nulo o valor atual do investimento, isto é, a taxa de
remuneração anual do empreendimento. Neste perfil a Taxa Interna de Retorno é de
ao ano,conforme Quadro 14, representando um caso em que o investimento do
empreendedor será remunerado a esta taxa anual. Significa que o empreendimento
apresenta uma taxa de retorno sobre o investimento inicial feito superior a taxa média de
atratividade do mercado. Em síntese o projeto pode ser considerado viável.
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Agente Operador
Operado por Bancos Comerciais e de Desenvolvimento devidamente credenciados.
Objetivo
Financiamento a investimentos, inclusive aquisição de máquinas e equipamentos novos
de fabricação nacional, importação de máquinas e equipamentos, e capital de giro
associado ao investimento fixo.
Beneficiários
Empresas privadas, pessoais físicas residentes e domiciliadas no País, entidades da
administração pública direta e indireta, e demais entidades que
contribuam para os objetivos do Sistema BNDES.
27
Itens Financiáveis
Condições Operacionais
Limite Máximo:: Investimentos limitados a R$ 7 milhões, por empresa, por ano.
Participação: Equipamentos nacionais ou importado: até 100%.
Outros itens: - microempresas e empresas de pequeno porte e programas de
desenvolvimento regional: até 90% e demais casos: até 70%. A participação está
limitada a 50% do ativo total projetado da empresa ou do grupo empresarial ou a 5% do
Patrimônio Líquido Ajustado do BANDES, o que for menor.
No caso de Bancos privados não há esta limitação. Neste caso, o financiamento será
analisado de acordo com os interesses e reciprocidades apresentados pelo Banco.
Prazo:
O prazo total será determinado em função da capacidade de pagamento do
empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.
Taxas de Juros:
Micro e Pequena Empresas: 6% a.a. + TJLP.
Média e grande empresas: 7,5% a.a. + TJLP.
IOF: Cobrado na forma legal, descontado no ato da liberação.
Custo de Análise de Projeto: Isento.
Garantias
Reais: Equivalentes, no mínimo, a 1,5 vezes o valor financiado. Os bens dados como
garantia deverão ter seguro.
Pessoais: Aval ou fiança de terceiros.
Fundo de Aval
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Agente Operador
Somente o Bandes.
Objetivo
Apoio financeiro, assistência técnica e gerencial a micros e pequenas empresas dos
setores industrial, agroindustrial, de comércio e serviços, visando implementar política
de geração de empregos e renda.
Beneficiários
Empresas existentes, classificadas com base na receita operacional líquida anual,
relativa ao último exercício social, e empresas novas, classificadas com base na previsão
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b 3HTXHQDV HPSUHVDV: cujas receitas operacionais líquidas sejam acima de 250.000 e
até 750.000 UFIR, e tenham de 20 até 99 empregados, no caso de indústria, e de 10 a
49, no caso de comércio e serviços.
Itens Financiáveis
Investimentos fixos e mistos, limitado o apoio para capital de giro a 20% do total do
investimento fixo financiável: pequenas reformas e instalações físicas; máquinas e
equipamentos novos e usados; móveis e utensílios novos e usados.
Condições Operacionais
Limite Máximo: R$ 25.000,00, por tomador.
Participação: Até 80% do total financiável, condicionado à política de risco do
BANDES.
Prazo: Até 48 meses, incluindo a carência de até 12 meses.
Taxa de Juros: 6% a.a. (seis por cento ao ano) + TJLP.
Obs: O BANDES poderá cobrar Custo de Análise de Projeto, conforme Tabela de
Ressarcimento de Custos, com exceção das micro empresas.
IOF: Isento.
Utilização do Crédito
Em uma ou em várias parcelas periódicas, fixadas em função do cronograma físico-
financeiro do empreendimento.
Forma de Pagamento
Amortização mensal, juntamente com os encargos financeiros, pagos no período da
carência, trimestralmente.
Garantias
Reais e Pessoais, preferencialmente, definidas na ocasião da análise da operação. Os
bens dados em garantia deverão ter seguro.
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PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO – David Lord Tuch (SENAC/CEATEL)