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Sistema Simbiótico das algas

Dentre as algas, que possuem uma enorme importância para a sustentação da vida
humana e são pioneiras no ecossistema, podemos mencionar uma que possui uma
história de cumplicidade com outros organismos que vem de muitos anos de evolução:
as Zooxantelas. Essas algas são pertencentes do Filo Dynophyta (Dinoflagelados) são
simbiônticos, unicelulares fotossintéticos, são de cores amareladas ou tons de castanho.
Seu habitat são as águas salgadas, em uma relação endossimbiótica com os corais.
Apenas um coral pode habitar várias espécies de zooxantelas.
 Descrição das algas
Essas algas são protistas, pertencentes de alguns grupos taxonômicos que também
vivem em mutualismo com vários outros organismos marinhos. Quando acoplados aos
corais, eles mostram sua coloração amarronzada e evidenciam sua forma esférica
(atecadas).
As zooxantelas se instalam na epiderme de seu hospedeiro, ainda visíveis pela sua
coloração, com a luz solar, realiza a fotossíntese e alimenta seu organismo hospedeiro,
concedendo açucares e outros alimentos orgânicos e em troca, recebe dióxido de
carbono e nutrientes. Essa “troca de favores” entre as zooxantelas e seus hospedeiros
favorecem sua permanência no mar, uma vez que o ambiente possa ser fraco em
nutrientes necessários para a vida dos hospedeiros.
 Relação algas-corais
Os corais possuem uma grande dependência dessas algas, pois são elas que os mantém
vivos e os possibilitam de se alimentar pela relação endossimbiótica, além de fornecer
oxigênio para o seu hospedeiro, fornece açúcar, aminoácidos e outros alimentos para os
corais. Essa relação também é responsável pela fixação dos corais no substrato dos
oceanos, uma vez que são autoras da produção de calcário que consiste no esqueleto
desses organismos, servindo também como proteção para eventuais mudanças no
ambiente marinho.
A proliferação dos corais também depende dessas algas, já que o gás carbônico usado
por elas é transformada em íons de carbonato e bicarbonato, que se misturam com os
íons de cálcio que são ejetados pela epiderme dos corais e formam a base, que é
depositada no esqueleto.
Essa relação delicada e extremamente necessária é a responsável por todo o equilíbrio
da vida marinha que o ser humano conhece, pois quando uma alga consegue ter uma
vida longa com a ajuda dessas algas, eles também conseguem se reproduzir e formar
várias outras algas e corais, favorecendo o ciclo alimentar nos recifes de corais e
mantendo o equilíbrio dos organismos e animais que abitam as águas salgadas, já que a
maioria dos peixes se alimentam nesses recifes.
Reprodução
Algumas espécies de zooxantelas podem se reproduzir de forma sexuada no coral, por
divisão celular e assim habitando toda a área do coral. Também podem suceder a
reprodução de forma sexuada, quando suas células desenvolvem flagelos. Fora dos
corais, essas algas percorrem um longo caminho e precisam passar por muitos
obstáculos, entre eles as milhões de bocas que se alimentam dele enquanto está “à
deriva” no mar, correntes que podem carrega-lo para fora da área de recife de corais e
alterações físico-químicas recorrentes do ambiente marinho.
O que acontece quando essa relação acaba?
O

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