Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SISTEMA NERVOSO
NEURÔNIOS:
CELULAS E REDE
1
Propriedade Emergente
n “São processos que não podem ser
previstos a partir do conhecimento que
temos sobre as propriedades individuais
das células nervosas e suas conexões.”
2
5
Fluxo de informações
sinal de entrada è
CENTRO INTEGRADOR è
sinal de saída è
efetor è RESPOSTA
3
n Receptores sensoriais monitoram condições
internas e externas
n Neurônios sensitivos enviam informações para
SNC (centro integrador – processar)
n Qdo é necessário uma resposta ...
n SNC usa neurônios eferentes (motores?) para
células “alvo” (músculos e glândulas)
n N. Eferentes autônomos são divididos em
Simpático e Parassimpático
n Recentemente (3º. Sistema): S. N. Entérico –
rede na parede do TGI
7
Células do S. Nervoso
n Neurônio e Glia (células suporte)
n Neurônios são classificados pela suas
estruturas (números de processos
originados do corpo celular) ou pela suas
funções
n Agrupamentos de longos axônios formam
nervos, podem ser nervos sensoriais,
nervos motores e nervos mistos.
4
9
10
5
11
12
6
Transporte axonal
n Citoplasma e composto por fibras e
filamentos
n Transporte lento: do corpo celular para
terminal, componentes que serão
consumidos rapidamente (enzimas e
proteínas)
n Transporte rápido:
¨ Anterógrado: vesículas e mitocôndrias
¨ Retrógrado: componentes celulares velhos
13
14
7
Estabelecendo sinapses
n Composto por Pré, Pós e Fenda sináptica
n Podem ser químicas ou elétricas
n Como neurônios encontram seus alvos e
fazem sinapse?
R.: sinais químicos controlam a diferenciação
de células tronco em neurônios e atraem os
cones de crescimento (pontas especializadas)
15
16
8
A gênese de novas células, incluindo neurônios, no cérebro humano adulto ainda
não foi demonstrada. Este estudo foi realizado para investigar se a neurogênese
ocorre no cérebro humano adulto, em regiões previamente identificadas como
neurogênicas em roedores e macacos adultos. O tecido cerebral humano foi obtido
post-mortem de pacientes que foram tratados com o análogo da timidina,
bromodeoxiuridina (BrdU), que marca o DNA durante a fase S. Usando marcação
imunofluorescente para BrdU e para um dos marcadores neuronais, NeuN,
calbindina ou enolase específica do neurônio (NSE), demonstramos que novos
neurônios, conforme definido por esses marcadores, são gerados a partir da
divisão de células progenitoras no giro dentado de humanos adultos. Nossos
resultados indicam ainda que o hipocampo humano retém sua capacidade de
gerar neurônios ao longo da vida.
17
18
9
n A formação da sinapse deve ser seguida
de atividade elétrica ou química se não
desaparecerá (depende de fatores
neurotróficos) – “use ou perca”
19
20
10
Bainha de mielina
n Células de Schwann (SNP) e
oligodendrócitos (SNC)
n Formado por várias camadas de membrana
celular (fosfolipídeos)
n Junções comunicantes permitem fluxo de
nutrientes e informações
n Suporte físico, isolante e acelera condução
21
22
11
SNP
n Células de Schwann: um axônio pode possui
mais de 500 células, formam nódulos de Ranvier
(permite transmissão de sinais elétricos)
23
SNC
n Oligodendrócitos: formação da bainha de mielina,
uma célula atua em vários axônios
n Astrócitos: cerca de metade das células do encéfalo,
formam uma rede usando as junções comunicantes,
varias funções.
n Microglia: células do sistema imune, removem
células danificadas e invasoras (bom) e libera ERO
(espécie reativas de oxigênio) que formam radicais
livres (neurodegenerativas)
n Células ependimárias: forma uma camada epitelial
fornecedora de células-tronco
24
12
Células tronco
n Qdo o corpo morre, todo neurônio morre
n Qdo o corpo integro e axônio rompido, neurônio
sobrevive
n Citoplasma vaza, parte integra do axônio fica
inchado (acumulo de organelas e filamentos),
Schwann informam o corpo celular
n Segmento distal do axônio lesionado se desfaz
e Microglia fagocitam os detritos
25
Células tronco
n Qdo axônio são danificados:
¨ No SNP: pode ocorrer crescimento
estimulado Schwann (similar ao cone de
crescimento)
¨ No SNC: as células danificadas inibem o
crescimento axonal
n Existem células-tronco neurais (hipocampo e
ventrículos laterais), fonte de pesquisas
26
13
Sinalização elétrica nos neurônios
n Todas as células tem “diferença de
Potencial de Membrana” pois:
¨ Distribuição desigual de íons: muito Na+, Cl+ e
Ca++ fora e muito K+ dentro
¨ Alta permeabilidade ao K+
27
Equação de Nernst
n Define o potencial de membrana qdo esta é
permeável a apenas um íon (o que não ocorre biologicamente)
n Onde:
n E íon – potencial de equilíbrio do íon
n 61 – 2,303 RT/F a 37º (R constante do gás, T temperatura absoluta
e F constante de Faraday)
n Qdo usamos a concentração estimada de K+ o potencial de
equilíbrio é de -90 mV
n Porém na realidade o potencial é de -70 mV pois existe pequena
permeabilidade ao Na+
28
14
Equação de Goldman-Hodgkin-Katz (GHK)
n Calcula o potencial de membrana resultante da
contribuição dos íons mais importantes (Na+, K+ e Cl-)
n “o potencial de membrana em repouso (Vm) é determinado
pela contribuição combinada do gradiente de concentração X
permeabilidade da membrana para cada íon
29
30
15
Movimento dos íons
31
32
16
Estímulos para os canais
n Canais controlados mecanicamente: se abrem por
forças físicas, pressão ou estiramento
n Canais dependente de ligante: neurotransmissores
ou hormônios
n Canais dependente de voltagem: respondem a
mudanças de potencial
33
Lei de Ohm
n Corrente: direção do movimento iônico (Iíon)
n Lei de Ohm:
ü corrente é diretamente proporcional a
diferença de potencial (V)
ü inversamente proporcional à resistência (R)
I = V/R
n Alterações de voltagem: potenciais
graduado (perdem força) e potenciais de
ação (não perdem força)
34
17
Potencial Graduado
n Despolarizações ou hiperpolarizações que
ocorrem nos dendritos ou corpo celular
n Neurônios do SNC ou eferentes sinais químicos
abrem ou fecham canais de outros neurônios
n Estímulos químicos ou mecânicos abrem ou
fecham alguns canais de neurônios sensoriais
n Obs.: qdo cátions se difundem no citoplasma
geram o chamado “fluxo de corrente local”
35
Potencial Graduado
n A “força” de despolarização depende da
quantidade e da velocidade de cargas que se
movem na célula (amplitude)
n Conforme se move ele perde força pois:
¨ Vazamento da corrente: canais que estarão
eventualmente abertos
¨ Resistencia citoplasmática: resistência ao fluxo dos íons
n Se o potencial graduado atingir a zona de gatilho
– muitos canais de Na+ (porção inicial dos axônios
nos n. Eferentes e Interneurônios /// onde
dendritos encontram o axônio)
36
18
Potencial Graduado
n Potencial graduado despolarizantes são excitatórios –
37
38
19
39
Potencial Ação
n Fenômeno do “tudo ou nada” – basta atingir o
limiar
n Não necessita da zona de gatilho pois a
movimentação gera ...
n ... estímulos que são capazes de abrir uma gde
qde de canais iônicos de forma sucessiva
(corrente elétrica)
n No final do axônio o potencial de ação, mesmo o
gerado pela zona de gatilho, tem a mesma
amplitude
40
20
41
Potencial Ação
n Estímulo supralimiar na zona de gatilho inicia
o Potencial de Ação
42
21
Fase ascendente
n Potencial graduado atinge z. gatilho – limiar
n Aumento temporário da permeabilidade do Na+
n Na+ entra pelos gradiente concentração e elétrico
n Despolarização
n Qdo atinge 0 mV – “overshoot”
n Qdo atinge +30 mV – gradiente elétrico desaparece
n Em +30 mV canais de Na+ se fecham e os de K+ se
abrem
43
n Canais de K+ se fecham
n Retorno ao potencial de repouso = chega a -70 mV
44
22
45
canais – OK
decorrer da despolarização?
46
23
47
48
24
49
50
25
Potenciais de Ação
são conduzidos pois:
- Qdo abre os canais da
zona de gatilho
- O Na+ que entra flui para
todos os lados
- A mudança de carga
atinge o potencial limiar e
abre outros canais
- Depois de aberto o canal
fica “inativo” por 2 ms
51
Portanto:
- um PA não pode se sobrepor a outro
- PA não se propaga para trás
52
26
Período refratário relativo
Alguns dos portões dos canais de Na+ retornam à
sua posição original
Um potencial graduado mais intenso pode abrir os
canais inativos porém ...
... a depolarização não é a mesma pois os canais de
K+ ainda estão abertos (sairá K+)
Obs.: 2 potencia graduado podem se somar, 2
potenciais de ação não (o segundo é bloqueado)
53
54
27
Velocidade de condução
n Qto maior o diâmetro – maior a velocidade
(menos resistência ao fluxo de íons)
55
Bainha de mielina
n A bainha de mielina gera uma maior resistência
ao vazamento de íons pois limita a qte de
membrana em contato com LEC
n A condução é igual porém a troca ionica só ocorre
nos nódulos de Ranvier (condução saltatória)
n A condução é mais rápida pois o fluxo interno de
íons é mais rápido do que a abertura dos canais
(considerada lenta)
56
28
exemplos
n Neurônio mielinizado de 8,6 μm – velocidade de
432 km/h
n Fibra de Dor – neurônio não mielinizado de 1,5
μm – velocidade de 7,2 km/h
n Doenças desmielinizantes (esclerose múltipla e
síndrome de Guillain-Barré) – retardo da condução
e hiperpolarização (saída de K+ nas áreas não
mielinizadas)
57
58
29
Outras alterações na condução
n Bloqueio dos canais de Na+ - impede ou dificulta
a despolarização
n Concentração de K+ - determinante do potencial
de repouso e consequentemente a excitabilidade
¨ Aumento – próximo do limiar portanto responde a
potencias graduados menores
¨ Redução – distante do limiar portanto difícil de
responder aos potenciais graduados
59
60
30
Comunicação = SINAPSES
n Duas parte: terminal pré sináptico e membrana
pós sináptica
n Células pós pode ser neurônio ou não, nos
neurônios podemos ter de 10 mil a 150 mil
sinapses
n São de dois tipos: química ou elétrica
¨ Elétrica:
comunica citoplasmas, é bidirecional e está
presente no SNC e células da Glia
¨ Química: é a maioria, unidirecional e usa NT
61
Secreções de NT
n A composição química dos neurócrinos é
variada e podem funcionar como:
¨ Neurotransmissor: age na sinapse e tem
resposta rápida
¨ Neuromodulador: age na sinapse e fora dela,
ação mais lenta
¨ Neuro-hormônio: secretados no sg e
distribuídos
62
31
Receptores
n Receptores de canal: canais dependente
de ligante, resposta rápida, tb chamados de
receptor ionotrópico
n Receptores acoplados à proteínas G
(RPG): resposta mais lenta pois usa 2º.
mensageiros, qdo se ligam a
neuromoduladores são chamados de
metabotrópicos
63
Neurotransmissores
n As moléculas neurócrinas podem ser
agrupadas em sete classes:
ü Acetilcolina
ü Aminas
ü Aminoácido
ü Peptídeo
ü Purina
ü Gases
ü Lipídeos
64
32
Moléculas neurócrinas (1)
n Acetilcolina – colina + acetil-CoA, reação realizada no
terminal axonal, receptores nicotínicos (canais de Na+)
e muscarínicos (proteínas de membrana)
65
66
33
67
68
34
Síntese de neurotransmissores
n Ocorre no corpo ou no terminal axonal
n Polipeptídeos são sintetizados no corpo celular e
junto com enzimas são empacotados em vesículas
n NT pequenos (acetilcolina, aminas e purinas) são
produzidas e empacotadas no próprio terminal.
n Obs.: a membrana da vesícula tb é reciclada
n Obs2.: H+- ATPase aumenta H+ dentro da vesícula
e será usado na troca com os NT
69
70
35
71
72
36
73
74
37
Estímulo mais intenso (frequente) = mais NT
75
INTEGRAÇÃO NEURAL
n Ligação entre neurônios: divergente ou
convergente
n Comunicação é unidirecional porém
membranas pós sinápticas podem enviar
neuromoduladores para membrana pré.
n Plasticidade sináptica é qdo as sinapses
sofrem alterações: facilitação ou depressão
76
38
77
78
39
Resposta pós sináptica
n Rápida ou Lenta
n Potenciais sinápticos lentos: qdo receptores
acoplados à proteína G (resposta lenta porém
duração de seg ou min)
n Potenciais sinápticos rápidos: qdo está associado
à abertura de canais iônicos (resposta rápida
porém duração de milissegundos)
n Se o potencia de ação é:
ü Despolarizante (PEPS): aproxima do potencial limiar
ü Hiperpolarizante (PIPS): afasta do potencial limiar
79
80
40
INTEGRAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
ENTRE NEURÔNIOS
n Somação espacial: vários potenciais graduados
81
82
41
83
84
42
85
86
43
Alterações na transmissão sináptica
são responsáveis por muita doenças
87
Síndrome de Guillain-Barré
n Condição rara, aguda e grave desencadeada
pelo sistema imunológico. As causas da doença
ainda não são totalmente conhecidas, mas sabe-
se que incluem infecções como influenza e zika
vírus, cirurgias ou tumores, que provocam uma
resposta imunológica exagerada contra os nervos
periféricos e suas raízes espinhais.
88
44
n As defesas do organismo passam a lesionar os nervos
periféricos do próprio corpo, causando sintomas variados.
n Pode afetar os nervos que controlam o movimento dos
músculos.
n As lesões nervosas levam a complicações progressivas,
que podem comprometer a respiração e deglutição
n Complicações como infecções generalizadas, trombose
venosa profunda, coágulos pulmonares ou paradas
cardíacas.
n Segundo OMS - a taxa de mortalidade está entre 3% e
5% e a incidência varia de 0,6 até 2,4 pessoas a cada 100
mil (aumenta em regiões com maior exposição a infecções)
89
90
45
n https://www.youtube.com/watch?v=j4Hjd4
dqW6g
91
92
46
Terapia
n A terapia imunomoduladora deve ser iniciada se os
pacientes não puderem caminhar independentemente por
10 m.
93
94
47
SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
95
Propriedades da REDE
n Circuitos formados por bilhões de neurônios
96
48
Propriedades da REDE
n Computadores ainda não se equiparam
com a função encefálica pois
ü falta “plasticidade” (capacidade de modificar
as conexões e funções dos circuitos em
resposta a estímulos sensitivos)
97
EVOLUÇÃO
n Todos animais tem a capacidade de detectar e
responder a mudanças no hábitat
n Sinais elétricos na forma de potenciais de ação e
sinapse são os mesmos em todos animais, o que
muda é o número e organização
n No humanos o cérebro (raciocínio e cognição) e
cerebelo (equilíbrio) são a parte mais
diferenciada (ele é que nos faz humanos)
98
49
Anatomia do SNC
n Encéfalo e medula
n Padrão: tecido nervoso, cavidade central
preenchida de líquido e revestida por
epitélio
99
Desenvolvimento
do SN
100
50
Desenvolvimento do SN
101
Desenvolvimento
do SN
102
51
Desenvolvimento do SN
103
104
52
Ossos e tecidos de sustentação
n Crânio (caixa óssea): protege encéfalo
n Coluna vertebral: protege medula espinal
n Meninges:
ü Dura-máter: mais grossa (dura), presença de veias que
drenam sg do encéfalo
ü Membrana aracnoide: ligação frouxa com pia-máter
criando o “espaço subaracnóideo”
ü Pia-máter: membrana fina que adere à superfície do
cérebro e medula, presença de artérias que irrigam o
encéfalo
105
Dura-máter
n A dura-máter é a meninge localizada mais externamente, formada
por um tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo dos ossos
da caixa craniana. Já a dura-máter que envolve a medula espinhal,
é separada do periósteo das vértebras, originando entre ambos, o
chamado espaço epidural, onde são encontradas algumas
estruturas como: veias, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. A
parte da dura-máter que está em contato com a aracnóide é um
local de fácil clivagem, onde em algumas situações patológicas,
pode haver o acúmulo de sangue externamente à aracnóide, no
chamado espaço subdural. Este, por sua vez, não existe em
condições normais. Fontes:
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meninges
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.
106
53
Aracnóide
n A aracnóide é uma membrana sem vascularização que se divide em
duas partes: uma em contato com a dura-máter e sob a forma de
membrana, e a outra formada por traves que conecta a aracnóide com
a pia-máter. Os espaços entre as traves dão origem ao espaço
subaracnóide, onde está presente o líquido cefalorraquidiano,
protegendo o sistema nervoso central contra traumatismos. Nesta
membrana, existem saliências formadas devido à expansão da
aracnóide que perfuram a dura-máter, recebendo o nome de
vilosidades. Estas estruturas possuem a função de transferir o líquido
cefalorraquidiano para o sangue. Este líquido atravessa a parede da
vilosidade e a do seio venoso, até chegar à corrente sanguínea.
Fontes:
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=308
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meninges
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.
107
Pia-máter
108
54
109
Liquido cerebrospinal
n Crânio tem volume de 1,4 litros, 400 mL é de liquido
extracelular:
ü Sangue: 100-150 mL
ü Liq. Cerebrospinal e liq. Intersticial: 250-300 mL
110
55
Por Henry Vandyke Carter - Henry Gray (1918) Anatomy of the Human Body (See "Livro" section
below)Bartleby.com: Gray's Anatomy, Plate 769Gray769-en.svg, Domínio público,
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=30144461
111
Por SVG by Mysid, original by SEER Development Team [1]. Translated by Angelito7, Jmarchn -
File:Meninges-en.svg, CC BY-SA 3.0,
https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=29564540
112
56
Liquido cerebrospinal
n Solução salina secretada pelo plexo coroide (reg. da parede
dos ventrículos)
n Consiste em capilares e epitélio de transporte (derivados do
epêndima)
n Células bombeiam seletivamente sódio e outros solutos do
plasma para dentro dos ventrículos – gradiente osmótico que
atrai água
n O liquido flui livremente para o espaço subaracnóideo,
envolve todo encéfalo e medula e então é absorvido por
vilosidades na membrana aracnoide
n A produção de liquido permite sua renovação total 3 vezes
ao dia
113
114
57
115
116
58
117
118
59
Barreira hematencefálica
n Protege contra substancias nocivas e patógenos
n Tecido encefálico cria a barreira por ação dos dos
astrócitos
ü mecânica (“pés” envolvem capilares) e
ü química (sinais parácrinos induzem a formação de
junções oclusivas nas cels. endoteliais)
n Áreas que não possuem barreira:
ü Hipotálamo: libera hormônios direto no sg
ü Centro do vômito no bulbo: monitoram presença de
substancia toxicas no sg
119
120
60
121
A medula espinal
# Fluxo em ambos
sentidos
# Dividida em 4
regiões:
- cervical
- torácica
- lombar
- sacra
122
61
A medula espinal
# Fibras sensitivas se ligam
núcleos – somático e
visceral)
de neurônios motores,
organizados em núcleos:
somáticos e autonômico
123
A medula espinal
# Trato ascendente – para o
encéfalo
motores
# Trato propriospinais:
permanecem dentro da
medula
124
62
Síndrome de Tourette
n Presente em 0,6% da população mundial, se inicia antes dos 18 anos
com o estresse.
¨ É relacionadas à hereditariedade
125
Síndrome de Tourette
n Sintomas são divididos entre motores x vocais e entre simples x
complexos (simples mais frequentes):
n Tossir, fungar ou limpar a garganta, além de outros ruídos (tiques
vocais simples);
n Falar frases, repetir a fala dos outros e até mesmo falar
palavrões (tiques vocais complexos);
126
63
Síndrome de Tourette
n Não tem cura, mas pode ser controlada com o tratamento
adequado. São iniciado quando os sintomas da doença afetam
as atividades diárias da pessoa:
¨ Topiramato: é um medicamento que ajuda a controlar tiques leves ou moderados,
quando existe obesidade associada;
¨ Injeções de Botox: são usadas em tiques motores para paralisar o músculo afetado
pelos movimentos, reduzindo o surgimento dos tiques;
127
Encéfalo
n 1.400 g // 85 bilhões neurônios // cada
neurônio pode fazer 200 mil sinapses
128
64
129
130
65
131
132
66
133
Cerebelo e Diencéfalo
n Cerebelo: maior parte das células do
encéfalo, processa informações sensoriais
e coordena movimentos
n Diencéfalo:
ü esta entre o tronco encefálico e o cérebro
ü é composto de duas porções principais –
tálamo e hipotálamo
ü duas glândulas: hipófise e pineal
134
67
Cérebro
n Composto por dois hemisférios ligados por um
corpo caloso (formada por axônios que ligam os
dois lados)
135
136
68
Cérebro: subst. cinzenta
n Dividida em: córtex cerebral, núcleos da base e sistema
límbico
n Córtex: camada externa, neurônios na vertical e na horizontal,
responsável pela “funções encefálicas superiores”
n Núcleos da base: grupo de corpos de neurônios fora do SNC,
envolvidos no controle dos movimentos
n Sistema límbico: região primitiva, ligação entre funções
cognitivas superiores e emoções primitivas (áreas: amígdalas
e giro do cínculo e hipocampo)
137
138
69
139
140
70
141
142
71
Introdução
As emoções têm sido definidas como um grupo de
funções cerebrais superiores inter-relacionadas,
resultantes de estados de recompensa e punição.
Condições comportamentais de recompensa
reforçam certas reações, que são expressas por
animais, incluindo primatas humanos, na busca por
vivenciar um resultado favorável, que traga
satisfação, conforto ou bem-estar
É atualmente aceito que as seguintes áreas
participam da maioria dos processos emocionais:
córtex pré-frontal, amígdala, córtex cingulado
anterior, hipocampo e ínsula
143
No passado: teorias
“James entendeu que diferentes processos de memória corporal codificavam diferentes
emoções. Segundo sua teoria, o tremor é a causa do medo e não sua consequência, pois o
choro é a causa da tristeza. Em 1885, essa hipótese foi chamada de “teoria das emoções de
James-Lange”. A teoria de James-Lange afirma que o sistema nervoso autônomo gera eventos
fisiológicos como uma resposta à interação experiencial dos humanos com o mundo. De
acordo com essa teoria, as emoções são sentimentos que ocorrem como consequência - em vez
de ser a causa - de mudanças fisiológicas.
No passado: observações
Um progresso substancial no entendimento da associação entre dano cortical e mudanças
comportamentais veio de uma observação de Harlow em Vermont, EUA, em 1848. Um homem
saudável de 25 anos sofreu um acidente, no qual uma barra de ferro passou por seu crânio,
afetando a região do córtex pré-frontal. O paciente estava supostamente em perfeitas condições
físicas menos de dois meses depois, porém uma bizarra mudança de comportamento se
desenvolveu. Testes indicaram que ele havia perdido a capacidade de usar o planejamento
antecipatório, além de se tornar socialmente desajeitado.
144
72
Conclusão
nosso conhecimento atual sobre uma ampla gama de emoções humanas, não há
elementares. Ao longo dos séculos, vários cientistas tentaram elucidar os sistemas neurais
por sua vez requerem soluções. Para que isso aconteça com sucesso, esforços devem ser
comportamental.
145
Função encefálica
n Larry Swanson sugere 3 sistemas:
ü Sistema sensorial: monitora meios internos e
externos
ü Sistema cognitivo (ex. cardiovascular): córtex
cerebral é capaz de iniciar respostas voluntárias
ü Sistema comportamental: encéfalo é influenciado
pelos ciclos sono-vigília e outros comportamentos
intrínseco
¨ Obs.: as respostas motoras geram informações
sensitivas que retroalimentam o sistema cognitivo e
comportamental
146
73
147
74
149
150
75
151
152
76
Sistema comportamental
n É um importante sistema modulador dos
processos cognitivos e sensoriais
n São 4 sistemas:
153
154
77
155
Sistema
comportamental
n Intuição: período entre
15:15’até 19:52’
156
78
David Eagleman: Brain over mind?
https://www.youtube.com/watch?v=UWBtT-Gl4vQ
157
SONO
n Estado metabolicamente ativo
n Funções: conservar energia, fugir de
predadores, processar memórias, limpeza
resíduos líquido cerebrospinal entre outras...
n 4 estágios:
ü Estágio 1 - Sono REM (inibe neurônio motores)
ü Estágio 2
ü Estágio 3
ü Estágio 4 – sono de ondas lentas
158
79
159
160
80
Em um ciclo de 8 horas ...
n 1ª. hora: entre em sono profundo (estágio 4)
161
Indução de sono
n Fator indutor??
n 1913 – liquido cerebrospinal de cães privados de
sono induziu sono em cães normais
n Depois disso vários fatores forma identificados
(vários melhoram resposta imune)
n Adenosina se acumula no LEC durante as horas de
vigília, diminuindo atividade dos neurônios
responsáveis pela vigília
n Metilxantinas: cafeína (café), teobromina
(chocolate) e teofilina (chá) – antagonizam recep.
da adenosina
162
81
Transtornos do sono
n Insônia: dificuldade adormecer ou de permanecer
dormindo
n Apnéia do sono: acorda qdo respiração é
interrompida
n Sonambulismo: distúrbios do comportamento do
sono que ocorre no sono profundo (estágio 4),
sonhos ocorrem no sono REM
Ø Olhos abertos, desvia de objetos, executa tarefas
Ø Mais comum em crianças e possui componente genético
163
Ritmos Circadianos
n Ciclos biológicos que seguem ciclos de claro-
escuro de 24 horas
(NSQ) do hipotálamo.
164
82
Ritmos Circadianos
n Melatonina (pineal) é liberada a noite e ajuda a
definir o ciclo
165
166
83
167
Motivação x Prazer
n Motivação: sinais internos que determinam
comportamentos voluntários (vontade)
n Pode ser acompanhado ou não de resposta
autonômicas ou endócrina (ex. comida salgada)
n Saciedade e qdo o comportamento motivados
cessam qdo atinge satisfação (prazer - dopamina)
n Comportamento de adição – ação (drogas) que
gera prazer (dopamina) + uma “necessidade”
dessa sensação
168
84
Humor
n Sentimento de bem-estar duradouro
n Depressão é um distúrbio de humor
n Tratamento dos distúrbios ajudam a definir os
responsáveis pelo humor:
ü Tricíclicos: bloqueiam recaptação de NA
ü ISRS: inibidores seletivos da recaptação da SEROT
ü IRSN: inibidores da recaptação da SEROT e NA
169
DEPRESSÃO
170
85
APRENDIZADO
n Pode ser internalizado e não alterar
comportamento
n Aprendizado associativo: dois estímulos
são relacionados um ao outro
n Aprendizado não associativo:
ü Habituação: diminui a resposta qdo o estímulo
ocorre muitas vezes
ü Sensibilização:
estimulo nocivo causa
aumento da resposta a uma exposição
subsequente
171
MEMÓRIA
n De curta duração: armazenamento limitado
n De trabalho: memoria curta que será utilizada
para uma tarefa (pré-frontal)
172
86
MEMÓRIA de longo prazo
n Reflexiva (amígdala e cerebelo): relacionada
com a memória usada para ação do dia-dia,
memória de procedimento
n Declarativa (lobos temporais): memória
sobre movimentos e sensações do nosso
corpo, ações que precisam de atenção para
serem realizadas
173
174
87
About sleep's role in memory - 2013
Björn Rasch 1, Jan Born
175
176
88
Sleep is not just for the brain: transcriptional
responses to sleep in peripheral tissues - 2013
Ron C Anafi 1, Renata Pellegrino, Keith R Shockley, Micah Romer, Sergio Tufik, Allan I
Pack
177
178
89
n Box 1 - Os relatos de sonhos obtidos ao acordar um
sujeito adormecido transmitem com precisão
experiências subjetivas durante o sono?
179
180
90
Fisiologia Sensorial
181
Introdução
n Câmara de privação sensorial – privação das
sensações externas (combater estresse)
n Percepção: consciente e inconscientes
n Conscientes: sentidos especiais (visão, audição,
gustação, olfação e equilíbrio) e sentidos
somáticos (tato, temperatura, dor, prurido,...)
n Inconscientes: comprimento muscular, PA e pH
n Conscientes e Inconscientes: propriocepção
182
91
183
184
92
Sistema Sensorial
n Energia física que atua em receptor
sensorial (transdutor que transforma
energia física em potencial de ação qdo
atinge o potencial limiar)
n Sistemas sensoriais:
¨ Simples: neurônios onde dendritos são os
receptores (dor e prurido)
¨ Complexos: órgão sensorial multicelular ex.
Orelha (16 mil receptores) e olho (126
milhões receptores)
185
Receptores
n Receptores simples (terminação nervosa
não encapsulada) e
n Receptores complexos (terminação
envolta por cápsula de tec. conectivo)
n Receptores mais especializados (ex.
audição, visão)
n Obs.: receptores divididos por tipo de
estímulo: quimiorreceptores,
mecanorreceptor, termorreceptor e
fotorreceptor
186
93
187
Transdução e potenciais
graduados
n Energia: mecânica, química, térmica ou luminosa
n Receptores são sensíveis, preferencialmente, a um
tipo de energia suficiente para atingir o potencial
limiar
n O potencial ação: abre ou fecha canais iônicos
(canais de Na+ e K+)
n Em outros receptores o potencial influencia a
secreção de NT que irá alterar o neurônio sensorial
188
94
Potenciais graduados podem converter
189
190
95
SNC e as sensações
n As sensações são integradas no encéfalo
ou medula espinal
n Sensações que são integradas no tronco
ou medula, geral/e, não são conscientes
n Encéfalo:
ü Visão – mesencéfalo
ü Sons e gosto – bulbo
CHEGAM NO
ü Equilíbrio – cerebelo TÁLAMO
191
192
96
SNC x propriedade dos estímulos
n Natureza ou modalidade: depende do receptor e,
consequente/e, neurônio estimulado
n Localização: depende do campo receptivo (inib. lateral)
n Intensidade: depende no de receptores ativados e
da frequência de potenciais de ação
n Duração: depende do tempo em que os receptores
são estimulados (eles se adaptam)
ü Recep. Tônicos: demoram para adaptar (monitoram algo no corpo)
ü Recep. Fásicos: se adaptam rápido (informa algo no corpo)
193
Localização
194
97
Intensidade
195
Super resumo:
1. Cada receptor é sensível a um tipo de estímulo
2. O estimulo leva ao limiar gera potenciais de ação
3. Intensidade e duração depende do padrão (número e
tempo) dos PA que chegam ao SNC
196
98
SENTIDOS SOMÁTICOS
TATO
PROPRIOCEPÇÃO
TEMPERATURA
NOCICEPÇÃO
197
198
99
199
200
100
TATO
n Receptores mais comuns
n Encontrados na pele, subcutâneo e regiões
mais profundas
n Alguns são terminações nervosas livres outros
são encapsulados
201
202
101
Receptores de temperatura
n Sensíveis principal/e a temperaturas
menores que a do corpo (acima de 45º
ativa dor)
n Terminações livres, campo receptivo 1mm
diâmetro e dispersos pelo corpo
n Entre 20 – 40º - adaptação lenta
n Fora da faixa 20-40º - não adapta
203
102
Nociceptores (estímulos nocivos)
n Sua ativação pode seguir duas vias:
ü Resposta protetora (reflexo espinal)
ü Sensação consciente de dor ou prurido (córtex cerebral –
tálamo e tb sist. límbico e hipotálamo)
n Obs1.: isquemia muscular pesquisas sugerem K+
como intensificador da dor
n Obs2.: dor visceral e somatossensorial convergem
para único trato (dor referida)
n Obs3.: dor crônica – ativação de nociceptores +
mudanças no SN (dor neuropática)
205
206
103
207
208
104
Olfação
n Via olfatória não passa pelo Tálamo
n Ligação com gustação, memoria e emoção
(amígdalas e hipocampo)
n Neurônios olfatórios são substituídos a cada 2 meses
n Em humanos acredita-se que não exista órgão
vomeronasal porém experimentos mostram que
podemos sofrer esse tipo de comunicação
n Moléculas odoríferas devem se dissolver no muco
(glad. Bowman) para chegar nas proteínas
receptoras
209
210
105
211
212
106
213
Gustação
n Paladar: sistemas gustatórios, olfatórios
somatossensorial
n Gustação é a combinação de 5 qualidades:
¨ Azedo (ácido): presença de H+
¨ Salgado: presença de Na+
¨ Doce: presença de glicose
¨ Umami: sabor básico, aumenta gosto do alimento
¨ Amargo: possível componente toxico
214
107
n Botões Gustatório estão agrupados na superfície
da língua, composto por 50-150 células receptoras
gustatórias (CRG)
215
216
108
217
218
109
Audição
n Orelha (externa, média e interna)
n Aparelho vestibular (equilíbrio), restante (audição)
n Externa: orelha e meato acústico externo
n Média: tuba auditiva – colapsada isolando faringe,
possui 3 ossos (martelo, bigorna e estribo) que
conduzem som para orelha interna
n Interna: tem o aparelho vestibular (com canais
semicirculares) e cóclea (receptores da audição)
219
220
110
Ondas
sonoras
221
Transdução do som
n Som vibra membrana timpânica (primeira transdução)
n Vibração membrana timpânica é transferida para
martelo, bigorna e estribo (amplificação da vibração)
n Estribo vibra membrana da janela oval gerando ondas
nos canais com líquido da cóclea (segunda transdução)
n O movimento do ducto coclear abre canais das
células ciliadas - sinal elétrico (terceira transdução)
n Sinais elétricos alteram NT (quarto transdução)
n Ligação NT aos n. sensoriais auditivos (quinta
transdução) que transmite para ramo coclear de nervo
vestibulococlear (n. craniano VIII) até encefalo
222
111
A CÓCLEA
223
224
112
A CÓCLEA
225
226
113
227
228
114
229
230
115
231
232
116
Orelha - equilíbrio
n Células pilosas (cílios chamados de
cinocílio) que revestem o aparelho vestibular
(labirinto) cheio de liquido (receptores não
neurais similares)
n Cílios se curvam para um lado despolariza
n Curvam para outro lado hiperpolariza
n São similares às cel. da cóclea porém
sensíveis a gravidade e aceleração
233
Aparelho vestibular
n Detectam aceleração linear e rotacional e posição
cabeça
n Composto de órgãos otolíticos:
ü Sáculos e utrículo
ü3 canais semicirculares
n Na extremidade do canal tem um câmara alargada
(ampola) que contem estrutura sensorial (crista)
n A Crista é composta de células pilosas e uma
massa gelatinosa
234
117
235
236
118
237
238
119
239
240
120
Vias do equilíbrio: nervos vestibulares
241
Olhos - visão
n Olho: órgão sensitivo
n Visão: tradução em imagem mental
n Aumenta e diminui a entrada de luz (pupila)
n Luz entra no olho (cristalino e córnea)
n Fotorreceptor (retina)
n Olho é um esfera:
242
121
243
244
122
Estruturas
n Cristalino: lente
n Zônulas ciliares: ligamentos da lente
n Câmara anterior: preenchida por humor
aquoso (secretado pelo epitélio ciliar)
n Câmara postrema (atrás da lente): maior
câmara.
n Esclera: tecido conectivo
n Na retina: disco óptico formam o nervo
óptico (Nervo craniano II)
245
246
123
247
Entrada da LUZ
n A luz sofre desvios: diâmetro pupila e
cristalino
n Reflexos pupilares: luz chega a retina – nervo
óptico - tálamo – mesencéfalo – n. motores
parassimpáticos (par n. craniano III) contraem
ambos os olhos
Luz forte – parassimpático – pupila contrai
Luz fraca – simpáticos – pupila dilata
n Profundidade de campo é criada pela
constrição da pupila
248
124
249
250
125
Focar a LUZ
n 2/3 da refração ocorre na córnea
n 1/3 da refração ocorre na lente
n Na córnea refração é constante na lente
não
n Acomodação: ajuste da forma da lente
para manter foco
n Naturalmente a lente é esférica
n Músculos ciliares e zônula ciliares mudam
a forma da lente
251
252
126
253
254
127
255
256
128
Problemas na visão
n Na visão de longe: MIOPIA (o foco incide
à frente)
257
258
129
LUZ - parte do espectro eletromagnético
n Luz energia
mensurada em
fótons
n Luz visível:
frequência de 4,0 a
7,5x 1014 ciclos
(hertz)
n Luz visível:
comprimento 400 a
750 nanômetros
(nm)
259
Fototransdução
n Cinco tipos de neurônios nas camadas da
retina: fotorreceptores (cones, bastonetes e
cel. ganglionar modificada), cel. bipolares,
cel. ganglionares, cel. amácrinas e cel.
horizontais
n Atrás da retina epitélio pigmentado: absorve
luz que não chegue aos fotorreceptores
evitando luz refletida
n Fóvea e mácula lútea: não é recoberta por
neurônios ou vasos – acuidade visual
260
130
261
262
131
263
264
132
265
Fotorreceptores
n Bastonetes: pouca luz, sensíveis ao preto/branco e
mais numerosos (20x1)
n Cones: muita luz, alta acuidade (apurada), alta
concentração na fóvea
n Os dois tem estrutura básica semelhante:
ü Segmento externo: contato com epitélio pigmentado,
possui dobras profundas formando discos (nos
bastonetes estão separadas e nos cones fixos)
ü Segmento interno: núcleo e organelas
ü Segmento basal: terminal sináptico que libera glutamato
para cel. bipolares
266
133
Pigmentos visuais
n Estão na membrana das células e são
sensíveis a luz pois são transdutores de
energia luminosa em PA
n Bastonetes: rodopsina (combinação de
cores)
n Cones: 3 pigmentos relacionados a
rodopsina (luz vermelha, verde e azul)
267
268
134
269
Fototransdução
n Similar em cones e bastonetes
n rodopsina: Opsina (proteína) e Retinal
(derivada Vit A)
n Bastonetes possui:
ü CNG (canal dependente de nucleotídeo cíclico) onde entra
Na+ e Ca++
ü canais de K+ onde sai K+
ü canais de Ca++ dependente de voltagem
270
135
Fototransdução
271
Fototransdução
n Com Luz: alosterismo Retinal que se desliga
Opsina (nome: descoramento)
272
136
273
274
137
Processamento do sinal da Retina
n Exemplo de Convergência (vários
neurônios fazem sinapse com uma célula
pós sináptica)
n “CENTENAS de milhões de fotorreceptores
da retina condensam e apenas UM milhão
de axônios
n Convergência mínima na Fóvea relação
fotorreceptor x n. Bipolar (1x1)
275
276
138
Sinal é modulado pelas células:
n Cel Bipolares: dois tipo
ü Cel. Luz ligada (ON) – ativadas qdo
glutamato diminui
ü Cel. Luz desligada (OFF) – ativadas qdo
glutamato aumenta
n Glutamato é excitatório e inibitório
dependendo do receptor
ü Na celula ON – hiperpolariza
ü Na celulas OFF - despolariza
277
278
139
n Dois tipos de campo: centro ON/periferia OFF
e centro OFF/periferia ON
¨ Ex: centro ON/periferia OFF
n Cel. é mais excitada com luz no centro
n Cel. é mais inibida com luz na periferia
Portanto a
retina usa
contraste para
reconhecer
objetos
279
140
281
Finalizando ...
n Informações monoculares se juntam para
uma visão binocular
n Informações dos campos de visão (cel.
ganglionares ON e OFF) são traduzidas em
sensibilidade e cores
n Forma e movimentos
n Esses atributos formam a VISÃO
282
141
Fisiologia Motora
283
n Questão:
“Os reflexos autonômicos são, sobretudo, involuntários, mas é
possível utilizar um treinamento em bioretroalimentação para
aprender a modular algumas funções autonômicas, como
frequência cardíaca e pressão arterial”
Silverthorn, 2017
284
142
SISTEMA NERVOSO
AUTONÔMO
285
286
143
n Significado: independência
n Dividido em: SIMPÁTICO e PARASSIMPÁTICO
n Curiosidade do nome:
“As primeiras descrições do sistema simpático foram feitas pelo médico
grego Cláudio Galeno (130-200 d.C.).
Como resultado de suas dissecações, Galeno propôs que os “espíritos
animais” fluíam do cérebro para os tecidos através de nervos ocos, criando
“simpatia” entre as diferentes partes do corpo. A “simpatia” de Galeno,
posteriormente, deu origem ao nome da subdivisão simpática do sistema
nervoso. O prefixo para-, adicionado à divisão parassimpática, significa ao
lado de ou junto a.”
Silverthorn, 2017
287
Simpáticos e Parassimpáticos
n Podem ser diferenciados anatomicamente
n Diferenciar suas ações não é simples
n Vamos diferenciar de acordo com suas ações:
¨ Parassimpático: controladores das funções
repouso e digestão
¨ Simpático: controladores das funções luta e fuga
¨ Resultado final: redirecionamento do SG
288
144
Reflexos autonômicos
n SNA trabalha junto com endócrino e comportamento
para o controle
n Informações chegam:
n. Somatossensoriais e Viscerais, vão para
hipotálamo, ponte e bulbo (centros de controle)
n ... que controlam: pressão, temperatura e equilíbrio
hídrico
n ... geram respostas motoras autonômicas,
endocrinas e comportamentais
n ... que se integram ao córtex e sistema límbico
produzindo emoção (ficar vermelho de raiva ou vergonha)
289
290
145
291
Controle
n Muitos órgãos estão com controle
antagonista: um estimula outro inibe
n Alguns só um controla (simpático controla
gland. sudoríparas e musc. lisa)
n Raramente atuam juntos: ereção/ejaculação
n Particularidade dos vasos: maioria só receptor
adrenérgico q produz constrição, alguns vasos
tem outro receptor q produz dilatação.
292
146
n São formados por dois neurônios em serie
n Pré ganglionar: SNC até gânglio autonômico
n Gânglio: localizado fora do SNC, é a sinapse
n Pós ganglionar: corpo do neurônio no gânglio
e axônio chega no tecido alvo
n Divergência: cada pré faz sinapse com 8 a 9
pós ganglionar (gde no. de células alvo)
n Ps.: existem neurônios intra ganglionares permitindo
integração com sinais sensoriais
293
294
147
295
296
148
SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO
n Origem reg. n Origem tronco encefálico
Torácica e lombar (n. cranianos) e reg. sacra
n Gânglios muito próximos ou
n Gânglios em
na parede do órgão alvo
cadeias ao longo da
n Pré longo e Pós curto
coluna e da aorta
n Inerva cabeça, pescoço e
descendente org. Internos
n Pré curto, Pós longo n Vago (X par n. craniano),
principal nervo, com 75%
de todas as fibras
297
NT (Simpático e Parassimpático)
n Pré ganglionar (simp e parassimp) libera
acetilcolina e atua receptores nicotínicos
298
149
299
NT (Simpático e Parassimpático)
n Exceção: (poucos) Pós ganglionar (simp) libera
acetilcolina (glândulas sudoríparas)
n Pequeno numero não secreta nem
adrenalina nem acetilcolina, liberam subst P,
somatostatina, peptídeo vasoativo intestinal
(VIP), adenosina, óxido nítrico e ATP – n.
não adrenérgico não colinérgico
300
150
Sinapse: músculo liso, cardíacos,
glândulas, tec. linfático e adiposo
n Sinapse chamada de junção neuroefetora
n Terminação distal axônios pós ganglionares é
alargada – VARICOSIDADE
301
302
151
Noradrenalina e acetilcolina são
moléculas pequenas sintetizadas nas
varicosidades
303
Receptores
n Receptores Simpáticos: alfa (α) e beta (β)
ü Receptores α: tipo mais comum, responde
forte/e à NA
ü Receptores β1: reponde igual a NA e AD
ü Receptores β2: reponde forte/e AD, não
recebem neurônios simpáticos
ü Receptores β3: presentes no tecido adiposo,
mais sensíveis à NA
304
152
Receptores
n Todos os receptores estão acoplados à proteínas
de membrana G (resposta da cel. alvo mais lenta
porem persiste por mais tempo)
n Em geral ativação receptores α1 produz 2os
mensageiros que resulta em influxo de Ca++
gerando contração musc. liso e exocitose
n Ativação de receptores α2 gera relaxamento de
musc. liso do TGI e redução de secreção
pancreática
305
Receptores
n Todos os receptores estão acoplados à
proteínas de membrana G que ativa 2os
mensageiros que estimularão abertura de
canais de K+ ou de Ca++
n Receptores Parassimpáticos: muscarínicos
n A resposta depende do subtipo (são pelo
menos 5 subtipos)
306
153
307
154
309
310
155
SISTEMA NERVOSO
SOMÁTICO
311
312
156
Via motora somática
n Controlam musculatura esquelética
n Um neurônio que tem origem no SNC e
seu axônios (longos e mielinizados) vão até
o tecido alvo (sempre musc. esquelético)
n Sempre tem efeito excitatório
n Ramificam-se perto das células “alvo”
permitindo que uma única célula controle
várias fibras musculares
313
314
157
Sinapse – junção neuromuscular
n Potencial de ação chega no terminal, abre
canais de Ca++, liberação de Ach, difunde
na fenda, receptores nicotínicos (canais
iônicos – Na+) , sempre efeito excitatório.
n “Use-o ou perca-o” – sem comunicação
neurônio/músculo ocorre atrofia
n Miastenia grave: é a doença da junção
neuromuscular mais comum
315
316
158
317
318
159
319
320
160
321
161