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O papel do Ministério Público

o Ministério Público e a comissão de proteção de crianças e jovens tem uma menor informalidade e
estão em estreita colaboração com o Ministério Público pode assistir a reuniões de ambas as
modalidades do funcionamento da CPCJ (por sua iniciativa ou a convite da comissão).

As medidas:

Apoio:

1) junto dos pais


2) junto que eu outro familiar como por exemplo avós.
3) autonomia de vida

Confiança:

1) Pessoa Idónea
2) Futura adoção
3) Acolhimento (familiar ou instituição)

Cuidados:

1) Alimentação, saúde;
2) Responsável da criança em caso de impedimento de quem possui a tutela;
3) Apoio Económico.

Em meio:

1) Natural de Vida
2) Colocação (a título provisório)

Sobre as CPCJ

Será que podem intervir sem o consentimento?

1) É necessário consentimento para a intervenção junto do representante legal (ex. A mãe do


menino que sofreu e teceu insultos na parte de fora da escola; os pais da outra criança
envolvida chamaram a GNR e, por isso, teve-se que comunicar ao Ministério público e à
CPCJ. A mãe do menino não consentiu a intervenção da CPCJ e, por isso, o caso foi para
tribunal; apenas não avançou porque a mãe que colocou a queixa, acabou por retirar a
mesma e o caso não avançou). No caso do aluno que filmou e partilhou o vídeo de cariz
sexual (pede para “chupar”) e partilhado nas redes da turma (whatsApp e instagram (grupo
fechado)), foi chamada a GNR; Comunicou-se ao Ministério Público; houve medidas internas
sancionatórias (suspensão e medida do GAA). A proposta de medida foi realizada pelo GAA
(psícóloga, mediadora e serviço social) porque não existia, à data, professores que tratassem
do caso – ex. Como acontece no AEEON que tem o GAMES – que trata das questões
disciplinares e realizam proposta de medidas disciplinares para os alunos. Entretanto, os
alunos foram à GNR para serem ouvidos. A decisão da direção foi dar acompanhamento ao
aluno visado pela psicologia e por parte da mediadora ao aluno transgressor. O telemóvel
ninguém mecheu e informou-se a mãe que este estava na direção e que podia ir lá buscá-lo.
A mãe do agressor foi preparada para ir a tribunal e informada das questões legais à
encarregada de educação. Comunicou-se a medida de suspensão à encarregada de
educação (eu e a diretora).
2) É necessário para preconizar o início da intervenção, a assinatura do acordo de promoção e
proteção. Nesta fase temos os seguintes envolvidos: 1) gestor do caso; 2) estipula-se um
prazo de vigência do acordo de promoção e proteção; 3) Estipula-se um prazo ou data para
realizar a revisão; 4) Do mesmo consta identificação das medidas; 5) anexos (declaração de
consentimento e decisão do plano de execução de medidas).

Existe uma exceção: EQUIPAS DE ACOLHIMENTO DE EMERGÊNCIA (NÃO É NECESSÁRIO


CONSENTIMENTO PARA A INTERVENÇÃO). Enquanto não for possível intervenção judicial e havendo
perigo eminente.

Modelo de intervenção centrado na família:

Parceria, relação, visita domiciliária. Primeiramente relação simétrica, ou em casos especiais ou mais
suspeitos, realizar a aproximação por convocatória para fazer prova perante o tribunal (nunca
através da polícia). - Existem 10 princípios da intervenção (interesse superior da criança, intervenção
mínima, proporcionalidade e atualidade, responsabilidade parental... subsidiariedade).

Tribunais, NACJR e MP

CPCJ

Entidades com competência em matéria


de infância e juventude. Situações de
perigo: abandono; maus-tratos; trabalhos
excessivos; exposição a comprotamentos
que afetam o seu equilíbrio; consumos
que afetem a sua saúde e
formação/educação.

Consulta reservada do processo – contudo, alguém com interesse legítimo pode pedir para consultar
o processo, mediante autorização do presidente.

Cessação das medidas: Pode ocorrer por caducidade, remoção de perigo; maioridade; adoção
futura; a revisão do processo decide caducidade.

Revisão do tribunal: quando o acordo não foi respeitado; não existe consentimento ou é retirado; o
MP não concorda com a CPCJ; a CPCJ não atua em 6 meses, após conhecimento da situação; não há
acordo de proteção; existem falta de meios para intevir.
Destruição de processos: quando o jovem atinge uma idade maior de 21 anos (quando tenha
continuado a intervenção até esta idade).

Consentimento escrito por salvaguarda (declaração de consentimento) - fiche de processo individual


que segue um modelo.

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