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NOME: FREDERICO SANTANA CELESTINO

CURSO: W02/03 - Infância e Adolescência Proponentes à Vaga de Advogado


Dativo Na Área da Infância e Adolescência

AULA 1

Aluguel de recém-nascido: pais locam os filhos para um terceiro que terceiriza


o filho (geralmente filhos de drogados). Abandonados: prejuízo moral,
intelectual, afetivo...

Desaparecimento de criança e adolescentes: a busca precisa ser imediata,


índice de encontro é baixíssimo. Aliciamento de menores para a criminalidade:
surge da ideia ‘’ter para ser’’, ter para ostentar significa sucesso pessoal (ponto
forte para entrar na criminalidade). Não existe política preventiva para atos
infracionais. Transposição da adolescência: gravidez na adolescência, indústria
pornográfica, garotas de programa, erotização precoce da criança...

Bullying e cyberbulling: zombaria e galhofas.

Exploração sexual: crianças entoando músicas depreciativas banalizando o ato


sexual.

Pedofilia:

Exploração do trabalho infantil: criança sustentando a casa. Pilantropia:


estelionatários e picaretas.

Consideram-se crianças até os 12 anos de idade e adolescente dos 12 aos 18


anos. Mesmo emancipado é seguido os ditames da criança e do adolescente.

Teoria do piso vital mínimo: objetivação de interpretação do que o estado


precisa oferecer a toda e qualquer pessoa. a felicidade é subjetiva, todos os
direitos são levados em conta. Dignidade: respeito subjetivo ao ideal da vida.

Estado necessita de objetividade e precisa oferecer a todo cidadão os direitos


fundamentais.

ECA:

Parte geral: direitos fundamentais e prevenção

Parte especial: política de atendimento e medidas de proteção.

AULA 2

Filiação: relação de parentesco consanguíneo, artigo 1.597 cc.

Dentro dos 300 dias entre uma relação e outra será do primeiro (falecido) após
o prazo será do segundo marido, artigo 1.598.
A traição admitida não presume a paternidade do filho, artigo 1599.

Obs: existem casos de que pessoas de submetem a transfusão de sangue


antes do exame de DNA. Não basta a confissão materna para excluir a
paternidade, artigo 1.602. A posse do estado de filho (parentalidade
socioafetiva) constitui modalidade de parentesco civil.

Multiparentalidade: pode ter 2 pais e mães.

Recusa de réu para realizar o exame de DNA gerará presunção de paternidade


a ser apreciada em conjunto com o contexto probatório. O filho pode se negar a
reconhecer a paternidade. Afeto se sobrepõe ao vínculo biológico.

Poder familiar: poder/dever. muitas obrigações e responsabilidades. Interesse


na proteção e direitos dos filhos. Família é direito da criança e adolescente.
Prerrogativa do pai e da mãe mesmo com o fim da união estável. Pai e mãe
podem exercer o temor sem caracterizar coação.

Destituição do poder familiar:

Suspensão: pouco tempo. artigo 1637º = castigo moderado do poder familiar e


abuso de autoridade, descumprimento dos deveres paternos/maternos.

Progenitor pode propor a destituição, artigo 1.638º.

Lei 9.455/77: proibição de castigos físicos, lei da palmada veio acentuar essa
conduta. Não se admite espancamento. Abandono é a pior violência contra o
filho. Guarda pode ser natural (pais) ou judicial (juiz homologa ou se manifesta)

Guarda compartilhada: casal tem maturidade o suficiente para cuidar dos filhos.
Estabelece um plano de convivência. Guarda unilateral: quando houver
renuncia de uma das partes. Alienação parental: usada para atormentar uma
das partes.

AULA 3

Filhos adotivos têm os mesmo direitos sem distinção e o vínculo afetivo é


reconhecido como forma de filiação.

Critério presuntivo: artigo 1.597º cc, pessoa casadas.

Critério biológico: pode ter havido uma fecundação, não há presunção.

Critério socioafetivo: aspecto tão importante quando ao biológico, partes


assumem o papel de pai e filho com a concretização da filiação socioafetiva, os
efeitos jurídicos são reconhecidos (aspectos sucessórios, laço recíproco entre
pai/filho).
Criança criada com pai socioafetivo e quer conhecer um vínculo biológico com
o parente biológico – não terá efeito sucessório – ação de investigação
genética. Criança adotada pode entrar com ação para descobrir a origem
genética. Concepção homologa: presunção de paternidade, ainda que o marido
esteja morto. Não têm sucessão reconhecida. Inseminação artificial:
heteróloga, presunção de paternidade mesmo que o pai não seja biológico,
necessita de prévia autorização do marido. a concepção deve ocorrer com o
marido vivo. Casais homoafetivos: existe o reconhecimento de paternidade e
maternidade

Ação negatória de paternidade: desfazer a presunção de paternidade ou


maternidade. Ação personalíssima e imprescritível.

Legitimidade: pai/marido. Incapaz: curador.

Se o marido falecer antes é possível ingressar com a ação caso ele tenha
manifestado o desejo de entrar com a ação. Caso ele faleça após o
ajuizamento os herdeiros podem continuar com a ação.

Ação negatória de filiação: ação personalíssima e imprescritível. Legitimidade:


filho. Desconstituir a filiação (prova – certidão termo de nascimento).

Ação de reconhecimento de filhos: declaração de nascido vivo. Certidão de


nascimento da criança. ato que faz nascer parentesco jurídico entre pais e
filhos.

Reconhecimento espontâneo: artigo 1.609º cc, somente o pais pode registrar


no caso de uma união estável. Pode ser feito por testamento. É possível a
investigação de paternidade do nascituro, artigo 1.609 cc.

AULA 4

Lei 12.318/10: teoria de joão nash, necessário abrir mão de algumas coisas,
interferência na formação psicológica da criança pelos pais, avós e qualquer
pessoa que tenha a criação como responsabilidade – somente contra os filhos.

Exemplos:

Desqualificar a conduta, dificultar a autoridade, dificultar o contato, dificultar o


convívio familiar, omitir informações relevantes sobre a criança/adolescente,
apresentar falsa denúncia contra genitor, mudar de domicílio...

Pode ser reconhecidos em ação de guarda, alimentos, tutela e visita. O comum


é ser reconhecida em ação autônoma. Tramitação prioritária com participação
obrigatória do MP.

A visita só pode ser suspensa se houver iminente prejuízo à integridade – juiz


deve designar profissional.
Artigo 5º ECA = perícia psicológica ou biopsicossocial, importante para
contraditório, laudo precisa ser feito em 90 dias. Se houver indício de alienação
parental o juiz pode/deve tomar atitudes de ofício. Princípio de intervenção
mínima: juiz receoso até o último momento de interferência em uma família.

Celeridade – tramitação prioritária – pode existir o pedido para aumentar as


visitas com aquele que esta sofrendo a alienação – solicitar a audiência –
princípio do melhor interesse do menor. Juiz poderá designar profissional para
realizar/acompanhar as visitas. Perícia irá decidir se existe alienação e será
realizada por uma equipe multidisciplinar.

Laudo de avaliação:

Entrevista pessoal; exame de documentos; histórico de relacionamentos do


casal; avaliação de personalidade; comportamento da criança em relação a
acusação da alienação. Existe multa ao alienador, servirá como indenização.

AULA 5

Violência psicológica: indiferença, humilhação, isolamento, e rejeição.

Violência sexual: geralmente causada por parentes próximos.

Negligência: pode causar doenças, acidentes, sequelas e óbito.

Trabalho infantil: semáforo...

AULA 6

Bullying e cyberbullying

Transposição da criança para adolescente e de adolescente para adulto.


Necessidade inafastável do consumo: excesso de consumo. Apelo muito
grande do mercado para demonstrar sucesso. Ostentação: ter para ser, jovens
imediatistas. Prioridade do jovem: 1º lugar - aceitação social, incluso em grupo.

Cultura do revide: muitos casos onde o filho apanha, mas em razão do bullying.
Atos reiterados em relação à determinada pessoa - estigmatizado = bullying.
Atos de dominação - física, moral - sem motivação evidente- causando dor e
angustia. Cyberbulling = meio cibernético, telemático. Nudez - notificação
judicial - caso não seja retirada cabe ação.

AULA 7

Educação nacional

Educação direito de todos e dever do estado e da família. Escolas -


compromisso de desenvolver as crianças e adolescentes - ministração de um
currículo base seja ministrado para formação. Carga cognitiva para o mercado
de trabalho.

Escola - educação formal. Novas diretrizes. Melhoria na formação dos


professores, educação voltada ao segmento de conhecimento. Igualdade de
condições para acesso e permanência nas escolas. Acolhimento de todos,
estimular a todos iguais. Direito de ser respeitado pelos superiores, fim da
palmatória. Avaliação precisa medir conhecimento, servir como forma de
diagnostico dos professores. Acesso à educação pública próxima a residência.
Pais precisam participar das propostas pedagógicas.

Educação básica, ensino infantil é obrigatório: creche. Atendimento aos


portadores de deficiência. Existem regras. Compete a escola controlar a
frequência dos alunos. Programa de atendimento de necessidades - saúde,
nutrição, segurança, atendimento, educação na primeira etapa da vida 0 a 6
anos - desenvolvimento de percepções, habilidades cognitivas para o
desenvolvimento na escola. Privar pela qualidade da oferta e adequação da
proposta pedagógica.

Ensino fundamental e infantil - responsabilidade do município.

Ensino médio - responsabilidade do estado.

Ensino superior - responsabilidade da união.

Isso não impede de um ente fornecer qualquer um dos ensinos.

Ensino fundamental - 9 anos.

Ensino religioso, matéria facultativa, faz parte da educação básica de qualquer


cidadão. Diferença de crenças o torna desobrigatório. Estado brasileiro laico.
Progressão continuada. Forma de ciclos. Conhecimento processo e vivência
que não assumi interrupção, aluno não pode perder o estímulo ao estudo.
Escola não pode interromper, mas também não pode empurrar o aluno sem ter
conhecimento e capacitação adequada. Escola não pode proibir nenhum pai
que ele leve o seu filho, somente com algo por escrito formal. Monitoramento, a
escola precisa avisar os pais, foto de aluno não pode ir para rede social sem
autorização dos pais. Bebidas nas escolas, vedado compra e venda de bebidas
alcoólicas em qualquer ente da administração pública.

Todos pela educação - 3 metas ate 2022

1- toda criança e jovem precisam estar na escola de 4 a 17 anos;

2- toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos;

3- todos alunos com aprendizado adequado a sua serie.


AULA 8

Alimentos: necessidades para saúde, vestiário, alimentação.

Artigo 1º § 3º da CF: dignidade da pessoa humana, garantias do artigo 6º.

Alimentos: legais, legítimos, convencionais, testamentos, ressarcitório (direito


das obrigações), alimentos gravídicos. 1696 aos 1698: pais devem aos filhos e
os filhos devem aos pais. Ascendentes - avós ou bisavós assim
Sucessivamente. Na falta de ascendentes pagarão os descendentes e na
ausência destes os irmãos. Linha da coletividade termina nos irmãos.

Alimentos fixados na proporção do reclamante: razoabilidade e necessidade,


se manter como humana dignamente. Classificação por valor = naturais ou
necessários / civis ou côngruos. Separação sanção: traiu, agressão, difamação,
saiu de casa. Art. 1566º - alimentos de grande vulto = manutenção do padrão
social submetido à outra.

Despesas estimadas: moradia, agua, luz, telefone, despesas escolares,


remédios/higiene, plano de saúde, vacinas, psicólogo, alimentação, hortifrúti,
lanche diário, gastos com lazer.

Atualidade: alimento precisa ser atual, necessidade presente.


Irrenunciabilidade, não pode renunciar. Inacessibilidade, não pode ceder
créditos alimentares. Incompensabilidade, não são compensáveis.
Iirrepetibilidade, impossível reaver da criança. Impossibilidade de transação.
Imprescritíveis. Alimentos provisórios, fixação de liminar no despacho inicial.
Existe um parentesco. Provisionais, são determinados por medida cautelar
reparatória, necessário transformar o fummus boni iuris e periculum in mora.

Apelação não suspende a exigibilidade dos alimentos. Transcorre em segredo


de justiça. Penhora de salário, possível ocorrer, até benefício do FGTS.

Novidades: lei de alimento gravídico, artigo 6º após o nascimento os alimentos


gravídicos se convertem para criança, artigo 2º dos alimentos gravídicos
exemplifica algumas situações. Valores para cobrir as despesas adicionais ao
período da gravidez, assistência medica e psicológica. Além de outras que o
juiz considere pertinente. Considera a proporção da mulher gravida também
junto com o pai. Competência para distribuição da ação, domicílio do
alimentando mulher grávida. Rede social é indispensável para advogado na
área da família. Prisão civil do devedor de até 60 dias. Pai que quer oferecer
alimento aos filhos, sem parentesco comprovado, procedimento comum. Modo
de satisfação dos alimentos, pode ser feito um acordo, direito de deduzir em
outros gastos como escola, compra do mercado.

Alimentos definitivos: surgem após uma sentença transitada em julgado.


Provisórios: arbitrados liminarmente pelo juiz sem ouvir o réu, basta prova de
parentesco ou casamento/união estável. Alimentos provisionais: abrange o
sustento, habitação, vestuário. Sede cautelar 30 dias para ingressar com a
ação principal. Revisionais: possibilidade de alteração do pré fixado
inicialmente. Ação de exoneração de alimentos: pode ser incluído no imposto
de renda no geral até os 24 anos. Alimentos sempre devidos a partir da
citação, respeitado os princípios de irrepetibilidade. O cancelamento de filho
que atingiu a maioridade esta sujeito à decisão judicial. Cumulação com
alimentos. Cumprimento da exigência, competência artigo 528º cc, no juízo de
seu domicílio. Cumprimento por coerção, o juiz mandará o intimado pagar em 3
dias ou justificar o porque não o fez, se não pagar o juiz pode decretar a prisão
por até 3 meses em regime fechado separado dos presos comuns. Penhora de
bens: 528º § 8 possibilidade de cobrar descontando no salario ou constrição de
algum bem.

AULA 9

Criança não tinha direitos na antiguidade. Não havia registro civil, não sabia a
idade das crianças. Violência era uma regra.

Locke: escola pode formar o homem, se você imprimir algo de bom ele vai ser
bom.

Rousseau: não era um exemplo de pai apesar do livro direcionado as crianças.

Era comum o abandono de crianças. A escola surge com uma função,


substituir a educação dos pais e formando um novo relacionamento. Pai não
educa, pai cuida, escola educa. Tripartite: criança na escola, pais nas fabricas
e doido no hospício.

Napoleão - junta as crianças e coloca em frente ao professor.

1870 - primeira sociedade de proteção da infância.

1872 - primeiras leis de proteção à criança.

São usadas umas leis dos animais para proteção da criança

Maquiavel: o estado o governo só tem sentido quando voltado para o público.

Cesare: a maior felicidade possível para o maior número possível de pessoas.

Existe um estado e uma família - revolução humanista.

BRASIL

1927 - primeiro código com atenção especial a criança e ao jovem.

1990 - existe o ECA, criança merece uma legislação, atenção especial.


Violência era comum com as mulheres, portanto comum com as crianças.
Violência era gerada pela pobreza e falta de informação. Pobreza e
considerada o maior motivo. Hoje em dia é a desigualdade. Escola
aparentemente algo revolucionário, tem a condição de retirar o cidadão da sua
condição (pensamento utópico). Muito mais controle do cidadão. Preparador da
criança e do adolescente: escola como controlador. Violência. Desigualdade
mais do que o desemprego. Autoestima: excesso ou falta?

Suécia: 1950 - 70% pais admitem que espancam seus filhos / 1955 - apenas
33%.

Genética, somos violentos? Bullying, violência entre crianças. Vítima do


bullying sofre depressão e risco de suicídio. Medicalização, crianças tristes e
desatentas. Novos cuidados dados as nossas crianças. Agressão as crianças:
afogamento, espancamento e envenenamento. Comportamento de risco, uso
de drogas e bebidas.

AULA 10

Artigo 86º EAC: políticas de atendimento da criança e do adolescente. Ações


governamentais e não governamentais.

Linhas de ação:

Políticas sociais básicas: políticas e programas de assistência social em caráter


supletivo; municipalização do atendimento e criação de conselhos municipais,
estaduais e nacionais; criação e manutenção de programas específicos,
observada a descentralização politico administrativa; manutenção de fundos
nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos
direitos da criança e do adolescente.

Forma expressa na legislação, conselho tutelar, criado a partir do ECA, órgão


permanente e autônomo encarregado de zelar pelos direitos das crianças e
adolescentes. Artigo 136º, atribuições do conselho tutelar. Artigo 98º, hipóteses
de risco. Ação ou omissão do estado ou dos pais, em razão da própria criança
ou adolescente, cabe atuação do conselho. Ato infracional, responde por
medidas previstas no artigo 101º § 1 a 7. Conselho pode aplicar medidas aos
pais das crianças, artigo 129º ECA. Decisões do conselho só podem ser
revistas por um juiz, não podem ser revistas pelo MP. Reconhecida idoneidade
moral, morar no município, ser maior, requisitos mínimos do conselho.

MP – 129º da CF - funções institucionais - promover o inquérito civil e ação civil


pública. Atribuições do Parquet - artigo 201º. Eca 148º, competente infância e
juventude em determinados casos, razão da matéria. Eca 149º, disciplinar
através de portaria ou autorizar mediante alvará, estabelecimentos onde é
exigido para entrada de criança e adolescente. Importante análise psicológica
para orientar o judiciário.
AULA 11

ECA: oriundo de tratados internacionais (ONU e OEA). Proteção integral,


sobreviver e suficiência. Tutela do estado às vezes indireta ou direta.
Primeiramente, direito a licença maternidade, 6 meses. Segundamente, creche,
direito ainda não implementado em todo país. Criança assistida por equipes
interdisciplinares: médicos, professores, psicólogos. Observa problemas e o
comportamento da criança, pode existir problema da família, psicopatológico.
Ensino fundamental: direito de terem uma educação muito boa acompanhada
pelos pais. Crianças e adolescentes não podem sofrer as mazelas e
indiferenças dos pais. Medida de internação não pode ser vista como regra,
situação individual do adolescente e sua família, aplicada quando outra medida
não couber. Processo precisa ser rápido e com garantias. Réu no direito penal
tem o direito de mentir, ficar calado, sem consequência, não precisa admitir
culpa. Adolescentes, caso minta tem problemas psicológicos (patologia). Pode
ser eventualmente um psicopata. Recursos terão preferência de julgamento,
não tem revisor e sim segundo juiz. Agravado será intimado no prazo de 5 dias
para oferecer resposta.

AULA 12

Desaparecimento de pessoas, hipóteses: fuga, subtração de incapazes,


perdas, extorsão mediante sequestro e expulsões.

Estado de SP: 9mil desaparecem por ano.

Brasil: estima-se 40mil.

Adoção ilegal e tráfico de crianças, 1,2 milhão são traficadas no mundo.


Anualmente, envolve adoção ilegal. Espanha, grupo DNA pró kids. Passou a
exigir na adoção a apresentação do documento que comprove ser a mãe da
criança. Foto, melhor forma para localizar uma criança desaparecida. Só o
exame de DNA para confirmar a pessoa desaparecida. Banco de DNA
referência, pais que perderam seus filhos. Questionados, desaparecidos sem
filiação conhecida. Crianças adotadas e adultos precisam ter a sua cadeia de
DNA cadastrados. Projeto caminho de volta, exigências: ter um B.O, idade
inferior aos 18 anos, voluntária e gratuito.

Razões do desaparecimento, tentar entender o desaparecimento, banco de


dados. Desenvolvimento de pesquisas. Na delegacia é coletado o material
genético. Convoca a família para retornar e entender melhor a causa do
desaparecimento. Maior razão das fugas de casa: maus tratos - 31%, violência
conjugal 20%, negligência - 21%, alcoolismo 29%, casos de exploração sexual
- 5%

AULA 13
Criança e adolescente: destinatários da norma jurídica. Primeiro momento que
diferencia criança de adolescente. No quesito viagem, criança acompanhada,
adolescente desacompanhado em território nacional. Ato infracional:
adolescente medida socioeducativa. Via de regra: o ECA cuida de pessoas de
0 a 18 anos. 2 momentos acima de 18 anos:

1- quando se obteve a guarda ou e tutela de um adolescente e pretende iniciar


o processo de adoção.

2- adolescente pratica um ato infracional antes dos 18 anos é aplicada uma


medida socioeducativa, ele pode se submeter a cumprir a medida até os 21
anos.

Criança: incapacidade e precisa ser educado, tratado, disciplinado e protegido.


Constrói uma ideia de criança ligada a incapacidade. Antigamente, superior
interesse do menor, o juiz não precisa justificar suas decisões, pode fazer o
que quiser se for fiel ao princípio de proteção ao menor. Criança e adolescente:
condição peculiar de desenvolvimento, que não é incapaz, dotado de
autonomia progressiva, sujeito de direitos. Destinatária de uma proteção, não
qualquer proteção, tem direito de ser ouvida e participar das decisões da sua
vida. Ao reconhecer os direitos da criança e adolescente, limitou a vida dos
adultos em relação a eles. Direito de participação e opinião nos assuntos que a
afetem e ter a sua opinião levada em consideração nas decisões que serão
tomadas. Eca: estabelece uma idade a partir da qual o menor de 18 anos pode
ser responsabilizado pelos seus atos: 12 anos. Adolescente pode indicar uma
pessoa para acompanha-la, tem direito a ser ouvido, participar nos atos.

Colocação em família substituta - 3 modalidades: guarda, tutela e adoção.


Criança será sempre que possível ouvida antes da decisão e terá sua opinião
considerada.

AULA 14

Tutela e curatela. Guarda é conciliável com o poder familiar. Tutela não é


conciliável com o poder familiar. Eca: artigo 36º ao 38º. Cc: 1728º ao 1766º

Tutela até os 18 anos incompletos, após seria a curatela, falecimento dos pais
ou destituição. 3 tipos:

Tutela legitima: outorgada pelo poder familiar a um capaz que será


responsável;

Tutela de irmãos: aos órfãos será dada a apenas um tutor, art. 1733º;

Tutela de menores abandonados, art. 1734º.


Incapazes de exercer a tutela, 1735º. Podem escusar-se da tutela, 1736º. Art.
1740º e 1741º: incumbências do tutor. Art. 1742º: fiscalização dos atos do tutor.

AULA 15

Tutela pressupõe perda do poder familiar ou falecimento dos pais. Eca: 155º e
seguintes do ECA. Rito próprio para perda de poder familiar ou suspensão. Rito
próprio para tutela. Tutela é indelegável, deve pedir a escusa da tutela para
depois pedir que outra pessoa seja nomeada como tutor. Processo judicial
novo.

AULA 16

Adoção: escolher, dar o seu nome, optar, desejar... Adoção ato bilateral:
demanda aceitação pelo adotado. Recém nascido é mais complexo de ser
interpretado. Estagio de convivência, integração ou não por parte de ambos.
Pessoas adotadas antes da CF 88 não têm direitos sucessórios. Adoção:
medida excepcional e irrevogável. Apadrinhamento afetivo. Apadrinhamento
financeiro. Adoção: precisa atender perfis, existe uma violência praticada
contra a criança (disponível para adoção). Irmãos devem ser adotados
conjuntamente. Tem direito a herança. Direito da genitora adotante à licença
maternidade: 120 dias no caso de adoção ou guarda judicial de criança de até
1 ano de idade; 60 dias de 1 ano até 4 anos; 30 dias de 4 anos até 8 anos.

AULA 17

Menor, quanto antes ele começa a trabalhar menor será seu salarial ao longo
da vida. Casos de presos, todos começaram a trabalhar cedo. Trabalho
doméstico é nocivo a criança e ao menor, risco de abuso sexual e outros.
Justiça comum que autoriza o menor a trabalhar. Trabalho artístico requer
autorização judicial e analisar o caso concreto para a atividade não oferecer
prejuízo físico ou mental.

Regra antes dos 14 anos - não pode ter trabalho - somente artístico.

A partir dos 16 anos: aprendiz.

Depois dos 16 anos: empregado normal.

Trabalhos proibidos para o menor de 18 anos: prejuízo à saúde (noturno,


insalubre, perigoso ou penoso) e prejudiciais a sua moralidade.

Noturno: 22hrs às 5hrs da manhã; Rural: lavoura 21hrs às 5 hrs lavoura e


Pecuária 20hrs às 5hrs.

Perigoso, art. 193º e NR 16, contato com inflamável, explosivos, energia


elétrica, roubos ou outras espécies de violência física, radiação, ionizante e
motoboy. NR 15 insalubre, agentes químicos físicos ou biológicos que colocam
em risco à vida do trabalhador ao longo do tempo, ambiente com ruído.
Penoso, não foi regulamentado, doutrina estabeleceu: esforço físico ou mental
excessivo. Horários e locais que não permitam a frequência na escola.

Estagiário: não é empregado. Menor aprendiz: empregado previsto na CLT.

Requisitos para o trabalho. Contrato de trabalho: escrito ou verbal.

Contrato de aprendizagem, precisa estar tudo escrito, atividade compatível.


Frequência escolar, proporcionar a aprendizagem necessária para inseri-lo no
mercado, preferência sempre ao menor. Remuneração, tem direito ao salário,
salário mínimo/hora – jornada, até 6 horas para quem não completou ensino
fundamental/ até 8 horas pra quem já completou o ensino fundamental.
Pagamento de 2% do FGTS. Direito de coincidência de férias escolares,
vedação de fracionamento de férias. Obrigações de contratar aprendiz, toda e
qualquer empregador mínimo de 5% ate 15%. Exceções: micro empresa e
empresa de pequeno porte. Contrato de estagio, empregador precisa ensinar.
Lei 11.788/2008: estagio ato educativo escolar supervisionado, não tem limite
de idade, não é empregado, não tem diretos trabalhistas. Obrigatório, definido
pela instituição de ensino. Facultativo, não é obrigatório.

AULA 18

Doentes mentais.

Maiores de 18 anos, critério biopsicológico: o fez não compreender a própria


conduta. Menores de 18, critério biológico: presume-se a falta de capacidade
por conta da idade. Lei, deixa de ser menor, maioridade penal, 0 horas do dia
que nasceu. Criança, menor entre 0 e 12 anos. Ato infracional, medidas de
proteção, irresponsabilidade penal. Adolescente 0 12 e menor de 18 anos, ato
infracional, medida socioeducativa, responsabilidade penal especial. Além de
ser menor é doente mental, irá receber um tratamento.

AULA 19

O direito à proteção especial compreenderá: garantia de pleno e formal


conhecimento da atribuição de ato infracional. Igualdade na relação processual
e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação
tutelar específica.

Princípios de atuação do advogado: revelar ao adolescente todos os direitos


que a lei lhe atribui (inclusive o direito de não se auto incriminar); dentro do
possível, esgotar todas as instâncias judiciais possíveis para preservação
destas prerrogativas; jamais relaxar na luta pela observância das garantia
processuais em razão de tal luta, colidir, em tese, com o conteúdo pedagógico
da medida e do processo.
AULA 20

Direito é feito por pessoas para pessoas. Proteção de uma criança e de um


adolescente. Direito difuso: insuscetíveis de apropriação; sujeito indeterminado;
indivisível e essencialmente coletivo. Direito coletivo: suscetíveis de
apropriação, sujeito determinado, indivisível e essencialmente coletivo.
Individuais ou homogêneos: suscetíveis de apropriação, sujeito determinado,
divisível e acidentalmente coletivo.

Princípio do devido processo coletivo: acesso à ordem jurídica justa, ampla


participação das partes no processo, decisão com justiça (legalidade) à luz da
sociedade e da legalidade, decisão eficaz e universalidade da jurisdição.

Princípio do acesso à ordem jurídica justa: inafastabilidade da tutela


jurisdicional, ampla participação das partes no processo, decisão com justiça
(legalidade) à luz da sociedade e da legalidade e decisão eficaz.

Princípio da participação: deve-se assegurar a ampla participação das partes


no processo (o titular do direito não é parte no processo coletivo) e efeito da
coisa julgada.

Princípio do ativismo judicial: poderes do juiz no processo coletivo,


judicialização das políticas públicas.

AULA 21

Prevenção: estamos expostos a riscos, temos medo, o desenvolvimento da


ciência gera essa precaução/medo. Descobrimos que estamos expostos a
outros perigos. Precaução: ligada a questões que conhecemos o risco, porém,
não conhecemos as consequências. Criança: tem espírito maleável e sofre
influências ambientas. Prevenção geral: medidas de atendimento para manter
o bem estar do menor e a preservação da família (art. 70 até 73); deve de
todos prevenir a ocorrência de ameaça ou violação dos direitos da criança e do
adolescente. Prevenção especial: preservar a criança e o adolescente de
ambientes perniciosos. Proibição de venda de produtos: armas, munições e
explosivos; bebidas alcoólicas; produtos cujos componentes possa causar
dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida. Autorização
judicial para viajar para o exterior: estiver acompanhado de ambos os pais;
viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro
através de documento com firma reconhecida. Conscientização dos usuário de
drogas de que ele precisa sair desse caminho devido aos malefícios.

AULA 22

Princípios - art. 100 § único - condição da criança e do adolescente como


sujeitos de direitos; proteção integral e prioritária; responsabilidade primária e
solidária do poder público; interesse superior da criança e do adolescente;
privacidade; intervenção precoce; intervenção mínima; proporcionalidade e
atualidade; responsabilidade parental; prevalência da familia; obrigatoriedade
de informação e oitiva obrigatória e participação.

Medidas de proteção: encaminhamento aos pais ou responsável; orientação,


apoio e acompanhamento temporários; matrícula e frenquência obrigatórias em
estabelecimento oficial de ensino; requisição de tratamento médito, psicológico
ou psuquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; inclusão em programa
oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatra e
toxicômanos.

AULA 23

Adolescente não pode receber um tratamento mais gravoso do que o adulto.


Excepcionalidade da intervenção estadual, delinquência juvenil pode ser um
caso de rebeldia. O próprio processo de amadurecimento pode gerar uma
responsabilização individual. Importante considerar outras estratégias que
buscam essa responsabilização individual, utilizar a mediação. Processo tem
caráter emancipatório. A análise do cabimento e pertinência da justiça
restaurativa pode dar-se no curso do processo. Notadamente após a
apresentação do adolescente e oitiva da vitima. Além do disposto no art. 127º
do ECA, que prevê tal possibilidade de remissão como forma de extinção do
processo, sem uma condenação formal, o Comitê de Direitos da Criança reitera
que se deve explorar continuamente possibilidades alternativas à condenação
judicial, devendo-se sempre apresentar ao adolescente meio de suspender o
procedimento legal, que deve ser extinto se os termos acordados com o
adolescente forem devidamente satisfeitos. Critérios de fixação da medida e
JR. A lei previu no art. 2º § 2º, da lei 12.594/12 três objetivos para as medidas
socioeducativas.

1- a responsabilização do adolescente quanto às consequência lesivas do ato


infracional, sempre que possível incentivando a sua reparação;

2- a integração social do adolescente e a garantia e a garantia de cumprimento


de seu plano individual de atendimento;

3- a desaprovação da conduta infracional, efetivando as disposições da


sentença como parâmetro máximo de privação de liberdade ou restrição de
direitos, observados os limites previstos em lei.

Finalidade da responsabilização:

- contrariamente à busca da mera dissuasão pautada pelo castigo, a


responsabilização tem ênfase socioeducativa de fomentar:

1- Uma adequada percepção das violações à norma;


2- A consideração das consequências da conduta em relação a terceiros e a si
mesmo;

3- A autonomia da proposição de respostas a um terceiro vitimado;

4- A assunção séria de obrigações sociais.

Metodologia específica em questão:

- responsabilidade ativa demanda metodologias específicas que criem redes de


interdependência pessoal com a família;

- a rede social de apoio do adolescente se possível e autorizado em sentença,


com a participação da vítima;

- busca de resposta cooperativa, como uma decorrência natural do encontro


interpessoal e da troca de valores que funda o convívio social.

Defesa restaurativa: vitima precisa aceitar.

Questões inadequadas para crianças abusadas:

O que você sentia nas ocasiões dos encontros?

Você gostava do que ele fazia?

Por que você procurava se ele fazia essas coisas?

Por que não procurou ajuda?

Por que não contou antes sobre os fatos?

Por que resolveu contar isso agora?

Por que acha que ele fazia isso com você?

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