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Universidade do Estado da Bahia- UNEB Departamento de ciências humanas campus III

Curso: Pedagogia

Turno: Vespertino II período

Componente curricular: Psicologia e educação

Docente: Gilvânia Patrícia do Nascimento

Discente: Gabriela de Jesus Leal Maceno

O CONTADOR DE HISTÓRIAS. Direção: Luiz Villaça. Produção: Francisco Ramalho Jr. Denise
Fraga. Brasil Warner Bros. Pictures, 2009. YouTube.

A obra é retratada na década de 70, época que Roberto morava em uma favela com seus nove
irmãos e sua mãe, ele foi entregue a FEBEM para estudar e se tornar um doutor como acreditava
sua mãe após assistir um comercial da FEBEM na televisão, Roberto foi escolhido por sua mãe
dentre seus irmãos por ser o mais jovem, isso lhe daria mais chances de obter uma formação.

Mas a realidade local na FEBEM era bem diferente do comercial apresentado, sendo Roberto
obrigado a aprender as regras de convivência do local, logo ao completar 7 anos de idade foi
transferido passando a conviver com crianças de até 14 anos, onde sofreu violência física de
professores e outros alunos, se afastou de sua família, aprendeu palavrões e ingressou na vida
do crime. Aos 13 anos, Roberto ainda era analfabeto e era considerado irrecuperável pelos
professores da FEBEM que já não se importavam mais com ele apenas o tratavam com violência
e desprezo, esquecendo as práticas pedagógicas.

Roberto que era visto como problema e não as práticas da FEBEM como instituição educacional,
ele era o culpado por seu histórico, não podia ser mais recuperado e não teria nenhum futuro.
A FEBEM não olhava para si, para saber onde contribuiu para Roberto e outras crianças que
estavam lá terem aquelas práticas, ela era inocente e as crianças como Roberto culpadas.

No momento mais caótico da sua vida, aparece a pedagoga francesa Margherit Duvas que, aos
poucos, com palavras carinhosas e atitudes educadas, vai conquistando o menino supostamente
irrecuperável. Ela o adota, lhe dando a chance de se alfabetizar, estudar e dar asas à sua
criatividade. Ambos vão viver na França. Após concluir seus estudos, Roberto Carlos retorna à
Febem, como educador.

Tudo o que Roberto precisava era de uma pedagogia amorosa e práticas pedagógicas que não
fossem apenas violência e castigos, assim que as teve sua vida foi mudando ele não era
irrecuperável.

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