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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

FACULDADE DE MEDICINA

HISTOLOGIA TEXTO E ATLAS, ROSS, 7ª EDIÇÃO

CAPÍTULO 22: SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

DENIS ANTÔNIO NASCIMENTO DA COSTA

Criado: 08/06/2022

Atualizado: 20/12/2022
Sumário
ESPERMATOGÊ NESE........................................................................................................................... 3
FASE ESPERMATOGÔ NICA........................................................................................................... 3
FASE ESPERMATOCÍTICA (MEIOSE)........................................................................................ 4
FASE ESPERMATÍDICA (ESPERMIOGÊ NESE).......................................................................4
SEGMENTOS DO ESPERMATOZOIDE....................................................................................... 5
ESPERMATOGÊNESE

 Fases
a. Fase Espermatogônica: espermatogô nias dividem-se por mitose, dando
origem aos espermató citos primá rios;
b. Fase Espermatocítica (meiose): espermató citos primá rios sofrem 2
divisõ es meió ticas, dando origem a células haploides denominadas de
espermá tide;
c. Fase Espermatídica (Espermiogênese): espermá tides diferenciam-se
em espermatozoides maduros;
d. Espermiação: liberaçã o das espermá tides, ao final da espermatogênese,
no lú men do tú bulo seminífero pelas células de Sertoli de sustentaçã o.

Fase Espermatogônica

 As células-tronco espermatogô nicas sofrem mú ltiplas divisõ es e produzem uma


progênie espermatogô nica.
 A progênie possui diferenças morfoló gicas no nú cleo, as quais podem ser vistas
pela técnica H&E de coraçã o. Desse modo, sã o classificadas a seguir.
a. Espermatogônias A Escuras (Ad) (Células-Tronco Reserva)
i. Núcleo: ovoide.
ii. Cromatina: finamente granular e intensamente basó fila.
iii. Divisão: intervalos irregulares, dando origem a um par de
espermatogô nias, que permanecem como células-tronco de
reserva, ou a um par de espermatogô nias do tipo Ap.
iv. Função: acredita-se que sejam células-tronco do epitélio
seminífero.
b. Espermatogônias A Pálidas (Ap) (Células-Tronco Renovação)
i. Núcleo: ovoide.
ii. Cromatina: finamente granular e pouco corada.
iii. Divisão: sofrem vá rias mitoses sucessivas, aumentando o seu
nú mero.
iv. Função: comprometidas com o processo de diferenciaçã o que
produz os espermatozoides.
c. Espermatogônias B
i. Núcleo: esféricos.
ii. Cromatina: condensada em grandes agregados.
iii. Função: sã o o tipo final da diferenciaçã o dessa fase. Ao final, as
espermatogô nias do tipo A tornam-se todas do tipo B.
FASE ESPERMATOCÍTICA (MEIOSE)

 As espermatogô nias do tipo B sofrem mitoses e produzem os espermató citos


primá rios, os quais replicam o seu DNA e sofrem meiose para reduzir tanto o
nú mero de cromossomos quanto a quantidade de DNA.
 Fases:
a. Meiose I: resulta na reduçã o tanto no nú mero de cromossomos (2n para
1n) quanto na quantidade de DNA para a condiçã o haploide (4d para 2d),
gerando os espermató citos secundá rios.
b. Meiose II: resulta em espermá tides com um nú mero haploide de
cromossomos (1n), contendo, cada um, uma ú nica cromá tide (1d).

FASE ESPERMATÍDICA (ESPERMIOGÊNESE)

As espermá tides sofrem extensa remodelaçã o celular à medida que se diferenciam em


espermatozoides maduros.

 Fases:
a. Fase de Golgi
i. Caracteriza-se pela presença de grâ nulos pró -acrossô micos, ricos em
glicoproteínas, os quais coalescem em uma vesícula envolvida por
membrana adjacente ao envoltó rio nuclear, a vesícula acrossô mica;
ii. A vesícula aumenta de tamanho e a sua posiçã o determina o polo
anterior do espermatozoide;
iii. Os centríolos movem-se para a regiã o posterior a fim de se
posicionarem na membrana plasmá tica para formarem o axonema
(flagelo) com os seus microtú bulos.

Fase de Capuz
 A vesícula acrossô mica espalha-se pela metade anterior do nú cleo,
formando o capuz acrossô mico;
 A parte do envoltó rio nuclear abaixo do capuz perde seus poros e
torna-se mais espessa;
 O conteú do nuclear se condensa pela presença de proteínas altamente
bá sicas, protaminas, que se incorporam na cromatina substituindo as
histonas nucleares;

Fase de Acrossômica
 A espermá tide se reoriente, de modo que a cabeça fica profundamente
imersa na célula de Sertoli e aponta para a lâ mina basal;
 O flagelo estende-se pelo lú men do tú bulo seminífero;
 O nú cleo condensado achata-se e alonga-se e, juntamente com o
acrossomo, migra para uma posiçã o imediatamente adjacente à
membrana plasmá tica anterior, deslocando o citoplasma
posteriormente;
 Os microtú bulos citoplasmá ticos tornam-se organizados em uma
bainha cilíndrica, o maguito, que se estende da margem posterior do
acrossomo em direçã o ao polo posterior da espermá tide.

Fase de Maturação
 Reduçã o do excesso de citoplasma (corpos residuais) das espermá tides
ao redor do flagelo para formar o espermatozoide maduro;
 As células de Sertoli fagocitam os corpos residuais;

SEGMENTOS DO ESPERMATOZOIDE

Segmento de Conexão: regiã o das nove fibras densas, desenvolvidas a partir dos
centríolos fixados ao nú cleo, que unem o nú cleo ao flagelo.

Segmento Intermediário: regiã o ao longo do flagelo na qual as mitocô ndrias


migraram e estã o adjacentes, formando uma bainha mitocondrial.

Segmento de Principal: regiã o distal ao segmento intermediá rio, na qual uma


bainha fibrosa circunda os microtú bulos.

Segmento de Terminal: regiã o curta da cauda distalmente à bainha fibrosa.

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