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- Escolha uma das cartas entre as ‘Cartas do Gervásio ao Seu Umbigo’.

- Selecione quatro das estratégias de autorregulação aprendizagem propostas por


Zimmerman (1989).
- Estabeleça a relação entre a carta escolhida e as estratégias selecionadas.
Considere a afirmação de Zimmerman (2008) que ‘adverte que a autorregulação não
pode se reduzir a um conjunto de passos determinados ou a um menu de estratégias de
aprendizagem a serem utilizadas, uma vez que os alunos autorregulados não se
limitam a seguir planos de ações pré-estabelecidos, mas se adaptam às condições e
decidem em relação aos diferentes problemas que se deparam.’

Para uma aprendizagem significativa é necessário estabelecer objetivos de


aprendizagem, ou seja, aquilo que nós, enquanto estudantes, desejamos
conscientemente alcançar. Isso é relevante porque os objetivos dirigem nosso
comportamento.

A obra “Cartas do Gervásio ao Seu Umbigo”, tem como objetivo promover competências,
estimular a responsabilidade pessoal, a autonomia e a autorregulação da
aprendizagem.

Gervásio reflete em cartas dirigidas ao seu Umbigo, sobre os processos de adaptação


à Universidade, mas também, ele comenta sobre os novos desafios colocados pela
academia, que é a organização e gestão responsável do tempo, esses processos de
trabalho mais exigentes e intrusivos, estabelece objetivos que projetem o hoje, num
amanhã menos imprevisível, ou seja, essas exigências de um estudo diferente do
realizado no secundário, o tourear das divergências coladas ao trabalho de pares e
em grupo, a preparação para os exames e a ansiedade que espreita à porta de cada
data, entre muitos outros tópico redigidos num estilo sacudido, mas, é profundo e
reflexivo.

Uma das partes que nos chamou a atenção na Carta n°1, foi o momento em que se
relata sobre “Conjugar tudo o que tenho para fazer é um grande desafio. Perco-me
por entre o dever, o meu caprichoso querer e as importantíssimas e inadiáveis
urgências do dia a dia, tipo conseguir reservar um bom lugar na cantina. Ontem
comecei a elaborar um horário pessoal incluindo as aulas e todas as outras
actividades da minha vida, mas perdi rapidamente a vontade e não terminei. Acho que
não vale a pena, não concordas, Umbigo?

Quando, finalmente, decido estudar, a minha famélica atenção foge sem resistência
levada por qualquer ruído, pensamento ou chamamento. Como é que estarão a
sobreviver os dois pandas no jardim zoológico de Sentinela-a-Velha? O bambu estará
dentro do prazo? A água terá cloro suficiente? Com tantos distractores quem é que
consegue estar concentrado e estudar? Fará leitura proveitosa àqueles que são
alunos do 1°ano da universidade, mas também outros alunos, psicólogos, professores
e pais que queiram alargar os seus conhecimentos sobre as estratégias de
autorregulação da aprendizagem e as competências de estudo no contexto
universitário.”

Nestes comentários que se relata, podemos observar que há uma “Autoavaliação” que
envolve as suas observações pessoais sobre a qualidade ou os progressos do próprio
trabalho. Surge um interesse de “Organização e Transformação”, pois ele quer adotar
práticas com vistas à organização, reorganização, transformação e aprimoramento
materiais de aprendizagem (textos, livros, apostilas), fazendo uso de diferentes
linguagens e para melhor assimilação (elaborando esquemas, resumos etc.).

Ele quer criar um “Estabelecimento de Objetivos e Planejamentos”, que são os


conjuntos de ações com vistas ao estabelecimento de objetivos e organização de um
plano de ação envolvendo a consciência acerca das etapas a serem percorridas para
atingi-los. E por fim, podemos observar que ele cai em si, e percebe que terá uma
“Auto consequências”, que terá que optar em uma adoção de práticas de “auto
negociação”, com vistas a atribuição de auto recompensas ou autopunições para os
resultados da aprendizagem. É um texto que nos faz pensar muito em nosso mundo
acadêmico, muitas das vezes as nossas atitudes, desejos, desânimos, foram as mesmas
situações que o autor demonstra em seu texto.

Infelizmente, devemos que enfrentar os nossos medos, pesadelos, desanimo etc.

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