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Redação Valor: 10,0 cr

Tema 4
Mínimo: 6,0 cr
Ensino Médio - 1º ano ........ – Redação – Profª. Sandra Carvalho
Data: Obteve: ____ cr
....../....../....... Aluno(a): .......................................................................................

Leia os textos abaixo e, a partir das reflexões geradas por eles e pelas discussões em sala de aula, escreva
um texto narrativo, no gênero relato. Será necessário respeitar o seguinte contexto:
• Sua personagem, Josefa, percebe que a mulher contemporânea alcançou direitos que não eram
garantidos no passado. No entanto, algumas realidades não foram alteradas, quais são elas?
Como ela vivencia essa experiência?

* Escreva um texto com no mínimo 20 linhas (máximo 34); * Apresente um título criativo; * Use caneta
azul ou preta.

TEXTO 1 - TEMA DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER DE 2021 – “MULHERES NA LIDERANÇA:


ALCANÇANDO UM FUTURO IGUAL EM UM MUNDO DE COVID-19 ”

A ONU Mulheres anuncia o tema do Dia Internacional da Mulher, 8 de março de 2021 (IWD 2021) como “Mulheres
na liderança: Alcançando um futuro igual em um mundo de COVID-19″. O tema celebra os enormes esforços de
mulheres e meninas em todo o mundo na construção de um futuro mais igualitário e na recuperação da pandemia
de COVID-19. Também está alinhado com o tema prioritário da 65ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher,
“ Participação plena e efetiva da mulher e tomada de decisões na vida pública, bem como eliminação da violência,
para alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas ”, e o carro-chefe
Campanha Geração Igualdade que visa engajar parcerias institucionais e da sociedade civil para realizar o direito
das mulheres de protagonizar a tomada de decisões em todas as áreas da vida, remuneração igual, divisão igual
de trabalho doméstico e de cuidados não remunerado, o fim de todas as formas de violência contra mulheres e
meninas e serviços de saúde que atendam às suas necessidades. As mulheres estão na linha de frente da crise da
COVID-19 como profissionais de saúde, cuidadoras, inovadoras, organizadoras comunitárias e algumas das
líderes nacionais mais exemplares e eficazes no combate à pandemia. A crise destacou tanto a centralidade de
suas contribuições quanto os fardos desproporcionais que as mulheres carregam. Mulheres líderes e organizações
de mulheres demonstraram suas habilidades, conhecimentos e redes para liderar efetivamente os esforços de
resposta e recuperação da COVID-19. Hoje, há mais aceitação do que nunca de que as mulheres trazem
experiências, perspectivas e habilidades diferentes, e fazem contribuições insubstituíveis para decisões, políticas e
leis que funcionam melhor para todos. A maioria dos países de maior sucesso no combate à onda da pandemia da
COVID-19 e na resposta à sua saúde e aos impactos socioeconômicos mais amplos é chefiada por mulheres. Por
exemplo, chefas de Governo na Dinamarca, Etiópia, Finlândia, Alemanha, Islândia, Nova Zelândia e Eslováquia
foram amplamente reconhecidas pela rapidez, determinação e eficácia de sua resposta nacional à COVID-19, bem
como a comunicação compassiva de informações de saúde pública baseadas em fatos. No entanto, as mulheres
são chefas de Estado e de Governo em apenas 20 países em todo o mundo. Além das persistentes barreiras
sociais e sistêmicas preexistentes à participação e liderança das mulheres, novas barreiras surgiram com a
pandemia de COVID-19. As mulheres estão enfrentando o aumento da violência doméstica, de tarefas de cuidado
não remuneradas, desemprego e pobreza em todo o mundo. Apesar das mulheres constituírem a maioria dos
trabalhadores da linha de frente, há representação desproporcional e inadequada de mulheres nos espaços
nacionais e globais de políticas para a COVID-19. Para defender os direitos das mulheres e alavancar totalmente o
potencial da liderança das mulheres na preparação e na resposta à pandemia, as perspectivas das mulheres e
meninas em toda a sua diversidade devem ser integradas na formulação e na implementação de políticas e
programas em todas as esferas e em todos os estágios de resposta e recuperação da pandemia. Disponível em:
https://www.onumulheres.org.br/noticias/tema-do-dia-internacional-da-mulher-de-2021-mulheres-na-lideranca-alcancando-um-futuro-igual-em-um-mundo-de-covid-19/

TEXTO 2 - POR QUE 8 DE MARÇO É O DIA INTERNACIONAL DA MULHER? (02/03/2017)

As histórias que remetem à criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o imaginário de que a data
teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias
morreram carbonizadas. Sem dúvida, o incidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das
lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este
acontecimento. Desde o final do século 19, organizações femininas oriundas de movimentos operários
protestavam em vários países da Europa e nos Estados Unidos. As jornadas de trabalho de aproximadamente 15
horas diárias e os salários medíocres introduzidos pela Revolução Industrial levaram as mulheres a greves para
reivindicar melhores condições de trabalho e o fim do trabalho infantil, comum nas fábricas durante o período.
O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de
1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. No ano seguinte,
o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3
mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou
quase 500 fábricas americanas. Em 1910, durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas na
Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi
aprovada por mais de cem representantes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, assim, obter
suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações. Com a Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
eclodiram ainda mais protestos em todo o mundo. Mas foi em 8 de março de 1917 (...), quando aproximadamente
90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação
russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido
oficializada como Dia Internacional da Mulher apenas em 1921.
Somente mais de 20 anos depois, em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro
acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento
feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de
março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas. "O 8 de março deve ser visto como momento de
mobilização para a conquista de direitos e para discutir as discriminações e violências morais, físicas e sexuais
ainda sofridas pelas mulheres, impedindo que retrocessos ameacem o que já foi alcançado em diversos países",
explica a professora Maria Célia Orlato Selem, mestre em Estudos Feministas pela Universidade de Brasília e
doutoranda em História Cultural pela Universidade de Campinas (Unicamp).
No Brasil, as movimentações em prol dos direitos da mulher surgiram em meio aos grupos anarquistas do
início do século 20, que buscavam, assim como nos demais países, melhores condições de trabalho e qualidade
de vida. A luta feminina ganhou força com o movimento das sufragistas, nas décadas de 1920 e 30, que
conseguiram o direito ao voto em 1932, na Constituição promulgada por Getúlio Vargas. A partir dos anos 1970
emergiram no país organizações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a
sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Estado,
com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da
primeira Delegacia Especializada da Mulher. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/301/por-que-8-de-marco-e-o-dia-internacional-
damulher

TEXTO 3 – A MULHER E A LEI - DISCRIMINAÇÃO À MULHER NO MERCADO DE TRABALHO (04/04/2016)


O QUE É A ONU MULHERES, E QUAL O SEU PAPEL NO MUNDO?
A ONU Mulheres é uma instância voltada para as mulheres e meninas, proporcionando-lhes uma voz poderosa a
nível global, regional e local. Fundamentada na visão de igualdade consagrada na Carta das Nações Unidas, a
ONU Mulheres, entre outras questões, trabalha para: » A eliminação da discriminação contra as mulheres e
meninas; » O empoderamento das mulheres; e » A realização da igualdade entre mulheres e homens como
parceiros e beneficiários do desenvolvimento, direitos humanos, ação humanitária e paz e segurança. Em
27/04/15, a ONU MULHERES lançou o relatório “Progresso das Mulheres no Mundo”. O documento descreve que
os direitos econômicos e sociais das mulheres são limitados porque elas são forçadas a viver em “um mundo de
homens”. Porém, é possível avançar essa conjuntura e despontar um mundo em que as economias sejam
construídas levando em consideração os direitos das mulheres.
“EM MÉDIA, NO MUNDO OS SALÁRIOS DAS MULHERES SÃO 24% MENORES DO QUE OS DOS HOMENS”
A pesquisa mostra que no mundo, em média, os salários das mulheres são 24% inferiores aos dos homens na
mesma função. Essa problemática é mundial: “As mulheres continuam recebendo em todo o mundo um salário
diferente pelo mesmo tipo de trabalho”. Segundo a ONU, as mulheres são responsáveis por uma carga excessiva
de trabalho doméstico não remunerado referente aos cuidados com filhos, com pessoas idosas e doentes e com a
administração do lar.
“NO BRASIL, O SALÁRIO DAS MULHERES EQUIVALE A 72,3% DO SALÁRIO DOS HOMENS”
Nas 500 (quinhentas) maiores empresas do Brasil, menos de 14% dos cargos de diretoria são ocupados por
mulheres. A participação das mulheres aumentou no mercado de trabalho formal, mas os salários das mulheres
aumentaram menos do que o dos homens. Segundo dado do IBGE de 2009, no Brasil existe diferença de salário
entre sexos, o salário da mulher equivale a 72,3% do salário dos homens. “Vivemos em uma sociedade
preconceituosa e machista, onde as mulheres são discriminadas”, afirma Gleide Ângelo. Ainda existem em muitos
locais o preconceito contra a mulher no âmbito profissional. Em alguns setores, existem cargos específicos para
homens, que a mulher não é “capaz” de ocupar. “A discriminação ao trabalho da mulher é uma realidade no dia a
dia da mulher que trabalha: se não uma realidade presente, há, pelo menos, a ameaça constante da discriminação.
Seu combate se faz com uma legislação trabalhista eficaz e, acima de tudo, com educação formal, para que assim
haja o devido respeito às diferenças.” (CALIL, 2007, p.116). As mulheres conseguiram um avanço na inserção no
mercado de trabalho, mas ainda há um grande desafio para reverter as desigualdades salariais e ascensão
funcional. Ainda há muita discriminação para ocupação de muitos cargos, inclusive na política, onde 52% dos
eleitores são mulheres (TSE), mas apenas 9,9% da Câmara dos Deputados e 5% do Senado são ocupados por
mulheres. É necessário lutar pelo maior empoderamento das mulheres em todas as áreas da sociedade, afinal, a
busca é pela igualdade de gênero que é um direito constitucional. Disponível em (http://noticias.ne10.uol.com.br/coluna/a-mulher-
e-a-lei/noticia/2016/04/04/discriminacao-a-mulher-no-mercado-de-trabalho-606860.php)
TEXTO 4 – A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO: PESQUISA SOBRE O DIA DA MULHER

Disponível em: https://blog.opinionbox.com/mulher-no-mercado-de-trabalho/

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