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I - DOS FATOS
Quando o casal convolou núpcias, Maria das Dores que era estudante de Agronomia, já
detinha um imóvel consubstanciado em uma fazenda que herdou do seu avô cuja avaliação
estava em R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) (doc 4 - registrodoimóvel). O referido bem
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era destinado ao plantio dos cereais, soja e milho. Seu então marido, João que era estudante de
Direito, também já possuía uma casa no valor de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais) (doc 5 -
registrodoimóvel) e um automóvel no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) (doc 6 -
registrodoveículo).
A partir do casamento, Maria foi morar na casa de João. Durante a sociedade conjugal,
João se formou e como fruto do trabalho adquiriu uma lancha no valor de R$ 300.000,00
(trezentos mil reais) (doc 7 - registrodalancha) e um apartamento, por meio de um
financiamento junto a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de
reais) (doc 8 - registrodoimóvel), o qual está alugado ao preço de R$ 2.000,00 (dois mil reais)
por mês (doc 9 - contratodealuguel). O valor das parcelas do financiamento do apartamento é
de R$ 3.000,00 (três mil reais) por mês e já foram adimplidas 50% do valor do bem (doc 10 -
certidaofinanciamento).
Atualmente, João aufere renda de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) como fruto da sua
profissão e Maria, que administra a fazenda, principalmente em razão da formatura em
agronomia, percebe renda de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) por ano.
Diante dos fatos narrados em tela, Maria deseja que esse juízo decrete o divórcio e torne
a vida conjugal extinta, tendo em vista não haver mais possibilidade de vida em comum em
razão da perda do affectio maritalis, bem como, decida pela guarda dos filhos, alimentos e pela
divisão do patrimônio construído durante a vida conjugal.
II - DA AUDIÊNCIA CONCILIATÓRIA
A autora não tem interesse na audiência conciliatória, como dispõe o artigo 319, inciso
VII do Código de Processo Civil. Em função de já terem sido realizadas inúmeras tentativas de
acordo, todas elas infrutíferas.
III - DOS DIREITOS
Do divórcio
O requerimento do divórcio se deu com o objetivo de evitar maiores desgastes na vida
da Autora, principalmente em razão da impossibilidade da vida em comum como descrito
acima.
A referida hipótese fática está prevista no artigo 1.571 do Código Civil brasileiro
vigente, como também no artigo 226 da Carta Constitucional de 1988, in verbis:
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IV - pelo divórcio.
Além disso, o doutrinador Fábio Ulhoa, em sua obra Curso de Direito Civil vol. 5,
afirma que “o divórcio é o meio de dissolução do casamento válido enquanto vivos os dois
cônjuges”, o que corresponde com os textos normativos (ULHOA, 2020).
Atualmente, é desnecessário o ajuizamento prévio da ação de separação para o fim da
dissolução da sociedade conjugal, com isso, o direito de requerer o divórcio foi concedido à
Autora.
Desta forma, a declaração de divórcio encerra o vínculo conjugal, justamente por não
haver mais possibilidade de vida em comum em virtude da falta de affectio maritalis.
Da partilha dos bens
Verifica-se que as partes elegeram o regime de comunhão parcial de bens, conforme
atesta a certidão de casamento anexa (doc 2 - certidãocasamento), aplicando-se as disposições
do artigo 1.658 do Código Civil:
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Cabe ressaltar que as partes adquiriram em comum acordo, por meio de financiamento
na Caixa Econômica Federal, um apartamento no valor total de R$ 1.000.000,00 (um milhão
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de reais), com incidência de 30% (trinta por cento) de juros, perfazendo o montante total de R$
1.302.000,00 (um milhão e trezentos e dois mil reais).
Na ocasião, parcelaram o valor de R$ 1.302.000,00 (um milhão e trezentos e dois mil
reais) em 434 (quatrocentos e trinta e quatro) vezes de R$ 3.000,00 (três mil reais). Assim,
verifica-se que as partes, até o presente momento, quitaram 217 (duzentos e trinta e sete)
parcelas, no valor total de R$ 651.000,00 (seiscentos e cinquenta e um mil reais), o que
corresponde a 50% (cinquenta por cento) do quantum financiado, conforme se pode observar
no Extrato de Financiamento de Imóvel anexo (doc - extrato1):
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Nesse mesmo sentido, preleciona a jurista Maria Berenice Dias, nestas palavras:
“Adquiridos bens de forma parcelada ou através de financiamento, a fração paga durante o
período da união deve ser partilhada. O cálculo é feito considerando a percentagem do imóvel
quitado durante a vida em comum e não o valor nominal das prestações pagas” (DIAS, 2021,
p. 606).
No presente caso, observa-se que a parte autora e o requerido quitaram o valor de R$
651.000,00 (seiscentos e cinquenta e um mil reais) durante os anos que permaneceram juntos,
motivo pelo qual é plausível que tal montante seja dividido de forma igualitária entre ambos.
Ainda, considerando que na maior parte do tempo as crianças permanecerão com a
autora, esta deseja que o imóvel permaneça sob sua titularidade e, por consequência,
responsabilize-se pelo pagamento das parcelas remanescentes.
À vista disso, em observância ao que determina a norma, os bens adquiridos pelos
cônjuges na constância do casamento, considerando as parcelas já quitadas no caso de
financiamento, devem ser partilhados entre ambos. No caso das partes, tais bens são:
❖ Lancha xxxx, no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) (doc - lancha1);
❖ Parcelas correspondentes ao financiamento do imóvel xxxx, quitadas até a dissolução
de fato da sociedade conjugal, no valor de R$ 651.000,00 (seiscentos e cinquenta e um
mil reais) (doc - extrato1).
Dessa forma, a autora requer que a partilha dos bens listados acima seja concretizada
na proporção de 50% (cinquenta por cento) para cada uma das partes. Ainda, deseja permanecer
com o imóvel financiado, encarregando-se de pagar as parcelas remanescentes.
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É certo que devem ser excluídos da partilha os bens que antes do casamento pertencia
exclusivamente a uma das partes. Nesse sentido, verifica-se que quando contraíram núpcias,
em 20 de setembro de 2012, o requerido possuía o automóvel xxxx (doc - automovel1) e o
imóvel xxxx (doc - imovel2), enquanto que a parte autora era proprietária da Fazenda xxxxxx.
Assim, ainda que os cônjuges residam no imóvel xxxx, utilizem o automóvel xxxx para
locomoção e nos finais de semana visitem a Fazenda xxxxx (doc - fazenda1), tais bens são
incomunicáveis, por não terem sido adquiridos pelo esforço mútuo dos cônjuges durante o
vínculo conjugal.
Nesse sentido:
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Portanto, Excelência, é justo que os bens adquiridos pelas partes, antes do casamento,
sejam excluídos da partilha, justamente por não emanarem do esforço mútuo de ambos, mas
de causas completamente alheias à união. No caso em apreço, são incomunicáveis os seguintes
bens:
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A possibilidade, por sua vez, manifesta-se ao observar que o genitor possui renda
mensal e fixa suficiente para atender não apenas suas necessidades básicas, mas também as dos
menores, a qual perfaz o valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais).
Em relação a porcentagem que incidirá sobre o salário bruto do genitor, embora a lei
não determine um índice estático, no presente caso, é certo que o requerente possui renda apta
a suportar o percentual mínimo de 30% (trinta por cento). Ora, atentando-se para a dignidade
dos menores, qualquer valor abaixo deste parâmetro não supriria suas necessidades básicas de
alimentação, educação, saúde e lazer.
A propósito:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE ALIMENTOS -
TUTELA PROVISÓRIA - DECISÃO QUE FIXOU OS
ALIMENTOS PROVISÓRIOS EM 30% DOS
RENDIMENTOS LÍQUIDOS DO GENITOR, EM CASO DE
EMPREGO E EM 50% DO SALÁRIO MÍNIMO, EM CASO
DE DESEMPREGO, EM FAVOR DE UM FILHO MENOR -
Inconformismo do alimentante - Rejeição - Necessidade de dilação
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Em reforço:
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Consigne-se, Excelência, ser extremamente injusto que a genitora arque sozinha com o
alimento dos descendentes, uma vez que é dever dos pais, em igualdade, promover a
subsistência dos filhos menores. Nesse sentido, os alimentos provisórios têm por finalidade a
manutenção dos menores até a resolução da lide.
Nesse enfoque, colham-se a seguinte jurisprudência:
DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE
ALIMENTOS. ALIMENTOS PROVISÓRIOS. FILHO MENOR.
PARÂMETROS PARA A SUA FIXAÇÃO.
PROPORCIONALIDADE ATENDIDA. RECURSO
DESPROVIDO. I. Devem ser mantidos os alimentos provisórios
que ponderam com proporcionalidade, à vista da limitação
própria do estágio inicial da relação processual, as necessidades
do alimentando e a capacidade contributiva do alimentante. II.
Recurso desprovido. (TJDF - Apelação Cível: 0703480-
80.2017.8.07.0000, Rel. JAMES EDUARDO OLIVEIRA,
Julgamento: 8 de Setembro de 2017, Publicado no PJe: 13/10/2017)
(Grifo não original).
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Com fulcro no artigo 300, caput do Código de Processo Civil, o magistrado pode
antecipar os efeitos da decisão final para um momento anterior, com o intuito de se evitar o
perecimento do direito ou sua inutilidade. No caso em apreço, vê-se claramente a probabilidade
do direito (fumus boni iuris) diante da obrigação dos pais, em igualdade, de manterem os filhos
supridos nas suas necessidades, ao passo que o perigo da demora (periculum in mora) torna-se
patente pela natureza fundamental dos alimentos para a vida humana, sendo incontestável que
as crianças, por se encontrarem em desenvolvimento físico e psíquico, precisam alimentar-se
de forma apropriada.
Por fim, a decisão que concede alimentos provisórios não ostenta irreversibilidade,
podendo ser revogada a qualquer momento pelo magistrado.
Assim, uma vez demonstrado os requisitos necessários para a concessão dos alimentos
provisórios, pugna pela concessão da tutela de urgência, a fim de que o juízo acolha o pedido
de alimentos provisórios na proporção de 30% (trinta por cento) do salário bruto mensal do
requerido.
Da guarda
Como fruto do casamento, nasceram Joaquim Feitosa Xavier e Joaquina Feitosa Xavier,
filhos do casal, hoje com 8 (oito) e 5 (cinco) anos, respectivamente (doc 3 -
certidaonascimento).
A guarda compartilhada dos filhos é o desejo da Autora, pois a mesma entende que os
pais devem participar juntos da vida das crianças, dividindo responsabilidades e diversos
momentos da vida dos filhos.
Assim, como prevê o artigo 1.583 § 1º, do Código Civil, como segue:
Quanto ao nome, a autora deseja voltar a utilizar o nome de solteira. Logo, pretende-se
alterar seu atual nome “MARIA DAS DORES FEITOSA XAVIER” para “MARIA DAS
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DORES FEITOSA”, uma vez que esse perfaz ao seu nome antes de contrair matrimônio,
conforme atestar a certidão de nascimento anexa (doc 11 - certidãonascimentoautora).
Do dano moral
Não resta dúvidas que o réu feriu os princípios do casamento, já que a fidelidade
recíproca está prevista no artigo 1.566 do código civil, como segue:
I – fidelidade recíproca;
Fato que será provado com testemunhas e provas documentais em momento oportuno.
Além disso, o réu também lesou os direitos de personalidade da Autora já que esta suportou,
por meses, constrangimentos e sofrimento excessivo que extrapolam os limites do casamento.
O mesmo Código Civil define, na sua parte geral, artigo 186, que “aquele que por ação
ou omissão voluntária, negligência ou imprudência comete ato ilícito, viola direito e causa
dano a outrem”.
Importante destacar que indenização por dano moral para quem comete adultério é
devida em razão das situações vexatórias e humilhantes pelas quais passou o cônjuge, além
disso, o caso extraconjugal foi com uma ex-colega dos tempos da faculdade, o que gerou
enorme repercussão social por haver muitos amigos em comum.
Além disso, a Autora ainda teve sessões de terapia com psicólogo por longos meses,
inclusive gerando depressão e perda da capacidade laborativa. nesse sentido, colhem-se recente
decisão no âmbito do Tribunal de Justiça do Paraná:
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. INFIDELIDADE
QUE, POR SI SÓ, NÃO GERA DEVER DE INDENIZAR,
NECESSIDADE DE DEMONSTRAR QUE A TRAIÇÃO CAUSOU
AO OUTRO COMPANHEIRO UMA SITUAÇÃO VEXATÓRIA E
HUMILHANTE. COMPROVAÇÃO PELA AUTORA DE QUE A
INFIDELIDADE DO SEU EX-COMPANHEIRO A COLOCOU
EM SITUAÇÃO VEXATÓRIA, ABALANDO A SUA MORAL E
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Para tanto, em sede de responsabilização como cita o artigo 186 do Código Civil,
concatenado com o dever de reparar o ato ilícito, conforme prevê o artigo 927, do mesmo
código, que dispõe:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano
a outrem, fica obrigado a repará-lo (Grifo não original).
IV - DOS PEDIDOS
a) A citação do requerido, para que, querendo ofereça contestação sob pena de revelia;
b) Requer seja declarada a dissolução do vínculo conjugal, determinando a expedição de
ofício para averbação junto ao cartório de registro civil onde fora realizado o
matrimônio;
c) Requer seja determinada a partilha de todos os bens contraídos durante a união,
quais sejam: lancha xxxx, no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) e parcelas já
quitadas do imóvel financiado, no valor de R$ 651.000,00 (seiscentos e cinquenta e um
reais), conforme regulamenta o Código Civil sobre o regime de comunhão parcial de
bens;
d) Requer que o imóvel financiado xxxx permaneça sob sua titularidade e, por
consequência, responsabilize-se pelo pagamento das parcelas remanescentes;
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Por fim, requer provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em Direito,
especialmente pelo colhimento de depoimento pessoal do requerido, juntada de documentos,
oitivas de testemunhas e, todas mais que se fizerem necessária para o bom andamento do feito,
sem prejuízo das demais provas que se revelarem útil à elucidação dos fatos.
Nesses termos,
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