Você está na página 1de 8

EXMO(A). SR(A). DR(A).

JUIZ(A)DE DIREITO DA __ VARA DE FAMÍLIA DA


COMARCA DE FORTALEZA/CE

Proc. N°
 

______________________________________________________, vem,
com o devido respeito à presença de V. Exa., no prazo legal, por seu advogado “in
fine” assinado, conforme instrumento procuratório já anexo, apresentar
CONTESTAÇÃO A AÇÃO DE EXONERAÇÃO, que tramita perante esse respeitável
Juízo, promovida por __________________________________, já qualificado na
peça exordial, pelas razões de fato e de direito adiante expostas:

1.PRELIMINARMENTE
1.1 JUSTIÇA GRATUITA

Requer que sejam-lhe concedidos os benefícios da Assistência Judiciária,


por ser pobre na forma da legislação de regência, não podendo arcar com as
despesas processuais, sob pena de prejudicar seu sustento próprio e de sua família,
como bem ressalta a inclusa Declaração, nos termos da legislação nacional, IN
VERBIS:

Art. 99.  O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na
contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
[...]
§ 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente
por pessoa natural.(NOVO CPC)
ART. 5ºTodos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
[...]
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos;(Constituição Federal 88)

1.1.2 PARCELAMENTO DO RECOLHIMENTO DE CUSTAS, CASO INDEFERIDO


O BENFÍCIO SUSO E POSSIBILIDADE DE RECOLHIMENTO AO FINAL DO
PROCESSO
O novo CPC dirime o seguinte:
Art. 98[...]
§ 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas
processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.

A jurisprudência pátria também dirime o seguinte:


EMENTA:POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO DAS CUSTAS DO PROCESSO AO
FINAL - Ausente vedação legal e qualquer prejuízo, é de ser concedida a faculdade
de pagamento das despesas processuais a final, se a parte, momentaneamente,
enfrenta dificuldades financeiras para atender o pagamento dos emolumentos.
Indeferimento que implica vedação de acesso à Justiça, princípio consagrado pelo
art. 5º, incisos XXXV e LV da Constituição Federal. Agravo provido. (TJRS - AI
70000312967 - 12ª C.Cív. - Relª Desª Ana Maria Nedel Scalzilli - J. 10.02.2000)

PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS AO FINAL DO PROCESSO -


POSSIBILIDADE - AINDA QUE NÃO EXISTA PERMISSÃO PARA TAL, E DE SE
DEFERIR O PAGAMENTO DAS CUSTAS PROCESSUAIS AO FINAL DO PROCESSO,
UMA VEZ QUE NÃO EXISTE PREJUÍZO AS PARTES E AO ESTADO, TENDO EM
VISTA QUE PAGAMENTO AO FINAL NÃO SE CONFUNDE COM ISENÇÃO, ALÉM
DE NÃO OBSTAR A PRESTAÇÃO JURISDICIONAL - Agravo de instrumento não
provido. (TJRS - AI 599263456 - RS - 16ª C.Cív. - Rel. Des. Roberto Expedito da
Cunha Madrid - J. 16.06.1999)

AGRAVO DE INSTRUMENTO - PESSOA JURÍDICA - GRATUIDADE DE JUSTIÇA -


PAGAMENTO DE CUSTAS A FINAL - POSSIBILIDADE - Em razão das
peculiaridades do caso concreto, defere-se o recolhimento das custas de
distribuição a final, para possibilitar o acesso a justiça de empresa que passa por
dificuldades financeiras, sem que, por seu porte, se lhe conceda o benefício da
gratuidade de justiça, possível em tese de ser estendido a pessoa jurídica. Agravo
provido em parte. (TJRS - AI 598000024 - RS - 4ª C.Cív. - Rel. Des. João Carlos
Branco Cardoso - J.06.05.1998
BREVE RESUMO DA EXORDIAL
Alega o autor, em apertada síntese, que paga pensão a demandada
arcando com a mensalidade escolar e metade do fardamento e material escolar,
aduzindo ainda que pelo fato da promovida ter atingido a maioridade e estar casada
com um marido que trabalha,a mesma não mais necessita da pensão em comento
ressaltando ainda que em virtude de ter constituído nova família o autor entende que
Ed. Premium, Av. Humberto Monte nº 2929, Sala 316 Sul, bairro Pici, CEP 60.440-593.
Fortaleza-Ceará. Telefones: (85) 3287-0108. (85) 98901-9974. (85) 99645-8278.
faz jus a exoneração, entretanto às fls.39/41 realizou aditamento da exordial se
comprometendo a pagar a faculdade da promovida mas postulando a exoneração
dos alimentos.

DOS FATOS
No caso Exa. a promovida,como foi colocado na exordial, ainda se
encontra realizando o ensino superior.
O fato do promovente alegar que possui outra família não merece
prosperar, pois sequer comprovou essa alegação.
É de bom alvitre ressaltar que o autor não conseguiu de desimcumbir de
seu ônus probante, pois as fotografias não são suficientes para comprovar qualquer
alegação de casamento e/ou união estável da promovida.
Assim as despesas mensais da promovida são as seguintes, de acordo
com comprovantes em anexo:
DESPESAS LEONARDO POR Valor em euro
MÊS
Transporte 113,6 €
Curso de alemão 201,00 €
Alimentação na escola 100,00 €
Celular 20,00 €
Vestuário 70,00 €
SUBTOTAL 504,60 € (R$ 6,28 cotação em
06/09/2020)
TOTAL EM REAIS R$3.168,88

DO DIREITO
Conforme Orlando Gomes (Direito Civil: Direito de Família. 14 ed. Rio de
Janeiro:Forense, 2001, p. 427.):
Do ponto de vista jurídico, entende-se por alimentos tudo o que for necessário ao
sustento do ser humano, para o suprimento de suas necessidades vitais e sociais.
Tem-se como exemplo de alimentos os gêneros alimentícios, o vestuário, a
habitação, a saúde, a educação e o lazer. Os alimentos não se referem apenas à
subsistência material do alimentado, mas também à sua formação intelectual. Eles
visam a satisfazer as necessidades de quem não pode provê-las integralmente por
si.
O instituto dos alimentos destaca-se no meio jurídico pela sua importância
em relação ao direito à vida, pois todos sabem que o direito primordial do ser
humano é o de sobreviver com dignidade. O indivíduo, a princípio, possui todos os
predicados que o tornam capaz de subsistir por meio de seu próprio esforço, porém,
Ed. Premium, Av. Humberto Monte nº 2929, Sala 316 Sul, bairro Pici, CEP 60.440-593.
Fortaleza-Ceará. Telefones: (85) 3287-0108. (85) 98901-9974. (85) 99645-8278.
em determinadas circunstâncias, isso se torna impossível ou temporariamente
inviável.O direito alimentar também se destaca por ser de ordem pública,
prevalecendo na proteção da família e da vida, o interesse social.
O Estado fiscaliza e instrui normas que regem as relações sociais, em
especial no concernente ao direito de família, pois há mitigada liberdade na
autonomia de vontade, sendo este direito alimentar questão de ordem
pública.Nestes termos, salienta Rolf Madaleno (Direito de família em pauta. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2004, p. 197-198)
O direito alimentar é de ordem pública, por prevalecer o interesse social na
proteção e na preservação da vida e da família, cometendo associar sua ordem
pública com o princípio constitucional do artigo3º, inciso I, da Carta Federal de
1988, quando aponta ser objetivo fundamental da República Federativa do Brasil
construir uma sociedade livre, justa e solidária.

Somente a chegada à maioridade por si só não libera o autor da


obrigação de prestar alimentos ao filho,pois somente por ter se tornado maior
ninguém passa,automaticamente,a ter plenas condições de sustentar-se.Segundo
assinala Sérgio Gilberto Porto (Doutrina e prática dos alimentos. 3 ed. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2003. p. 44.):
O certo é que nem sempre a simples maioridade é capaz de desobrigar os pais,
pois, se por um lado, com o atendimento dela cessa o pátrio poder, isso não
implica e acarreta a imediata cessação do dever de alimentar.
Pode-se dizer ainda que a obrigação alimentar terá por seus fundamentos
os artigos 1.694 e 1.696 do Código Civil, por meio dos quais se observa que a
obrigação se dará pela relação de parentesco. Cessando o dever de sustento, pela
maioridade, surge a obrigação alimentar, pelo vínculo de parentesco existente entre
pais e filhos.
A respeito disso, o Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande
do Sul,Luiz Felipe Brasil Santos, em seu julgado e em sua doutrina, assevera
(Agravo de Instrumento nº70012325890. Relator: Luiz Ari Azambuja Ramos. 10 de
novembro de 2005. Jurisprudência Gaúcha. In: Diário de Justiça do Rio Grande do
Sul, 2005. Disponível em:http://www.tj.rs.gov.br):
FAMÍLIA. AÇÃO DE ALIMENTOS. FILHOS MAIORES E CAPAZES. A exoneração ou
redução da prestação alimentar não pode ser autorizada tão-somente por terem os
alimentandos atingido a maioridade civil.Atenta às dificuldades atuais da
sociedade,em que há necessidade cada vez maior de qualificação para a inserção
no mercado de trabalho,a jurisprudência vem dilatando o período de vigência dos
Ed. Premium, Av. Humberto Monte nº 2929, Sala 316 Sul, bairro Pici, CEP 60.440-593.
Fortaleza-Ceará. Telefones: (85) 3287-0108. (85) 98901-9974. (85) 99645-8278.
alimentos,contanto que o filho se encontre estudando.Firme a jurisprudência no
sentido de que o implemento da maioridade, por si só, não é motivo suficiente para
extinguir os alimentos. Isso porque é fato notório que, somente por se tornar
maior, ninguém passa automaticamente a ter condições de sustentar-se.
Hodiernamente, torna-se cada vez mais complicado e dispendioso
conciliar os estudos com a inserção efetiva no mercado de trabalho, pois os horários
tornam-se incompatíveis.
Para essa situação a legislação não apresenta regra específica, mas os
julgadores, cientes do dano irreparável que seria causado na vida desses
estudantes,construíram uma rede de julgados que favorecem a tese de prorrogação
do dever alimentar na maioridade da prole carente.Na mesma linha, Arnaldo
Rizzardo também se posiciona (RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Família. 2 ed. Rio de
Janeiro: Forense, 2004, p. 761-762.) :
É de todos conhecida a dificuldade em se conseguir uma colocação no mercado de
trabalho. Pouco importa que o filho se encontre habilitado a exercer uma profissão
se não se lhe são abertas às portas para desempenhar a profissão. Quem ignora o
número excedente de pessoas aptas para toda a espécie de trabalho que exige
alguma habilitação? Ademais, longos anos de tentativa e prática se exigem antes
de conseguir qualquer profissional liberal alguma solidez econômica na carreira
escolhida. De sorte que, nos tempos que correm, persiste a obrigação enquanto
não se concretizarem as perspectivas de segurança econômica.

Do mesmo teor, abaixo seguem entendimentos do Tribunal de Justiça do


Estado do Rio Grande do Sul a respeito da matéria (Apelação Cível nº
70015751720. Relatora Maria Berenice Dias. 16 de agosto de 2006. In. Diário de
Justiça do Rio Grande do Sul, 2006.Jurisprudência Gaúcha. Disponível em:
http://www.tj.rs.gov.br.; Agravo de Instrumento nº70014854319. Relatora: Maria
Berenice Dias. 21 de junho de 2006. Jurisprudência Gaúcha. In.Diário de Justiça do
Rio Grande do Sul, 2006. Disponível em: http://www.tj.rs.gov.br.):
EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. MAIORIDADE.
BINÔMIONECESSIDDE/POSSIBILIDADE. A maioridade civil, por si só, não é
suficiente para eximir o alimentante da obrigação alimentar, principalmente quando
demonstrado que o alimentado é estudante e não possui condições de prover a
própria subsistência. Assim, tendo o conjunto probatório evidenciado a
inexistência de alteração no binômio necessidade/possibilidade, adequada se
mostra a manutenção do pensionamento.

ALIMENTOS. MAIORIDADE. EXONERAÇÃO. DESCABIMENTO. Descabe a


exoneração liminar tão somente por ter a recorrente atingido a maioridade, quando
demonstrado que é estudante e necessita dos alimentos para a sua mantença.
Ademais, não restou evidenciada a impossibilidade do agravado em continuar
prestando os alimentos à filha.

Ed. Premium, Av. Humberto Monte nº 2929, Sala 316 Sul, bairro Pici, CEP 60.440-593.
Fortaleza-Ceará. Telefones: (85) 3287-0108. (85) 98901-9974. (85) 99645-8278.
Demonstra-se que é majoritário, na doutrina e na jurisprudência, que a
obrigação alimentar se prorrogue ao filho maior estudante até seus vinte e quatro
anos, ou,dependendo do caso, até a conclusão da faculdade ou curso
profissionalizante. Ademais,com a maioridade, a obrigação alimentar entre pais e
filhos é pelo dever de solidariedade e relação de parentesco.
Veja-se a respeito a seguinte decisão:
“Ementa CIVIL. EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. FILHA FREQUENTANDOCURSO
DE ENSINO TÉCNICO. LIMITE DA OBRIGAÇÃO ATÉ 24 ANOS DE IDADE.
MANUTENÇÃO DO ENCARGO. RECURSO DESPROVIDO.A obrigação alimentícia
decorrente do poder familiar cessa, em regra, com a maioridade civil do
alimentário. Entretanto, o dever dos genitores de sustentar a prole estende-se até a
data em que o alimentando completar 24anos de idade, se estiver frequentando
curso de ensino técnico ou superior.AC758837 SC 2008.075883-7, Orgão Julgador
Segunda Câmara de Direito Civil Partes Apelante: M. F., Apelada: V. L. F.
Publicação Apelação Cível n. ,da Capital Julgamento 31 de Agosto de 2009, Relator
Luiz Carlos Freyesleben.”
Em suma, a mudança do “status quo” é condição indispensável para a
revisão do quantum alimentar, o que não pode ser vislumbrado no presente caso!
A Lei 5.478/68, que trata de alimentos, é clara sobre a modificação
financeira da situação dos interessados:
“Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a
qualquer tempo ser revista em face da modificação da situação financeira dos
interessados”.

No presente caso, as possibilidades de se prestarem alimentos por parte


do Autor não diminuíram, já que seu padrão de vida é confortável, diferente do que
ocorre com a Requerida.
A Lei Substantiva Civil prescreve acerca do direito aos alimentos, mais
precisamente nos arts. 1.694 e 1.695 do novel Código Civil, IN VERBIS:
“Art. 1694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros
os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua
condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante
e dos recursos da pessoa obrigada.
(...)”
“Art. 1695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens,nem
pode prover,pelo seu trabalho,à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam,
pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.”(grifou-se).

Ed. Premium, Av. Humberto Monte nº 2929, Sala 316 Sul, bairro Pici, CEP 60.440-593.
Fortaleza-Ceará. Telefones: (85) 3287-0108. (85) 98901-9974. (85) 99645-8278.
Com efeito, a ré detém plena legitimidade para receber alimentos, frente à
possibilidade material do autor, ora contestado, de lhe alimentar. In casu, o autor
tem total possibilidade de suprir tal pensão, pois não demonstrou o contrário em sua
exordial.
Em se tratando do ÔNUS DA PROVA QUANTO À EXISTÊNCIA DE
FATOS NOVOS APTOS A ENSEJAREM UMA MUDANÇA NOS VALORES DO
ENCARGO ALIMENTAR, com efeito, este cabe ao autor da Ação
Revisional/Exoneração de Alimentos, conforme se interpreta do art. 373, I, do
Código de Processo Civil Brasileiro, IN VERBIS:
“Art. 373. O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;”
Nesse diapasão, sobre o ônus da prova ser do autor sobre a alegação de
que a requerida vive em união estável, a jurisprudência pátria é categórica, IN
VERBIS:

Ementa: APELAÇÃO CÍVEL – DIREITO DE FAMÍLIA – AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE


ALIMENTOS – FILHA MAIOR GRÁVIDA VIVENDO EM UNIÃO ESTÁVEL –
DESNECESSIDADE DOS ALIMENTOS – DESONERAÇÃO – RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. – Nos termos do art. 333, I, do CPC, cabe, à parte ativa, o ônus da
prova dos fatos constitutivos de seu direito – Em ação de exoneração de alimentos
proposta pelo pai em face da filha maior, compete ao alimentante demonstrar a
redução de sua capacidade financeira, ou a desnecessidade dos alimentos pela
alimentada, alegadas com vistas à exoneração do pensionamento [...](TJ-MT – AC:
10012734920168110003 MT, Relator: Sebastião de Moraes Filho, Data de
Julgamento: 04/03/2020, Segunda Câmara de Direito Privado, Data de Publicação:
12/03/2020)

DA RECONVENÇÃO
O novo CPC dirime o seguinte sobre a reconvenção, IN VERBIS:
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar
pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
No Caso Exa. o valor pago pelo autor, a titulo de pensão alimentícia, já se
encontra defasado pois as despesas da promovida aumentaram sobremaneira com
o ingresso no ensino superior, ao passo que o demandante teve aumento
considerável nas suas receitas, conforme o que será demonstrado na instrução.
Assim sendo, ante o exposto requer a procedência da reconvenção com a
majoração da obrigação alimentar para que além da mensalidade escolar e na
responsabilidade para arcar com a metade do fardamento e material escolar que o
Ed. Premium, Av. Humberto Monte nº 2929, Sala 316 Sul, bairro Pici, CEP 60.440-593.
Fortaleza-Ceará. Telefones: (85) 3287-0108. (85) 98901-9974. (85) 99645-8278.
autor seja compelido a pagar 50% do salário mínimo vigente nacionalmente a
demandada.
O novo CPC dirime o seguinte sobre a reconvenção, IN VERBIS:

3.DO PEDIDO
Requer os benefícios da gratuidade judicial em virtude do retro aludido.
Em caso de indeferimento do benefício supra requerido, requer que as
custas sejam recolhidas ao final do processo de forma parcelada.
Ante o exposto requer ainda Exa., que seja a presente defesa recebida,
julgando plenamente improcedente a ação, nos termos acima explicitados.
Assim sendo, ante o exposto requer a procedência da reconvenção com a
majoração da obrigação alimentar para que além da mensalidade escolar e na
responsabilidade para arcar com a metade do fardamento e material escolar que o
autor seja compelido a pagar 50% do salário mínimo vigente nacionalmente a
demandada.
Roga ainda pela condenação do demandante no pagamento das custas
processuais e honorários advocatícios.
Para provar o alegado Exa.,protesta desde já por todos os meios de provas
em direito admitidos,notadamente juntada posterior de documentos, oitiva de
testemunhas,depoimento pessoal do promovente, sob pena de confissão, perícia tudo
de logo requerido.

NESTES TERMOS, PEDE E ESPERA DEFERIMENTO.

Ed. Premium, Av. Humberto Monte nº 2929, Sala 316 Sul, bairro Pici, CEP 60.440-593.
Fortaleza-Ceará. Telefones: (85) 3287-0108. (85) 98901-9974. (85) 99645-8278.

Você também pode gostar