Optometria e Ciências da Visão

                     Fundamentos de Optometria / 2º ano
                                       Ano letivo 2019/ 2020

Trabalho escrito

Anamnese

Docente: Amélia Nunes

Discente: Paula Garcias 41077
Data de entrega: 31/ 10/ 2019
                                       Optometria e Ciências da Visão
                     Fundamentos de Optometria / 2º ano
                                       Ano letivo 2019/ 2020
                                                                                                    

A utente do sexo feminino e caucasiana, nasceu a 12 de junho de 1999

e é estudante.
As queixas apresentadas foram olho cansado, dor de cabeça, tremor da
pálpebra pouco frequente e observa desfocado ao longe com a graduação
atual.
Aos 8 anos começou a usar óculos apenas para estudar e para a
utilização do computador/ ver televisão, aos 13/ 14 começou a ser obrigatório a
utilização dos óculos graduados, aos 16 houve uma diferença muito grande de
graduação relativo ao ano anterior.
A última consulta foi no dia 3 de março de 2018, onde visualizaram que
a pressão intraocular está acima dos valores normais no olho esquerdo (devia
ir mensalmente regular a pressão intraocular, mas não o faz). Também foi
concluído que no olho esquerdo tem -2.00D e no olho direito também.
Não tem diabetes, não toma medicamentos, tem hipotensão. Vai
anualmente às consultas de optometria.
Tendo em atenção ao histórico familiar, o pai, as avós paternas e
maternas têm miopia e a mãe hipermetropia, mas, a avó paterna também tem
glaucoma.
Como é estudante tem de enfrentar excesso de tarefas ao perto, muitas
horas ao monitor e muitas atividades que causam stress. Também admitiu que
costuma esforçar a vista em locais pouco iluminados. Isto pode explicar as
queixas referidas, como o olho cansado (demasiado esforço ocular), a dor de
cabeça, tremor da pálpebra (poucas horas de sono, e até mesmo o notar que já
tem dificuldade ao ver ao longe pode ser um dos motivos).
O facto de a graduação ter aumentado desde que era criança é normal
pois a miopia aumenta nas primeiras décadas de vida, particularmente durante
a infância tardia e a adolescência. Está presente em 1% das crianças aos 5
anos, aumentando para 8% aos 10 anos e 15% aos 15 anos.
Normalmente a miopia surge como causa genética, a prevalência de
miopia na presença de um progenitor míope é de 20-40%.
A mãe da utente só foi detetada com hipermetropia recentemente e é um
caso ligeiro, provavelmente não é genético.

Observações externas:

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Apresenta assimetria escapular e escoliose ligeira logo não apresenta

uma boa postura;
Andamento normal;
Inexistência de paralisias ou defeitos faciais visíveis;
Individua culta e com um temperamento normal.

Queixa principal:
Dificuldade em focar ao longe com a graduação atual.

Súmula da anamnese ao paciente:

Vai precisar de lentes oftálmicas monofocais para correção dos erros
refrativos. Corrigindo o erro refrativo iria corrigir-se outros sintomas derivados à
miopia referidos nas queixas da utente.
Quanto à pressão intraocular alta, iria avaliar o ângulo irido-corneano,
bem como considerar a hipótese de glaucoma de angulo aberto, realizando por
exemplo PEC. E é importante saber o valor exato da PIO e se este se mantém
em várias medições a diferentes horas do dia.