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Aluno(a):_____________________________________________________________________ nº._______
Ano Escolar (série): 9º ano Turma: ÚNICA
Professora: Kênia Maria Cristina Pereira Disciplina: OFICINA DE REDAÇÃO
1) DATAS
As datas das Provas constam no Informativo de Recuperação.
Os Trabalhos devem ser entregues no respectivo dia de cada prova.
2) VALORES
Trabalho – 30,0 pontos
Prova – 70,0 pontos
Alegrias
Um caminhão de limpeza pública recolhendo o lixo. Lixeiros se cruzam, pegando sacos de lixo na calçada
dos dois lados da rua e atirando os sacos na parte traseira de um caminhão. Enquanto trabalham, os lixeiros
conversam, aos gritos, e dão gargalhadas. É quando se abre a janela de um segundo andar e um homem olha
para a rua.
— Que história é essa? — grita o homem.
Os lixeiros param e olham para cima. Um deles pergunta:
— O que foi, vizinho?
— Que alegria é essa?
Os lixeiros se entreolham.
— Tamo incomodando?
— Quanto vocês ganham? — pergunta o homem do segundo andar.
Um dos lixeiros diz quanto ganham.
— E como é que vocês estão alegres desse jeito?
— Bom, doutor, é que...
— Eu ganho dez vezes isso e vivo preocupado.
Os lixeiros não sabem o que dizer.
— Desculpe se nós acordamos o senhor...
— Eu não estava dormindo. Quem consegue dormir com tanta preocupação?
Outro lixeiro abre os braços.
— Desculpe, né, vizinho?
— Eu não sou seu vizinho! Você deve morar num barraco de vila e eu moro aqui, com todo o conforto.
E sabe quando foi a última vez que eu ri como vocês estão rindo?
— Quando, doutor?
— Eu não me lembro!
O motorista do caminhão se impacienta e diz para os outros:
— Vamlá. Vamlá.
Os lixeiros começam a se afastar. O homem se debruça para fora da janela e grita:
— Como é que vocês conseguem rir desse jeito?
Um lixeiro, já correndo para pegar outro saco, responde por cima do ombro.
— É o jeito, né, padrinho.
— Inconscientes! — grita o homem. — Inconscientes! Parem de rir!
Mais tarde os lixeiros comentam entre si:
— Pô. Coroa sem cintura!
(VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Crônicas da vida pública. Porto Alegre: L&PM, 1996. p. 72-3.)
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RESPONDA SOBRE O TEXTO LIDO:
2) Qual é o sentido da fala do lixeiro, no último parágrafo: “Pô. Coroa sem cintura!”?
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3) Defina a crítica feita pelo cronista.
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4) Formule hipóteses coerentes com as ideias do texto: qual é a causa da alegria dos lixeiros e do
xingamento “inconscientes”?
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REDAÇÃO 1
PROPOSTA:
Considerando o
infográfico (na próxima
página), produza uma
PARÁFRASE em
prosa, organizada em
um texto coeso,
coerente, devidamente
pontuado e organizado.
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Proposta 2
Você deverá escrever um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: A supervalorização dos animais de estimação
em debate. Escreva, aproximadamente, 25 linhas.
O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum
tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo.
Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo. Inserido em grandes jornais e revistas, é um serviço prestado ao leitor, com o
objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do
articulista. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações verdadeiras.
O artigo, geralmente, é escrito na 1.ª pessoa e leva título.
A estrutura do artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:
. Introdução, com a apresentação do tema e da tese/da opinião a ser defendida;
. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese/da opinião e
. Conclusão, com a reafirmação da tese/da opinião e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.
Texto I
Brasil já conta com mais cachorros do que crianças nas casas
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2015, em nosso país, 44,3%
dos domicílios das áreas urbanas e 65% das áreas rurais contam com pelo menos um cão, em contraste com
o número de crianças, que, nas cidades, não passa de 38,1%. Ou seja, de modo geral, há mais cães de
estimação do que crianças nos lares brasileiros. (...) Segundo a médica veterinária Vânia Plaza Nunes, diretora
técnica do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, os brasileiros convivem, atualmente, com 52
milhões de cães e 22 milhões de gatos, que são "animais com alto potencial biológico e reprodutivo". Mas, o
número de bichos de estimação no país pode ser ainda maior, porque a pesquisa do IBGE não contempla os
animais abandonados. (...) Conforme Vânia Nunes, a falta de políticas públicas eficazes afeta não só os
animais, mas também os humanos, comprometendo a vida em sociedade. Entre outros males, ela cita os
acidentes de trânsito; a reprodução descontrolada; o abandono de animais mortos em locais públicos; além
do risco de zoonoses (doenças comuns entre pessoas e animais); problemas com lixo; e sofrimento animal e
humano. Outra consequência, abordada pela também veterinária Flávia Quadros, diz respeito aos
profissionais que lidam diretamente com animais. Segundo ela, muitos trabalhadores que exercem funções
envolvendo matança de animais adoecem com problemas psicológicos e, com frequência, recorrem ao abuso
de álcool e drogas.
Disponível em: https://www.revistaencontro.com.br/canal/atualidades/2017/11/brasil-ja-conta-com-mais-cachorros-do-que-criancas-nas-casas.html
Texto II
O mundo moderno, conectado, rápido, de muito trabalho e menos tempo livre, vem trazendo
consequências no modo de vida das pessoas e na composição das famílias. Na década de 1960, as famílias
brasileiras tinham, em média, seis filhos. Atualmente, a média cai para 1,7, de acordo com um estudo do Fundo
de População das Nações Unidas (UNFPA), divulgado em 2018.
Em contrapartida à redução do número das pessoas nas famílias, o ser humano encontra nos animais de
companhia uma solução para preencher a casa. No Brasil não é diferente. Segundo levantamento da Associação
Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), já temos a quarta maior população
de pets, com mais de 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, além de outros animais que ocupam espaços
importantes nos lares das pessoas. Não é por acaso que, em muitos casos, os animais de estimação se tornaram
personagens importantes das famílias. “É meu filho!”, ouvimos dizer com maior frequência dos tutores, que é
o termo que gradativamente vem substituindo os “donos”, graças à crescente “humanização” dos pets.
Todo esse apego aos animais agita um mercado bilionário que, em 2018, movimentou R$ 35 bilhões em
vendas de produtos e serviços, segundo o Instituto Pet Brasil. Para atender as exigências das pessoas, a indústria
do setor vem se desenvolvendo em ritmo acelerado, oferecendo inúmeras novidades, desde vacinas e
medicamentos com tecnologia de ponta, passando por alimentos balanceados até acessórios diferenciados que,
em muitos casos, remetem ao estilo de vida dos humanos. Hoje, por exemplo, é possível encontrar facilmente
tratamentos para os pets que até então eram só oferecidos às pessoas, como acupuntura, fisioterapia, medicina
chinesa, etc. São tantas as opções que os tutores podem optar por fazer plano de saúde para o pet, home care,
taxi dog e hair style (os especialistas em penteados para cães e gatos).
AHMED, Alvarez. Disponível em: https://www.boehringer-ingelheim.com.br/quem-somos/conexao-com-executivos/humanizacao-dos-pets-um-grande-
mercado
Acesso em 9.ago.2021.
FOLHA DE RESPOSTA DEFINITIVA –REDAÇÃO 2
NOME: __________________________________________________________TURMA: ______________________
TEMA: _________________________________________________________________________________________
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PROPOSTA 3
RESENHA CRÍTICA - "O BICHO" - MANUEL BANDEIRA
COMANDO: Imagine que você tenha sido convidado para resenhar o poema “O bicho”, de Manuel Bandeira,
publicado em 1947. Além de apresentar e criticar a obra, procure escrever sobre a atualidade/a proximidade
do poema ao contexto social atual, a partir das informações constantes do recorte jornalístico abaixo, de
abr/2019.
O bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
https://4.bp.blogspot.com/-PPd-Tq9hQXM/WLvyH9_1-DI/AAAAAAAAU0M/KdxUX4wrvw0ExRl8l6Bc0gUFRpphYTkzgCLcB/s1600/Homem.jpg
Lixão a céu aberto próximo de cidade preocupa moradores por risco de contaminação e doenças
Resíduos estão se acumulando próximo da cidade de Goianorte, oeste do Tocantins. Prefeitura afirmou que
está adotando medidas a médio e longo prazo para solucionar o problema.
Por TV Anhanguera
25/04/2019
Uma moradora de Goianorte, na região Oeste do estado, enviou fotos denunciando o descarte irregular de
lixo na cidade. As imagens mostram que um verdadeiro lixão a céu aberto se formou nos arredores da
cidade. A moradora afirma que o lixo tem contaminado o solo e até um riacho que passa próximo do local.
Além de causar mau cheiro e atrair animais peçonhentos. A prefeitura fica informou que o local fica a cerca
de 3 quilômetros da cidade em uma área que não existe casas próximas. Informou que o lançamento dos
resíduos não ocorre ao ponto de poluir a água porque são erguidas barreiras de contenção que evitam a
contaminação. O município afirma ainda que está adotando medidas a médio e longo prazo para solucionar
o problema.
https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2019/04/25/lixao-a-ceu-aberto-proximo-de-cidade-preocupa-moradores-por-risco-de-contaminacao-e-
doencas.ghtml
***
Você já sabe, mas não custa lembrar...
A boa RESENHA, além de fornecer uma síntese do assunto, apresenta o maior número de informações sobre
o trabalho – fatores que, ao lado de uma abordagem crítica e de algumas relações intertextuais, darão ao
leitor os requisitos mínimos para que ele se oriente – esse é o objetivo da resenha: orientar o público
consumidor daquele objeto cultural.
A RESENHA é escrita na 3.ª pessoa do singular; é assinada; contém título e, geralmente, subtítulo.
Imaginemos, por exemplo, a resenha de um livro - ela deve contemplar:
1)breve apresentação do autor - nome, data e local do nascimento, da morte, formação acadêmica etc.;
2)apresentação da obra - título, gênero, ano da publicação etc.;
3)avaliação crítica da obra – a composição do enredo, a contextualização, a originalidade e o caráter atual
(ou não) do trabalho etc.;
4)outras impressões do resenhista;
5)aconselhamento do resenhista acerca daquela leitura – é recomendada?; a que tipo de público-leitor?; por
quê?
FOLHA DE RESPOSTA DEFINITIVA –REDAÇÃO 3
NOME: __________________________________________________________TURMA: ______________________
TEMA: _________________________________________________________________________________________
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PROPOSTA 4
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre
o tema “Estímulo à imunização de crianças e de adolescentes no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos para a defesa do seu ponto de vista.
Texto 1
Programa Nacional de Imunizações – Vacinação
Vacina salva vidas. Doenças que causavam milhares de vítimas no passado, como varíola e poliomielite,
foram erradicadas. Outras doenças transmissíveis também deixaram de ser problema de saúde pública porque
foram eliminadas no Brasil e nas Américas, como o sarampo, rubéola e rubéola congênita.
O Programa Nacional de Imunizações do Brasil tem avançado ano a ano pararam de ser problema de saúde
pública porque foram eliminadas no Brasil e nas Américas, como o sarampo, rubéola e rubéola congênita.
O Programa Nacional de Imunizações do Brasil tem avançado ano a ano para proporcionar melhor
qualidade de vida à população com a prevenção de doenças. Tal como ocorre nos países desenvolvidos, o
Calendário Nacional de Vacinação do Brasil contempla não só as crianças, mas também adolescentes, adultos,
idosos, gestantes e povos indígenas. No total, são disponibilizadas na rotina de imunização 19 vacinas cuja
proteção inicia ainda nos recém-nascidos, podendo se estender por toda a vida.
Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações - Vacinação. Portal gov.br. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/programa-nacional-de- munizacoes-vacinacao. Acesso em: 16 set. 2022.
Texto 2
Embora as vacinas sejam aplicadas gratuitamente nos postos de saúde da rede pública, a imunização infantil
vem caindo de forma vertiginosa no Brasil e hoje se encontra nos níveis mais baixos dos últimos 30 anos.
Em 2021, em torno de 60% das crianças foram vacinadas contra a hepatite B, o tétano, a difteria e a
coqueluche. Contra a tuberculose e a paralisia infantil, perto de 70%. Contra o sarampo, a caxumba e a rubéola,
o índice não chegou a 75%. A baixa adesão se repetiu em diversas outras vacinas.
Para que exista a proteção coletiva e o Brasil fique blindado contra as doenças, o recomendável é que entre
90% e 95% das crianças, no mínimo, estejam imunizadas.
A queda generalizada começou em 2015 e atingiu a pior marca em 2021. Até 2014, não havia resistência.
Os pais prontamente atendiam às chamadas do Ministério da Saúde e levavam seus filhos aos postos. A
cobertura vacinal costumava ficar acima dos 90%, por vezes alcançando os 100%.
Médicos das áreas de pediatria, infectologia, epidemiologia e saúde coletiva temem que, se esse quadro de
baixa vacinação for mantido, o país poderá assistir a novas catástrofes sanitárias, com o ressurgimento de
epidemias que eram comuns no passado. O infectologista José Cassio de Moraes, professor da Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, alerta: “ Estamos brincando com fogo. Ao contrário do que muita
gente acredita, essas doenças não são benignas. Elas são graves e, dependendo da situação, deixam sequelas e
levam à morte.”
Fonte: Agência Senado
Texto 3
Baixa cobertura vacinal em adolescentes aumenta risco para meningites
[...]
A dificuldade em imunizar adolescentes, no entanto, não é nova e não é só brasileira. No mundo todo há uma
certa dificuldade em garantir que esses indivíduos recebam as doses de reforço que geralmente tomaram de
forma regrada na infância — tanto da meningite como para outras doenças, como HPV e até para a Covid-19.
“Alguns pais acham que não precisa, que a doença não existe mais porque, de
fato, vemos menos gente adoecendo, mas isso é por causa da vacinação”, afirma Rosana
Richtmann. “Por outro lado, os adolescentes também resistem porque se acham invencíveis, um
comportamento próprio da idade”, acredita.
SANCHES, Danielle. Baixa cobertura vacinal em adolescentes aumenta risco para meningites. Viva Bem/UOL, 14 jul. 2022. Disponível em:
https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/07/14/baixa-cobertura-vacinal-em-adolescentes-aumenta-risco-para-meningites.htm.
Acesso em: 16 set. 2022.
Texto 4
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