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ANO CURRICULAR: 1º
ISUPEKUIKUI 2 _ Huambo
DISCIPLINA/CÓDIGO : MATEMÁTICA I / 192
Aula nº 21,22,23,24,25,26,27 e 28
UNIDADE TEMATICA II – Teoria dos limites e da continuidade de funções.
Sumário: - Sucessões. Definições e conceitos.
-Operações com sucessões.
-Sucessões limitadas e não limitadas.
-Sucessões Monótonas.
INTRODUÇÃO
Se trabalha o conceito de funções, se estuda este conceito mediante as
aproximações sucessivas ou a formalização do conceito infinitamente próximo
utilizando um limite.
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Se a cada número natural n lhe faz corresponder um número real segundo certa
lei então ao sistema de números reais o chamamos sucessão numérica ou
simplesmente sucessão (Jimenez H. 2013).
Ex: an ≥ m e an ≤ M.
Sucessões limitadas
Uma sucessão (𝑈𝑛 ) diz-se limitada se o conjunto dos seus termos é limitado.
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Exemplo:
Exemplo:
[ [,
5,7,9,11,13,15 → 𝐴 𝑠𝑢𝑐𝑒𝑠𝑠ã𝑜 𝑒𝑠𝑡á 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑎𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟𝑖𝑜𝑟𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑙𝑜𝑔𝑜 é 𝑚𝑖𝑛𝑜𝑟𝑎𝑑𝑎
O seu minorante é 5.
n
Exemplo: A sucessão está limitada superiormente por todo número
n + 1
maior que 1, e inferiormente por todo número negativo.
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(− 1)n
Exemplo a sucessão está limitada, pois se tomarmos A 1 se tem
n
(−1)n A.
n
1
Exemplo: A sucessão { } está limitada.
n
xn = n 2 + 1
a sucessão está limitada inferiormente, mas não o está
superiormente, logo é uma sucessão não limitada.
Pelo termo geral: Uma sucessão de números reais fica definida se for dado o
seu termo geral, visto que pelo domínio é IN ⟶ e o conjunto de chegada é IR.
an = 7n
Ex:{
an+1 = 7n + 1
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SUCESSÕES MONÓTONAS
CRESCENTES DECRESCENTES
n
a) A sucessão do termo geral UN = n+1
n
A sucessão UN = é monótona crescente, pois 𝐔𝐧+𝟏 − 𝐔𝐧 ≥ 𝟎
n+1
n+1 n+1 n
Prova: 𝐔𝐧+𝟏 = n+1+1 = n+2 e Un = n+1
n+1 n n –n +1 1
Assim 𝐔𝐧+𝟏 − 𝐔𝐧 ≥ 𝟎 ⟺ n+2 − n+1 ≥ 0 ⟺ (n+2)(n+1) ≥ 0 ⟺ (n+2)(n+1) ≥ 0
1
b) A sucessão do termo geral UN = (2)n é monótona decrescente, pois
𝐔𝐧+𝟏 − 𝐔𝐧 ≤ 𝟎
1 1
Prova: 𝐔𝐧+𝟏 = ( )n+1 e UN = ( )n
2 2
1 1 1 1 1 𝟏
Assim 𝐔𝐧+𝟏 − 𝐔𝐧 ≤ 𝟎 ⟺ (2)n+1 − (2)n ≤ 0 ⟺ (2)n . ( 2) − (2)n ≤ 0 ⟺ (𝟐) ≤
1
( )n 𝟏
2
1 ⟺ (𝟐) ≤ 1
( )n
2
Tarefa
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3
a) A sucessão do termo geral UN = (2)n
2
b) A sucessão do termo geral UN = (3)n
Com as sucessões se pode operar termo a termo bem como se operam números
reais, dando origem a uma nova sucessão.
x
de sucessões n , sempre que y n não seja uma sucessão nula ou zero.
yn
• 𝐥𝐢𝐦 (𝛌 × 𝐲𝐧 ) = 𝛌𝐥𝐢𝐦 𝐲𝐧 = 𝛌𝐲
𝐧→∞ 𝐧→∞
𝐱 𝐥𝐢𝐦 𝐱𝐧 𝐱
• 𝐥𝐢𝐦 ( 𝐲𝐧 ) = 𝐧→∞ = 𝐲 (𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐲 ≠ 𝐨)
𝐧→∞ 𝐧 𝐥𝐢𝐦 𝐲
𝐧→∞ 𝐧
𝟏 𝟏 𝟏
• 𝐥𝐢𝐦 ( ) = 𝐥𝐢𝐦 (𝐲𝐧 )−𝟏 =
𝐧→∞ 𝐲𝐧 𝐧→∞ 𝐥𝐢𝐦 𝐲𝐧 𝐲
𝐧→∞
nulos.
•
𝐤
𝐥𝐢𝐦 𝐤√𝐱 𝐧 = 𝐤√ 𝐥𝐢𝐦 𝐱 𝐧 = √𝐱 (𝐬𝐞 𝐤 é 𝐩𝐚𝐫 𝐚 ≤ 𝟎 )
𝐧→∞ 𝐧→∞
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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS.
n2
2 − 1 , n impar .
1 − 1
, n impar n
2
n
1.- Seja x n = 2 2 y n = n2
1 , 2 2 + 1
n
n par. n , n par.
2 2 2
2
Achar xn + y n , xn . y n .
Solução.
2
n
1 2 −1
1 − n + n , n impar .
2
x n + y n = 2 n 2
2
1 22 +1
+ , n par.
n n
2 2
2 2
2
n
1− 1 2 −1
. n , n impar .
n
x n . y n = 2 n 2
2 2
1 22 +1
. n , n par
n
22 22
a) 2,4,6,8,10.....
1 2 3 4
, , , ...
b) 2 3 4 5
Solução:
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a)
xn = 2.n
xn = n
b) n + 1 .
n
3.- Demonstre que a Sucessão é monótona crescente.
n + 1
n n +1
Solução. Deve cumprir - se então que x n x n +1 ,sendo xn = , xn +1 =
n +1 n+2
deve suceder que xn+1 − xn 0 . Mas:
n +1 n 1
− = e esta expressão é maior que zero, pois n é um
n + 2 n + 1 (n + 2)(
. n + 1)
número natural, logo a sucessão é crescente.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS.
b) (9,18,27,36, 45,…)
n − 1
a)
n
n + 1
b) n
2
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n 1
c) (− 1) .
n
d) ln n
4.- Ache o termo mínimo da sucessão xn se :
a) x n = n 2 − 9.n − 100
100
b) xn = n +
n
.n
xn = 1 + n. sen
2 ,
xn =
(− 1)
n
+
1 + (− 1)
n
n 2
6. Determina todos os termos quando n for par e quando for ímpar da seguinte
sucessão:
n
X n = (−1) n + n cos
2
A primeira vez em que aparece na história, a ideia relacionada com limite, foi por
volta de 450 a.C., na discussão dos quatro paradoxos de Zeno. Por exemplo, no
primeiro paradoxo - a Dicotomia - Zeno discute o movimento de um objecto que
se move entre dois pontos fixos, A e B, situados a uma distância finita,
considerando uma sequência infinita de intervalos de tempo cada um deles
sendo o tempo gasto para percorrer a metade da distância percorrida no
movimento anterior.
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Foi então que Weierstrass, entre (1840 e 1850), iniciou esses estudos, os quais
foram concretizados por Dedekind (1831 – 1916) e Peano (1851 – 1932),
conhecidos hoje como “Axiomas de Peano” e “Cortes de Dedekind”. Heine
(1821-1881), aluno de Weierstrass, foi quem finalizou em (1872) a definição que
hoje é apresentada nos livros de cálculo e nas salas de aulas.
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Simbolicamente temos:
EXERCÍCIOS
5)
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1 -3 2 -6
3 3 0 6 De facto: 𝑥 3 − 3𝑥 2 + 2𝑥 − 6 = (𝑥 − 3)(𝑥 2 + 2)
1 0 2 0
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x
1
lim (1 + x ) x = e ou lim 1 +
1
=e
x→0 x →0
x
ex −1
lim =1
x →0 x
a x −1
lim = ln a
x →0 x
x3 − 8
1. Calcular lim .
x →2 x−2
Solução:
=
(
x 3 − 8 (x − 2). x 2 + 2.x + 4 )
= x 2 + 2.x + 4 e a esta última expressão lhe podemos
x−2 ( x − 2)
aplicar o límite, Lim (x 2 + 2.x + 4) = Lim (4 + 4 + 4) = Lim 12 = 12 .
x→2 x →2 x →2
k+h − k
2. Calcular Lim
h →0 h
Vejamos:
k+h − k
=
( k+h − k )( k+h + k )= ( k+h ) −( k) =
2 2
k +h−k
h ( k + h + k .h ) ( k + h + k ).h ( )
k + h + k .h
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1 1 1
Finalmente obtemos: Lim = Lim =
h →0
k+h + k h →0
k+ k 2. k
senx
3. Avaliar: Lim
x →0
tan x + cos x − cos x
Lim
(
sen x tanx + cos x ) = Lim
(
sen x tanx + cos x + cos x )
x →0
( tanx + cos x ) −(
2
cos x )
2 x →0 tanx
(
= Lim cos x tanx + cos x + cos x = lim 2 = 2 .
x→0
) x→0
4.
5
32 + x − 2
Calcular: Lim
x →0 x
y−2 y−2 1
= Lim = Lim 4
lim
y →2 y − 32
5 y → 2 4
(
( y − 2). y + 2. y + 4. y + 8. y + 16
3 2 y → 2 3
)
y + 2. y + 4. y 2 + 8. y + 16
1 1
= lim = .
y →2 80 80
3.x 3 − 2.x 2 + x − 1
a) Lim
x → + 2.x 2 − 6.x + 1
Solução:
1
Factorizando temos: Lim x 3 3 − + 2 − 3 = Lim x 3 (3 − 0 + 0 − 0) = +
2 1
x → +
x x x x→+
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ex −1
2
6- Lim
x →0
1 + sen x 2 − 1
Solução: Apresenta como o caso anterior uma indeterminação da forma
ex −1
2
x2
temos: Lim = Lim . Multiplicando a expressão pelo
x →0
1 + sen x 2 − 1 x →0
1+ x2 −1
conjugado do denominador temos que:
(
Lim 1 + x 2 + 1 = 2
x →0
)
7. Calcula
tagx
lim
x → −2 ( x + 2)
senx
Solução: Resolvendo, analisamos o caso e vemos que tagx =
cos x
senx
tagx cos x = lim senx
Logo lim = xlim fazendo x + 2 = k x = k − 2
x → −2 ( x + 2) → −2 ( x + 2) x → −2 ( x + 2) cos x
sen (k − 2) sen(k − 2 )
lim = lim para sen(k − 2 ) = senk temos
k →0 k cos (k − 2) k → 0 ( x + 2) cos( k − 2 )
( )
lim = =
k →0 cos( k − 2 ) cos( −2 )
8. Calcula
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3− 5+ x
lim
x →4
1− 5 − x
Solução: É conveniente multiplicar pelo conjugado de uma das expressões pelo que
começamos com o do numerodor.
Vejamos:
3− 5+ x (3 − 5 + x ) (3 + 5 + x ) (4 − x)
lim = lim . = lim Agora
x→4
1 − 5 − x x → 4 (1 − 5 − x ) (3 + 5 + x ) x → 4 (1 − 5 − x )(3 + 5 + x )
multiplicamos novamente pelo conjugado do denominador e temos
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(4 − x) (4 − x) (1 + 5 − x )
lim = lim .
x→4
(1 − 5 − x )(3 + 5 + x ) x→4
(1 − 5 − x )(3 + 5 + x ) (1 + 5 − x )
(4 − x)(1 + 5 − x ) (1 + 5 − x ) 1+ 5 − 4 1+ 1 2 1
lim = lim = = = =−
x→4
− (4 − x)(3 + 5 + x ) x →4
− (3 + 5 + x ) − (3 + 5 + 4 ) − (3 + 9 ) −6 3
(
9. lim x x a − 1
x →
)
1
( )
1
( )
e t . ln a − 1 ( )
ln a e t . ln a − 1 (
e t . ln a − 1 )
lim
t →0
= lim = lim ln a = ln a
t t →0 (ln a)t t →0 (ln a)t
1
10. Calcula
e ax − e bx
lim
x →0 x
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e ax − e bx e ax − e bx e −bx e ( a −b ) x − 1 1 e ( a − b ) x − 1 ( a − b)
lim = lim −bx = lim −bx = lim −bx
x →0 x x →0
x e x →0
x e x →0
( a − b) x e
e ( a −b ) x − 1 ( a − b)
lim . lim −bx
= ( a − b)
x →0
( a − b) x x → 0 e
11. Calcula
2x − x2
lim
x →2 x − 2
2 x − x 2 2 x − 22 − (x 2 − 22 ) 2 x−2 − 1 x 2 − 4
= =4 −
x−2 x−2 x−2 x−2
2x − x2 4 (2 x − 2 − 1) x2 − 4
Logo temos lim = lim − lim
x →2 x − 2 x →2 x−2 x →2 x − 2
2 x−2 − 1
lim passamos para mudança de var iavel fazendo x − 2 = t , t→0
x→2 x − 2
t →0 t x→2 x − 2
Trabalho independente
sen(19 x)
a) lim
x →0 x
2x −1
b) lim
x →0 x
sen(2x)
c) lim
x → 0 sen(x )
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cos x + 2senx
cot gx
d) lim
x →0
cos x
cos nx − cos mx
e) lim
x →0 x2
sen( x + h) − senx
f) lim
h →0 h
cos( x + h) − cos x
g) lim
h→0 h
1− x +1
lim 3
h)
x →0
x +1 −1
−1
i) lim log( x 2 + 1) 2 x
x →0
1 − 2 cos x + cos 2 x
k) lim
x →0 x2
1
x2
l) lim (cos x) Calculamos utilizando a expressão
x →0
x →0 x →0 x →0
Ao calcular os limites das funções da forma (x) = ( f ( x)) g ( x ) com frequência é preciso
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x x
− 2 sen 2 ( ) sen( )
cos x − 1 1
2 = − lim ( 2 )2 = − 1
lim = lim portanto
x →0 x2 x →0 x 2
2 x →0 x 2
2
1 1
ln cos x 1 −
lim 2
=− lim (cos x) x2
=e 2
x →0 x 2 x →0
Função inversa.
Introdução
O uso de "função" como um termo matemático foi iniciado por Leibniz, em uma
carta de 1673, para designar uma quantidade relacionada a uma curva, tal como
a sua inclinação em um ponto específico.
A palavra função foi, posteriormente, usada por Euler em meados do século XVIII
para descrever uma expressão envolvendo vários argumentos. Com o tempo foi-
se ampliando a definição de funções
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Função. Definição
Sejam os conjuntos X e Y. Se a cada elemento x X lhe faz corresponder por
uma certa relação “f” um e somente um elemento y Y, então se diz que sobre
o conjunto X está definida a função F.
f : X → Y
Escreve-se:
x → y = f ( x)
Classificação de função
As funções de variável real classificam – se em: Elementares (Algébricas e não
algébricas) e não elementares
Exemplo:
Função quadrática y = ax 2 + bx + c
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ax + b
Função Fraccionárias y =
cx + d
Função irracional y = n F ( x) n
Exemplo:
Função Exponencial y = a x
Propriedades
1. Domínio ou campo de existência
2. Imagem ou contradomínio
3. Zero da função F ( x ) = 0
4. Monotonia se x1 x2 então f ( x1 ) f ( x2 ) logo a função é crescente
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Definição
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Exemplos
A função abaixo não possui paridade, pois a curva não é simétrica em relação
ao eixo dos y y e, não é simétrica em relação a origem.
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A) função Injectiva
A função f : A → B é injectiva se a cada elemento do domínio lhe
corresponde um único elemento da imagem, é dizer, se existem dois
x1 e x 2 D f dist int os x1 x 2 cujas imagens distintas f ( x1 ) f ( x2 ) o
que equivale x1 e x2 D f : f ( x1 ) = f ( x2 ) x1 = x2 que é a forma mais
pratica de determinar se uma função é injectiva.
Exemplo.
2x + x+2
Determinar se a função é injectiva f ( x) = 3 1
3x + 2 x
2 2
Solução
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2x + x+2 3x + 2 1 1 1
f ( x) = = = , tomando f ( x1 ) = e f ( x2 ) =
x (3x + 2)
3 1 4 4
x 4 x1 x
3x + 2 x2 2
1 1
=
4 x 4 x
temos: 1 2 logo a função é injectiva
x1 = x 2
B) Função sobrejectiva
Isto quer dizer que todo elemento B é imagem pelo menos de um elemento
A, é Dizer que f : A → B é sobrejectiva se R f = B
y −5 y −5
y = 3 x + 5 isolando x temos x = logo y R x =
3 3
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y − 5 y − 5
Tal que f ( x) = f = 3 + 5 = y Então f é sobrejectiva.
3 3
C) Função bijectivas
Seja a função f : A → B Diz-se que f é bijectiva se é a função é injectiva e sobrejectiva
simultaneamente
x
f ( x) =
x−2
x1 x2
= x1 ( x 2 − 2) = x 2 ( x1 − 2)
x1 − 2 x 2 − 2
x1 x 2 − 2 x1 = x 2 x1 − 2 x 2
x1 = x 2
Logo é injectiva.
II) Agora veremos se é sobrejectiva se o rango coincide com o ponto de
chegada.
x
y= Isolando sempre o x temos
x−2
y ( x − 2) = x
yx − 2 y = x
yx − x = 2 y x( y − 1) = 2 y
2y
x=
y −1
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2y 2y 2y
x 0; 2 0 2 0 e 2
y −1 y −1 y −1
Como
0 2 y 0 y 2 y 2 y 1
1 y y −1 2 y 1
Função inversa.
Seja a função f: A → B Bijectiva.
A função inversa de f, denota – se “f –1” e se define de B sobre A, como a função
que faz corresponder a cada y B um único valor x A tal que x = f −1 ( y) .
denota-se: f –1: B → A
Nota: Nem todas as funções possuem inversa, faz falta que seja Injectiva e
sobrejectiva. Não obstante, em muitos casos se restringe a função a um
subconjunto de seu conjunto domínio de definição sobre o qual seja Injectiva.
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ISUPEKUIKUI 2 _ Huambo
DISCIPLINA/CÓDIGO : MATEMÁTICA I / 192
Exercícios
1 – Determina a inversa das seguintes funções
a) y = x + 1
b) y = 5 x + 1
3x − 1
c) y =
x+4
Resolução
yx + 4 y = 3 x − 1
yx − 3 x = −4 y − 1
Factorizando temos x( y − 3) = −4 y − 1
− 4y −1
x=
y−3
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3x − 1 − 4y −1
Logo a inversa de y = será f −1 ( x) =
x+4 y−3
a) f ( x) = 2 x
b) f ( x ) = ln x
c) f ( x) = senx
Demonstração
Demonstração
Sumário:
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Definição:
Seja f uma função definida em um intervalo fechado [a, b]. Diz-se que é contínua
em dito intervalo se e só se:
a) f é contínua no aberto (a, b)
b) Limite lateral pela direita é igual a f(a), quer dizer: lim f ( x) = f (a)
x →a
c) Limite lateral pela esquerda de b é igual a f(b), quer dizer: lim f ( x) = f (b)
x→b −
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f ( x) se x x0
x0 D f neste caso definimos a função f ( x) =
xlim f ( x) se x = x0 Em caso
→ x0
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y
2o
1 o
-1 1 2 3 x
Solução:
No ponto x0 = −1 a função é continua, pois Lim f ( x) = 0 e ve se que f (−1) = 0
x →−1
Lim f ( x) = +
x →2
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x2 − 4
2.- Seja a função f ( x) = x + 2 , x −2 ¿ qual deve ser o valor de a para que
3a − 8, x = −2
x2 − 4
Solução: Achamos Lim = Lim (x − 2) = −4 mas este resultado deve ser
x →−2 x + 2 x →−2
igual a f (−2) = 3a − 8 , pois estamos exigindo que seja continua neste ponto ,
8
logo temos 3a − 8 = 0 de donde se tem a = . Com esse valor de a garantimos
3
a continuidade de f.
a)
f ( x) = (x − 3)(6 − x )
(
b) f ( x) = ln x + 2 x + 1
2
)
c) f ( x) = x 2 ( x − 2 )
Solução:
a) Deve suceder que (x − 3)(6 − x) 0 e resolvendo esta inequação obtemos que
a função é continua no intervalo 3, 6
( )
b) f ( x) = ln x 2 + 2 x + 1 = Ln (x + 1) . A função está definida para todo valor real
2
de x, excepto para x = −1
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1
f ( x) = arctan
x−4
Solução
Analisemos a existência dos limites laterais.
= Lim− (− ) = − . e Lim+ arctan(+ ) = , logo a função apresenta
1
Lim− a tan
x →4 x − 4 x →4 2 x →4 2
uma discontinuidade finita de salto.
2x , x0
5.- Analise a continuidade da f ( x) = e trace seu gráfico.
1 + x , x 0
Solução:
Analisemos os limites laterais no ponto
Lim− f ( x) = Lim− 2 x = 1 e
x →0 x →0
( )
Lim+ f ( x) = Lim+ 1 + x = 1
x→0 x→0
Logo se cumpre também que f (0) = 1 logo existem os limites laterais, são iguais,
e coincide com o valor da função neste ponto, portanto a função é continua em
0.
Vejamos seu gráfico. A a esquerda de zero se traça o gráfico de 2 x , e a direita
1
6.- ¿Em que ponto a função f ( x) = 1
não é continua. Classifique o ponto
1+ e x −1
de discontinuidade.
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1
A função não é continua em x0 = 1 , Lim− 1
, se observamos o gráfico de
x →1
1+ e x −1
1
1 1
nos damos conta que → −, quando x → 1− . Então e x −1 → 0 , logo
x −1 x −1
1
Lim− 1
= 1 . É dizer o limite lateral esquerdo vale 1. Vejamos para o limite
x →1
1+ e x −1
1 1
lateral direito. Lim+ . Quando x tende a 1 pela direita, então → + .
x →1
1
x −1
1+ e x −1
1
Logo Lim+ 1
= 0 . Como vemos os limites laterais esquerdo e direito existem
x →1
1+ e x −1
Exercícios Propostos.
1.- Ache os pontos de discontinuidade das seguintes funções e classifique- os.
1
tan x.ar tan
f ( x) = x−3
a) x ( x − 5)
x +1
b) f ( x) =
x + 6 x 2 + 11x + 6
3
2 x−2
−1
c) f ( x) = 1
2 x−2
+1
d) f ( x) = ln x − 3
1
x−2
e
e) f ( x) =
x.sen3 1 − x
1+ x −1
, x0
2.- Diga se a função f ( x) = x é continua em x0 = 0
1
, x=0
2
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x + 1, x −1
3
x = −1
3.- Analise a continuidade de f ( x) = 1 em 0
−
e ( x +1) , x −1
2
1
x.sen , x 0
b) f ( x) = x
a, x=0
( x − 1)3 , si x 0
a) f ( x) = a.x + b, si 0 x1
x, si x 1
x, x 1
b) f ( x) = 2
x + ax + b, x 1
(x − 1)2
2 si x 1
x −1
c) f ( x ) = a, si x = −1
b, si x =1
x −x
5.- Analise o ponto de descontinuidade de f ( x) = . Classifique - o e trace
x2
o gráfico de f(x).
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Bibliografía.
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