Você está na página 1de 96

Uma das primeiras

transformações diz
respeito ao próprio
significado da palavra
TRABALHO.

O que antes significava


o castigo divino pelo
pecado original,
implicando dor e
humilhação...
“Deus disse a Adão:
Porquanto deste ouvidos à
voz de tua mulher, e
comeste da árvore de que
te ordenei, dizendo: Não
comerás dela, maldita é a
terra por causa de ti; com
dor comerás dela todos os
dias da tua vida. Espinhos,
e cardos também, te
produzirá; e comerás a
erva do campo. No suor do
teu rosto comerás o teu
pão, até que te tornes à
terra; porque dela foste
tomado; porquanto és pó e
em pó te tornarás.”
Gn 3.17-19
... Passou a designar uma condição básica para
a salvação perante Deus, que poderia propiciar
riqueza e dignidade. O trabalho passou a
dignificar o homem e a qualificá-lo, tornando-se
um indicador de posição social.
Outro aspecto relevante é
o controle técnico do
processo de produção,
que passou para as mãos
do capitalista, no
momento que se instituiu
a divisão e o
parcelamento do trabalho.

O resultado foi a
ALIENAÇÃO crescente
do trabalhador, cada vez
mais afastado do produto
final do seu esforço. Em
outras palavras, o
trabalhador perdeu a
visão global do processo
de produção.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL,
designa o conjunto de
transformações que
alteraram a vida da Europa
Ocidental durante a segunda
metade do século XVIII e
quase todo o século XIX.
Essas transformações
relacionam-se diretamente à
substituição do trabalho
artesanal, que utilizava
ferramentas, pelo trabalho
assalariado, em que
predomina o uso das
máquinas.
O século XVIII foi marcado
por profundas mudanças
econômicas e sociais em
alguns países da Europa

Ideias liberais na França e


transformações técnicas e
econômicas na Grã-
Bretanha apontaram para
mudanças significativas.

A economia inglesa
passou a funcionar em um
ritmo vertiginoso, que
anunciava a surgimento da
sociedade de MASSA e do
MERCADO MUNDIAL.
A Revolução Industrial começou na Inglaterra, em
meados do século XVIII.
Caracteriza-se pela passagem da manufatura à
indústria mecânica. A introdução de máquinas fabris
multiplica o rendimento do trabalho e aumenta a produção
global. Ela também foi um processo histórico de radical
transformação econômica e social.
A invenção de máquinas e
mecanismos como a
lançadeira móvel, a
produção de ferro com
carvão, a máquina a
vapor, a fiandeira
mecânica e o tear
mecânico causam uma
revolução produtiva. As
fábricas passam a
produzir em série e surge
a indústria pesada (aço e
máquinas). A invenção
dos navios e locomotivas
a vapor acelera a
circulação das
mercadorias.
Nas fábricas, os
trabalhadores
foram obrigados a
seguir a cadência
das máquinas.

A luz do dia já
não marcava
mais os limites
da jornada de
trabalho.
A exploração do
trabalho infantil,
mais barato e muitas
vezes apropriado
para o manuseio de
pequenas peças, foi
uma característica da
industrialização.

Apenas em 1959, através da Declaração


Universal dos Direitos da Criança,
proclamada pelas Nações Unidas, o
trabalho infantil tornou-se uma prática
mundialmente condenada.
Apesar de a
Declaração ter
sido ratificada
por inúmeros
países, inclusive
o Brasil, o
trabalho infantil
permanece em
quase todo o
mundo.
O pioneirismo inglês na
industrialização
A industrialização na
Inglaterra teve início
por volta de 1760. As
causas desse
processo não devem
ser creditadas
unicamente a
superioridade
tecnológica e
científica, mas
também a condições
favoráveis que já
existiam no pais
antes do século
XVIII.
A supremacia naval inglesa: desde o ano de 1651,
quando Oliver Cromwell decretou os Atos de Navegação e Comércio,
que asseguravam exclusividade aos navios ingleses para o
transporte de mercadorias para o seu país, que a Inglaterra passou a
controlar o comércio mundial de larga escala. Isso permitiu a
organização de um vasto império colonial que, ao mesmo tempo,
será o seu mercado consumidor de produtos manufaturados e
fornecedor de matérias-primas (algodão e minerais, por exemplo).
A disponibilidade de
mão-de-obra:
O estabelecimento do absolutismo na
Inglaterra no século XVI levou a
burguesia em aliança com a nobreza a
promover um processo de expulsão
dos camponeses de suas terras. Estas
terras foram cercadas e
transformadas em áreas de pastagens
para ovelhas que ofereciam a matéria-
prima básica para o tecido (lã).
Houve, portanto, um intenso
êxodo rural que tornou as
grandes cidades um lugar
onde se encontrava uma
grande disponibilidade de
mão-de-obra. Dessa maneira,
os salários sofreram um
rebaixamento, fato que
contribuiu para a elevação da
produtividade na indústria;
Mercado
Consumidor:
O mercado consumidor da
nascente indústria britânica foi, no
princípio, a própria Grã-Bretanha, uma
vez que os fabricantes se preocuparam
em produzir mercadorias socialmente
úteis: cerâmica para construção ou
utilidades domésticas como alfinetes,
vasilhas, facas, tesouras, tecidos,
produtos alimentares, etc.

Posteriormente, o Estado
incentivou uma política
econômica mais agressiva e
partiu para a conquista de
mercados fora de seus limites
territoriais, acelerando a
arrancada imperialista.
A produção lanífera e a algodoeira foram
responsáveis pela multiplicação das
manufaturas têxteis e pela supremacia
britânica no setor.
A indústria de lã estava ligada à
economia camponesa, associada
desde muitas gerações à criação
de ovelhas.
A indústria algodoeira vinculava-
se ao comércio ultramarino, tanto
pelo fornecimento de matérias-
primas (como o fustão, mistura
de linho com algodão, e a chita,
dos mercados orientais), como
pelo aproveitamento do algodão
cultivado em algumas áreas
coloniais inglesa da América.
No desenrolar da Revolução Industrial
desenvolveu-se a indústria de base,
representada principalmente pela
metalurgia e siderurgia:

A indústria pesada, ou de
base, é aquela que recebe
matéria-prima e a
transforma em um produto
semielaborado.
A metalurgia é a ciência que estuda a extração,
transformação e aplicação de materiais metálicos,
como o ferro, o ouro, a prata e o bronze.
Siderurgia
é o ramo da
metalurgia
que se
dedica à
fabricação e
tratamento
de aços e
ferros
fundidos.
O desenvolvimento
do setor de
transportes
ferroviário só se
tornou possível
graças à mineração
do carvão utilizado
como fonte de
energia para a
indústria, uso
doméstico e
importante
combustível para as
locomotivas.
No lugar das tradicionais fontes de energia,
como água, vento e força muscular, passou-se
a utilizar o CARVÃO e a ELETRICIDADE. A
velha Europa agrária foi se tornando
industrializada e cada vez mais populosa.
O domínio desses
processos
permitiu que a
burguesia
britânica
acumulasse bens
de capital,
fundamentais para
a consolidação da
economia
industrial
Vale destacar o
setor técnico-
científico, que
alguns
historiadores
apontam como
um dos fatores
determinantes
do avanço
industrial.
O crescimento da
produtividade econômica,
antes da Revolução
Industrial, deu-se, sobretudo,
com o aperfeiçoamento da
ORGANIZAÇAO DA
PRODUÇÃO através da
racionalização dos métodos.
A produtividade passou a
contar também, como o
AVANÇO DA TÉCNICA, isto
é, a invenção de máquinas.

Fases:
PRODUÇÃO
ARTESANAL
 A princípio, a produção era
realizada por meio do
artesanato, ou seja,
trabalho manual utilizando
ferramentas simples.

 Não havia divisão do trabalho entre as pessoas, o produtor


(artesão) tinha pleno controle sobre as diversas fases do processo
produtivo (tinha que conhecer e executar sozinho todas as tarefas
dessa atividade).

Pegar um arame, endireita-lo, cortá-lo, afiar


uma ponta, colocar a cabeça na outra
extremidade e dar o polimento final.
 Produção realizada
em manufaturas,
oficinas que ainda
não possuíam
máquinas, mas
dispunham de
grande número de
operários,
 Nesse estágio, introduziu-se a
equipados com
DIVISÃO DO TRABALHO produtivo, ferramentas, que
cada operário executava uma tarefa trabalham sob a
específica, não tendo visão do coordenação de um
conjunto do processo de fabricação gerente de
(ver o filme: Tempos Modernos).
produção.
A industrialização na Grã-Bretanha foi
muito mais do que o fruto de uma
revolução técnica e científica. Ela
representou uma mudança social
profunda na medida em que
transformou a vida dos homens,
implicando elevados custos sociais e
ambientais.
Cada operário
executava uma
tarefa
específica, não
tendo visão de
conjunto do
processo de
fabricação.

No caso da fabricação de alfinetes, um


operário puxava o arame, outro o
endireitava, um terceiro o cortava, um quarto
o afiava, um quinto o esmerilhava para a
colocação da cabeça, um sexto encaixava a
cabeça e um sétimo dava o polimento final.
As tarefas eram subdividas de forma racional,
criando-se linhas de operações e de montagens
cujo objetivo era aumentar a velocidade da
produção.
Alienação
Noção de que nossas
próprias
potencialidades
enquanto seres
humanos são
realizadas ou
assumidas por outras
entidades. É a perda
de controle do
trabalhador sobre a
natureza e o produto
de seu trabalho.
A “robotização do
trabalhador” foi
também um aspecto
gerado pela Revolução
Industrial. O operário
especializou-se em
servir uma máquina,
transformando-se em
autômato destinado a
desempenhar
atividades cotidianas,
cansativas e
monótonas.
É um autômato mais vulnerável aos
acidentes de trabalho devido à própria
monotonia de suas atividades.
Se por um lado o uso contínuo de máquinas
diminuiu a necessidade de mão-de-obra, por
outro levou os industriais a buscarem o trabalho
feminino e infantil como opção para baratear o
custo da produção.

A
industrialização
rapidamente
englobou todos
os membros do
grupo familiar,
submetendo-os
ao capital.
Certas funções femininas, como as tarefas
domésticas, o aleitamento e a educação
das crianças foram quase que totalmente
suprimidos, causando um considerável
descontrole familiar.
O trabalho das crianças
era muitas vezes
preferido, devido à sua
docilidade, à maior
facilidade no
aprendizado, à
submissão no
cumprimento das
ordem e aos salários
menores que recebiam.
O progresso tecnológico foi muito
significativo...
As cidades
cresceram em
função da
concentração de
indústrias e da
grande massa de
trabalhadores. A
população urbana
aumentou
rapidamente.
Na Inglaterra, por exemplo, a população urbana crescia em
ritmo suave desde 1500. A partir de 1750, no entanto,
houve verdadeiro salto. De 6.5 milhões de habitantes em
1750, a população urbana aumentou para 16,3 milhões em
1801, e para 27,5 milhões em 1851.
A consolidação do capitalismo industrial e
suas consequências

Com a
Revolução
Industrial, o
capitalismo se
consolidou
definidamente
como modo de
produção.
Aos poucos, a indústria foi se tornando o
principal setor de acumulação,
substituindo, assim o comércio.
As relações de
trabalho também
se modificaram.
Milhares de
camponeses
abandonaram suas
antigas ocupações,
mudando-se para
as cidades em
busca de emprego
nas fábricas.

Surgiu, então, uma das principais oposições de classe do


capitalismo industrial: de um lado, os EMPRESÁRIOS
INDUSTRIAIS (donos dos meios de produção das fábricas)
e, de outro, os OPERÁRIOS URBBANOS (trabalhadores
assalariados das industriais).
Exploração do trabalhador
Para desenvolver
suas indústrias,
os empresários
queriam liberdade
econômica,
ampliação dos
mercados
consumidores e
mão-de-obra
barata para
trabalhar nas
fábricas.
Os salários eram
tão reduzidos que
mal davam para
pagar a
alimentação de
uma única pessoa.
Para sobreviver, o
operário era
obrigado a
trabalhar nas
fábricas com toda a
sua família,
inclusive mulheres
e crianças de até
mesmo seis anos.
 Toda essa terrível exploração do trabalho humano
acabou gerando lutas entre operários e empresários.

 Houve casos de grupos de operários que, armados de


porretes, atacaram as fábricas, destruindo suas
máquinas.
Para eles, as
máquinas
representavam
o desemprego,
a miséria, os
salários de
fome e a
opressão.

Posteriormente, perceberam que a luta do movimento


operário não devia ser dirigida contra a MÁQUINA, mas
contra o SISTEMA DE INJUSTIÇAS criado pelo capitalismo
industrial.
Surgiram
então os
SINDICATOS
OPERÁRIOS,
que iniciaram
a luta por
melhores
salários e
condições de
vida para o
trabalhador.
NOVAS IDEOLOGIAS
O debate sobre a nova ordem econômica e social
As
transformações
decorrentes do
rápido
processo de
industrialização
logo
repercutiram
por toda a
sociedade.
 Crescia o número de operários pobres que reivindicavam, através
dos sindicatos, condições dignas de trabalho.

 Insensível às reinvindicações dos trabalhadores, a burguesia


industrial almejava apenas aumentar seus lucros e enriquecer.
Essa nova
realidade
provocou o
surgimento de
várias
ideologias
(teorias
sociais).

Algumas tinham o objetivo de justificar a


organização da sociedade industrial capitalista.
Outras, identificadas com os interesses dos
trabalhadores, denunciavam a exploração do
trabalhador pela burguesia e pregavam uma
sociedade mais livre e justa.
Liberalismo econômico: as leis da natureza e do mercado

Entre as teorias que


justificavam a
sociedade industrial
destacou-se o
LIBERALISMO
ECONÔMICO. Seu
principais
representantes
foram ADAM SMITH
(1723 – 1790),
THOMAS MALTHUS
(1766-1834) e DAVID
RICARDO (1772-
1823).
ADAM SMITH
 Principal representante do
liberalismo econômico, autor
da famosa obra ENSAIO
SOBRE A RIQUEZA DAS
NAÇÕES.
 Nessa obra, criticou a política
mercantilista, que se baseava
na intervenção do Estado na
economia.
 Segundo ele, a economia deveria ser dirigida pelo livre
jogo da oferta e da procura de mercado (laissez-faire).
Assim o trabalho era a verdadeira fonte de riqueza para
as nações e deveria ser conduzida pela livre iniciativa
dos particulares.
THOMAS MALTHUS

Escreveu o ENSAIO
SOBRE OS
PRINCÍPIOS DA
POPULAÇÃO. Nessa
obra afirma que a
miséria dos
trabalhadores era
consequência de
uma lei da natureza
(a burguesia não
tinha culpa de nada).
 Para MALTHUS, devido à paixão entre os sexos, a
população crescia em progressão geométrica enquanto
as fontes de alimentos aumentavam em progressão
aritmética.
Concluía que os
pobres deviam
parar de fazer
filhos. Ou seja,
a solução para
a pobreza,
segundo ele,
era
simplesmente
reduzir o
número de
nascimentos de
pessoas
pobres.
Expansão humana: o crescimento demográfico mundial

Há estimativas de que no inicio da Era Cristã a população


humana, em todo o planeta, girava em torno de 250 milhões de
habitantes. Somente 16 séculos depois, em 1650, é que esse
número duplicou. Mas, a partir da Revolução Industrial (e a
sequência de transformações sociais e científicas), o
crescimento demográfico atingiu um ritmo acelerado. Em 1850, a
Terra era habitada por 1 bilhão de seres humanos. E, menos de
cem anos depois, em 1940, houve nova duplicação.
DAVID RICARDO
 Em sua obra Princípios da Economia
Política, afirmava que o trabalho deveria
ser encarado como uma MERCADORIA
qualquer, sujeita à lei da OFERTA e da
PROCURA.

 Se havia muita oferta de trabalho, o preço dessa


mercadoria (o trabalho) diminuía, resultando nos
BAIXOS SALÁRIOS. Não cabia ao Estado ou aos
sindicatos exigir aumento de salários contrários a
essa lei.

 Assim, David Ricardo procurava justificar os salários de


fome e a exploração dos trabalhadores.
SOCIALISMO
Crítica às injustiças sociais
Vejamos as duas principais correntes socialistas:

Socialismo Utópico:

 Em grego, UTOPIA
significa “lugar que não
existe”.

 Em nosso estudo, a palavra utopia, refere-se a uma


situação ideal, ou melhor, a projetos irrealizáveis.
SAINT-SIMON PIERRE PROUDHON

Pela expressão SOCIALISMO UTÓPICO


ficariam conhecidas as primeiras correntes
socialistas, formuladas por homens como
SAINT-SIMON e PIERRE PROUDHON.
Ver vídeo sobre Socialismo Utópico
SAINT-SIMON (1760 – 1825)

Criticou o liberalismo
econômico e a desumana
exploração dos
trabalhadores realizada
pelos proprietários
capitalistas.

Pregava a extinção das diferenças de classe e a


construção de uma sociedade em que cada
pessoa ganhasse de acordo com o real valor de
seu trabalho.
PIERRE PROUDON
(1760 – 1825)

Afirmava que a
propriedade privada era
um roubo, sendo mantida
pela exploração do
trabalho alheio.

Pregava a igualdade e a liberdade para todos os


indivíduos, que viveriam numa sociedade
harmônica, sem a força do Estado.
Vejamos algumas
ideias do
socialismo
científico, ou
simplesmente
MARXISMO:

Dialética
Dialética pode significar a arte de debater,
de persuadir, tendo então uma estreita relação
com a retórica.
A natureza e a
sociedade passam
por um processo
permanente de
transformações.

Esse processo é
dialético, isto é,
move-se pela luta de
forças contrárias (o
positivo e o negativo,
a vida e a morte, o
explorado e o
explorador, o amor e
o ódio, etc,).
Essa luta promove mudanças
quantitativas e qualitativas na
realidade.
Toda sociedade possui uma
base material (estrutura)
representada pelas forças de
produção econômica:
São as experiências dos homens que lidam com esses instrumentos.

e...
... Pelas relações sociais de produção:
São as formas como os
seres humanos
desenvolvem suas relações
de trabalho e distribuição no
processo de produção e
reprodução da vida material.

Ex.: Relações de dominação, de solidariedade, etc.)

Para Marx, essas relações são classificadas


de duas maneiras, a saber:
•Relações Sociais Comunitárias: de teor afetivo, está
baseada nos sentimentos.
•Relações Sociais Associativas: de teor objetivo, está
baseada na razão e na união de interesses.
Vamos assistir o vídeo:

12:42 minutos
Em termos sociais, o
mentor da história é a
LUTA DE CLASSES.
Essa luta só terminaria
com o aparecimento da
sociedade comunista
perfeita.

Nessa sociedade
comunista perfeita
desapareceria a
exploração de
classes e as
injustiças sociais.
Para Marx e Engels, o
capitalista (proprietário dos
meios de produção), ao
explorar o trabalho
assalariado, recebe lucros
gerados pela MAIS VALIA.

Simplificando:

Um operário, por exemplo, ao realizar um trabalho,


deveria receber de forma integral o correspondente ao
valor social do seu trabalho. Entretanto, o capitalista
apodera-se de parte desse trabalho que deveria ser paga
ao operário. A essa parte do trabalho social dá-se o
nome de MAIS VALIA.
Vamos assistir a um vídeo de
6:23 minutos sobre o que é a...
Robert Lamennais

Esses autores, lançaram


apelos às classes
dominantes para que
aliviassem os sofrimentos
das classes trabalhadoras.
Nasceu assim o
chamado
SOCIALISMO
CRISTÃO, uma
tentativa de aplicar
os ensinamentos
evangélicos de
amor e de respeito
pelo próximo aos
problemas sociais
gerados pela
industrialização.

Em 1891, o papa Leão XIII promulgou


a encíclica (carta expondo aspecto
da doutrina católica elaborada pelo
Papa) Rerum Novarum.
Vamos assistir um vídeo que nos explicará
melhor o que Socialismo Cristão:
 Nessa encíclica, expunha-se
o PENSAMENTO SOCIAL
CATÓLICO.

 Reconhecia o direito à
propriedade privada e
rejeitava a teoria marxista.

 Condenava, entretanto, a
ganância capitalista e a
exploração desumana do
trabalho.

 Leão XIII propunha que os empregadores reconhecessem os


direitos fundamentais do empregado, tais como: limitação
das horas de trabalho, descanso semanal, estabelecimento de
salários dignos, etc.
A encíclica
recomendava
também a
intervenção do
Estado para
melhorar as
condições de vida
dos trabalhadores
nos setores de
habitação e de
saúde.

Você também pode gostar