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FACULDADES DE ENGENHARIA KENNEDY

Carlos Henrique Sousa


Isabella Alves Ferreira
Norton Conrado Pontes
Ricardo Wellerson de Oliveira Gonçalves
Thaisa Viana dos Santos

PROJETO INTEGRADO MULTICIPLINAR

Belo Horizonte
2022
Carlos Henrique Sousa
Isabella Alves Ferreira
Norton Conrado Pontes
Ricardo W. O. Gonçalves
Thaisa Viana dos Santos

PROJETO INTEGRADO MULTICIPLINAR

Trabalho desenvolvido pelo 10º Período do


Curso de Engenharia Civil, para
apresentação à Banca Docente.
Orientador (a): Maura Helena Kupdlowsky
Fernandes.

Belo Horizonte
2022
SUMÁRIO

1.PESQUISA.................................................................................................................... 4
2.LEGISLAÇÃO -LPUOS -BH LEI 11.181/19..................................................................
3.ESTUDO TOPOGRÁFICO/SONDAGEM.....................................................................
4. IMPLANTAÇÃO PRÉDIO...........................................................................................
5. MATERIAIS...................................................................................................................
INTRODUÇÃO
O Estudo refere-se a implantação de prédios residenciais em um terreno localizado na
Rua Dr. Álvaro Camargos, enfrente número 649,655, lado número 604- (esquina com
Rua Galeria e Rua das Pedrinhas)- Bairro São João Batista-BH.
O terreno tem uma área de 16.412 m², está situado no zoneamento 0M-2 e na ADE-
Venda Nova – Setor 4.
A análise topográfica do terreno revela que temos uma cota inicial de 755 partindo da
Rua Dr. Álvaro Carmargos até a cota 775 nos fundos do terreno, o que se tornou um
ponto relevante de análise no processo de implantação dos prédios.
Outro aspecto importante a se considerar é uma grande concentração de árvores no
terreno, adotamos no estudo uma abordagem favorável a permanência da maior parte
desta área já arborizada.
1.PESQUISA
1.1- Breve história do bairro São João Batista com fotos antigas:
A história do Bairro São João Batista, na Região de Venda Nova, começa no século 19,
quando ele ainda fazia parte de Santa Luzia. Naquela época, ele tinha o nome de Santo
Antônio. Em 1948, quando houve a anexação definitiva de Venda Nova a Belo
Horizonte, o local passou a fazer parte da capital e teve o nome alterado. Localizado na
parte de ocupação mais antiga de Venda Nova, o São João Batista era um dos locais de
descanso dos tropeiros responsáveis pelo abastecimento da região de minas de ouro e
diamante. Dos seus pontos de parada surgiram arraiais, vilas e até cidades. E foi a partir
de um desses locais que surgiu o Santo Antônio, hoje São João Batista.
Em 1972, praticamente não havia nada no bairro, o acesso aos pontos comerciais e
escolas se fazia através de becos. O acesso aos bens básicos de consumo era precário,
havia apenas uma "Venda", melhorando um pouco nas imediações da rua Padre Pedro
Pinto, mas bem simples. Essa situação hoje é bem diferente, e é facilmente encontrado
supermercados, sacolões, drogarias, açougues e postos de saúde. Outra mudança foi no
serviço de transporte, quase inexistente no início, era preciso caminhar até ao bairro Rio
Branco para ter acesso ao transporte coletivo.
Hoje servem ao bairro as linhas 2256 e 2210 A, B e C.
Mas a grande vantagem de se morar no bairro é a qualidade de vida, possibilitada pela
tranquilidade da região, bem residencial, bem arborizada e com bons vizinhos. Formado
basicamente por casas, o bairro é apontado como de padrão popular pelo
IPEAD/UFMG, com renda média mensal inferior a 5 salários mínimos.
Fonte: Jornalestadodeminas.

-Obras de início do calçamento no bairro São João Batista.


Vista aérea da região de venda nova, antigamente.

Foto atual, do bairro são joão batista.


Mapa do bairro São João Batista.

1.2- Mapa do terreno com a região entorno (destacar o terreno) – Fonte BH Maps:

Mapa do bairro São João Batista- Terreno destacado


Mapa do bairro São João Batista- Terreno destacado
1.3- Vista aérea terreno – pegar no Google Earth vistas aéreas anteriores para
estudo comparativo de adensamento da região importante - descrever a evolução
do adensamento:

Figura – Google Earth – 2002


Figura – Google Earth – 2012

Figura – Google Earth – 2022

Nota-se que ao longo de 20 anos, as áreas de vegetação diminuíram sendo ocupadas por
edificações na região e inclusive na própria área do projeto em estudo.
1.4- Mapa da regional, destacado o bairro e os bairros que fazem limite com ele
(usar cores nos mapas):

1.5- Dados estatísticos disponíveis para o bairro (colocar sempre a fonte) – renda,
faixa etária, sexo, escolaridade, segurança, etc:

1.6- Bacia hidrográfica que atende o bairro (mapa)-fazer análise de área da bacia e
risco de inundação:

1.7- Infraestrutura do bairro: água e esgoto COPASA: iluminação (tipo luz ruas);
fibra ótica; gás canalizado; coleta lixo; pavimentação (sarjeta, meio fio e passeios
(largura média). TUDO QUE PODE SER MOSTRADO EM MAPAS E FOTOS
DEVE SER FEITO:
1.8- Mapa mostrando as vias principais da cidade de acesso ao bairro:

Figura – Google Earth – 2022

Conforme Mapa Anexo, as principais vias de acesso ao bairro São João Batista são
(destacadas em amaralo):
Av. Cristiano Machado;
Av. Dom Pedro I;
Av. Vilarinho;
Av. Padre Pedro Pinto;
Av. João Samaha.

1.9- Mapa com uso predominante do bairro: residencial / comercial / misto- tem que ter
legenda – ilustrar com fotos:
1.10- Mapa da tipologia predominante do bairro: casa/prédio:

Figura - Google Earth - 2022

Figura - Google Earth - 2022


1.11- Mapa do gabarito (altura) médio do bairro: altura média edificação com
previsão de PD = 3 m:

Figura – BH Maps– 2020


Conforme informações obtidas no BH Maps, a altura média na região do Terreno em
estudo, é de 4 pavimentos, ou seja, 12 metros sendo considerado um pé direito médio de
3 metros de atura (destacados pela cor verde claro).
1.12- Mapa dos equipamentos urbanos próximos do terreno (postos de saúde,
hospitais, escolas, igrejas, supermercado, academias, comércio, lazer, etc):
Posto de saúde: Centro de Saúde Santo Antônio

Fonte: Google Maps- R. Irineu Pinto, 255 - São João Batista, Belo Horizonte - MG

Hospital: Maternidade Leonina Leonor Ribeiro

Fonte: Google Maps- R. Padre Pedro Pinto, 175 - São Tomaz, Belo Horizonte
Hospital: Clínica Unimed Pleno Pedro I

Fonte: Google maps- Av. Dom Pedro I, 2.840 - 7º andar - Planalto, Belo Horizonte

Hospital: Hospital Risoleta Tolentino Neves

Fonte: Google Maps- R. das Gabirobas, 1 - Vila Cloris, Belo Horizonte


Escola: Escola Infantil Cantinho Do Saber

Fonte: Google Maps- Rua das Seriemas, 308 - Vila Cloris, Belo Horizonte

Escola: EE Padre Lebret

Fonte: Google Maps- R. São Benedito, 123 - São João Batista, Belo Horizonte
Igreja: Célula Vida Nova - Igreja Batista da Lagoinha

Fonte: Google Maps- R. das Pedrinhas, 423 - São João Batista, Belo Horizonte

Supercado: Uberaba Supermercados

Fonte
: Google Maps- Av. Dr. Cristiano Guimarães, 135 - Vila Cloris, Belo Horizonte – MG
Academia: Academia FIT ON

Font
e: Google Maps- Av. João Samaha, 740 - São João Batista, Belo Horizonte

Farmacia: BH FARMA

Fonte: Google Maps- R. Maçon Ribeiro, 45 - Venda Nova, Belo Horizonte


1.13- Mapa das áreas verdes do bairro e foto da arborização das ruas do terreno:

1.14- Mapa das áreas lazer próximas (pública e privada):


Lazer: Condomínio Parque Dubai

Fonte: Google Maps- Av. da Sinfonia, 425 - Santa Amelia, Belo Horizonte

Mapa área de lazer no Bairro São João Batista

Fonte: bhmap- Mapa da area de lazer


Legenda:

1.15- Linhas de ônibus que atendem o terreno (nas ruas do terreno ou bem
próximo delas)
1.16- Valor m² terreno na região e valor aptos similares:

2.LEGISLAÇÃO -LPUOS -BH LEI 11.181/19


2.1- Mapa colorido do zoneamento do terreno e da ADE:
Zoneamento: OM-2 – BH Maps

ADE: Venda Nova

2.2- Descrever o zoneamento e a ADE (o que fala a lei):


2.3- Mapa da classificação viária (que fala a lei desta classificação):
As vias públicas, e os locais de circulação de pedestres e veículos, são classificados de
acordo com sua função destinados, conforme descritos nas imagens acima, são elas, vias
de Ligação Regional, Arterial, Coletora, Local, Mista e Pedestres.
Segundo a norma regente, estas vias localizadas na região em estudo, deverão ter as
seguintes dimensões, conforme descrito na tabela abaixo na situação “Regra Geral”.

Figura – Tabela da Característica Geométrica das vias da região - Lei 11.181/19

2.4-Anexar tabelas da lei com:


 coeficiente de aproveitamento (CAB, CAM E CT),
• cota do terreno,
• afastamentos frontais;
Afastamentos laterais, afastamentos entre prédios;

Fonte: Anexo VI nº 3.628 da Lei nº 9.959 de 2010

• Taxa de permeabilização; taxa de ocupação;

Fonte: Anexo VI nº 3.628 da Lei nº 9.959 de 2010


Vagas de garagem;

Fonte: Anexo VI nº 3.628 da Lei nº 9.959 de 2010

2.5- Verificar se o terreno está em rota de vôo:

3.ESTUDO TOPOGRÁFICO/SONDAGEM
3.1 Perfis do Terreno:
3.2 Níveis em todas as extremidades do terreno:
Segundo o Plano Diretor de Belo Horizonte, é necessário ser feito perfis de pelo menos
5 em 5 metros de distância, representando assim os cortes com representação dos níveis
a serem trabalhados no Projeto em questão. Neste caso, para o Projeto localizado no
Bairro São João Batista, foram realizados 6 Cortes Transversais e 26 Cortes
Longitudinais, totalizando uma representação de 32 perfis topográficos.
Perfis Transversais:
Perfis Longitudinais:
3.3 Furos de Sondagem, de acordo com NBR8036/83:
Análise do Relatório de Sondagem do Terreno:
Detectado lençol Profundidade material
Descrição do Furo Impenetrável (m)
freático estabilizado (m)
15,45 – limite de
SP-01 não 10,53
sondagem
16,45 – limite de
SP-02 não 10,50
sondagem
SP-03 não 9,75 16,15
SP-04 não 9,81 17,15
SP-05 não 9,62 17,30
SP-06 não 11,35 16,15
15,45 – limite de
SP-07 não 10,66
sondagem
SP-08 não 10,48 14,30
22,45 – limite de
SP-09 não 10,88
sondagem
SP-10 não 10,43 14,30
SP-11 não 16,62 17,30
SP-12 não 11,41 15,30
SP-13 não 12,64 14,30
SP-14 não 13,18 16,07
SP-15 não 13,53 17,30
SP-16 não 10,98 22,30
SP-17 não 8,17 17,51
SP-18 não 10,18 15,23
SP-19 não 17,53 24,20
SP-20 não 18,04 20,30
SP-21 não 9,85 17,30
21,45 – limite de
SP-22 não 15,46
sondagem
23,45 – limite de
SP-23 não 18,84
sondagem
27,45 – limite de
SP-24 não 23,41
sondagem
22,45 – limite de
SP-25 não 16,45
sondagem
24,45 – limite de
SP-26 não 18,56
sondagem

Camada estável antes do impenetrável ou limite da sondagem formado por:

 Silto Arenoso, solo proveniente da decomposição de rocha matriz “in situ”, cor
variada (amarelo, cinza e branco), compacto a muito compacto.
 Profundidade média acima dos 13 m e impenetrável com profundidade média
acima dos 18 m., portanto recomenda-se uma fundação profunda.
De acordo com a NBR 6122/2019, define-se Fundação Profunda como o Elemento de
fundação que transmite a carga ao terreno pela base (resistência de ponta), por sua
superfície lateral (resistência de fuste) ou por uma combinação das duas, e que está
assente em profundidade superior ao dobro de sua menor dimensão em planta, e no
mínimo 3 m, salvo justificativa. Neste tipo de fundação incluem-se as estacas, os
tubulões e os caixões.

Estaca: Elemento de fundação profunda executado inteiramente por equipamentos ou


ferramentas, sem que, em qualquer fase de sua execução, haja descida de operário. Os
materiais empregados podem ser: madeira, aço, concreto pré- moldado, concreto
moldado in situ ou mistos.

Tubulão: Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa
final, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido
(pneumático) e ter ou não base alargada. Pode ser executado com ou sem revestimento,
podendo este ser de aço ou de concreto. No caso de revestimento de aço (camisa
metálica), este poderá ser perdido ou recuperado.

Caixão: Elemento de fundação profunda de forma prismática, concretado na superfície e


instalado por escavação interna. Na sua instalação pode-se usar ou não ar comprimido e
sua base pode ser alargada ou não.

Para a definição do tipo de fundação a ser escolhido de forma definitiva, devemos


observar o cálculo estrutural da edificação, para determinarmos a carga a que será
exposta a fundação e avaliar do ponto de vista econômico qual será a opção mais viável

3.3.1 Locação dos Furos de Sondagem, de acordo com NBR8036/83:

Foram locados/distribuídos 8 furos de sondagem por todo o terreno, respeitando assim a


norma NBR8036/83 que discorre a respeito da locação e quantidade dos furos em
relação à área do terreno.
Devido ao Projeto em questão ainda não estava com as edificações dispostas em projeto,
foi seguido a locação dos furos de acordo com o item 4.1.1.3 da NBR, o qual informa
que:
“4.1.1.3 Nos casos em que não houver ainda disposição em planta dos edifícios, como
nos estudos de viabilidade ou de escolha de local, o número de sondagens deve ser
fixado de forma que a distância máxima entre elas seja de 100 m, com um mínimo de
três sondagens”.
Os 8 furos foram dispostos de acordo o item 4.1.1.4.b, o qual informa que, quando o
número de furos for superior a 3, os mesmos não poderão ser distribuídos de forma
retilínea.
Portando, os furos foram distribuídos de forma aleatória pelo terreno não ultrapassando
100 metros de distância entre si.
Segue imagem da disposição dos 8 furos de sondagem:

3.4 Estudo dos atributos do terreno: posição do sol, vista; vizinhos; vento
dominante:

3.4.1 Posição do Sol

3.4.2 Vista:
3.4.3 Vizinhos:
3.4.4 Vento dominante:

4. IMPLANTAÇÃO PRÉDIO
Foi realizada a implantação do blocos, Salão de Festas, Espaço Gourmet, Espaço PET,
Quadra de Futvolei, Parque Infantil, Academia ao Ar Livre, Duas Guaritas com acesso
das ruas Dr.Álvaro Camargos e Terezinha Jesus Cardoso. As Vias do Empreendimento
se interligam nas duas entradas.
Sendo consideradas 8 vagas de garagem (não cobertas) para cada Bloco implantado,
estas vagas se encontram à frente de cada edifício.
Foram implantados 12 blocos de 4 pavimentos, e 2 blocos de 8 pavimentos com
elevador.
De acordo com a Lei Nº 11.181, de 08 de Agosto de 2019 e decreto Nº 17.273, de 04 de
Fevereiro de 2020 – Anexo XII – Parâmetros Urbanísticos, item 11 – Taxa de ocupação
e taxa de permeabilidade, nosso empreendimento deve ter uma TP mínima de 20%.
Em relação as vagas de garagens, a lei dispõe que deve ser destinada 1 vaga para cada 3
unidades habitacionais, adotamos a proporção de 1 vaga por unidade, com exceção aos
blocos 9 e 10 que têm 8 pavimentos e 16 aptos no total de cada bloco, nesta situação
adotamos 1 vaga para cada 2 unidades habitacionais, totalizando uma área de garagem e
manobra de 2.380 m².
Descontando da área total do terreno, as áreas permeáveis exigidas pela lei, áreas
destinadas a garagem e manobra, afastamentos frontais, laterais e de fundo, chegamos a
uma área disponível para implantação de 9.018,34 m².
O aproveitamento total desta área para a implantação dos prédios sofreu uma redução
por duas situações que podem ser alteradas com estudos mais apurados no momento da
execução dos projetos, construção das soluções de acesso, visto que o terreno possui
uma diferença de cotas de 20 metros como demonstrado na figura ao lado e uma área já
ocupada com árvores que em nossa implantação buscamos preservar.
4.1 Planta Baixa da Implantação

Implantação dos Blocos e demais ambientes:


Bloco 1:
Bloco 2:

Bloco3:

Bloco 4:
Bloco 5:

Bloco 6:

Bloco 7:
Bloco 8:

Bloco 9:

Bloco 10:
Bloco 11:

Bloco 12:

Bloco 13:
Bloco 14:

Guarita 01:

Guarita 02:

Salão de festas:
Parque Infantil:

Espaço Gourmet, Espaço Pet e Academia ao Ar Livre:

4.2 Implantação nos Perfis Topográficos:


Após implantação dos elementos por todos o terreno, é necessário identifica-los agora,
nos perfis topográficos para se analisar e efetuar o cálculo de movimentação de terra do
terreno. Seguem abaixo os 32 cortes com a implantação de cada Bloco e elemento do
Projeto.

Perfis Transversais:
Perfis Longitudinais:
4.3 Estudo de Movimentação de terra:
4.4
4.5
4.6
4.7
4.8
4.9 - Estudo referente a ligação de água e esgoto dos prédios nas ruas

As metodologias aplicadas para o dimensionamento dos sistemas de ligação de água e


esgoto do empreendimento será conforme às exigências das normas ABNT NBR
5626:1998 e ABNT NBR 8160:1999

INSTALAÇÕES DE ÁGUA POTÁVEL

O sistema de instalações hidráulicas será composto por dispositivos, como tubos,


conexões, válvulas, reservatórios, medidores, peças de utilização e outros componentes.
Tal sistema tem como objetivo básico suprir os usuários do empreendimento com água
potável necessária para suas atividades, sendo elas higiênicas, fisiológicas e domésticas
diariamente.
Para cada ponto de utilização é necessário respeitar certas condições, como pressão,
vazão, etc. Desta forma para atender a norma ABNT NBR 5626:1998 será elaborado
um projeto com alto grau de detalhamento atendendo alguns requisitos como:

  Fornecimento de água contínuo para utilização dos usuários e em quantidade


suficiente para cada atividade a ser desenvolvida;
 Armazenamento do maior volume de água ao menor custo possível minimizando
os efeitos decorrentes da interrupção do funcionamento do sistema de
abastecimento público;
 Preservação da potabilidade da água por meio de técnicas de reservação e
distribuição adequadas proporcionando aos ocupantes boas condições de
higiene, saúde e conforto;
 Limitação de pressões e velocidades como indicados na norma técnica,
assegurando a maior durabilidade das instalações, evitando vazamentos e ruídos
nas tubulações e aparelhos de utilização.

O sistema de alimentação de água fria, o hidrômetro é fornecido pelo órgão público


competente que o inclui no orçamento de ligação do ramal e o mesmo pode ser
instalado em uma caixa de alvenaria ou concreto que pode ser ou não enterrada, desde
que não haja entrada de água pluvial no mesmo, no entanto isto pode variar dependendo
da concessionária competente de cada região

Esquema de ramal predial e alimentador predial 


5. MATERIAIS
5.1
5.2
5.3-ACABAMENTOS FACHADAS;

Conforme a ABNT NBR 12721:2006, os projetos-padrão são caracterizados quanto ao


acabamento como baixo, normal e alto, correspondentes a diferentes projetos
arquitetônicos. Assim, a referida Norma apresenta as especificações dos acabamentos
nos orçamentos dos projetos padrão residenciais, comerciais, galpão industrial e
residência popular.
Dessa forma o acabamento da fachada do empreendimento será caracterizado como
normal, será considerada a fachada principal e a fachada secundária feita de chapisco,
massa única, com textura acrílica. O qual, de acordo com a tabela sinapi, o valor do
metro quadrado desse tipo de acabamento é de R$ 11,59 o que será um valor de custo
benefício, uma vez que o empreendimento trata de um padrão popular.

Vantagens de usar texturas acrílicas na fachada de prédios

O uso de acabamento de com texturas acrílicas na fachadas confere um acabamento


mais rebuscado, transformando o visual do edifício de forma clara e passando a imagem
de uma construção elegante e diferenciada. É Inegável que a escolha pelas texturas
acrílicas existe pouca manutenção, já que a durabilidade é bastante considerável. Para
essa vantagem se concretizar, obviamente é essencial que os revestimentos utilizados
sejam da melhor qualidade.

Neste caso, a coloração se mantém por longos períodos, assim como não há risco de
descascamento, já que a manutenção é baixa e a durabilidade é alta, fica claro que o
custo-benefício também será extremamente positivo para quem optar pela textura
acrílica na fachada do edifício. E a vantagem vai muito além do simples fato de se
gastar menos com retoques e correções, o processo de colocação da textura, como já foi
dito, não necessita de muitos recursos e só exige uma demão. Ou seja, os custos de
criação da estrutura para aplicar o material também é baixo. Logo, desde o início do
projeto, os gastos são reduzidos.

5.4-USO DE SHAFTS (PREOCUPAÇÃO COM MANUTENÇÃO);

Shaft, também chamado de mocheta ou duto, é uma abertura vertical na parede criada
para o acesso a tubulações hidrossanitárias e de ventilação. Em alguns casos, ele
também é usado para a passagem de eletrocalhas (fiação elétrica). Trata-se de uma
solução que facilita manutenções e evita a quebra de paredes. Um dos principais
objetivos do shaft é facilitar o acesso a tubulações elétricas e hidrossanitárias (esgoto,
água fria/quente ou águas pluviais) para manutenção ou verificação periódica. Além
disso, ele também é usado de forma estratégica em reformas quando é preciso abrir
novas passagens de tubulações. O profissional pode esconder as novas ligações com
shafts e, assim, não prejudicar a estética do ambiente. Existe também o shaft para
iluminação e ventilação, nos locais onde não se tem luz e entrada de ar direta (como os
banheiros sem janela, por exemplo).

O shaft usado na construção civil pode ter diversos acabamentos. É possível encontrar
no mercado shafts pré-fabricados e até mesmo kits completos que agilizam o processo
na obra. A escolha do melhor material vai depender do ambiente e tipo de instalação. O
drywall é um dos materiais mais usados. Apesar de bastante resistente, ele pode ser
quebrado com facilidade e, nesse contexto, trata-se de uma vantagem. Devido a essa
característica, o drywall facilita a manutenção do shaft, pois permite um manuseio
rápido e mais limpo. A madeira ou outros materiais leves como EPS, plástico, fibra de
vidro ou acrílico também podem ser aplicados nessa situação.

Abaixo podemos observar alguns exemplos do uso shaft

Considerações finais:

Conforme as informações anteriores, o uso do shaft é vantajoso no empreendimento,


uma vez que o acesso às instalações é muito rápido e não precisa quebrar paredes. Os
reparos são mais rápidos, mais eficientes e sem sujeira. O custo de mão-de-obra é
menor.
BIBLIOGRAFIA

http://bhmap.pbh.gov.br/v2/mapa/idebhgeo

https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/

https://www.agenteimovel.com.br/mercado-imobiliario/a-venda/mg/belo-horizonte/sao-
joao-batista-venda-nova/

Bibliografia: www.pbh.gov.br; www.bhmap.gov;

cartilha pbh (material disponibilizado classroom)

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