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PH SANGUÍNEO

Nome: Maria de Fátima Rodrigues da Silva Campos


Matrícula: 01511010
Curso: Nutrição

Uma das propriedades que devem ser destacadas no que diz respeito ao sangue e
que pode afetar a nossa saúde, é o seu grau de acidez ou alcalinidade. Esse grau é
indicado pela escala de pH, que vai de 0 a 14, onde o 0 indica uma solução fortemente
ácida e o 14, uma solução fortemente alcalina ou básica. O 7, que está no centro da
escala, é considerado neutro.
O pH do sangue é considerado levemente alcalino, pois para estar dentro da
normalidade, o seu índice precisa estar entre 7,35 e 7,45. Quando ocorrem alterações
nesses valores, aumentando ou diminuindo, há enormes riscos para a saúde do paciente.
Ocorrem nessas alterações, dependendo dos números na escala, os quadros de acidose e
alcalose.
São muitos os fatores que podem causar alterações no pH sanguíneo: diabetes não
controlada, bronquite, dificuldade respiratória, uso indiscriminado de medicamentos como a
aspirina, entre outras causas, podem levam a um aumento na acidez do sangue. Sintomas
de vômito e diarreia, hiperaldosteronismo, febre ou insuficiência renal, são fatores que
podem tornar o sangue mais alcalino.
A acidose e a alcalose respiratória acontecem quando a concentração de gás
carbônico aumenta ou diminui no nosso sangue, fazendo com que o pH sanguíneo seja
alterado. No caso da acidose, ela pode ocorrer principalmente em pessoas que possuem
problemas ligados ao trato respiratório, como enfisema pulmonar, pneumonia, bronquite ou
asma. Pessoas com esse tipo de problema passam por momentos em que a respiração é
deficiente, e em virtude disso, a transferência de CO² para o exterior é reduzida e acaba
por se concentrar mais no sangue, diminuindo o pH sanguíneo. No caso da alcalose
respiratória, fatores externos como histeria, ansiedade, uso de drogas, exercícios físicos
excessivos, ou até mesmo doenças pulmonares podem fazer com que uma pessoa respire
muito rapidamente, diminuindo a concentração de CO², causando assim, um aumento do
pH sanguíneo.
A acidose metabólica caracteriza-se pela baixa concentração de HCO³, podendo
resultar de desidratação severa ou de diabetes mellitus não tratada. Já a alcalose
metabólica, ao contrário da acidose, ocorre em consequência da alta concentração de
HCO³, podendo ser ocasionada por vômito ou uso indiscriminado de antiácidos.
Quando o distúrbio ácido-básico se tratar de acidose respiratória, ele será
compensado por uma alta excreção renal de H+, e com isso, ocorrerá a reabsorção de
bicarbonato renal para o sangue, onde ele tampona o excesso de H+. Se a acidose for
metabólica, a compensação se dará pelo sistema respiratório (hiperventilação). No caso da
alcalose respiratória, ocorre uma compensação renal através de pouca excreção de H+,
que fica na corrente sanguínea e tampona o excesso de bicarbonato. A alcalose
metabólica será compensada pelo processo de hipoventilação, ou espirometria em circuito
fechado (respirar em um saco de papel)
REFERÊNCIAS

FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Solução-tampão no sangue humano"; Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/solucaotampao-no-sangue-
humano.htm . Acesso em 31 de outubro de 2022.

REDAÇÃO, Mundo Vestibular. “Acidose e Alcalose”, Mundo Vestibular.


Disponível em: https://www.mundovestibular.com.br/blog/acidose-e-alcalose. Acesso em
31 de outubro de 2022

HACKENHAAR, Fernanda Schäfer. “Controle do pH em Mamíferos”, UFRGS.


Disponível em: https://www.ufrgs.br/leo/site_ph/index.htm . Acesso em 31 de outubro de
2022

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