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p.22,23 – a catarse não é purgação, mas alívio. “Não está ligada a nenhum efeito
moral”.
P.27 – “[...] o homem, em seu trágico destino, não pode fazer outra coisa senão gritar,
não se lamentar nem se queixar, mas gritar a plenos pulmões aquilo que nunca foi
dito, aquilo que antes talvez nem soubesse, e para nada: somente para dizê-lo a si
mesmo, para ensinar-se a si mesmo”.
p.28, 29, 30 – A tragédia não tem solução. Pode haver conciliação. P.30 “sob a pressão
de uma lei interna, a tragédia converteu-se numa peça triste”
§3 – “[..] concepção de mundo como lugar de aniquilação absoluta, inacessível a
qualquer solução e inexplicável por nenhum sentido transcendente, de forças e valores
que necessariamente se contrapõem”.
p.30 – “[o conflito] apresenta-se como ocorrência parcial no seio deste [totalidade do
mundo], sendo absolutamente concebível que aquilo que nesse caso especial precisou
acabar em morte e ruína seja parte de um todo transcendente, de cujas leis deriva seu
sentido. E se o homem chega a conhecer essas leis e a compreender seu jogo, isso
significa que a solução se achava num plano superior àquele em que o conflito se
resolve no ajuste mortal”.
FICHAMENTO -
De fato, aqui, sugere-se, na esteira do que Lensky (1990, p.26,27) afirma sobre
a correlação/espelhamento entre enredo dramático e plateia, urge a necessidade em
Rodrigues de uma produção trágica/dramática se ativesse ao espaço da realidade
comum a fim de estabelecer os elementos catárticos. Nessa refacção da realidade,
plateia e enredo se tornam faces espelhadas, de modo que o
P22 – Nelson Re