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O estudo científico do desenvolvimento humano está em constante evolução.

Essas mudanças
refletem progresso no entendimento à medida que novas investigações questionam ou se
apoiam naquelas que as antecederam. Também refletem avanços na tecnologia. Instrumentos
sensíveis que medem os movimentos dos olhos, ritmo cardíaco, tensão muscular e coisas do
gênero estão revelando interessantes conexões entre funções biológicas e inteligência infantil.
A tecnologia digital e os computadores permitem aos pesquisadores escanear as expressões
faciais em busca dos primeiros sinais de emoções e analisar como mães e bebês se
comunicam. Avanços nas técnicas de imageamento possibilitam sondar os mistérios do
temperamento ou comparar o cérebro de um idoso com o cérebro de uma pessoa com
demência.
Quase desde o começo, o estudo do desenvolvimento humano tem sido interdisciplinar.
Alimenta- se de um amplo espectro de disciplinas que incluem psicologia, psiquiatria,
sociologia, antropologia, biologia, genética, ciência da família (estudo interdisciplinar sobre
as relações familiares), educação, história e medicina. Este livro traz descobertas de pesquisas
em todas essas áreas.
No que diz respeito aos períodos dos ciclos da vida, não há uma divisão objetiva que se
aplique a todo sujeito, cada um irá atingir ciclos da vida em idades e fases diferentes, podendo
variar até mesmo suas nomenclaturas de acordo com região, país, cultura, etc.
Seres humanos são seres sociais. Desde o começo, desenvolvem-se dentro de um contexto
social e histórico. Para um bebê, o contexto imediato normalmente é a família, que, por sua
vez, está sujeita às influências mais amplas e em constante transformação da vizinhança, da
comunidade e da sociedade.

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