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11 Ano - Tema 1 - Meios e Métodos de Treino Das Capacidades Motoras
11 Ano - Tema 1 - Meios e Métodos de Treino Das Capacidades Motoras
MEIOS E MÉTODOS DE
TREINO DAS
CAPACIDADES
MOTORAS
1. Capacidades motoras
2. Meios e métodos de treino
1. CAPACIDADES
MOTORAS
1.1.Conceito
1.2. Subdivisão das capacidades motoras
1.3. Caracterização das capacidades motoras
1. Capacidades Motoras
1.1Conceito
Capacidade Motora
Aspetos necessários para a aprendizagem e realização de ações motoras desportivas das mais simples
às m ais com plexas. Constituem-se como o som atório das possibilidades de expressão motora de um
indivíduo.
RESISTÊNCIA
Capacidade
Condicional
O conceito de
resistência pode ser
sintetizado, como
sendo a capacidade de
resistir à fadiga em
trabalhos de duração
prolongada (Manno,
1994).
1. Capacidades Motoras
1.3. Caracterização das capacidades motoras – Resistência
• 6-13 anos: o treino deve incidir particularm ente na resistência de base (aeróbica)
• 13-15 anos: as adaptações funcionais conseguidas com o treino da resistência vão
influenciar de m odo decisivo o rendimento futuro;
• A partir da puberdade m elhoram as condições para o treino da capacidade anaeróbia
lática.
1. Capacidades Motoras
1.3. Caracterização das capacidades motoras – Força
FORÇA
Capacidade
Condicional
Permite superar ou
contrariar as
resistências ao
movimento, com base
em forças internas
(produzidas por
contração muscular,
ações dos tendões e
ligamentos) e forças
externas (gravidade,
atrito, oposição).
1. Capacidades Motoras
1.3. Caracterização das capacidades motoras – Força
VELOCIDADE
Capacidade
Condicional
FLEXIBILIDADE
Capacidade
Condicional
É a capacidade motora
que permite executar
movimentos de grande
amplitude, através da
elasticidade muscular e
da mobilidade articular.
È uma capacidade que
facilita a execução dos
movimentos.
1. Capacidades Motoras
1.3. Caracterização das capacidades motoras – Flexibilidade
CAPACIDADES
COORDENATIVAS Capacidades
coordenativas
Orientação Diferenciação
As capacidades Reação Ritmo Equilíbrio
espacial cinestésica
coordenativas podem ser
entendidas como uma classe
das capacidades motoras,
predominantemente
determinadas pelo ORIENTAÇÃO ESPACIAL
funcionamento a nível do
sistema nervoso central
(SNC), decisivas no controlo,
precisão, direção e alteração
do movimento.
1. Capacidades Motoras
1.3. Caracterização das capacidades motoras - coordenativas
DIFERENCIAÇÃO CINESTÉSICA
REAÇÃO
1. Capacidades Motoras
1.3. Caracterização das capacidades motoras - coordenativas
RITMO
EQUILÍBRIO
1. Capacidades Motoras
1.3. Caracterização das capacidades motoras - coordenativas
2. MEIOS E MÉTODOS
DE TREINO
2.1.Considerações gerais
2.2. Meios e métodos de treino das capacidades motoras
2.1. Considerações gerais sobre o treino desportivo
I - Fase de Alarme
Nela dá-se o impacto que o organismo sofre ao ser submetido a um esforço mais ou menos intenso e
um antichoque que não é mais do que a reação do organismo, nomeadamente o aumento da FC, etc.
Carga Adaptação
• É o estímulo (exercício ou exercícios) que provoca • É atingir um estado em que a mesma carga já não
uma desorganização estrutural do organismo provoca desestabilização nem fadiga = obteve
• Provoca uma desestabilização e fadiga e obriga o uma melhoria das capacidades motoras.
sistema a procurar meios de responder ao
estímulo/dificuldade.
Recupera-se com o repouso e uma alimentação adequada, que irão desencadear uma
reorganização estrutural e funcional a um nível superior (supercompensação).
2.1. Considerações gerais sobre o treino desportivo
Não há adaptação
Mecanismo de adaptação
ao exercício físico Sobretreino
Estímulo demasiado
elevado (intensidade, volume elevado, pouco
repouso)
Adaptação
Estímulo adequado
(relação ótima entre volume, intensidade
e repouso)
2.1. Considerações gerais sobre o treino desportivo
A carga de treino é a repetição sistemática de exercícios físicos que induzem a uma série de
mudanças no corpo, cuja adaptação passa por várias fases até à aquisição de um nível
superior de capacidade.
É importante:
É importante:
2.2. Meios e métodos de treino
São os instrumentos/ferramentas que o treinador tem ao seu dispor, para que os seus atletas aprendam
determ inados conteúdos, bem com o desenvolvam algum as capacidades.
Os m eios de treino com preendem tudo o que está ao alcance do treinador para fazer evoluir os seus
atletas, os quais podem ser de âm bito:
• Organizativo;
• Mecânico (exercícios executados com apoio de equipamentos),
• Informativo (feedback verbal);
• Visual (exemplificação do gesto técnico bem executado, através
de outro colega, de imagens ou de filmes);
• Cinestésico (perceção dos membros e dos movimentos corporais).
2.2. Meios e métodos de treino
Jogo
Jogos pré-desportivos
Ferramentas audiovisuais
Acompanhamento psicológico
Testes de controlo
2.2. Meios e métodos de treino
J OGO
JOGO
O jogo é o m eio m ais efetivo de treino, sendo o principal m eio de treino ao nível dos
escalões de form ação, nas m odalidades coletivas.
O treinador tem ao seu dispor duas form as de jogo: jogo form al e jogo condicionado
( o treinador pode realizar condicionamentos em relação ao jogo form al, com o por exem plo: reduzir o nº
de jogadores e/ou reduzir o espaço de jogo, lim itar o nº de toques na bola, a bola ter de passar por
todos os colegas, etc.)
Os condicionamentos irão prom over um m aior e m elhor desenvolvimento das capacidades técnico-
táticas, devido a um a participação m uito m ais efetiva no jogo (por exem plo, no caso do futebol,
aum entando o núm ero de passes, rem ates, desm arcações, etc.)
2.2. Meios e métodos de treino
EXERCÍCIOS (GERAIS,
ESPECÍFICOS, COMPETITIVOS)
EXERCÍCIOS (GERAIS, ESPECÍFICOS, COMPETITIVOS)
O exercício deverá ser apresentado ao jogador sob a forma de situação-problema (relativa á própria
situação de jogo), de modo que este a consiga ultrapassar. O comportamento daqui resultante deverá ir
ao encontro daquilo que o treinador pretende ensinar
Na execução de cada exercício devem os ter presente que o m esm o deverá ser
realizado a um a velocidade ótim a e deverá ter um objetivo quantitativo. Tam bém
neste m eio treino podem os colocar algum as condicionantes. Os exercícios podem
ser localizados ou gerais (de acordo com o volum e da m assa m uscular m obilizada)
2.2. Meios e métodos de treino
JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS
JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS
Estes jogos demonstram ter uma importância fulcral na aprendizagem de qualquer modalidade, pelo facto
de, uma forma simples, possuírem um conjunto de comportamentos básicos característicos dos desportos
coletivos.
FERRAMENTAS AUDIOVISUAIS
FERRAMENTAS AUDIOVISUAIS
Em certas situações também podem ser consideradas um meio de treino, na medida em que colaboram e
viabilizam o desenvolvimento de capacidades motoras e a visualização da técnica e do treino tático
ACOMPANHAMENTO
PSICOLÓGICO
ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO
O acompanhamento psicológico dos atletas deve ser considerado parte integrante do treino, ou seja, um
meio para se alcançar os objetivos pretendidos
TESTES DE CONTROLO
FERRAMENTAS AUDIOVISUAIS
Em certas situações também podem ser consideradas um meio de treino, na medida em que colaboram e
viabilizam o desenvolvimento de capacidades motoras e a visualização da técnica e do treino tático
2.2. Meios e métodos de treino
O m étodo só será eficaz se se tiver em consideração três questões: a quem se destina, quando aplicá-lo
e o que se quer obter com esse m étodo.
2.2. Meios e métodos de treino
Os métodos de treino são a forma como se utilizam os meios, para a obtenção dos objetivos
pretendidos.
2.2. Meios e métodos de treino
Exemplos de meios e métodos de
treino utilizados no
desenvolvimento das capacidades
motoras.
2.2. Meios e métodos de treino
Métodos de
treino
RESISTÊNCIA
Competição e
Contínuos Intervalados
controlo
Períodos de esforço com períodos
de recuperação:
Tarefas de treino organizadas sem Aplicação de uma só repetição
Treino de Repetições - recuperação
interrupção (1h de corrida; 2000 m (+/- 10-20% da distância
quase total
a nadar; 40 km de bicicleta) percorrida)
Treino Intervalado – recuperação
parcial
2.2. Meios e métodos de treino
Existe uma enorme dificuldade quando pretendemos caracterizar os métodos de treino da força em função da enorme
diversidade terminológica utilizada, o que pode gerar algumas imprecisões e fomentar uma opção errada na escolha do
método que melhor resposta proporcione às necessidades de cada praticante, em cada momento de treino. Por isso
mesmo, o critério deve ser indissociável do tipo de adaptações a que cada método conduz.
Métodos de treino
FORÇA
Taxa máxima de
Hipertrofia
produção de Mistos Reativos
muscular
força
Métodos de treino
VELOCIDADE
Método de repetições
o treino de repetições treino
intervalado e o treino de
velocidade integrada nas
ações competitivas.
Tempo de
Tempo de reação
movimento
2.2. Meios e métodos de treino
O treino da flexibilidade deve ser realizado na parte inicial do treino após o aquecimento ou tarefa
aeróbia pouco intensa.
Métodos de
treino
FLEXIBILIDADE