A proposta dos 3Rs de Russell e Burch visava inicialmente encontrar formas de reduzir a crueldade no uso de animais em pesquisas científicas, representados por Redução, Refinamento e Substituição: diminuir o número de animais usados, melhorar os procedimentos para reduzir sofrimento, e buscar métodos alternativos aos testes em animais. A teoria ganhou mais atenção a partir da década de 1980, com novas leis, convenções e instituições validando alternativas à experimentação animal.
A proposta dos 3Rs de Russell e Burch visava inicialmente encontrar formas de reduzir a crueldade no uso de animais em pesquisas científicas, representados por Redução, Refinamento e Substituição: diminuir o número de animais usados, melhorar os procedimentos para reduzir sofrimento, e buscar métodos alternativos aos testes em animais. A teoria ganhou mais atenção a partir da década de 1980, com novas leis, convenções e instituições validando alternativas à experimentação animal.
A proposta dos 3Rs de Russell e Burch visava inicialmente encontrar formas de reduzir a crueldade no uso de animais em pesquisas científicas, representados por Redução, Refinamento e Substituição: diminuir o número de animais usados, melhorar os procedimentos para reduzir sofrimento, e buscar métodos alternativos aos testes em animais. A teoria ganhou mais atenção a partir da década de 1980, com novas leis, convenções e instituições validando alternativas à experimentação animal.
A proposta de Russell e Burch dos 3Rs era, inicialmente encontrar formas para
reduzir a crueldade no uso de animais em atividades científicas laboratoriais.
Muitos estudos foram iniciados a partir dessa teoria. Os dois primeiros representavam os objetivos a curto-prazo e o último, uma meta a ser buscada.
A teoria dos 3Rs foi denominada em função de suas iniciais, em inglês,
Reduction (Redução), Refinement (Refinamento) e Replacement (Substituição) que significam:
1 – Redução – diminuição do número de animais utilizados em pesquisas
laboratoriais (do ponto de vista quantitativo), sem prejudicar os resultados a serem obtidos; 2 – Refinamento - a melhora na condução dos estudos, reduzindo o sofrimento dos animais o máximo possível, ou seja, humanizar os procedimentos do ponto de vista qualitativo), mantendo o bem-estar animal, preocupando-se com a diminuição da angústia, da dor, do stress e do desconforto; 3 – Substituição - buscar métodos alternativos que pudessem substituir os testes in vivo (com animais), por outras técnicas sempre que possível.
Na década de 60, pode-se constatar pouca atenção a concepção dos 3Rs.
Apenas a partir da década de 80 novas leis foram criadas e introduzidas, além de Convenções Nacionais e Internacionais baseadas na teoria dos 3Rs. A partir daí novas instituições foram fundadas, surgiram novas publicações científicas de forma a validar e discutir alternativas para a substituir a utilização de animais em experimentos. Com isso a utilização de animais em laboratório começou a necessitar cada vez mais de justificativas considerando o posicionamento crítico de setores da comunidade científica, que passaram a expressar-se de modo mais crítico sobre as técnicas que exterminavam com a vida de milhares de animais mundialmente. Segundo Trèz (2015), no Brasil não se tem esse número, ou estimativas, mas sabe-se que o volume é muito grande.
Considerando novas pesquisas na área de neurociências, relacionadas ao
campo da etologia, ligadas a constatação da presença de consciência em muitas espécies animais (incluindo a Declaração de Cambridge sobre a consciência em animais), passou de uma hipótese não comprovada a um fato científico. A pressão passa a ser ainda maior e muitas polêmicas tem sido estabelecidas sobre o tema, questionando aspectos éticos e de humanidade.
Embora existam hoje as 5 liberdades sobre o bem-estar animal, os 3Rs são
mais considerados para animais de biotério e experimentação.