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Coordenação

do cuidado
Fatores envolvidos?
• Fortalecimento da Atenção
Primária, no que diz respeito à
resolutividade (Ex.: equipes NASF)

• Integração das redes (Ex.: garantia


das guias de referência e contra
referência / SISREG)

• Articulação com a Rede Intersetorial


Linhas de
Cuidado
A importância das linhas da cuidado em cada ponto da rede de atenção à
saúde

• A organização das linhas de cuidado pressupõe o estabelecimento de


“percursos assistenciais” com diretrizes clínicas voltadas ao atendimento
dos problemas de saúde, fases do ciclo de vida e/ou grupos populacionais.

• A implementação de linhas de cuidado auxilia na organização da atenção


à saúde, pois estabelece fluxos entre os pontos, ou seja, todos os espaços
onde se produz atenção à saúde.
DEFINIÇÃO

Áreas de atuação:

• a)Segmentos populacionais específicos (ex: indígenas,


quilombolas);
• b) Gênero (ex: saúde da mulher, saúde do homem);

• c) Ciclos de vida (ex: saúde da criança, saúde do adolescente);

• d) Agravos (ex: doenças transmissíveis e não transmissíveis; por


ex.: tuberculose, hipertensão, diabetes).
Exemplos de Linhas de Cuidados

• Doenças Crônicas Não Transmissíveis - Diabetes, Hipertensão e


Câncer

• Doenças Transmissíveis - IST/AIDS, Hepatites Virais, Hanseníase e


Tuberculose

• Ciclos de Vida - Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde do


Idoso, Saúde da Mulher
Atenção Básica (PNAB, 2017)

• Conjunto de ações de saúde


individuais, familiares e coletivas que
envolvem promoção, prevenção,
proteção, diagnóstico, tratamento,
reabilitação, redução de danos, cuidados
paliativos e Vigilância sem saúde.
COMO A ENFERMEIRA(O) REALIZA ESSAS
ATIVIDADES DE PRATICAS AVANÇADAS NO
TERRITÓRIO?

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ATIVIDADES?


ATIVIDADES DO(A) ENFERMEIRO(A)– APS
CAMPO ATIVIDADES
Promoção da Saúde -Educação em saúde de indivíduos
-grupos de apoio a mudança do estilo de vida
-reuniões com a comunidade
- Organização e participação em campanhas voltas para:
-- hábitos de saúde
-- alimentação
-- exercício físico
Prevenção de doenças e agravos -rastreamentos:
rastreamento -- teste do pezinho
-- ´preventivo ginecológico
-- solicitação de exames químicos bioquímicos
- Educação em saúde de GRUPOS de prevenção
- Realização com supervisão de VD- identificação de situações de risco
- imunizações
Diagnóstico, Tratamento e cuidado - Acolhimento e classificação de risco- atenção a demanda espontânea
- Consulta de enfermagem em todos os ciclos de vida
- Acompanhamento dos casos
- Realização de procedimento técnicos
-- Curativo (MENDONÇA, 2018)

--prescrição de medicamentos
ATIVIDADES DO(A) ENFERMEIRO(A)– APS
CAMPO ATIVIDADES
Reabilitação Acompanhamento com apoio educativo a individuo e família
-- confecção de palmilhas e adaptações para diabéticos e hansenianos
Vigilância em Saúde -Mapeamento e cadastramento das famílias
-VD pelos ACS
-Investigação epidemiológica de doenças, agravos e de morte
evitáveis
-Avaliação e discussão em equipe
-indicadores de produção e território
Educação permanente -equipe ( enfermeiros, técnicos de enfermagem e ACS)
-preceptoria de formação de nível superior
-residentes
Informação e Comunicação -Confecção de materiais de educação, informação e comunicação
-- cartazes, folderes
-Entrevistas
-comunicação na comunidade
-comunicação em outros níveis de atenção

(MENDONÇA, 2018)
ATIVIDADES DO(A) ENFERMEIRO(A)– APS
CAMPO ATIVIDADES
Planejamento e Gestão -Gestão de equipe
-- organização da porta de entrada
-- processo de trabalho
--fluxo dos usuários
- Realização ou Supervisão de ACS e agente de endemias
-responsabilidade técnica
-supervisão de programas
-mediação de conflitos
-planejamento de ações no território
-gestão de recursos materiais

(MENDONÇA, 2018)
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM– APS
ENFERMEIROS
1 ACOLHIMENTO
2 CONSULTAS
Ênfase: Cuidados e ações educativas -> educação em saúde.

A consulta de enfermagem é de alta acuidade e baixa especificidade voltada às necessidades humanas básicas.

A consulta direcionada exclusivamente ao diagnóstico patológico é de responsabilidade médica.

3 AÇÕES NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA


ATIVIDADES COM ESF PROPOSTA DE HORAS UTILIZADAS ORGANIZAÇÃO
SEMANAL
Supervisão de Enf. / Procedimento Conforme organização da unidade, a partir do número de equipes/enfermeiros
5
Atividade Administrativa Escala; produção; reunião administrativa
2
Reunião diária da equipe 5 reuniões
5
Consulta de Enfermagem 32 consultas programadas e 16 eventuais
16
Visita Domiciliaria (VD) 08 a 16 VD
8
Grupo Educativo 02 grupos educativos (com aproximadamente 10 participantes e duração de 30
4 minutos)
*Educação Continuada Interna ou Externa * Quando programada a educação continuada interna ou externa, redistribuir a
agenda para contemplar esta atividade.
* Ações de Vigilância Epidemiológica Cada unidade deverá ter um dos enfermeiros com atividades15 específicas de
monitoramento/controle das ações gerais das equipes.
Total de
40h/sema
(SÃO PAULO, 2012)
na
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM– APS

AÇÕES NA UNIDADE DE SAÚDE SEM ESF


ATIVIDADES COM ESF PROPOSTA DE HORAS UTILIZADAS ORGANIZAÇÃO SEMANAL

Atividade Administrativa/Ações de Vigilância 2 Escala; produção; reunião administrativa


Epidemiológica
Supervisão de Enf. / Procedimento 10 Supervisão técnica diária Enfermagem
Consulta de Enfermagem 20 cons. programadas e 10 eventuais
10
Grupo Educativo / Educação Continuada Interna ou 2 1 grupo educativo / semana - Realizar conforme planejamento da unidade.
Externa
Visita Domiciliaria 2 2 a 4 VD
Reunião / Educação em serviço da equipe 2 Realizar conforme planejamento da unidade.
Vigilância epidemiológica 2 Realizar conforme planejamento da unidade.
Total de
30h/sema
na

(SÃO PAULO, 2012)


EQUIPE DE ENFERMAGEM
A EQUIPE DE ENFERMAGEM:
• formada por profissionais com diferentes níveis de formação e habilidades
• Destina-se ao cuidados à pessoas com necessidades individuais ou coletivas.
• As intervenções voltadas:
-monitoramento do estado de saúde e à resposta aos tratamentos,
-redução dos riscos
-atendimento das necessidades humanas básicas
-cuidados específicos das patologias ou agravos à saúde, ao auxilio das atividades da vida diária, dando a
informação necessária para a tomada de decisões de forma a intervir no processo saúde-doença individual ou
coletivo.
• Enfermeiro: gerenciamento desta equipe -desenvolvimento de produtos da organização de ações e
procedimentos realizados de forma metodológica.
(SÃO PAULO, 2012)
RESPALDO GOVERNAMENTAL
• prática voltada ao atendimento ao indivíduo, a família e a comunidade.

• ação de aproximação entre a equipe de saúde e o foco

• é possível conhecer o ambiente familiar e as reais condições de vida; habitação, higiene, alimentação, meio
ambiente, hábitos e rotinas.DSS

• Este conhecimento adquirido- facilita a comunicação e o planejamento dos cuidados num enfoque de
corresponsabilização.

• processo dinâmico: cada visita, são identificadas novas situações, que alteram e/ou complementam as outras
existentes e que apontam para novas reavaliações e intervenções.

• O planejamento para execução e avaliação das VD(s) deve acontecer em caráter MULTIDISCIPLINAR.

• com feed back, para a equipe: resulta em maior qualidade e efetividade, se estes passos forerem executados em
equipe respeitando as inserções técnicas multidisciplinares.
VISITA TÉCNICA DE ENFERMAGEM EM ESCOLAS (VTEE)
VOLTADA PARA:
• controle das investigações epidemiológicas.
• educação em saúde (atividade de extrema importância) na infância e na adolescência
-busca de comportamentos positivos frente ao reconhecimento do próprio corpo
-atendimento das necessidades, bem como da realidade coletiva e suas necessidades saneantes.
• Público da educação em saúde: alunos, professores e funcionários da Instituição de Ensino.
aqui
PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE)
OBJETIVOS:

1. Identificar e prevenir os problemas e riscos para a saúde


2. Atuar nas ações programáticas
3. Realizar investigação epidemiológica por meio de busca ativa
4. Para intervenção epidemiológica – interromper cadeia de transmissão
5. Prestar cuidados/ procedimentos de enfermagem, quando necessário
6. Realizar Educação em Saúde: -> orientar / sensibilizar sobre sexualidade, meio de contracepção e
prevenção de DST(s), alimentação, higiene, exercício físico
7. Verificar o estado vacinal e realizar atualizações
VISITA TÉCNICA DE ENFERMAGEM DE RUA (VTER) –
CONSULTÓRIO NA RUA
• Visita de Rua -VR : proporciona um encontro entre o profissional de saúde e a pessoa em situação de rua
• objetivo de criar, fortalecer e consolidar vínculo e despertar a autoestima e corresponsabilidade com sua
saúde.
• considera a rua como seu domicílio – local de desenvolvimento o planejamento e a estratégia de ações de
cuidado
• discute com o usuário junto com a ECR (Equipe de Consultório na Rua) uma intervenção , em seu Projeto
Terapêutico Singular.
• Equipe de Consultório na Rua: planeja e executa ações coletivas , promovendo o acesso à informação, ao
cuidado e à rede de saúde.
• A VR implica num planejamento mínimo, pois as pessoas em situação de rua apresentam itinerância,
mesmo aquelas que possuem vaga fixa nos centros de acolhida que funcionam em horário noturno.
EDUCAÇÃO CONTINUADA E PERMANENTE
EDUCAÇÃO
CONTINUADA

X
PERMANENTE

(MENDONÇA, 2004)

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