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Centro Universitário Leonardo da Vinci

UNIASSELVI

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM

Tutor: Enfº Mayone Aguiar (Esp. Saúde Pública)

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CRONOGRAMA

4 DE MARÇO A 1 DE ABRIL DDE 2023:

4/3/2023: Teoria + Prática


11/3/2023: Teoria + Avaliação I – Individual
18/3/2023: Teoria + Avaliação Final - Individual II – Discursiva
1/4/2023: Teoria + Avaliação Final Objetiva - Individual

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Objetivos das Disciplia: Fornecer os fundamentos teóricos e práticos de
Enfermagem, habilitando o profissional para que ele desenvolva a
Assistência de Enfermagem em todas as fases do ciclo vital do indivíduo,
em situações de menor ou maior complexidade.

Resultados esperados: Desenvolvimento de de Raciocínio Clínico por


parte do acadêmico, com base na Sistematização da Assistência, assim
como a relação profissional de Enfermagem com o paciente valorizando os
aspectos éticos e científicos.

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PLANO DE ENSINO

UNIDADE I: CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DA


ENFERMAGEM: com ênfase na coleta de dados, o diagnóstico de
enfermagem, o planejamento e a implementação dos cuidados.
UNIDADE II: PRINCÍPIOS PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM:
destacando a segurança do paciente, os sinais vitais e o exame físico.
UNIDADE III: PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES:
abordando subtemas como as características da infecção, higienização das
mãos e o preparo de ambiente estéril.

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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM

Base elementar...

Composição da Enfermagem: Enfermeiro; Técnico de Enfermagem;


Auxiliar de Enfermagem e parteiras. (7.498, DE 25/6/ 1986, regulamentado
pelo DECRETO No 94.406, DE 8/6/1987).

O curso Auxiliar de Enfermagem ainda existe?

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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM

Trabalho da Enfermagem - trabalho em contexto ampliado.

Multidisciplinar
Integralidade.
Intersetorial

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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM

UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE

ENFERMAGEM

 COLETA DE DADOS DA ENFERMAGEM


 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
 PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DOS CUIDADOS

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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM

UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

 Coleta de Dados de Enfermagem Enfermagem:


cuidado
responsável e
humanizado
 Pensamento crítico.
a) Fatores objetivos: são baseados em fatos mensuráveis.
b) Fatores subjetivo: são baseados em interpretação

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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM
UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

REFINANDO A ASSITÊNCIA
- Cuidado Responsavel;
- Ético e humanizada;
- Integral;
- Sistematizada;

Sistematização da Assistência de Enfermagem. (Resolução COFEN-358/2009 que revoga


a Resolução COFEN Nº 272/2002).
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FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM
UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

 Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)


“Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) organiza o trabalho profissional quanto ao
método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do processo de
Enfermagem.”

Processo de Enfermagem.
PE: É a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, que viabiliza a organização da
assistência de enfermagem.
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Processo de Enfermagem Consulta de Enfermagem


“A implantação, planejamento, organização, execução e avaliação do
Processo de Enfermagem.”

 Etapas do Processo de Enfermagem (Consulta de Enfermagem)


1. Histórico de Enfermagem: entrevista, investigação.
2. Exame Físico: SSVV, antropometria, inspeção, palpação, percusão e ausculta.
3. Diagnóstico de Enfermagem: processo de agrupamento dos dados e de interpretação.

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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

 Etapas do Processo de Enfermagem (Consulta de Enfermagem)


4. Planejamento de Enfermagem: determinação dos resultados que se espera alcançar; e das
ações/intervenções a serem realizadas.
Ex. Resultados Esperados: nível de mobilidade aumentada; pcte consciente sobre seu estado
de saúde; melhora na ansiedade; sítio cirurgico sem sinais flogistcos;
Ex de Intervenção/Prescrição: dieta hipossódica e hipolipídica; avaliar pele do sítio
cirururgico, promover ambiente calmo e sem barulho ao pcte.
5. Implementação: realização das ações ou intervenções.
6. Avaliação de Enfermagem (Evolução de Enfermagem): registro feito pelo Enfermeiro
após a avaliação do estado geral do paciente.
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 Iniciando o Processo de Enfermagem

Coleta de Dados

Humanizada Ética

Como Proceder?
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 Tipos de Coleta de Dados.


a) Avaliação Inicial: avaliar o estado de saúde da pessoa;
b) Avaliação Focalizada: verificar a presença ou ausência de um diagnóstico em particular;
c) Avaliação de emergência: feita onde há ameaça a vida;
d) Avaliação de acompanhamento: feita após uma avaliação preveia.

1. Coleta de dados na Entrevista (Anamenese): levantamento de informações gerais de


saúde.

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1. Coleta de dados na Entrevista (Anamnese): levantamento de informações gerais de


saúde.
- Identificação do usuário (sexo, idade, estado civil, - Histórico medicamentoso.
raça, dados sócioeconômicos e demográficos, - Os hábitos alimentar;
ocupação, escolaridade, moradia, lazer e religião). - Eliminações;
- Histórico pessoal dele; - Queixas atuais:
- Histórico de saúde dele; - Percepção do usuário frente à patologia,
- Histórico cirúrgico; tratamento e autocuidado;
- Antecedentes familiares;

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2. Coleta de dados no Exame Físico: céfalo-caudal.


SSVV Antropometria Semiologia e semiotécnica.

a) Semiologia: investigação dos sinais e sintomas das doenças.


b) Semiotecnica: são as técnicas para identificar os sinais de uma doença durante um exame físico.
Inspeção: Essa técnica avalia cores, formas, simetria através de uma observação detalhada da superfície
do corpo do paciente.
- Estática: observa-se a superficie corporal do paciente parado;
- Dinâmica: pcte realiza alguns movimentos.
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2. Coleta de dados no Exame Físico:


Palpação: envolve o sentir com as mãos; é usada para examinar tecidos e órgãos do corpo:
massas ou caroços ou nódulos.
3. Percussão (tato e audição): consiste em ouvir os sons produzidos com leves pancadas dadas
sobre uma região do corpo.
- Direta: feita a partir de golpes com as pontas dos dedos na região alvo.
- Digito-digital: feita a partir de golpes com a ponta do dedo médio de uma mão, que são dados
no dorso do dedo médio da outra mão. Na percusão Som submaciço: é produzido em regiões
com quantidade restrita de ar.
 Som timpânico: é identificado quando percutimos estruturas repletas de ar.
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2. Coleta de dados no Exame Físico:

 Sons produzidos na percussão:


 Som maciço: é produzido quando se percute uma região sólida
 Som submaciço: é produzido em regiões com quantidade restrita de ar.
 Som timpânico: é identificado quando percutimos estruturas repletas de ar.
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2. Coleta de dados no Exame Físico:


Auculta: é a observação de sons ou ruídos no corpo, como do coração, dos pulmões e
intestinos.

o Passo a passo do Exame Físico:


a) SSVV:
- PA e Temp.

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2. Coleta de dados no Exame Físico:


o Passo a passo do Exame Físico:
a) SSVV:
- Frequência Respiratória (FR); eupnéia; dispnéia, taquipnéia, bradipneia;
- Frequência Cardíaca (Pulso radial e carotídeo): Freqüência, cheio; filiforme; ritimico; arrítmico; Pulso
dicrótico; Taquisfigmia; Bradisfigmia.
b) Antropometria: Peso, Altura e IMC;
c) Céfalo-caudal (semiologia e semiotécnica):
- Cabeça;
- Face;
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2. Coleta de dados no Exame Físico:


c) Céfalo-caudal (semiologia e semiotécnica):
- Verificar acuidade visual e auditiva;
- Cavidade oral;
- Pescoço: presença de massas ou nódulos; ingurgitamento jugular; palpação da tireóide.
- Pele e anexos;
- Tórax;
- Abdome;
- Aparelho geniturinário;
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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

2. Coleta de dados no Exame Físico:


o Passo a passo do Exame Físico:
-Aparelho músculo-esquelético;
-Avaliação neurológica;
-Vascularização presença de varizes; verificar a perfusão periférica,

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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM

3. Diagnóstico de Enfermagem

Estrutura do Diagnóstico de Enfermagem.


1. Título;
2. Indicadores diagnósticos: são informações usadas para o diagnostico e distinguir um diagnóstico do
outro.
- Características definidoras: são indicadores observáveis que se agrupam como manifestações de um
diagnóstico
- Fatores relacionados: tudo que está relacionado com o foco do problema.
- Fatores de risco: são influências que aumentam a vulnerabilidade de indivíduos, famílias, grupos ou
comunidades a um evento não saudável
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3. Diagnóstico de Enfermagem:
Estrutura do Diagnóstico de Enfermagem.

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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
3. Diagnóstico de Enfermagem:
Formato do Diagnóstico

“[diagnóstico de enfermagem] título ________________, relacionado a ___________


[causa/fatores relacionados] evidenciado/caracterizada por ___________ [sinal e
sintomas/características definidoras] ou fatores de risco.”

Ex.: Excesso de volume de líquidos relacionado a ingestão inadvertida de alimentos com alto
conteúdo de sódio caracterizado por estertores, falta de ar, edema, ganho de peso

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3. Diagnóstico de Enfermagem:
Formato do Diagnóstico

a) Título, seguido dos fatores relacionados ou de fatores de risco (Diagnóstico de Risco).


Ex.: Risco de queda relacionado à idade acima de 70 anos, dificuldades visuais, vertigem.
b) Título e as características definidoras (Diagnóstico de Promoção de Saúde).
Ex.: Disposição para nutrição melhorada evidenciada por atitude de aceitação em relação à dieta
oferecida.

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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
3. Diagnóstico de Enfermagem:
Principais fontes de erros no diagnóstico de enfermagem
1. Falta de conhecimento sobre a sistematização;
2. Dados ineficientes, imprecisos, errados ou falsos;
3. Coleta de dados não direcionada para o problema;
4. Análise, julgamento e/ou interpretação equivocada dos dados.

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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
4. Planejamento de Enfermagem

Classificação de Resultados de Enfermagem (NOC).


“É um instrumento de avaliação desenvolvido para mensurar os resultados das ações de cuidados da saúde.”
Ex.:
 Diagnóstico de Enfermagem (NANDA I): Troca de gazes prejudicada relacionada ao acúmulo de secreção
purulenta e edema nos alvéolos evidenciada por frequencia respiratória aumentada, uso de musculatura
acessória, creptações e sibilos, agitação.
 Resultados (NOC):
- Estado respiratório melhora para levemente comprometido, em 24 horas, tal como indicado por FR entre 16 a 18
rpm.
- Nenhum uso da musculatura acessória em repouso
- Saturação de O2 maior que 90% consistentemente.
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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
5. Implementação da Intevenção de Enfermagem: “Qualquer tratamento com base no
conhecimento e julgamento clínico que um enfermeiro realiza para melhorar os resultados do
paciente”
Etapas das intervenções de Enfermagem.
1. A prescrição de Enfermagem
2. Execução da prescrição
Os 5 Certos!!!
NIC - Classificação das Intervenções de Enfermagem: é uma taxonomia de intervenções que
os enfermeiros podem utilizar em vários locais de atendimento

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5. Implementação da Intevenção de Enfermagem:
Exs.:
o DIAGNÓTICO: Troca de gazes prejudicada relacionada ao acúmulo de secreção purulenta e edema nos alvéolos
evidenciada por frequencia respiratória aumentada, uso de musculatura acessória, creptações e sibilos, agitação. (NANDA I)

o RESULTADOS ESPERADOS (NOC)


- Estado respiratório melhora para levemente comprometido, em 24 horas, tal como indicado por FR entre 16 a 18 rpm.
- Nenhum uso da musculatura acessória em repouso
- Saturação de O2 maior que 90% consistentemente.

o INTERVENÇÕES/PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM (NIC):


- Controle das vias aéreas;
- Adminsitração de medicações;
- Monitoramento dos sinais vitais. 31
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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
6. Avaliação de Enfermagem:
Possíveis resultados do paciente após a Avaliação:
a) O tratamento gerou os resultados esperados?
b) Houve alteração da condição do paciente?

Evolução de Enfermagem: é o relato diário ou periódico das mudanças sucessivas que


ocorrem no ser humano enquanto estiver sob assistência profissional, ou seja, é o registro da
avaliação global do plano de cuidados.
 Tipos de Evolução de Enfermagem:
- Evolução de entrada: é realizado no momento de entrada em um hospital ou uma clínica
médica.
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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
6. Avaliação de Enfermagem:
 Tipos de Evolução de Enfermagem:
- Evolução diária: evolução feita a cada 24 horas, geralmente, no momento de visita ao paciente
e no momento de passagem de plantão.
- Evolução complementar: é aquela que pode ser feita a qualquer momento.
- Evolução de alta: evolução realizada no momento em que o paciente finaliza o tratamento na
clínica médica ou no hospital onde foi internado.

ERRO# Evolução de Enfermagem = Anotação de Enfermagem?

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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
6. Avaliação de Enfermagem:
Estrutura da Evolução:
1. Data e Hora;
2. Identificação do paciente;
3. Conter assinatura e identificação do profissional com o número do Coren; ( Resoluções Cofen
191/2009 e 448/2013 em seu art. 6º);
4. Observar e anotar como o paciente chegou: procedência; com acompanhante; condições de
locomoção;
5. Observar e anotar as condições gerais do paciente:
a) Nível de consciência;
b) Humor e atitude; 34
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6. Avaliação de Enfermagem:
Estrutura da Evolução:
c) Higiene pessoal;
d) Estado nutricional;
e) Coloração da pele;
f) Dispositivos em uso.
g) Queixas do paciente;
6. Anotar orientações efetuadas ao paciente e familiares.
7. Dados do Exame Físico;
8. Cuidados realizados;
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6. Avaliação de Enfermagem:
Estrutura da Evolução:
9. Intercorrências;
10. Registrar de forma íntegra, consisa e com termos técnicos;
11. Descrição das caracteristicastamanho mensurado em (cm, mm, etc.), quantidade (ml, l, etc.),
coloração e forma;
12. Conter apenas abreviaturas previstas em literatura;

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EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO
Evolução de Admissão.
“Data e hora. Paciente/Cliente/Usuário X.W.Y, 10 anos, foi admitido nesta unidade de
internação, enfermaria 5, leito 3, com crise aguda de asma, no momento acompanhado pela mãe,
sendo admitido consciente, orientado, dembulando, taquicardico, agitado, dispnéico, com
cianose nas extremidades e com broncoespasmos, apresentando tosse intensa; a mãe relta que o
filho queixa-se de aperto no peito, e que apresentou sudorese e dificuldade para dormir na noite
anterior. (tosse, chiado no peito – acumulo de secreção, dor toracica são sinais de
broncoespasmos). SSVV: Tax: 37,3; PA: 110x70 mmHg; FC: 130 bpm, FR: 80 rpm.
Enf. Carimba e assina

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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO
Evolução Diária
“ Data e hora. Paciente/Cliente/Usuário M.B.C, 30 anos, feminino, no 5º DIH por HD de Colelitíase.
Evolui consciente, orientada, alegre, higienizada por aspersão, deambulando sem auxílio. Nutrida,
aceita bem a dieta ofertada, mas não concilia bem sono e repouso. Normocárdica ( 75 bpm),
Normotérmica (36,5° C), Eupnéica (17mrm) e Normotensa (120x80mmHg). Pele com ausência de
lesões, ictérica. Segue em soroterapia com acesso venoso (scalpe) pérvio em MSD, ausência de
sinais flogísticos. Hiperidratada com presença de edema em MMII. Diurese presente (duas vezes no
período), evacuações presentes com característica pastosa (sic). Ausência de extertores pulmonares,
presença de ruídos hidroaéreos + em todos os quadrantes abdominais. Refere dor abdominal em
QSD. Segue medicada conforme prescrição. Realizada coleta sanguínea para hemograma pela
manhã, em jejum. Aguardando resultado.Orientado a manter repouso no leito. Segue aos cuidados de
enfermagem.
Enf. Carimba e assina 38
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UNIDADE 1 - CONHECIMENTO CRÍTICO NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
EXEMPLOS DE EVOLUÇÃO
Evolução de Alta.
“Data e hora. Pcte A.M.T, 29 anos, recebeu alta hospitalar após reavaliação da equipe
multidiscplinar e melhora no estado clínico; deixou a enfermaria às 9 horas, consciente e
orientado, deambulando sem auxílio e acompanhado da esposa. No momento da alta: afebril,
eupneico, com saturação de O2 dentro do padrão, normotenso e normocárdico. Foi realizada
orientaçõess sobre a troca diária de curativos na região dorsal do MID, após banho de aspersão;
evitar atividades físicas e exercicios excessivos, e uso correto das medicações prescritas;
orientado quanto ao retorno para avaliação em 15 dias.”
Enf. Carimba e assina
Estagiário pode fazer Evolução de Enfermagem?

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PRÁTICA

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