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Refinando os textos – Prática de Gêneros Acadêmicos

1) Ao falarmos sobre avaliação, a imagem que vem a nossa cabeça é


praticamente a mesma: alunos sentados em filas, ansiosos, nervosos e
preocupados, esperando uma ou duas folhas grampeadas. Essas folhas
grampeadas, por mais que pareçam só papel, podem decidir o destino de
alguém, e justamente essa decisão está concentrada nas mãos de uma só
pessoa, a do professor. Muitas vezes vemos excelentes professores,
usando de metodologias científicas para avançar em sua sala de aula,
buscando o melhor ensino para seus alunos, mas na grande maioria o
cenário é outro, cenário de detenção do poder, hierarquia, humilhação e
consequentemente frustração.
2) “O conceito de avaliação está intimamente relacionado ao de ensino
adotado pelo professor ou pela Instituição.”, assim diz Vera Menezes de
Oliveira e Paiva em seu artigo Avaliação, Cognição e Poder. Dito isto,
vamos exemplificar dois casos diferentes, mas que se assemelham.
No primeiro caso, temos o exemplo de uma aluna com dificuldade
em uma única matéria, na qual o professor não ajudava, apenas a
desestimulava e humilhava. No segundo exemplo, a aluna que sempre
se destacou, não tinha o devido reconhecimento, pois a Instituição
avaliava somente questões comportamentais.
Ao relacionar as experiências, pode-se notar uma cobrança por
parte da escola, para o aluno ser o melhor em tudo, ser um modelo, mas
quando não atingidas as expectativas, gerava frustração e pressão sobre
o mesmo. Além de contarem suas experiências, as alunas também
relatavam como isso as marcou negativamente em suas vidas.
3) Eu colocaria um complemento em sua conclusão.
Nesta perspectiva, Vera Menezes reforça em seu texto que a avaliação
passa a ser usada como instrumento para punição ou assegurar a
manutenção do poder, além do professor ser detentor do capital cultural
e os alunos meros subordinados, submetidos as decisões e desejos do
docente e da Instituição escolar. Além disso, a desigualdade no
tratamento entre os alunos, foi um fator determinante para que toda a
situação se desenvolvesse dessa maneira, portanto, é necessária uma
revisão no projeto pedagógico deste professor, e entender o real motivo
da distinção de gênero para poder solucionar o problema.
4) [...] O histórico de avaliação conhecido pela maioria de nós envolve
uma dimensão autoritária, relacionada a humilhações e sendo usada
como instrumento de disciplina e controle, como pretexto de assegurar
uma posição de autoridade. (Aqui, o autor do texto poderia ter colocado
exemplos de momentos em sua vida escolar/acadêmica, em que passou
por alguma situação de abuso de poder por parte do professor, ou
colocar uma citação de Vera Menezes como um argumento de
autoridade).
5) O autor do texto poderia colocar uma introdução, falando a respeito da
má gestão do professor, dos métodos de ensino, etc, ao invés de ter ido
direto aos exemplos de vida.
6) O autor do texto, ao dar seu exemplo da Raiane, relatou de forma bem
confusa, o que dificultou o entendimento, ele poderia dar mais detalhes
para que o leitor entendesse exatamente do que se tratava. Acho que
assim como o texto anterior, faltou uma breve introdução.
7) Dessa forma, é possível perceber que a avaliação...

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