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ENTREVISTA 1

Entrevistadora: Ana Luisa da Silva Santos


Entrevistado: Alfredo Xavier Henrique Costa - 17 anos

Ana Luisa: Tudo bem? Então Alfredo, queria saber de você se você tem hábito de
leitura.
Alfredo: Tenho.
Ana Luisa: Você gosta?
Alfredo: Uhum, gosto.
Ana Luisa: E, se você tá lendo algum livro no momento, qual o tipo de leitura que te
desperta interesse? Se é fantasia…
Alfredo: É fantasia, e no momento eu tô lendo “É assim que começa”.
Ana Luisa: “É assim que começa”? Já li, é muito bom! Então você gosta de ler, é um
hábito seu?
Alfredo: Aham.
Ana Luisa: Beleza. Você já teve alguma leitura que foi pedida na escola?
Alfredo: Já.
Ana Luisa: Qual livro foi? Foi mais de uma?
Alfredo: Não, eu li um que era “De Mãos Atadas”, eu acho. Se eu não me engano.
Ana Luisa: Foi pedido dentro da escola para você?
Alfredo: Dentro da escola.
Ana Luisa: Entendi. O que você achou dessa experiência? Achou que foi uma leitura
fácil, você entendeu fácil ou não?
Alfredo: Foi o primeiro livro que eu li, na verdade.
Ana Luisa: Entendi.
Alfredo: Aí foi por ele que eu comecei a ler os outros.
Ana Luisa: Ah, entendi, dentro da escola. Você lembra em qual ano, mais ou
menos?
Alfredo: Foi no nono (ano).
Ana Luisa: No nono ano. Legal. Tá. Qual é a sua melhor memória da atividade
dentro da escola? Uma feira, um passeio, uma aula dentro da sala de aula ou fora
da sala de aula…
Alfredo: Ah, foi… Deixa eu pensar. Eu acho que foi a… As feiras que tem no
colégio.
Ana Luisa: As feiras?
Alfredo: Sim. De linguagens.
Ana Luisa: De nações, de linguagens, saraus? Já tiveram sarau?
Alfredo: Sim.
Ana Luisa: Beleza. Você pretende fazer faculdade?
Alfredo: Sim.
Ana Luisa: Qual curso?
Alfredo: Letras.
Ana Luisa: Muito bom, letras! Quando que te despertou esse interesse na letras?
Alfredo: Ah, porque assim, eu sempre fui… Sempre gostei de ler, né, 2019 comecei
a ler.
Ana Luisa: Uhum.
Alfredo: Aí… E eu gosto muito de protuguês também. Eu sou.. bom, um pouco,
assim, em português.
Ana Luisa: Entendi. Gramática…
Alfredo: Sim, gramática. Eu… É, no geral, gramática.
Ana Luisa: Uhum.
Alfredo: Aí… A Lidiane falando comigo, né, a professora, começou a falar comigo e
eu comecei a gostar de protuguês, gostar, e eu falei “ah, vou fazer letras!”
Ana Luisa: Entendi. Então foi a sua vivência na escola que te inspirou a área de
educação ou foi algum outro motivo?
Alfredo: Não, foi a vivência na escola.
Ana Luisa: Isso aqui para você, você idealiza, você acha interessante?
Alfredo: Aham.
Ana Luisa: Beleza, vamos lá. O que você acha – apesar de você querer fazer
Letras, então a sua opinião vai ser um pouco particular – o que você acha das aulas
de língua portuguesa? Para você, dentro da escola, você gosta?
Alfredo: Acho muito bom.
Ana Luisa: Você acredita que elas te ajudam a desenvolver o seu senso crítico de
alguma forma? Talvez nas aulas de redação?
Alfredo: Sim.
Ana Luisa: Você tá no terceiro ano, não é? Então tá acostumado a escrever redação
para o ENEM.
Alfredo: E ajuda a interpretar também outras situações, né? Que você consegue ter
outro olhar para as coisas.
Ana Luisa: Exatamente. Entendi, Alfredo, muito obrigada!

ENTREVISTA 2
Entrevistadora: Ana Luisa da Silva Santos
Entrevistado: Ane Rayssa Diniz Brasilino - 17 anos

Ana Luisa: Então vamos lá, Ane. Você tem hábito de leitura?
Ane: Tenho.
Ana Luisa: Mas você gosta de ler, você lê porque é necessário…?
Ane: Eu gosto de ler porque assim, dependendo do livro que eu leio, ele me
transporta da minha realidade. Principalmente os romances que a gente fica assim
“caraca!”.
Ana Luisa: Então você gosta muito de romance?
Ane: Sim.
Ana Luisa: Você tá lendo um agora?
Ane: Tem um que era para eu estar lendo, mas como tá período de prova eu dei
uma parada. É “Uma Noite na Itália”.
Ana Luisa: Hm, legal!
Ane: Eu vou ler ele ainda.
Ana Luisa: Aí você vai lendo ele? Mas tá bom, é a sua leitura do momento, “Uma
Noite na Itália”. Beleza. E teve alguma leitura que foi pedida para você fazer na
escola? Pra alguma atividade?
Ane: Já, que foi o da coleção série Vaga-Lume, que geralmente eles usam nas
escolas mesmo porque são temas mais infanto-juvenil.
Ana Luisa: Ah, entendi.
Ane: Eu li foi “O Supertênis”, também teve… “De Mãos Atadas” também.
Ana Luisa: Entendi. Você teve várias leituras.
Ane: É, eu gostei de ler eles porque eles têm uma leitura assim, sabe? Uma
linguagem mais jovial e você entende, é mais fácil de entender. Eu acho que, assim,
a gente entende mais, principalmente quando é adolescente, né.
Ana Luisa: Ah, entendi! Então você já adiantou a minha próxima pergunta que eu ia
te perguntar o que você tinha achado desses livros, se foi uma leitura fácil ou uma
leitura difícil. Então você considerou uma leitura fácil, deu para entender numa boa?
Ane: Fácil, aham.
Ana Luisa: Tudo bem. E assim, qual é a sua melhor memória dentro da escola de
atividade? Uma feira, um passeio, uma aula dentro da sala de aula ou fora da sala
de aula…
Ane: Então, eu gosto… Eu gostei das viagens que teve, mas eu também gostei de
quando a gente começou a estudar redação porque era aquele processo de criar,
né? Escrevia uma história e eu sempre gostei muito de escrever.
Ana Luisa: Entendi. E foi a partir de qual ano da escola, você lembra?
Ane: Acho que a partir do sexto ano que a gente tinha.
Ana Luisa: Do sexto ano que vocês começaram a trabalhar com criação de texto,
gêneros literários e tudo mais?
Ane: Uhum.
Ana Luisa: Beleza. Você pretende fazer faculdade?
Ane: Sim.
Ana Luisa: Qual curso que você quer?
Ane: Publicidade.
Ana Luisa: Publicidade, legal! Você acha que a sua vivência na escola em algum
momento vai te fazer voltar para a área da educação? Porque publicidade a gente
sabe que não… Talvez não mexeria tanto, a não ser que você faria uma publicidade
dentro de uma escola, mas você acha que em algum momento você teria essa
vontade pela sua vivência dentro da escola durante esses anos?
Ane: Acho que sim porque… Pelos (inaudível), né? Que a gente tem um
conhecimento, a gente aprende, então eu acho que na publicidade a gente tem que
ter esse contato.
Ana Luisa: Entendi. Mas aí não te despertaria uma vontade de ser professora ou
diretora, orientadora?
Ane: Não sei. Talvez futuramente.
Ana Luisa: Talvez futuramente, mas até então…
Ane: Até então não.
Ana Luisa: Não? Beleza. E o que você acha das aulas de língua portuguesa? Elas
funcionam bem para você?
Ane: Eu acho que sim, né. É o essencial.
Ana Luisa: Entendi. Você acredita que elas ajudam no seu desenvolvimento, te
ajudam a pensar de alguma forma diferente? Quando você tem contato com os
textos na aula, você acha que isso te faz refletir durante a construção da redação?
Como que é para você, assim, o material que trabalham com você em sala de aula?
Ane: Então, eu acho que é um material bom, né, se comparado em alguns lugares.
E, eu acho que ajuda muito, né? Porque se você não tiver um conhecimento da
literatura, da linguagem, acho que… Sei lá, te ajuda a você conseguir cargos
melhores.
Ana Luisa: É, com certeza, né? Então tá bom, Ane, muito obrigada!

ENTREVISTA 3
Entrevistadora: Ana Luisa da Silva Santos
Entrevistado: Gabriel Antonio Bastos Pinto - 17 anos

Ana Luisa: Beleza, Gabriel, então você tem o hábito de leitura?


Gabriel: Não.
Ana Luisa: Não tem hábito de leitura. Mas você gosta? Tipo assim, alguma vez que
você já tenha lido você gostou, apesar de não ter hábito? Ou não é muito chegado?
Também tem esse direito.
Gabriel: É… Eu não gosto muito de ler. Eu não tenho costume e não gosto de ler.
Ana Luisa: Ah, entendi, então beleza.
Gabriel: É…
Ana Luisa: É isso, mais nada a dizer, não tem costume e não gosta muito. Tudo
bem, seu direito. Você já teve alguma leitura que foi pedida na escola?
Gabriel: Já, várias vezes.
Ana Luisa: Várias, é? Quais livros que te pediam? Você lembra do primeiro?
Gabriel: Foi… Acho que “Miguel…” e não sei o nome. É, algum nome assim.
Ana Luisa: E foi no sexto ano ou não?
Gabriel: Foi no sexto ano.
Ana Luisa: Foi no sexto ano, legal. O que que você achou da experiência dessa
leitura? Foi fácil de entender?
Gabriel: Foi uma leitura bem fácil, tipo assim, o nível da idade então era bem fácil.
Era legal.
Ana Luisa: Você achou legal, então foi uma boa leitura para você, na época agregou
bastante e tudo mais.
Gabriel: Sim.
Ana Luisa: Beleza. Qual é a sua melhor memória de atividade dentro da escola?
Você consegue me dizer assim se foi uma feira, um passeio, uma aula fora ou
dentro da sala de aula?
Gabriel: Acho que… Acho que as feiras, os passeios…
Ana Luisa: Entendi, mas aí você considera as feiras de nações, de linguagens,
sarau…
Gabriel: Acho que o sarau e a feira das nações são as que mais eu gosto.
Ana Luisa: São as que você mais gosta, então seriam suas melhores experiências
na escola. Você tá no terceiro ano, não é?
Gabriel: Sim.
Ana Luisa: Você vai sair com uma boa lembrança desses momentos?
Gabriel: Sim.
Ana Luisa: Beleza, então foram suas melhores aulas. Vamos lá, você pretende fazer
faculdade?
Gabriel: Sim.
Ana Luisa: Qual?
Gabriel: Psicologia.
Ana Luisa: Psicologia? Que legal! Então você é da área de humanas. Você gosta
dessa área?
Gabriel: Sim.
Ana Luisa: Beleza, e por que que você escolheu a psicologia?
Gabriel: É porque tipo assim, eu fazia psicólogo, aí eu gostei da experiência e vi que
ajudava as pessoas, e eu tenho um lado que sempre gosta de ajudar o próximo,
então a psicologia, eu percebi, é algo que pode ajudar muito as pessoas em várias
situações da vida dela.
Ana Luisa: Entendi, então seu momento que você precisou ser ajudado você
descobriu que você também gosta muito de ajudar os outros. Legal. Você acha que
a sua vivência na escola em algum momento vai te fazer ir para a área de
educação? Seja como professor, orientador… Talvez a psicologia tenha a ver com
orientação também. Ou você não quer entrar nesse meio da educação?
Gabriel: Não.
Ana Luisa: Não, não gosta muito?
Gabriel: Não.
Ana Luisa: Tá bem, então. E o que você acha, assim, das aulas de língua
portuguesa? Você acha que elas te ajudaram a chegar, até mesmo nesse… Nesse
ponto que a psicologia para você era uma boa escola, você acha que te ajudou a
desenvolver um senso crítico a partir disso, a partir dos textos que você tem em sala
de aula? O que você acha disso?
Gabriel: Acho que sim.
Ana Luisa: Acha que sim, mas você gostava? O que você achou das aulas de língua
portuguesa?
Gabriel: Ah, eu gosto. Eu gosto das aulas de língua portuguesa.
Ana Luisa: Tá. Como elas são trabalhadas com você, assim, com livro didático ou
tem momentos de pauta, de reflexão… Como que são?
Gabriel: São mais os livros, livros didáticos.
Ana Luisa: Entendi. Beleza. Muito obrigada, Gabriel!
ENTREVISTA 4
Entrevistadora: Ana Luisa da Silva Santos
Entrevistado: Letícia Lourdes Carvalho Araújo de Moraes - 17 anos

Ana Luisa: Beleza, Letícia, então você tem o hábito de leitura?


Letícia: Hábito não, mas…
Ana Luisa: Você gosta?
Letícia: É, eu gosto. Quando eu quero ler eu pego lá o livro e leio direitinho. Às
vezes eu demoro duas ou três semanas para voltar a ler o livro, mas vai.
Ana Luisa: Tudo bem, mas você pega e lê?
Letícia: Uhum.
Ana Luisa: Você tá lendo algum no momento, então?
Letícia: Eu tô lendo da série “Bridgerton” que tem na Netflix.
Ana Luisa: Qual que você tá lendo?
Letícia: Eu tô lendo o (livro) um ainda. Eu comprei os quatro…
Ana Luisa: Ah, entendi. Tá gostando?
Letícia: Tô.
Ana Luisa: Ah, que bom, tá muito bom. Maravilhoso! Você comprou os quatro
primeiros? Acho que são sete (livros), se eu não me engano.
Letícia: É, sete.
Ana Luisa: Isso aí! Vamos lá. Então você já teve alguma leitura pedida na escola?
Qual que foi, ou você não lembra?
Letícia: Já tive um que teve que fazer até maquete, essa maquete deu um trabalho
do cacete. É “A Rua É Meu Quintal”, acho que no sexto ano.
Ana Luisa: Aham, “A Rua É Meu Quintal” no sexto ano. Você gostou? O que que
você achou dessa leitura?
Letícia: Ah, gostei. É mais pra criança, né?
Ana Luisa: Então foi fácil, você conseguiu desenrolar… Você acha que pra Letícia
daquela época foi… Foi fácil da Letícia entender? Você lembra de trechos da
história ou não lembra de muita coisa?
Letícia: Não lembro, não, mas…
Ana Luisa: Lembra que a maquete deu trabalho.
Letícia: Uhum.
Ana Luisa: Então tá bom. Qual é a sua melhor memória assim, apesar de ter tido
essa memória ruim de ter que fazer uma maquete que deu trabalho, qual que é a
sua melhor memória dentro da escola? Uma feira, uma apresentação, um sarau…
Letícia: Eu sempre lembro dos ensaios de dança que tem aqui na escola. Eu
gostava de ensaiar, mas só que chegava na hora da apresentação e sempre tinha
algo de errado.
Ana Luisa: Aí você não curtia muito, mas o ensaio…
Letícia: É, eu gostava dos ensaios, das feiras que tinha que decorar e eu gosto de
decorar as coisas.
Ana Luisa: Entendi, legal. Você pretende fazer faculdade?
Letícia: Sim.
Ana Luisa: Pretende fazer o que?
Letícia: Pretendo fazer arquitetura.
Ana Luisa: Arquitetura? Legal, muito bom!
Letícia: Eu tinha pensado primeiro em design de interiores, mas aí eu pensei “ah,
vou fazer só uma coisa” porque aí eu faço uma coisa grande, sabe? Teto…
Ana Luisa: Ah, entendi.
Letícia: Não só decorar as casinhas lá.
Ana Luisa: Entendi, legal. E você acha que a vivência na escola te ajudou a chegar
nesse ponto de que você querer fazer uma faculdade, ou você teve algum outro
motivo que te fez querer continuar estudando?
Letícia: Acho que não.
Ana Luisa: Não foi a escola exatamente?
Letícia: Não.
Ana Luisa: Que te ajudou, que fez você querer continuar estudando?
Letícia: Não.
Ana Luisa: Mas você acha que a sua vivência na escola te ajudaria então… Te
ajudaria não, te faria então querer continuar na área de educação? Ser professora,
orientadora, diretora ou nada disso?
Letícia: Talvez. Alguns trabalhos que eu faço aqui na escola para ajudar a diretora,
substituir professor, me faz pensar até que não seria uma má ideia me tornar
professora… Já que minha mãe é diretora também então eu vivo…
Ana Luisa: Essa área da educação já é comum, já é um ambiente que você tá
acostumada? Legal. E o que você acha das aulas de língua portuguesa? Você acha
que elas te ajudam de alguma forma? O que você acha dos textos que são
trabalhados com você?
Letícia: Eu acho interessante.
Ana Luisa: Você gosta?
Letícia: É, eu… eu gosto, sabe? Eu gosto mais da parte de literatura porque
redação eu não me dou bem, não. Não sei argumentar quase nada.
Ana Luisa: Então a escrita para você é uma das áreas da língua portuguesa que
você tem mais um pézinho atrás?
Letícia: É.
Ana Luisa: Mas você acredita que o que é trabalhado, os textos, eles te ajudam de
alguma forma? Pelo menos um pouco a escrever?
Letícia: Ajuda, porque se eu ler um texto de apoio antes eu consigo argumentar
melhor na redação. Tem texto, assim, que é bem curtinho, não fala quase nada, e
eu fico meio com dificuldade para saber, mas tem uns textos (inaudível).
Ana Luisa: Então tem alguns letramentos que são um pouco mais enxugados e eles
te trazem uma dificuldade?
Letícia: Sim.
Ana Luisa: Tá bom, Letícia. Muito obrigada!

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