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Centro Universitário

UNIEURO Graduação em
Psicologia

Disciplina: Técnicas de Interveção Psicossocial | 731082


Prof.: Robenilson Barreto

Integrantes do grupo: Clara Alves; Julia Caroline de Sousa Registro Acadêmico - CPD:
Oton; Samara Morais dos Santos; Sara Raquel Ribeiro Lopes;
43924, 47311; 47463; 44008

ESTUDO DIRIGIDO – ESTUDO DE CASO

Um jovem em estado de surto psicótico pela cidade é levado ao CAPS para


atendimento. Antes de chegar no CAPS esse jovem é atacado pela população por
colocar em risco a sua vida e a vida das pessoas na cidade. Qual seria a perspectiva
de atuação do Psicólogo e da equipe nessa situação específica?

● Perguntaria por que esse jovem surtou?


● Perguntaria qual era o problema desse jovem?
● Perguntaria se esse jovem estava causando transtorno?

O caso em questão trás o contexto de um desencadeamento de crise, onde um


jovem foi encontrado em surto psicótico no meio da cidade ao qual aparenta ser de sua
residência. Dado ao ataque que foi direcionado a ele pela parte da população ao qual
presenciou o ocorrido, confere-se a necessidade de compreender as situações no local
para que seja possível absorver as informações que possam completar as lacunas que
dizem respeito às informações básicas do jovem, como se deu o ocorrido e avaliar as
impressões que a população venha a apresentar diante do contexto (surto psicótico) e do
jovem. De acordo com a política pública de atenção à saúde mental, o modelo de
assistência dado a este caso específico acontece por meio de um modelo aberto e de
base comunitária, onde estes permanecem ativos na comunidade, com acesso aos
serviços e oferta de cuidados de acordo com os recursos disponíveis na localidade.
O devido acolhimento do jovem deve ser realizado pela unidade responsável
mais próxima ao local, viabilizando sua instabilidade do momento e proporcionando os
devidos cuidados, bem como também, proporcionar que este jovem seja acolhido
novamente em sua comunidade de forma mais ampla, buscando de forma
multidisciplinar intervir no local com ações voltadas a esta política pública, engajando a
comunidade no conhecimento assertivo e breve da condição presente, bem como
manuseio da situação até o momento da chegada do atendimento ao qual foi prestado
solicitação.

Nesse caso específico a equipe precisa fazer uma intervenção em crise e tentar
acalmar as duas partes, a comunidade e o jovem em estado de surto. Segundo a cartilha
de intervenção em crise do conselho regional de psicologia do Distrito Federal (CRP-
DF) e o ministério da saúde, seria necessário fazer a avaliação do grau de risco, tanto
para o jovem, quanto para as outras pessoas, se necessário solicitar uma equipe de
emergência, e com o auxílio de um psicólogo usar de técnicas combinadas junto com a
equipe presente para diminuir ao máximo os riscos, e assim que possível fazer o
acolhimento com esse rapaz e encaminhá-lo para o CAPS mais próximo.

Em relação à comunidade o ministério de saúde orienta que o processo também


seja de intervenção em crise mas com um aspecto mais informativo, a comunidade seria
acolhida e escutada e depois, após os profissionais perceberem que as pessoas estão
mais calmas, fazer um papel de transmitir conhecimento e explicar a situação do qual o
jovem se encontra, quebrando falsos conceitos sobre a saúde mental e tentando quebrar
os estigmas que envolvem o adoecimento mental.

Após todo o trabalho realizado no CAPS, na parte ambulatorial, é fundamental


que essa pessoa siga em observação para não colocar em risco a sua saúde novamente.
Uma alternativa seria encaminhar esse jovem para o ISM (Instituto de Saúde Mental)
onde ele poderia receber um acompanhamento individual e se desejasse poderia
participar de grupos com o intuito de uma melhor recuperação. Uma avaliação
psiquiátrica também se torna necessária para auxiliar no tratamento psicológico.

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