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“PEDALAR
É UMA DAS FORMAS
DE RELAXAR
A MENTE E BENEFICIAR O
CORPO”
Professor Felipe Vasco
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PRÉ-PEDAL .............................................................. 21
11
4. TROCAR A BICICLETA
INTEIRA OU FAZER UPGRADE
DE ALGUNS COMPONENTES? .................... 60
6. PEDAIS ............................................................. 67
7. SAPATILHA ...................................................... 75
8. SELIM ............................................................... 86
9. CANOTE .......................................................... 93
Manual doSumário
Ciclista 3
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4 Sumário
Manual do Ciclista
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Manual doSumário
Ciclista 5
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6 Sumário
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ManualIntrodução
do Ciclista 7
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8 Introdução
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DIVISÃO DO MANUAL:
Sim! O MANUAL DO CICLISTA é dividido em 4 partes para facilitar a
procura e a leitura, que são: PRÉ-PEDAL, PEDAL, PÓS-PEDAL e EXTRAS. Os
nomes já são relativamente sugestivos, mas eu vou explicar de maneira mais
detalhada cada um desses títulos, abaixo:
ManualIntrodução
do Ciclista 9
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Repare que além dos nomes, tem-se uma cor que representa cada um
dos títulos e seus respectivos capítulos para facilitar ainda mais o aproveita-
mento deste manual. Portanto, levando em consideração que este é um ma-
terial muito bem pensado e arquitetado para o benefício de todos que são
apaixonados por ciclismo, eu quero lhe fazer um pedido com uma finalidade
totalmente nobre.
Eu vou deixar, logo abaixo, um e-mail de contato que tem os seguintes
propósitos:
- Dúvidas;
- Críticas (positivas e negativas);
- Avaliação e depoimentos;
- Engrandecer e completar algum conteúdo;
- Enviar novos conteúdos.
E-MAIL: contato@manualdociclista.com
10 Introdução
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OS 30 BENEFÍCIOS
PRINCIPAIS DO CICLISMO
Uma das atividades físicas mais completas para o nosso corpo é andar
de bicicleta. Além de ser um exercício super prazeroso, ainda agrega muitas
vantagens para nossa saúde, bem-estar e colabora com o meio ambiente. Os
benefícios do ciclismo podem afetar nossas vidas em termos de qualidade
de vida, bem como aspectos sociais.
O hábito de andar de bicicleta pode começar muito cedo, afinal de
contas, quase todo mundo ganha uma bike, aprende a andar ainda na infân-
cia e nunca mais esquece. Mas, nem sempre a gente valoriza o
momento sobre duas rodas, não é mesmo?
Para te ajudar a fortalecer o hábito de andar de bici-
cleta e a ficar mais atento em tudo o que o ciclismo tem a te
oferecer, segue os 30 benefícios principais que surgem com
essa prática:
1. COMBATE O SEDENTARISMO:
O sedentarismo cada vez mais tem sido um dos vi-
lões da vida moderna. Seja pela rotina agitada do trabalho
ou até mesmo pela preguiça, muitas pessoas falham em
não praticar exercícios e acabam deixando sua saúde
de lado. A título de comparação, existem estudos
que indicam que o sedentarismo mata mais do
que tabagismo.
Andar de bicicleta é uma ótima maneira de
combater o sedentarismo, afinal de contas, em poucos
minutos de pedalada você tem a possibilidade de movi-
mentar o seu corpo inteiro e ainda aproveitar a paisagem
da sua cidade.
Se você já foi alguma vez no cardiologista, en-
tendeu que o exercício é comparado às necessidades
básicas do ser humano, como: tomar banho, lavar o
cabelo, cortar a unha, escovar os dentes, etc. Isto
porque, nada faz com que a saúde seja mantida,
prolongada e até melhorada, tirando o exercício.
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30 Benefícios 11
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2. MOBILIDADE URBANA:
Nos últimos anos, o termo mobilidade urbana passou a ser cada vez
mais usado e está presente nas políticas públicas. Mas afinal de contas, o que
é mobilidade urbana e o que isso tem a ver com andar de bicicleta?
A mobilidade urbana nada mais é do que a forma como a população
se locomove pela cidade. E o uso de bicicletas para se deslocar pelos centros
urbanos está muito ligado a esse conceito, já que ele interfere de forma dire-
ta no bem-estar da sociedade.
As bicicletas ajudam a reduzir a quantidade de veículos trafegando,
principalmente nos horários de maior movimento. Assim, apenas quem real-
mente necessita andar de carro poderá usufruir das vias de forma mais con-
fortável e menos agressiva. Além disso, os automóveis estão entre os princi-
pais poluidores do meio ambiente.
Algumas cidades já estão investindo em mobilidade urbana, como a
criação de ciclofaixas para que o uso de bicicletas como meio de transporte
seja mais seguro.
3. EMAGRECIMENTO:
Sem dúvida, andar de bicicleta emagrece. Afinal, o pedal é um exercí-
cio aeróbico, ou seja, uma atividade em que o nosso corpo utiliza oxigênio
para gerar energia. Por isso, é possível atingir gastos calóricos maiores, que
podem chegar a até 700 calorias por hora, dependendo do local onde você
pedala e da velocidade.
Talvez esse seja um dos benefícios mais conhecidos quando o assunto
é andar de bike. Mesmo sendo uma atividade de baixo impacto, andar de
bicicleta tem alta intensidade, o que ajuda e muito na queima de gordura
localizada e na perda de calorias.
Levando em consideração que aumentou o número de pessoas acima
do peso e os índices de obesidade estão crescendo assustadoramente, ele-
vou-se proporcionalmente as doenças degenerativas, cardiovasculares, dia-
betes e cânceres. Logo, a bicicleta se torna a solução mais viável, visto que
promove um alto gasto calórico facilitando, dessa forma, o emagrecimento.
Ainda, andar de bike acelera o metabolismo, ou seja, suas reservas adi-
posas com certeza serão absorvidas muito mais rápido. Logo, se você busca
fazer uma atividade física para se livrar do sedentarismo ou está acima do
peso, o mundo da bicicleta é exatamente o que você precisa para viver mais,
ser mais feliz, se conectar com pessoas e lugares fantásticos.
12 30 Benefícios
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4. FORTALECE OS MÚSCULOS:
A prática do exercício demanda bastante esforço não só dos membros
inferiores como dos superiores também, e isso com certeza vai te fazer de-
senvolver mais força nas pernas e braços. Seus músculos ficarão tonificados
e com certeza ficarão mais resistentes e fortes.
Empurrar os pedais envolve seus quadríceps, os músculos das coxas
e os glúteos. Os braços e ombros também são usados, principalmente ao
segurar o guidom dos dois lados para subir morros íngremes.
Experimente andar de bike por um tempo e logo você perceberá a
diferença nas suas pernas e braços. Aliado a bike você também pode fazer
musculação para potencializar seus resultados!
7. DIMINUIÇÃO DA POLUIÇÃO:
Ao andar de bicicleta você automaticamente contribui para uma dimi-
nuição na emissão de gás carbônico, já que ela produz zero poluição. Ainda,
vale lembrar, que pedalar faz com que você inale menos poluição!
Você não entendeu errado. Por incrível que pareça, segundo um estu-
do realizado pelo Imperial College London, uma pessoa que está andando
de bicicleta inala menos poluição do que um passageiro de carro ou ônibus!
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30 Benefícios 13
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14 30 Benefícios
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30 Benefícios 15
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18. EQUILÍBRIO:
Quem começou a andar de bicicleta logo na infância, com certeza já
possui mais facilidade para exercer essa atividade. Porém, é comum também
que pessoas adultas não conseguem ficar sobre duas rodas.
O fato é que, quando você começa a praticar essa atividade, seu corpo
acompanha os comandos enquanto você está em cima da bike e, logo, toda
a sua mente fica mais balanceada. Isso não se aplica apenas ao equilíbrio
físico, mas ao controle das emoções.
Nosso estado físico sempre reflete em aspectos mentais e vice-versa.
Cuidar do corpo é essencial para desenvolver saúde mental também!
16 30 Benefícios
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18 30 Benefícios
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O HÁBITO DE PEDALAR
Sendo assim, para quem busca criar o hábito de pedalar, o principal é
ter vontade de começar. Assim como qualquer esporte, é muito importante
estar motivado, mas lembre-se: “A motivação te faz começar, mas é o hábito
que te mantém firme todos os dias”. Comece a praticar de forma gradativa
e sempre respeitando os seus limites, principalmente se você é sedentário.
Logo que começar a pedalar não se preocupe tanto com horas de trei-
no ou quilômetros percorridos. Aos poucos você perceberá um avanço tanto
no tempo quanto na quantidade de quilômetros, e aos poucos estará habi-
tuado a andar de bike.
Manual do Ciclista
30 Benefícios 19
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Com essas dicas vai ficar difícil não começar a andar de bicicleta, seja
para emagrecer, melhorar a frequência cardíaca, evitar doenças, bem-estar
próprio, qualidade de vida ou até mesmo para ter coragem em fazer um in-
vestimento no esporte.
“PEDALAR É TER A
OPORTUNIDADE DE APRECIAR
OS MESMOS CAMINHOS
COM OUTROS OLHOS ”
Rosicler Ceschin
20 30 Benefícios
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PRÉ-PEDAL
Tudo o que você precisa
saber e fazer antes
de começar um pedal.
Manual do Ciclista 21
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1. GLOSSÁRIO DA BICICLETA
Primeiramente, é necessário explicar o que é um glossário (até porque
nem todo mundo sabe o que é). De acordo com o WIKIPÉDIA: “Um glossário
é uma lista de termos de um determinado domínio de conhecimento com a
definição destes termos. Tradicionalmente um glossário aparece no final de
um livro e inclui termos citados que o livro introduz ao leitor ou são incomuns”.
Portanto, um glossário nada mais é que um dicionário de palavras. E
nada melhor para aqueles que são ciclistas iniciantes, do que o glossário da
bicicleta para apresentar e explicar todas as partes que compõem o nosso
veículo de duas rodas favorito!
1.1. Quadro
O que mais me chama a atenção na bicicleta é a sua simplicidade: a
estrutura é aparente e os mecanismos são expostos. Nesse sentido, qualquer
um pode observar que o quadro e o garfo formam a principal estrutura da bi-
cicleta. Neles são montadas as demais peças, como freios e rodas. O desenho
tradicional é formado por dois triângulos principais, chamado de “quadro dia-
mante”. Assim como na alfaiataria, também existe a possibilidade de fazer qua-
dros e garfos sob medida, com materiais, geometrias e detalhes específicos.
Portanto, o alicerce principal de uma bicicleta é o quadro. E é no qua-
dro onde é colocado todas as peças da bicicleta. Existem dois principais mo-
delos de quadro de bicicleta: o Mountain Bike (ou Urbana) e o Speed. Vale
ressaltar, que o quadro tem tamanhos diferentes e podem variar entre o P
(Pequeno) até o XXXL (Extra Extra Extra Grande), conforme tabela abaixo:
22 Pré-Pedal
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1.2. Direção
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24 Pré-Pedal
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Pré-Pedal 25
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1.3. Garfo/Suspensão
À frente do quadro, no tubo da direção, é instalado o garfo, responsá-
vel pela direção da roda dianteira. Ele e o quadro devem casar perfeitamente
para garantir uma boa geometria, que é o conjunto de ângulos e medidas
que determinam o tamanho e o uso da bicicleta.
Podendo ter suspensão (ou amortecedor) no caso de MTB, ou apenas
o garfo caso a bicicleta seja Speed. Existem vários modelos de suspensão e
com várias tecnologias diferentes, como você pode ver nos exemplos abaixo:
26 Pré-Pedal
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1.4. Rodas
Depois do quadro e garfo, as rodas são componentes vitais para uma
bike, influenciando diretamente seu desempenho. O conjunto de rodas é
composto de aro, raios, cubo e pneu. O cubo é a peça central, submetida à
rotação, que conecta a roda ao quadro ou garfo. Ele é composto pelo corpo
do cubo, eixo e esferas ou rolamentos.
O cubo da roda traseira possui um corpo catracado chamado freehub,
onde é instalado o cassete. Normalmente os cubos possuem flanges perfura-
das onde são fixados os raios que conectam o cubo ao aro através de porcas
chamadas nipples. Os aros recebem o pneu, a câmara e a fita de aro.
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Pré-Pedal 27
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Freio Cantilever
28 Pré-Pedal
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de fábrica com esse tipo de sistema de freios. Os motivos são devido a evo-
lução dos equipamentos de frenagem que dominaram o mercado.
Mesmo sabendo que esse tipo de freio só existe em bicicletas antigas,
vamos entender como ele funciona, afinal ele faz parte do mundo das bici-
cletas.
Freios cantilever são compostos por manetes, cabos, hastes de acio-
namento e sapatas. Para funcionar é necessário o acionamento através do
manete, que puxa os cabos presos às hastes de acionamento. Sendo assim,
as sapatas são projetadas contra a lateral do aro, que gera atrito e a redução
da velocidade.
Freio V-Brake
Os freios V-Brake são a evolução dos freios cantilever. Eles estão pre-
sentes em bicicletas simples no mercado e sua popularidade é por conta do
baixo preço e facilidade de manutenção.
Esse tipo de freio funciona através do acionamento no guidão, especi-
ficamente nos manetes. Ao acionar, os cabos que saem dos manetes realizam
a frenagem puxando lateralmente as sapatas de freios que encostam no aro e
acontece a frenagem. Seu funcionamento é como uma alavanca.
Ele é um freio muito semelhante ao cantilever, mas é muito mais fácil
de acionar devido menos esforço nos manetes.
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Pré-Pedal 29
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Freio ferradura
Os freios ferradura, conhecidos tam-
bém como Side Pull, são aqueles utilizados
em bicicletas de estradas, as famosas speeds/
roads. São freios leves e potentes, o que é
muito importante quando se atinge maiores
velocidades nas rodovias.
No ciclismo de estrada, mesmo com
a inserção do freio a disco, o freio side pull
ainda é muito utilizado por atletas profis-
sionais, amadores e iniciantes. Muitos ciclistas ainda o preferem devido
à leveza, à eficiência e à facilidade de manutenção.
Esse tipo de freio funciona da seguinte maneira: o ciclista aciona o freio
nos manetes que estão no guidão da bike, o acionamento ocorre através dos
cabos que puxam as sapatas e pressionam nas laterais do aro, reduzindo a
velocidade, ou seja, realizando a frenagem.
A desvantagem na utilização desse tipo de freio é em relação ao clima,
dias chuvosos por exemplo, o freio acaba perdendo a aderência com o aro
molhado e sujo.
30 Pré-Pedal
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Pré-Pedal 31
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32 Pré-Pedal
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1.5. Pedivela
Na parte inferior do quadro, fica o pedivela. Este tem variações de ta-
manhos que vão de 160 até 185. Ainda, o pedivela é composto por uma,
duas ou três coroas, e essas coroas também podem variar de tamanho, de-
pendendo do tamanho do pedivela e da marca.
COROA BRAÇO
PEDIVELA
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Pré-Pedal 33
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1.6. Selim
O selim é o terceiro e mais importante ponto de contato do ciclista com
a bicicleta (depois do guidão e pedal). Para cada ciclista e para cada uso haverá
um formato de selim mais adequado, que influencia no desempenho e conforto.
O selim é sustentado pelo canote, que é fixado ao quadro através da
abraçadeira de canote. São fabricados em diversos materiais, como aço, alu-
mínio, carbono, titânio e scandium; e disponíveis em diversos diâmetros. O
canote retrátil com funcionamento mecânico ou hidráulico está bastante di-
fundido no mountain bike enduro e cross country, além das gravel bikes.
34 Pré-Pedal
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Manual do Ciclista
Pré-Pedal 35
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Passeio/Urbana
36 Pré-Pedal
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MTB
Speed/Road Bike
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2.2. O capacete
Muitos ciclistas iniciantes se empolgam tanto com a bike que esque-
cem de comprar o capacete, ou acabam comprando um muito simples que
não tem os ajustes necessários e, muito menos, conforto. Sendo assim, levan-
do em conta que a cabeça é uma das partes mais sensíveis e importantes do
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corpo, escolha um capacete não só pelo visual e preço, mas pelo conforto,
facilidade de ajuste e, principalmente, pela segurança que pode oferecer.
Qual o tamanho ideal de capacete para mim? Com uma fita métrica,
meça horizontalmente a circunferência de sua cabeça logo acima da sobran-
celha. Você terá um tamanho de capacete de acordo com o tamanho da cir-
cunferência, conforme tabela abaixo:
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40 Pré-Pedal
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Por fim, aproveite para ajustar o ângulo do selim, que deve ser paralelo
ao solo. Para ajustar é só colocar um nivelador (ou um pote com água) acima
do selim até deixá-lo paralelo ao solo. Você pode baixar um nivelador em
aplicativo de celular.
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Pré-Pedal 41
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42 Pré-Pedal
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Pré-Pedal 43
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44 Pré-Pedal
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● Água
● Bebidas isotônicas
● Gel energético
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Pré-Pedal 45
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46 Pré-Pedal
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Pré-Pedal 47
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48 Pré-Pedal
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Pré-Pedal 49
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50 Pré-Pedal
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curta, justamente para isso. Você pode utilizar apenas um dedo em cada ma-
nete e os outros dedos para controlar o guidão. Para evitar que isso ocorra,
também há a possibilidade de afastar um pouco a manete da manopla.
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Pré-Pedal 51
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O primeiro passo para comprar uma bicicleta é entender para que ela
vai ser usada, pois existem diferentes tipos de bicicleta adequadas para di-
ferentes tipos de situações. Começando pelas Mountain Bikes (MTB), que é
uma bicicleta projetada para funcionar em situações fora de estrada asfal-
tadas. Normalmente, existem dois tipos de MTB: a full suspension (que tem
suspensão na frente e atrás), e a hardtail (que tem suspensão só na frente).
Como já mencionado, as MTB foram projetadas para funcionar em situ-
ações fora de estrada, por isso elas têm pneus com bastante cravo para gru-
dar na terra, um guidão reto e um projeto que vai privilegiar o controle em si-
tuações de off road. Uma MTB precisa ser robusta o suficiente para aguentar
os abusos da trilha e ao mesmo tempo colocar o ciclista numa posição mais
adequada para encarar os desafios técnicos.
Vale ressaltar, que a MTB também é uma bicicleta muito versátil, pois
com algumas adaptações, como por exemplo trocar os pneus por um mais
liso, ela se tornará uma excelente bike para deslocamento urbano e, princi-
palmente, se viver em uma cidade onde o asfalto não é de boa qualidade ou
que tenha muita subida. Isto se justifica pelo fato das MTBs terem a relação
de marcha mais adequada para subidas e menos velocidade final.
52 Pré-Pedal
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SPEED/ROAD BIKE
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Pré-Pedal 53
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rar situações fora de estrada (que não sejam muito radicais) ou até mesmo
asfalto de menor qualidade e esburacados. É uma bicicleta muito bacana
para utilizar como meio de transporte, pois são muito versáteis e funcionam
muito bem para fazer cicloviagem, etc.
GRAVEL
Ainda, para finalizar com mais uma bike de estrada, existem as bicicletas
contrarrelógio. São bicicletas muito específicas que vão ser usadas por triatle-
tas e ciclistas profissionais em provas de contrarrelógio. Elas costumam ter clip
de guidão para apoio das mãos e antebraços, deixando mais aerodinâmico.
As bicicletas contrarrelógio funcionam muito bem em situações de
plano e alta velocidade, ou seja, não é uma bike manobrável, não é fácil de
pilotar e não é uma boa bicicleta para um iniciante.
CONTRARRELÓGIO
54 Pré-Pedal
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• Qual o uso?
• Trabalho;
• Passeio;
• Esporte.
• Qual a modalidade?
• Urbana;
• Mountain Bike;
• Road Bike.
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Pré-Pedal 55
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• Qual o tamanho?
A distância entre a porta e o caixa tem que ser preenchida com esses
tipos de informações para que o produto atenda às necessidades do ciclista.
Então, caso esteja recebendo esse tipo de atendimento, procure outra loja!
56 Pré-Pedal
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Pré-Pedal 57
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58 Pré-Pedal
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Pré-Pedal 59
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60 Pré-Pedal
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5. BIKE FIT
5.1. História
Na década de 70, começou-se a entender que a posição do ciclista
faz toda diferença na bicicleta, então os próprios treinadores começaram a
desenvolver uma espécie de BIKE FIT para os atletas poderem competir. Em
1984, surgiu a primeira empresa especializada em BIKE FIT no mundo, já hoje
em dia existem várias. Uma curiosidade interessante é que a empresa se cha-
mava BIKE FIT e foi adquirida pela Shimano em 2012.
Contando com mais de 1.000.000 de BIKE FITs realizados, em 2012, a
Shimano (contando com todo o seu know-how) informatizou toda a BIKE FIT
e captou toda a sua informação disponivel, para construir ferramentas espe-
cíficas para o BIKE FIT. Inclusive, a Shimano também criou uma ferramenta de
BIKE FIT dinâmico, que consegue medir inclusive a potência da pedalada de
cada ciclista e a variação de cada lado. Conseguindo comparar os dois lados,
é possível aumentar a eficiência e a potência da pedalada em tempo real ao
fazer os ajustes necessários.
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o BIKE FIT vai evoluindo juntamente com o ciclista. Vale ressaltar, que para
cada regulagem de BIKE FIT a bicicleta muda muito e o selim também, mas a
altura do selim não muda tanto.
O selim pode alterar de acordo com cada tipo de regulagem, pois
o peso aplicado em cima do selim é dividido entre o banco e o guidão. Já
quando a bicicleta está mais esportiva, a frente fica mais baixa e acaba re-
duzindo o peso do guidão fazendo com que fique mais peso para cima dos
braços, aumentando assim a velocidade e diminuindo o arrasto aerodinâmi-
co. Porém, a bicicleta oferece muito conforto, exerce muita carga em cima do
selim e o ciclista fica com a postura mais ereta, fazendo com que force muito
a região do quadril e glúteos.
Ainda, vale mencionar, que todos os selins tem uma memória de es-
puma, isto é, tem umas que duram mais tempo e outras que duram menos.
Pasmem, existem selins projetados para pedais de uma hora, por exemplo, e
existem selins com memória de mais de 20 horas de pedal sem deformar a
própria espuma.
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Por último, vale ressaltar, que não adianta você ter o guidão apropria-
do para você e para a sua modalidade, sendo que a manete de freio está mal
posicionada, explico. Não pode haver dificuldades para acionar o freio, isto
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5.4.3. O BIKE FIT é feito apenas uma vez e dura para sempre?
Não. Sendo mais específico, o BIKE FIT é um caminho e não um even-
to. Então, quando é feito o BIKE FIT hoje, a bicicleta está sendo ajustada em
reflexo ao corpo do ciclista que a pedala hoje. Quanto mais você continuar
pedalando, mais o seu corpo se adapta a essa prática esportiva. A mesma
coisa acontece se você parar de pedalar ou começar a malhar na academia.
Portanto, lembre-se: o seu corpo muda, o seu BIKE FIT muda!
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6. PEDAIS
Com muito ou pouco cravo, mais alto ou mais baixo, refletores, etc.
Contudo, as bicicletas profissionais costumam vir sem pedais, pois é uma es-
colha muito pessoal de cada ciclista. Cada um tem seu tipo de pedal preferi-
do devido a leveza, tipo de material e outros fatores.
Existe grande diferença entre os modelos de pedais, podendo custar
de R$20,00 até R$1.500,00, dependendo do tipo e dos materiais que o com-
põem. Desde a invenção dos pedais até os dias de hoje, se você não tem
recursos como o firma pé ou pedal clip você acaba pedalando com um pé de
cada vez, pois só o pé que desce está fazendo força.
FIRMA PÉ
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PEDAL CLIP
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São ótimos para viagens ou até mesmo algum fora de estrada. Estes
pedais oferecem uma combinação de aderência e controle suficientes, sen-
do ao mesmo tempo o mais fácil de entrar e sair em qualquer situação.
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6.1.3. Clipless
A origem do nome remonta aos pedais que tinham “toe clips” e eram
realmente a única escolha do ciclista para melhorar a eficiência da pedalada.
O pedal clipless livrou-se dos clipes do pé oferecendo uma ligação direta
entre a sapatilha e o pedal, e foi assim que eles passaram a ser conhecidos
como “clipless”.
O sistema funciona através de um mecanismo de retenção capaz de
prender o calçado do ciclista. Para usá-lo, é necessário uma sapatilha espe-
cífica, que seja compatível ao sistema de encaixe. Usando a sapatilha, basta
pisar com o taquinho na parte de encaixe do pedal para que ele trave com
um leve clique. Pronto, seu pé está conectado ao pedal.
Há uma regulagem no pedal, que controla o esforço necessário para
clipar e desclipar. Mas atenção: se você deixar essa regulagem muito frouxa,
seu pé pode soltar quando estiver pedalando. No início, deixe bem solto e vá
apertando aos poucos conforme sentir confiança.
Importante: o taquinho precisa ser afixado na sapatilha na posição cor-
reta, para que sua pisada transmita força através do ponto exato, evitando
dores e maximizando o efeito do conjunto. O ideal é que seja feito pelo lojis-
ta ou por um ciclista com experiência.
Embora seja preciso alguma prática para não sofrer tombos ao parar
a bicicleta, este tipo de pedal sempre se desencaixa em caso de acidentes,
evitando que o ciclista fique preso na bicicleta.
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6.1.4. Plataforma/Clipless
Este pedal híbrido combina a flexibilidade dos pedais da plataforma
com a eficiência de um sistema clipless. Você pode pensar nele como um
pedal de entrada. São ótimos para qualquer um que queira se tornar clipless.
E são uma alternativa para aqueles que não andam sempre com uma
sapatilha de ciclismo. Existem no mercado, uma série de pedais Plataforma/
Clipless, cada um com suas características específicas. A maioria utiliza o sis-
tema SPD combinado à plataforma.
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7. SAPATILHA
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7.2. As desvantagens
Além dos excelentes benefícios, é claro, as sapatilhas tem desvanta-
gens, como:
• Preço: Uma sapatilha custa mais caro que um calçado comum e al-
gumas podem custar realmente muito caro. Vale analisar bem o mo-
delo a ser escolhido e também lembrar que um tênis comum, além
de não trazer as vantagens, também vai desgastar, especialmente ao
pedalar em trilhas, onde mais cedo ou mais tarde, terá lama.
• Risco de lesões: As sapatilhas de encaixe precisam ter o taquinho
regulado corretamente para evitar lesões. Existem diferentes fór-
mulas, porém um BIKE FIT é sempre a melhor solução.
• Perigo de queda: Até que se acostume a usar um pedal de encai-
xe, o risco de quedas é alto, simplesmente porque o ciclista esque-
ce que está com o pé preso. Isso pode ser bem perigoso em uma
situação de frenagem repentina no trânsito ou ao lado de alguma
área mais inclinada.
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8. SELIM
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Essa ferramenta é crucial para achar um selim adequado, pois são di-
versas medidas diferentes, várias larguras diferentes, muitas modalidades
diferentes e você precisa saber qual é o seu selim correto. Muitos ciclistas
sofrem por muito tempo achando que vão se acostumar com o banco, mas
depois descobrem que existe essa diferença de medida entre os selins, con-
seguem achar um apropriado e resolvem o problema das dores.
Vale ressaltar, que as mulheres têm os ísquios mais afastados pelo fato
de poderem dar a luz, na gravidez. Já os homens, têm esses ossos mais pró-
ximos. Contudo, por conta do períneo (que é a continuação do pênis), os
homens utilizam selins com alívio central, que pode ser só um rebaixo ou um
furo que alivia, possibilitando um pedal por mais horas sem desconforto.
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9. CANOTE
9.1. Diâmetro
O diâmetro do canote não dá muita margem para escolha. É preciso
que seja compatível com o diâmetro do quadro para que encaixe de maneira
correta. Se for maior, não entrará no quadro e se for menor, ficará frouxo e
não poderá ser fixado. Existe um certo padrão no mercado, porém existem
exceções e canotes antigos com medidas fora desses padrões.
Apesar das diferenças de diâmetros serem milimétricas, é muito im-
portante usar a medida correta, pois o uso contínuo de uma medida errada
pode danificar o quadro a longo prazo. Existem também adaptadores para
o uso de um canote menor em um quadro de diâmetro maior, alguns deles
funcionam corretamente, mas não é a solução ideal.
9.2. Comprimento
Essa é a medida mais importante, pois vai definir o quanto o ciclista
poderá levantar o selim. Além de verificar se a altura é correta para quem
vai pedalar, também é preciso estar muito atento a quanto o canote entra.
É preciso que ele ultrapasse a junção entre os tubos (exemplo abaixo), caso
contrário há chances de danificar o quadro mesmo no primeiro passeio.
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9.3. Material
Canotes podem ser feitos em aço, alumínio, titânio e fibra de carbono.
A diferença principal será o peso.
9.4. Peso
Apesar de não ser o lugar mais importante para tirar peso da bicicle-
ta, o canote também representa uma oportunidade. Um canote de mesmo
diâmetro e medida pode ter uma diferença de peso de mais de meio quilo.
Aqui vale a mesma regra geral dos outros componentes da bike: quan-
to mais leve, mais caro. Existem canotes de competição que são tão leves a
ponto de restringir o uso de acordo com o peso do atleta.
9.5. Design
O design é outra característica importante. Aqui não falamos do de-
sign do tubo em si, mas sim do mecanismo que prende os trilhos do selim
– popularmente chamado de “castanha”.
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9.5.1. Compatibilidade
Esses trilhos possuem diferentes diâmetros nos selins mais especializa-
dos e alguns canotes acabam tendo uma castanha específica para um deter-
minado diâmetro máximo. Alguns selins também possuem o trilho com um
formato oval, ao invés de circular, causando também essa incompatibilidade.
Existem também sistemas especiais, nos quais ao invés de um par de trilhos,
o selim possui outro tipo de encaixe. Nesse caso, o canote também precisa
ser compatível.
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10. SUSPENSÃO
10.2. Funcionamento
Para facilitar o entendimento, vamos começar com alguns conceitos
básicos...
10.2.1. Mola
Diferente daquela pecinha enrolada de metal, na física, mola é qual-
quer objeto elástico flexível usado para armazenar energia mecânica. Quan-
do comprimida, ela armazena energia que é liberada quando ela retorna
para sua forma original. Podendo ser feita de metal, borracha, ar ou qualquer
outro material que possua elasticidade.
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10.2.2. Amortecedor
A função do amortecedor é controlar a velocidade que a suspensão
trabalha, para que seus movimentos mantenham os pneus em contato com o
solo sem desestabilizar a bicicleta. Se o elemento amortecedor for somente a
mola, a suspensão trabalharia de forma descontrolada, pois depois de com-
primir para absorver um buraco, ela retornaria para a posição inicial de forma
bastante abrupta, jogando o ciclista para cima. Seria o mesmo que uma bola
de basquete descendo uma escada.
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10.3.1. Garfo
Na bicicleta, chamamos de garfo, a estrutura que segura a roda diantei-
ra e se conecta com o quadro, ou seja, toda bicicleta tem um garfo. Algumas
pessoas chamam a suspensão dianteira de “garfo de suspensão”, já que ele
não deixa de ter a função de um garfo, independente de ser uma suspensão.
10.3.2. Suspensão
Suspensão se refere ao sistema todo que faz a absorção dos impactos.
Composto pela estrutura móvel e mecanismo amortecedor.
Para entender melhor, a suspensão traseira da bicicleta envolve a pró-
pria construção do quadro, pois os tubos precisam se mover por articulações
e pivôs para acionar o amortecedor. Já a suspensão dianteira tem toda a sua
estrutura concentrada no garfo: o amortecedor está integrado internamente
nessa estrutura.
10.3.3. Amortecedor
O amortecedor (ou damper) é o sistema hidráulico que controla o mo-
vimento da suspensão. Digamos que você comprima totalmente uma mola.
Quando você a solta, ela imediatamente volta para cima com toda a veloci-
dade. Se isso acontecer no garfo de uma bicicleta depois de um buraco, por
exemplo, existe a grande chance do pneu dianteiro sair do chão. Esse movi-
mento descontrolado comprometeria o controle da bicicleta.
O amortecedor é um sistema que passa óleo por dentro de buracos, mais
ou menos como um seringa. A força necessária para que o óleo passe pelo bu-
raco é o que reduz a velocidade que a suspensão retorna para sua posição ori-
ginal. O mesmo vale para quando ela é comprimida em um grande impacto.
Isso quer dizer que, além da resistência para comprimir a própria mola,
uma suspensão ainda pode usar óleo passando por buracos pequenos den-
tro do amortecedor para evitar que ela seja comprimida muito rapidamente,
atingindo assim o fim do curso.
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10.5.1. Estrutura
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10.5.2. Suspensão à ar
Toda suspensão precisa de uma mola. Porém, esta mola não necessa-
riamente precisa ser feita de metal. Na década de 1990, por exemplo, muitas
suspensões utilizavam molas de um material plástico chamado elastômero
- a tecnologia caiu em desuso em bicicletas modernas.
Hoje em dia, muitas suspensões mais avançadas possuem molas a ar,
que permitem que a pressão seja regulada por uma ou mais válvulas que
controlam câmaras de ar que são comprimidas como uma seringa tampada
quando a suspensão trabalha.
Com isso, ciclistas de pesos diferentes podem ajustar a suspensão da
forma mais eficiente fazendo um ajuste básico do SAG, que é o tanto que a
suspensão afunda apenas com o peso do ciclista sobre a bike e explicamos
abaixo. Além da ajustabilidade, este tipo de suspensão ainda costuma ser
mais leve, já que o ar pesa menos do que o aço.
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Mola helicoidal
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104 Pré-Pedal
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Amortecedor traseiro
10.7.1. Retorno
O retorno (rebound em inglês), é a regulagem que permite controlar a
velocidade com que a suspensão retorna da posição comprimida para a es-
tendida. A regulagem costuma ser feita por um botão tipo “dial” com cliques.
Girando o botão, é possível fazer com que ela volte mais rápido ou devagar.
A grande maioria das suspensões de nível básico em diante, já pos-
suem essa regulagem, sendo que ela é fundamental para o bom controle da
bicicleta. Vale destacar que, ao mudar a configuração da mola (mais pré-car-
ga, mola mais dura ou mais pressão de ar), o retorno acontecerá em maior ve-
locidade - por isso, trata-se de um ajuste básico e extremamente importante.
10.7.2. Compressão
O retorno (rebound em inglês), é uma regulagem que pode ser utili-
zada para evitar que a suspensão se comprima muito rapidamente ao atingir
um buraco. Diferente da regulagem de retorno, que está presente em quase
todas as suspensões, o controle de compressão só vai existir em modelos de
uma gama um pouco mais avançada.
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Pré-Pedal 105
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106 Pré-Pedal
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dado é começar com cerca de 20% de SAG. Isso quer dizer que, ao subir
em uma bike de 100mm de curso, a suspensão deve se comprimir cerca
de 2 cm.
Para fazer a regulagem, basta adicionar ou retirar ar (ou pressão de
mola) do componente. Lembre-se de ler o manual de instruções antes de fa-
zer isso, já que cada componente tem um procedimento diferente para fazer
isso. Alguns, por exemplo, exigem que você afunde a suspensão algumas
vezes para equalizar a pressão na câmara de ar positiva e negativa.
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10.12.2. Compatibilidade
Antes de comprar um garfo de suspensão, verifique se ela é compa-
tível com o seu quadro. Confira detalhes como o curso, o espaçamento do
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11. MARCHAS
Saber usar corretamente as marchas de uma bicicleta é essencial para
o seu bom desempenho, mas muitos ciclistas iniciantes têm dúvida de como
fazer o seu uso de forma adequada. Muitos não entendem nem mesmo
como funciona o sistema de transmissão em uma bike e esse é o primeiro
passo para aprender a utilizá-lo.
Por isso, agora você aprenderá como funciona a relação de marchas
em uma bicicleta e como fazer a troca de marchas de forma correta.
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1. O modelo Thumb Shift tem esse nome porque as trocas de marcha são
efetuadas utilizando o dedão da mão. São os modelos mais antigos, pos-
suindo apenas uma alavanca simples, que aumenta e diminui as marchas.
2. O Grip Shift fica acoplado no guidão, portanto as trocas de marcha são
feitas quase que pela palma da mão, girando o passador, que aumenta
ou diminui as marchas conforme o giro.
3. E o Rapid Fire (“fogo rápido”), que permite uma troca mais precisa e rápi-
da, utilizando o dedo indicador e o dedão, para aumentar ou diminuir as
marchas. São sistemas de alavanca dupla, e os mais novos no mercado.
11.3. Câmbios
Os câmbios dianteiros possuem um mecanismo bem simples: uma
haste de metal é movida para a esquerda ou direita, empurrando a corrente
para uma das duas ou das três coroas. Fica montado ao redor do tubo de
selim e pode ter mais de um diâmetro. Ainda existem uns modelos especiais
que se encaixam no movimento central do quadro, por não caber ou não ter
ângulo no tubo de selim.
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112 Pré-Pedal
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tem que encontrar o ponto “na mão” do que um sistema indexado desregu-
lado, onde as marchas não passam corretamente e ficam “arranhando”, ou
ficam pulando de uma marcha pra outra enquanto você pedala.
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Pré-Pedal 113
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1. Roupas de ciclismo;
2. Luvas;
3. Capacete;
4. Óculos;
5. Faróis e lanternas;
6. Fita antifuro;
7. Kit de sobrevivência.
114 Pré-Pedal
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Pré-Pedal 115
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CHAMOIS
Outro detalhe importante é que, por não terem costuras e serem feitas
de material absorvente, elas ajudam a evitar assaduras e outros problemas
causados por atrito. Um detalhe importante é que você não deve usar roupas
de ciclismo com cueca ou calcinha, pois o material da almofada foi projetado
justamente para ficar em contato direto com a pele.
116 Pré-Pedal
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Por outro lado, a bermuda pode ser abaixada com muito mais facilida-
de, o que pode ser extremamente útil principalmente para aquele “pit stop”
e mais fácil para mulheres, já que o bretelle exige que você tire a camiseta
para ser baixado.
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Pré-Pedal 117
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Para quem pedala em áreas mais remotas, eles também são úteis para
levar o lixo, como embalagens de alimentos que você levou na sua pedalada.
118 Pré-Pedal
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com mais refletivos. Quem vai pedalar por muitas horas, deve pesquisar mais
a fundo sobre os forros das bermudas para ver o que traz maior vantagem.
12.2. Luvas
As luvas de ciclismo, embora não sejam usadas por todos, são sim uma
parte bem importante do guarda-roupa do ciclista. Apesar de serem mais
vistas em provas e treinos longos, onde cumprem o papel essencial de for-
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necer mais conforto, as luvas proporcionam outros benefícios que vão bem
além disso.
Se você ainda não usa luvas de ciclismo, ou se não está bem certo das
suas vantagens, confira a seguir alguns dos benefícios do uso do equipamento.
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12.3. Capacete
No ciclismo, o capacete é um acessório essencial para garantir sua
segurança durante o pedal e evitar maiores problemas caso haja uma
queda. Para quem está começando no mundo da bike, muitas vezes con-
sidera tal acessório como desnecessário. “O capacete vai me proteger
do quê?”.
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Selo de certificação CE
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12.3.5. Ajustes
Após a compra do tamanho ideal do capacete é necessário ajustá-lo.
Lembrando que o ajuste não é feito pela regulagem de queixo, e sim pelo
ajuste de nuca e, em sequência, pelo ajuste de orelha.
Primeiramente, coloque o capacete na sua cabeça (sem fechar o feixe)
e regule o ajuste de nuca de forma que o capacete fique na posição correta
de maneira firme, mas sem apertar muito para não gerar desconforto. Em
seguida, arrume o ajuste de orelha de forma que fique próximo ao lóbulo da
sua orelha.
E então, antes de fechar o feixe, chacoalhe a sua cabeça para ver se o
capacete está firme ou frouxo. Aí sim, depois de fazer todas as regulagens,
você pode fechar e partir pro pedal.
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12.3.6.1. MTB
Os capacetes de MTB são desenvolvidos para manter a cabeça ven-
tilada e seca, garantindo um bom desempenho nas pistas. Fabricados, ge-
ralmente, com a tecnologia IN-Mold, que possibilita criar a parte externa em
policarbonato durante a injeção do poliestireno expansível (EPS), permitindo
deixar a estrutura leve e rígida.
12.3.6.2. Speed
No ciclismo de estrada, um ditado afirma que o bom capacete é
aquele que nem percebe que está usando, e é isso que vem acontecendo
com a evolução dos capacetes de Speed. Os modelos são criados em tú-
neis de vento e praticamente não são percebidos na cabeça durante o pe-
dal. Pesando em torno de 220 gramas e oferecendo alto nível de conforto
na cabeça.
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12.3.6.3. Downhill
Criados a partir dos modelos de Motocross, o estilo Fullface é obriga-
tório entre os participantes. O baixo peso é essencial, mas a segurança vem
sempre em primeiro lugar por ser um esporte radical. A média de peso é em
torno de 960 gramas nos modelos de fibra de carbono. A proteção no queixo
até o final na nuca é o maior diferencial entre os outros modelos de capace-
tes de ciclismo, garantindo proteção total da cabeça.
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12.3.6.6. Aero
Quase todo capacete de competição possui um projeto que tenta
equilibrar a eficiência aerodinâmica com uma maior ventilação, sem alterar
o formato tradicional. Porém, existem capacetes em forma de “gota” usados
em triatlo, contrarrelógio e velódromo. Nessas modalidades, existe um ga-
nho grande com este formato mais aerodinâmico, que justifica a perda de
ventilação e de mobilidade.
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12.3.6.7. Urbano
Geralmente são escolhidos pelo custo x benefício, pois os modelos de
competição possuem um custo maior, mas ainda garantem boa segurança para
o uso no dia a dia, também são fabricados em EPS IN-Mold com forros removi-
veis e lavaveis. Estes são ideais para pedalar para o trabalho ou no parque.
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12.3.8. Cuidados
É importante você conhecer bem seu capacete e inspecionar ele pe-
riodicamente em busca de rachaduras, ou qualquer sinal de dano. Caso exis-
tam sinais de dano, ou você tenha sofrido uma queda com ele, é importante
trocá-lo imediatamente para garantir a proteção necessária.
Mas muitos desses danos não são facilmente visíveis. Os capacetes são
feitos internamente com um tipo de isopor rígido, o Poliestireno, que quando
impactado pode se deformar - às vezes, milimetricamente. Uma vez deforma-
do ele não terá a mesma eficácia de proteção naquele local, e caso o ciclista
caia e acerte justamente aquela área do capacete, estará sujeito a sofrer as
consequências do seu capacete ineficaz.
Por isso é de extrema importância trocar o equipamento em caso de
qualquer queda. E por qualquer queda, englobamos até as situações mais
improváveis, como derrubá-lo no chão.
Para aumentar a durabilidade do capacete de ciclismo e assim conse-
guir aproveitar muito mais o equipamento você deve ter alguns cuidados,
sendo eles:
O ideal é criar uma rotina de limpeza após o pedal e deixar ele sem-
pre limpinho para o próximo treino ou passeio. Vamos cuidar do que nos
protege.
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12.3.9. Estrutura
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12.3.9.6. Ventilação
Por conter centenas de milhares de pequenas bolsas de ar, todos os
capacetes são excelentes isolantes térmicos. Por isso, o sistema de ventilação
é fundamental para manter o conforto do equipamento.
Atualmente, a tecnologia de ventilação dos capacetes é bastante avançada,
saindo de simples buracos de ventilação para sistemas completos de fluxo de ar
que prometem até manter a cabeça mais fria do que sem nenhum capacete.
12.3.9.7. Acolchoamento
O acolchoamento normalmente é feito de almofadas macias e suas
funções são absorver o suor e melhorar o conforto e a ergonomia do capace-
te. Normalmente elas podem ser retiradas para lavagem e substituição.
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12.3.10. Tecnologia
Atualmente, alguns modelos contam com dispositivos como o MIPS,
que reduzem os problemas causados por acelerações rotacionais que po-
dem acontecer quando o capacete atinge o chão em ângulo ao “desencai-
xar” o capacete da cabeça durante batidas em ângulo.
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12.4. Óculos
Quando se fala em segurança no pedal, normalmente as pessoas já
pensam em capacete, luva, kit de iluminação. Mas, e os seus olhos? Os ócu-
los não servem apenas para proteção contra o sol, isso porque para quem é
ciclista, esse equipamento pode proteger contra diversos riscos, o que torna
este equipamento indispensável.
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12.5.2.1.1. Luminosidade
Talvez o ponto de maior interesse pela grande maioria dos ciclistas, é
a capacidade de iluminação gerada pelas lanternas para bike, e com certeza
é um ponto a ser bem observado na hora da escolha, já que possibilitam o
quão bem você será visto de longe.
Em contrapartida, lanternas traseiras de bike muito potentes também
consomem maior quantidade de energia, ou seja, a bateria tende a acabar
mais rapidamente. Logo, perdem custo x benefício, sem contar que se você
esquecer de carregar a lanterna, sua segurança ficará comprometida.
Outro fator da luminosidade é que em grandes cidades, onde já há
uma certa iluminação, estar sinalizado é importante, mas a força ou intensida-
de emitida de um pisca de bicicleta pode atrapalhar os demais ao seu redor,
podendo ser ainda mais prejudicial do que seguro.
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elas são muito úteis. Já nas MTB, dependendo da calibragem utilizada a fita
pode se movimentar, portanto é melhor utilizar a fita com os pneus um pouco
mais cheios, mesmo que cause um certo desconforto, mas pelo menos evita
paradas e diminui o custo com câmaras e remendos.
Este capítulo pode ter ficado um pouco extenso, mas a intenção é trazer
quais são os itens indispensáveis para todos os ciclistas (do iniciante ao
avançado). Sendo assim, fique atento a todas as dicas e estratégias entre-
gues para evitar situações indesejáveis, manter a segurança e aproveitar
ao máximo o esporte!
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13.1. Na cidade
Ao menos para boa parte dos brasileiros, o fim do ano é marcado por
meses de muita chuva, que costumam se estender até ao menos meados
de março. Por isso, seguem as dicas abaixo para que você pedale com mais
segurança e evite aumentar o desgaste da bicicleta.
13.1.1. Roupas
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13.1.1.4. Paralamas
Uma boa bike urbana deve ter para-lamas na frente e atrás. Lembre-se
que, na rua, a água que voa no seu rosto e na sua roupa é bem contaminada,
portanto você deve evitar ao máximo ter contato com ela - pedale de boca
fechada pelo mesmo motivo. Para o uso em cidades, os melhores são aque-
las que cobrem boa parte dos pneus, ficando rente à eles.
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Ainda que o frio na maior parte do país não seja muito rigoroso, é ne-
cessário adaptar seus métodos e roupas para manter o treino, deslocamento
ou simplesmente para andar de bicicleta no frio com mais conforto. Em se-
guida, algumas dicas para manter você aquecido e cuidados para pedalar
com a temperatura mais baixa.
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Manguitos
Pernitos
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Neste capítulo, 3 dicas rápidas para você, ciclista iniciante, que quer
começar a pedalar na estrada. Vamos lá?!
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ta, a desses acessórios deve ser pessoal, considerando seu porte físico. Des-
se modo, não deixe de adquirir:
17.3. Check up
Verifique toda a sua bike: pneus, calibragem dos pneus, parafusos
apertados, freios, marchas, selim, kit sobrevivência, equipamentos etc.
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sem ter companhia. Além disso, é importante sempre avisar pessoas próxi-
mas sobre o percurso que fará e o tempo que levará para isso.
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Obs.: Para saber mais sobre isso, não deixe de ler o capítulo 12.1.
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Vai pegar bike para um treino longo ou até uma pequena viagem, que
tal se preparar melhor?
Para você que está saindo dos treinos básicos de 1 ou 2 horas e quer
encarar uma viagem maior, daqueles treinos que duram um dia inteiro, pre-
cisa se preparar. Fique atento às dicas e estratégias que você precisa ter co-
nhecimento para que não haja nenhuma falha.
Estamos falando de um pedal de 50, 100 Km, ou até mais. E para quem
nunca se preparou, você precisa reparar nos seguintes pontos: organização
pessoal, equipamento de segurança e tudo que envolva a bike.
18.1. Conforto
Escolha uma mochila de hidratação que comporte todo equipamento
que você precisa levar. Lembre-se, ela precisa ser leve, compacta e abrigar
todo esse material: protetor solar, repelente, água e comida.
A hidratação é a parte principal, você vai levar sua garrafinha com água
e, também, a mochila de hidratação. O isotônico pronto é bom mas ele não
segura a bronca, seria mais interessante você usar as pastilhas (ou sachês) de
repositor eletrolítico e você mesmo coloca na garrafinha e abastece com a
água da sua mochila de hidratação.
Esse pedal vai te deixar com muita fome e não dá para pensar em algo
que vai pesar no estômago. Por isso, pense em alimentos mais leves, como as
barras de cereais e/ou proteínas, frutas secas, batata doce, paçoca etc. Ainda,
vale ressaltar, que existem as gominhas energéticas, e podem ser facilmente
colocadas no bolso e você vai consumindo 5 por hora enquanto está peda-
lando.
Finalizando os itens de conforto: protetor solar (em spray é mais fá-
cil), um repelente (caso enfrente mato), kit bolhas e ralados para qualquer
eventualidade (antisséptico e BAND-AID), uma meia seca.
18.2. Segurança
Para sua segurança, é necessário que você leve: capacete, luva e rou-
pas de ciclismo, pois são itens indispensáveis, mas pense também na pro-
teção dos seus olhos. Para uma trilha fechada, leve uma lente amarela que
clareia o ambiente, já para o uso geral, você pode optar por uma lente trans-
parente ou escura para te proteger contra pedras, galhos, insetos etc.
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Outro item que você não pode esquecer é o celular e uma bateria ex-
tra, mas ainda assim é importante avisar seus familiares da rota que você vai
fazer, não saia para uma viagem dessas sem comunicar ninguém. E claro, ten-
do possibilidade, mande a cada 2 horas uma mensagem ou uma foto mos-
trando em que trecho da viagem você está.
Se furar o pneu é um baita problema, por isso leve a câmara de ar, bom-
ba e um kit de remendos. Para não passar nenhum perrengue escolha bem
a sua multi ferramentas para que tenha a chave de corrente. É interessante
também levar engates rápidos de corrente, os Missing Link ajudam muito e
você não precisa diminuir o tamanho da corrente para voltar a pedalar.
Aproveite para vasculhar na sua caixa de ferramenta ou pela sua casa,
fita isolante e fio de nylon que também podem te salvar de um perrengue.
Antes de pegar a estrada e sair pedalando, verifique esses itens na sua bike:
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O que você costuma levar no seu pedal? O que você costuma levar
como kit de reparo no seu pedal? Você conhece o famoso “kit de sobrevivên-
cia” do ciclista?
O chamado kit de reparo (ou kit de sobrevivência), que é indispensável
em qualquer pedal e a sua falta pode se tornar desagradável ou perigoso
quando ocorrer algum problema. Portanto, esse capítulo é voltado para te
ajudar e explicar tudo sobre o famoso kit de sobrevivência, pois são itens
extremamente importantes para todos (não importando qual o seu nível de
experiência no ciclismo).
KIT DE SOBREVIVÊNCIA:
1. Chave canivete (multiferramentas);
2. Kit de remendo (cola, lixa, remendo);
3. Câmara de ar nova;
4. Bomba de ar portátil;
5. Adaptador de válvula;
6. Emenda de corrente;
7. Chave extratora de pino de corrente;
8. Duas espátulas;
9. Dinheiro e documentos;
10. Kit primeiros socorros;
11. Celular;
12. Cabo carregador e powerbank;
13. Toalha de rosto;
14. Comida;
15. Água.
Obs.: Lembre-se, para levar todo o kit, utilize uma bolsa de selim, bolsa
de quadro e/ou camiseta de ciclismo com bolsos na região da lombar (sub-
capítulo 17.14).
19.1. Multiferramentas
Por mais completa que seja, a multiferramenta foi projetada para ajus-
tes simples, principalmente quando estamos fora de casa. Portanto, ela é ex-
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Obs.: Caso não esteja levando uma câmara, confira com seu grupo se
alguém tem uma para emprestar em casos de emergência.
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Caso não tenha encontrado uma multiferramenta com essa importante cha-
ve, procure comprar separada e levar com você em todos os pedais junta-
mente com as emendas.
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Obs.: Mantenha dois kits. Um kit básico, sempre com você, para uso
em emergências imediatas e um kit com mais itens, guardado no carro ou
acampamento para que você possa lidar com situações de emergência mais
graves.
19.10.7. Medicamentos
Os medicamentos e pomadas que você vai levar são mais pessoais,
cada um sabe as necessidades e o que funciona melhor para o seu corpo.
além daqueles que você faz uso no dia a dia, você precisa levar no kit de pri-
meiros socorros: analgésicos (para reduzir dores), antitérmico (para reduzir
febre), antidiarreico e anti-histamínico (para reações alérgicas).
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19.11. Celular
O celular pode salvar a sua vida num momento de urgência. É o seu
instrumento de comunicação com as pessoas mais próximas. Porém, algu-
mas dúvidas podem surgir: “Onde guardo meu celular?”, “Atendo enquanto
pedalo?”, “Não vai ter sinal. Devo levar?”. Essas dúvidas são pertinentes, mas
existem soluções para todas elas.
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Vale lembrar, que você pode utilizar o seu celular para fazer o monito-
ramento da sua localização em lugares com sinal. Contudo, em muitos tre-
chos do Brasil, não funciona o sinal do celular, mas há uma solução. É possível
comprar um localizador GPS (tanto para uma emergência quanto para mapas
e rotas).
Enfim, alternativas não faltam para que você torne o celular seu auxiliar
e não dor de cabeça durante o pedal.
19.12. Comida
O “motor” da bicicleta, assim como o de outros veículos, precisa de
energia para se movimentar. Porém, diferente de um carro ou uma moto,
onde basta encher o tanque de gasolina ou álcool, o corpo humano funciona
melhor com o alimento correto, na hora certa.
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ros 45 minutos de treino. Porém, mesmo depois disso, o corpo vai continuar
absorvendo mais lentamente outros alimentos, mantendo o pico de carboi-
dratos depois de uma hora de atividade.
1. Faça a refeição pós-treino até uma hora depois que sua pedalada
terminar.
2. Nesta refeição, foque nas saladas, proteínas, gorduras e fibras ali-
mentares. Os carboidratos devem chegar em pequenas quantida-
des, apenas para saciar o corpo – inhame, mandioca e outros car-
bos de baixíssimo índice glicêmico são recomendados.
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19.12.4. Importante
Se você pretende pedalar ou praticar qualquer outro esporte, é impor-
tante fazer uma avaliação médica antes de começar a treinar. Além disso, mé-
dicos, nutricionistas, educadores físicos e outros profissionais podem ajudar
muito, principalmente se você está em busca da boa forma e desempenho.
19.13. Água
Muitos ciclistas iniciantes vão para o pedal sem ou com pouca água.
Organize-se para você se reabastecer durante o pedal da forma correta. Por
isso, leve sempre: água (ou saber em quais pontos conseguirá), comida e
dinheiro.
Ainda, vale ressaltar, que a água é até mais importante que comida,
visto que a desidratação para o ciclista pode acarretar muitas complicações.
Quando existe a desidratação aparecem sintomas como a perda do peso, fa-
diga, cãibras, boca seca, urina escura, dor de cabeça, sede, náuseas, vômitos,
aumento da frequência cardíaca, alterações visuais e auditivas.
Algumas mudanças nas funções corporais são causadas pela desidra-
tação, como:
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• Água
• Bebidas isotônicas
• Gel energético
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1
Caramanhola, por vezes chamado de squeeze, é o nome que se dá
às garrafas que são presas a quadro de bicicletas por meio de suporte
específico.
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19.14.2. Bolsa
Uma mochila pode ser demais para guardar o kit sobrevivência. Mas,
uma bolsa para bike pode fazer com que tudo isso caiba na medida certa,
sem atrapalhar sua pedalada nas trilhas e fazer você suar nas costas. Então
fica a dúvida: “quais os modelos de bolsas ideias para levar na bike que aco-
modam itens essenciais para o meu pedal?”.
Não importa se você irá fazer um pedal curto ou longo, sempre terá
de carregar algumas ferramentas e outros acessórios importantes. Objetos
de uso pessoal são os primeiros da lista, como carteira e celular, e devem ser
levados num espaço que proteja bem eles.
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184 Pré-Pedal
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19.14.2.4. Alforjes
Além destas bolsas menores que servem para itens pequenos, você
também tem a opção do alforje, que não deixa de ser uma bolsa para bike!
Esse tipo é ideal para cicloviagens, ou uso diário da bike ao trabalho. Há
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Pré-Pedal 185
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modelos com apenas um lado, e outros com dois, que podem ser removidos
com facilidade ou não.
Além disso, você pode comprar alforjes impermeáveis, ou capas de
chuva para eles. Ambas as opções são ótimas companheiras para aventuras
mais extremas! A desvantagem é que você precisa de um bom bagageiro,
dianteiro ou traseiro, se quiser fazer o uso desse tipo de bolsa.
Vale lembrar que há mais tipos de bolsas, ideais para o bikepacking,
mas que são bem grandes se o seu objetivo for levar poucos itens. E há mo-
delos de bolsa para bike, seja para top tube, selim, ou guidão, impermeáveis,
ou com capas protetoras. O que alivia muito a preocupação de molhar docu-
mentos, celular, e dinheiro!
186 Pré-Pedal
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20.1. Pneus
A pressão dos pneus pode ser afetada por muitos fatores, incluindo o
peso do piloto, condições do tempo e construção (pneus tubeless costumam
suportar pressões mais baixas). A pressão ideal do pneu varia muito, mas não
raro está escrito na lateral do pneu que faixa de pressão você pode usar.
Verifique sempre o estado da borracha. Remova os detritos. Você pode
verificar anomalias girando o pneu e mantendo a mão de leve sobre ele. Veri-
fique as laterais contra rasgos e buracos, que não raro geram problemas mais
tarde. E lembre-se: qualquer problema com um pneu é muito mais fácil de
resolver em casa do que na beira da estrada.
Obs.: Dispositivos para medir a pressão dos pneus não costumam ser
caros e são muito úteis. Ainda, vale ressaltar, que muitas bombas de ar já
possuem medidores.
20.2. Freios
Se seu freio é V-Brake, verifique sempre o estado das sapatas. Também
verifique se elas estão firmes, pois já que são fixadas com um parafuso, esse
parafuso pode afrouxar com o tempo.
O cabo de freio transmite a força, então verifique se ele não está frou-
xo, mal apertado ou corroído. Com o tempo, pode se formar uma camada de
detritos no ar, o que atrapalha a frenagem. Se o aro ou disco de freio pegar
óleo ou outro tipo de lubrificante, o freio se tornará praticamente inútil.
Dê uma voltinha com a bicicleta antes de sair, freie com força e pro-
cure por comportamento irregular e barulhos. No caso dos freios a disco, é
importante verificar se o freio está no ponto certo – um freio com problemas
geralmente exige apertar muito fundo a alavanca.
Isso pode indicar ar no sistema hidráulico. Verifique as mangueiras
contra rachaduras e ressecamentos. Busque rachaduras ou trincas na pinça
de freio. Problemas no freio são alguns dos piores que você pode ter em
uma trilha.
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20.3. Cabos
Os cabos fazem componentes importantes funcionarem, como os
freios, por exemplo. Verificá-los é mais do que importante. Uma coisa que
eles precisam é de lubrificação para que funcionem corretamente além da
proteção contra ferrugem.
Não continue usando um cabo que está corroído ou danificado. Subs-
titua. Mais uma vez, ande com a bicicleta e verifique o funcionamento deles.
Freie, troque as marchas, faça os cabos trabalharem!
188 Pré-Pedal
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Com uma bomba de ar, verifique se o pneu está inflado com a pressão
recomendada. Caso não saiba a pressão, verifique o PSI recomendado na
parede lateral do seu pneu. Assim, se a pressão estiver muito baixa, encha o
pneu na faixa recomendada.
Se você estiver usando sistema tubeless (sem câmara de ar), verifique
seu selante girando a roda para ouvir o som do líquido dentro do pneu.
Por fim, verifique a blocagem ou eixo passante dianteiro, as pastilhas
ou sapatas de freio quanto a desgaste e gire sua roda para garantir que este-
ja funcionando livremente, sem pegar no freio. Caso o freio esteja pegando,
verifique se a roda está assentada corretamente, mas também pode ser ne-
cessário ajustar os freios.
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20.5.4. Guidão
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20.6.4. Alongamento
O melhor para evitar lesões e incômodos é realizar uma série de alon-
gamentos antes e depois de nossa saída. Desta maneira, preparamos os
músculos para o exercício e ativamos a irrigação sanguínea nas zonas que
mais vão precisar. Os alongamentos básicos são muito simples e rápidos de
fazer, e nos evitarão mais de uma lesão que poderia nos deixar de molho por
um bom tempo.
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21.1. Quadríceps
Só é preciso levantar a perna para cima atrás de si, tentando tocar com
o calcanhar sua nádega, mantendo o equilíbrio utilizando a bicicleta como
suporte. Se queremos alongar mais é preciso fazer força como se quisésse-
mos esticar o joelho mas segurando o pé com firmeza. 2 ou 3 repetições de
20 segundos em cada perna.
21.2. Femorais
Apoia-se o calcanhar sobre o selim, segurando a ponta do pé com
a mão do mesmo lado e o guidão com a mão oposta. É preciso dobrar as
costas para a perna que está no alto. Quanto mais nos abaixamos, mais
sentiremos o alongamento. 2 ou 3 repetições de 20 segundos em cada
perna.
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21.3. Panturrilha
Montados na bicicleta e mantendo um pé preso ou apoiado no pedal, co-
locamos o pedivela para baixo e fazemos pressão com o calcanhar para o chão.
Quanto mais baixamos o calcanhar e mais para frente joguemos o corpo, mais
eficaz será o alongamento. 2 ou 3 repetições de 20 segundos em cada perna.
21.4. Psoas-Ilíaco
Damos um grande passo para frente (ou para trás) mantendo a perna
adiantada dobrada e perpendicular ao chão, empurrando a cadeira para o
chão e com as costas erguidas. A bicicleta servirá para nos estabilizar. 2 ou 3
repetições de 20 segundos em cada perna.
196 Pré-Pedal
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21.5. Costas
Seguramos a bicicleta pelo guidão e o selim e dobramos o tronco para
ela, com as pernas esticadas. Na medida que vamos baixando iremos sentin-
do mais alívio nas costas. 2 ou 3 repetições de 20 segundos.
21.6. Antebraço
Apoiamos os dedos contra as manoplas e dobramos os pulsos para
frente mantendo os cotovelos esticados. Quanto maior a flexão, maior o alon-
gamento. 2 ou 3 repetições de 20 segundos em cada braço.
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21.7. Tríceps
Esticamos o braço para o céu e depois dobramos o cotovelo para as
costas. Com a outra mão seguramos o cotovelo e o puxamos. 2 ou 3 repeti-
ções de 20 segundos em cada braço.
21.8. Pescoço
Com as costas retas, sujeitamos a cabeça com uma mão e a puxa-
mos para esse lado. Se colocamos o braço contrário por trás das costas,
conseguimos mais tensão. 2 ou 3 repetições de 20 segundos para cada
lado.
198 Pré-Pedal
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21.9. Costas
Para fazer este exercício, devemos executá-lo sobre grama ou outro
chão fofo. Deitados no chão, flexionem as pernas e com os braços as puxa-
mos para o peito. 2 ou 3 repetições de 20 segundos.
21.10. Abdutores
Sentados no chão, unimos a sola de ambos os pés e com a ajuda das
mãos as puxamos para nós dobrando o joelho. Depois, pressionamos para
baixo as pernas com ambos os braços. 2 ou 3 repetições de 20 segundos.
Manual do Ciclista
Pré-Pedal 199
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PEDALAR...
• Combate ESTRESSE
• EMAGRECE
• Melhora o SONO
• Reduz COLESTEROL
• Melhora a RESPIRAÇÃO
• Reduz o AQUECIMENTO GLOBAL
• Melhora o TRÂNSITO
• Te deixa mais FELIZ!
PEDAL
Tudo o que você precisa
saber e fazer
durante um pedal.
202 Pedal
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capítulo 35): qualquer dos dois que você usar, será entendido. Alguns ciclis-
tas mais antigos chamam também de pinhão.
A ordem de passagem das marchas não é sequencial. Há uma sequ-
ência lógica, mas parece ser meio misturado mesmo. Para os exemplos abai-
xo, será escolhido uma relação típica de 21 marchas, a mais encontrada no
mercado, mas mesmo que sua bicicleta tenha uma quantidade diferente de
marchas, você entenderá os exemplos.
A ordem correta para passar as marchas em uma bicicleta de “21 ve-
locidades”, em termo de esforço crescente, é a que está listada abaixo. Con-
sidera o primeiro número de cada par como a marcha da frente (a da coroa,
geralmente do lado esquerdo do guidão) e o segundo como a de trás (catra-
ca). Em ambos os casos, a marcha 1 é a mais leve.
1-1 / 1-2 / 1-3 / 2-2 / 2-3 / 2-4 / 2-5 / 2-6 / 3-5 / 3-6 / 3-7
Mas não tente decorar. Você vai perceber aos poucos qual a melhor
passagem de marchas. Vai entender, por exemplo, que a 2-2 é realmente
mais “pesada” para pedalar que a 1-3. Você pega isso na prática, por enquan-
to é só entender que elas são um pouco “misturadas”.
CERTO
Pedal 203
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Evite as seguintes combinações: 1-6, 1-7, 3-1 e 3-2 (novamente usando nosso
exemplo de 21 marchas), ou seja, as duas combinações mais extremas de
cada ponta. Se conseguir evitar também o 2-1 e o 2-7, também é bom.
Quer dizer então que eu comprei uma bicicleta com 27 marchas mas
não posso usar todas? Exatamente! A quantidade total de marchas represen-
ta apenas a quantidade de combinações possíveis, mas na prática você não
deve usar todas.
E, sinceramente, não sentirá falta alguma delas. Não porque 27 ou
mesmo 21 marchas sejam demais, mas sim porque o que importa são os
extremos. A combinação mais pesada em uma relação de 27 permite veloci-
dade maior que a de uma de 18 e a mais leve é bem melhor para as subidas
em uma 27 do que em uma 18…
204 Pedal
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Obs.: Não faça nenhuma troca de marcha pedalando em pé, isso vai so-
brecarregar o sistema, pois é difícil aliviar o peso do seu corpo nessa situação.
22.5. Subidas
Muitos ciclistas, com pouco ou sem preparo físico, ao encontrarem su-
bidas longas e íngremes logo desanimam, pedalam até onde aguentam e
depois descem para empurrar a bicicleta. E encarar uma descida é ainda pior,
pois o medo de cair para frente, se machucar e passar vergonha, é grande.
Esse medo e vergonha podem desaparecer se você escolher a marcha
certa, o que está diretamente ligado ao plano e ao quanto ele é inclinado.
Existem subidas que você reduz uma ou duas vezes no câmbio traseiro e
você pode até manter a coroa grande, no caso de quem usa 3 coroas. Mas,
quase sempre é feita na coroa intermediária e até na coroa pequena quando
se está andando na terra ou em trilhas.
Pedal 205
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22.5.6. Em pé
Quando a subida é longa permaneça sentado, mas se você optar por
fazer um trecho em pé, antes de levantar você coloca em uma marcha um
pouco mais pesada, porque em pé a gente tem mais força e se você mantém
a marcha que estava sentando, vai ficar muito leve.
206 Pedal
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do, você vira para um lado para ter um trecho plano para diminuir a força do
pedal, depois você volta a subir.
Portanto você irá alternar entre retas e subidas, formando um Z. Essa
técnica funciona melhor quando as ruas são mais largas, porque aí o seu mo-
mento de descaso é maior, e claro, sempre em ruas de mão única.
Obs.: Não esqueça de sempre olhar para trás para não ter nenhuma
surpresa. Lembre-se, segurança e prudência em primeiro lugar.
22.5.8. Pratique
A única maneira de obter melhores resultados é sair para pedalar e
encarar subidas desafiadoras. Uma outra dica é acrescentar quilometragem
vertical em seus treinos, repetindo nas ladeiras mais leves o quanto puder.
Mas tenha paciência e saiba dosar o esforço durante a subida.
Não faça força antes da hora, isso poderá levar você à exaustão e a can-
sar demais antes do fim da meta. Na próxima subida que fizer, tente utilizar
essas dicas. Deixe seus braços leves, sem tensionar os ombros. Essa tensão
dificulta a respiração e o trabalho de suas pernas. Apenas relaxe e fique para
melhorar a sua performance!
22.6. Descidas
Descidas íngremes também podem ser um problema para muitos
ciclistas, caso a descida seja muito íngreme, deve-se colocar mais peso na
traseira, esticando os braços e posicionando o quadril atrás do selim. Desse
modo, não correrá risco de virar sobre a bike. Para mudar o centro de gravi-
dade ele precisa ser mais baixo, para não ter aquela sensação de que vai cair
pra frente, e dependendo do ângulo de inclinação capota mesmo.
Nessas horas você tem que usar os dois freios acionados da mesma
maneira, bem devagar e não deixa a bike ganhar velocidade, se você acha
que isso está acontecendo vira para a esquerda ou direito, é uma curva sua-
ve, só para sair daquele ângulo. Quando a bike tem um freio muito forte, mui-
to poderoso, evite pegar na ponta da manete porque isso implica a alavanca
do freio, pegue mais no meio para que ele atue com menos intensidade.
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23. RESPIRAÇÃO
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Pedal 209
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Pedalar na chuva é um desafio para muitas pessoas, pois pode ser peri-
goso ou, pelo menos, desconfortável. Porém, quem mora em regiões chuvo-
sas ou usa a bicicleta para se locomover, nem sempre consegue evitar pegar
alguns dias de chuva. Ainda, se você é um verdadeiro apaixonado pelo es-
porte, sabe que as condições climáticas dificilmente segurarão você.
Nessas horas, saber como pedalar de forma segura e tranquila é muito
importante. Pensando nisso, segue algumas dicas para que você possa pedalar
sem dificuldades em tempos de chuva, prezando sempre por sua segurança.
24.1. Na cidade
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24.2. De Speed
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24.2.5. Óculos
A tentação de não usar óculos na chuva é grande, mas por questões
de segurança, isso não é recomendado. Bons óculos de ciclismo, além de te
proteger, não vão embaçar e o uso de lentes aumentará sua visibilidade da
estrada.
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Pedal 213
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Saber como remendar pneu de bicicleta é algo que, em tese, todo ci-
clista precisa conhecer. Afinal, é impossível prever quando o pneu resolverá
furar no meio de um pedal. A boa notícia é que essa é uma missão mais sim-
ples do que parece. Para lhe ajudar, siga este passo a passo.
• Bomba de ar;
• Duas espátulas;
• Kit de remendos (ou câmara de ar nova).
Vale ressaltar, que alguns kits de remendos são versões “sem cola”. Os
remendos adesivos, portanto, apenas ficam grudados na câmara e aguentam
pouco. Eles devem ser usados em situações de emergência (como quando o
pneu fura no meio de uma trilha, para você conseguir sair de lá e chegar em
casa). Depois, será preciso fazer um remendo mais firme.
214 Pedal
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Insira uma ou duas espátulas para pneu até soltar o pneu do aro, assim que
ele soltar, use mais uma espátula (ou a mesma) para soltar o restante do pneu.
Pedal 215
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216 Pedal
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25.12. Bônus
Você já tentou seguir esse passo a passo de como remendar pneu de
bicicleta, mas sempre sofre porque seus remendos não colam? Uma dica é
fazer o processo de remendo com a câmara cheia de ar.
É claro que o ar ficará escapando pelo furo. Então, você enche a câ-
mara e segura o furo com o dedo. Aí passa a cola, espere ela secar (sempre
enchendo a câmara) e coloca o remendo. Depois é só montar no pneu.
Não se esqueça que a cola deve estar bem seca para que o remendo
fique bem aderido. Se você não quiser esperar, pode usar um isqueiro para
ajudar a secar, sempre mantendo uma distância segura para que a câmara
não pegue fogo, é claro.
Pedal 217
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26.1. Segurança
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26.1.3. Atenção
Essa parece óbvia, mas a verdade é que muitas vezes, o bate-papo e as
belas paisagens são um prato cheio para distrações. Isso não quer dizer que
você deva ficar mudo e só olhar para frente, mas lembre-se que pelotão não
é lugar para distraídos.
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26.1.12. Meia-roda
Ficar de “meia-roda” é deixar que a roda da frente da sua bicicleta ul-
trapasse a roda traseira de quem segue na frente. Este é um erro comum e
fatal, já que se o ciclista da frente se mover para o lado, ele vai acabar tocan-
do sua roda dianteira, causando um inevitável tombo.
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AEROBAR OU CLIP
26.1.14. Contatos
O contato ombro a ombro ou guidão com guidão pode acontecer
dentro de um pelotão. Embora a situação deva ser evitada, convém sempre
manter a calma e não se desesperar ao encostar em outro ciclista.
Pedal 221
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26.2. Etiqueta
26.2.3. Apresente-se
Pelotões normalmente são grupos de amigos. Por isso, convém se
apresentar e cumprimentar os outros ciclistas antes de sair pedalando. Afinal,
nada mais estranho do que um cara que você não conhece sentado na sua
mesa de amigos no bar, certo?
222 Pedal
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Pedal 223
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27.1.1. Segurança
Pedalar em grupo é mais seguro do que pedalar sozinho por uma série
de fatores. No trânsito, o grupo ocupa mais espaço, fica mais visível e impõe
mais respeito aos carros. O mesmo também vale para a segurança dos locais
por onde se pedala. É muito mais difícil algum meliante agir contra um gru-
po, do que contra você sozinho.
27.1.2. Socialização
Participar de um grupo bacana, fazer amigos e estar envolvido em
uma atividade que você gosta é fantástico. Quando participamos de um
grupo, temos mais chances de fazer amigos que possuem gostos e desejos
semelhantes.
O mais legal é que, geralmente, esses tipos de amizades extrapolam as
ruas e estradas. Quando menos esperar, você estará participando de come-
morações e de momentos importantes daquele seu colega de ciclismo que
acabou se tornando um parceiro amigo de vida!
27.1.3. Empolgação
Sabe aquele dia em que você está desanimado para pedalar? Então,
ao se juntar a um grupo de ciclistas, a preguiça vira coadjuvante em sua vida,
pois seus parceiros seguem o objetivo à risca, e você não vai querer “furar”
um compromisso.
É claro que pedalar na chuva ou em dias frios requer uma motivação
extra, mas, seguindo algumas orientações e contando com o apoio de mais
pessoas, tudo ficará mais fácil.
224 Pedal
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Pedal 225
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27.4.1. Liberdade
Quem pedala sozinho vai se sentir o “dono dos pedais”. Isso porque o
ciclista pode definir o seu trajeto, as horas de parar para descansar, lanchar e
tirar foto, entre outras questões.
27.4.2. Concentração
Muitos ciclistas adoram pedalar sozinhos porque usam esse momento
para fazer uma reflexão sobre a sua vida. Há até mesmo quem use o momen-
to de exercício como uma forma de esfriar a cabeça e colocar as ideias no
lugar.
226 Pedal
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pedalando sem outra pessoa para bater papo ou mesmo para fazer aquela
companhia silenciosa em pedais longos e cicloviagens.
Pedal 227
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algo que vai te dar muita dor de cabeça, dependendo da sua preparação
para o pedal.
Pense sempre por onde vai pedalar e se a região terá serviços dispo-
níveis. Se você for pedalar pela cidade, pode levar menos equipamentos. Se
for para uma trilha ou estrada, onde não haverá oficinas e serviços de bor-
racharia por longos quilômetros, você deverá levar tudo o que precisar para
evitar imprevistos.
Muitos acham chato levar muitas coisas para a pedalada, mas quando
está sozinho é necessário. Tomara que você não precise usar nenhum equi-
pamento para emergências, mas se precisar, eles estarão lá.
Obs.: Seja qual for a sua escolha, saiba que pedalar em grupo ou so-
zinho são coisas totalmente diferentes, e exigem uma conduta diferente dos
ciclistas. Encontre a maneira que seja de sua preferência, que lhe dê maior
prazer, e pedale!
228 Pedal
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“CICLISMO
NÃO É APENAS UM
ESPORTE.
É DEDICAÇÃO, LIBERDADE E
MUITA PAIXÃO! ”
Pedal 229
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PÓS-PEDAL
Tudo o que você
precisa saber e fazer
após um pedal.
230 Pedal
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Pós-Pedal 231
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232 Pós-Pedal
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Pós-Pedal 233
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234 Pós-Pedal
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dos rolamentos. Portanto, se você pretende só lavar e não fazer uma manu-
tenção completa, use a lavadora com moderação.
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236 Pós-Pedal
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2º) O óleo de máquina de costura não foi feito para engrenagens que
ficam expostas ao relento, chuva, poeira, barro, etc. Portanto, os óleos preci-
sam ser específicos para a relação da bicicleta.
29.3.1. Úmido
O óleo de corrente do tipo úmido, também chamado em inglês de wet
lube, é um tipo feito para encarar qualquer terreno, com alta durabilidade.
Dentre os tipos de óleos para correntes este é o mais viscoso, o que
o ajuda a aderir muito bem à corrente. Isso faz com que a proteção contra
chuvas e terrenos com barro e lama, seja ótima, além de não fazer com que
você não necessite reaplicar o produto depois de um pedal leve.
A desvantagem deste lubrificante é que, por ele ser muito úmido e
grosso, acumula sujeira facilmente em terrenos secos. E isso prejudica o fun-
cionamento dos câmbios e sistema, além de desgastar mais toda a relação!
Uso indicado:
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29.3.2. Seco
O óleo seco, ou somente dry lube em inglês, é mais voltado ao uso em
terrenos secos, e exige novas aplicações quando os pedais são bem frequentes.
Desenvolvido com uma composição mais fina, este lubrificante garan-
te que a corrente e todo o sistema de marchas fiquem bastante limpos. Ele
tem essa ação em condições mais secas, como num pedal na estrada durante
o verão, ou um estradão de terra batida. Em períodos de frio, sem chuvas,
também são indicados!
Porém, por ser mais fino, sua durabilidade é menor se comparada ao
óleo úmido e ele exige reaplicações em pouco tempo. Na chuva, ele deve ser
reaplicado até mesmo durante o pedal, já que a água retira parte do lubrifi-
cante da corrente.
Uso indicado:
• Para cidade.
• Para terrenos secos, como trilhas ou em estradas asfaltadas.
• Para inverno, sem clima muito úmido.
Uso indicado:
• Pedais na cidade.
• Pedais em terrenos secos, principalmente com areia
238 Pós-Pedal
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Estes três tipos de óleos para correntes são os mais comuns encontra-
dos pelo mercado, de marcas como Finish Line, Muc-Off, e WD-40. Além des-
tas, ainda há outras, como Smoove, Squirt, e Algoo; cada uma com suas pró-
prias composições, e com vantagens parecidas com os óleos mais tradicionais.
Para garantir a vida útil e o melhor funcionamento das peças de sua
bike, nunca use outros lubrificantes, sem ser algum dos tipos de óleos para
correntes para bicicletas. Também não exagere na quantidade colocada na
corrente, assim você economiza o óleo, e ainda evita sujeira na bike e nas
pernas!
1. Limpe a corrente;
2. Aplique o lubrificante;
3. Gire a corrente após a aplicação;
4. Limpe o excesso de lubrificante na corrente e polias.
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Pós-Pedal 243
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30. MANUTENÇÃO
Sua bike merece ser bem cuidada. Isso inclui levá-la a um mecânico de
confiança para uma revisão ou, para aqueles que têm as habilidades neces-
sárias, você pode fazer a manutenção básica em casa mesmo. Vale ressaltar,
que fazer a manutenção na própria bike, além de necessária para prevenir
acidentes e garantir pedais melhores, é uma terapia para muitos ciclistas.
Contudo, para dar uma geral na máquina é preciso ter um bom jogo
de ferramentas em casa. Saiba quais são todas as ferramentas para dar conta
de revisar e ajustar a sua bicicleta. Além de ferramentas para levar durante
a pedalada, é preciso ter uma série de equipamentos específicos para bike
para garantir uma boa revisão nela, em casa. O jogo básico inclui materiais
de oficinas profissionais, mas que qualquer ciclista pode aprender a usar sem
dificuldades para mexer em sua própria bike.
30.1. Ferramentas
30.1.1. Multiferramenta
A multiferramenta é muito importante por dois principais motivos: é
portátil, podendo ser levada em pedais e utilizada para reparos e ajustes em
casa; é versátil, visto que carrega consigo muitas ferramentas essenciais. Mas
fique ligado, pois ela precisa ter ao menos: chave Philips, chave de fenda,
todas as chaves Allen (1,5 a 8 mm) e chave extratora de pino de corrente.
Obs.: Caso não queira ter apenas uma multiferramenta com as ferra-
mentas mencionadas acima, existe a alternativa de comprá-las separadamen-
te para ter em casa.
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Obs.: Tenha pelo menos as chaves de 1,5 a 8 mm. A chave Allen de 1,5
mm serve para ajuste de aproximação da manete, já a de 8 mm é para apertar
o parafuso da pedivela
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Obs.: Além da ajuda da chave, você também deve ter na mão um pino
de corrente novo compatível com o número de velocidades — 7v, 8v, 9v, 10v,
11v, ou 12v.
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248 Pós-Pedal
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Extrator pedivela
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250 Pós-Pedal
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30.1.9. Torquímetro
Muitas peças de bicicletas hoje em dia já vem gravadas com o torque
(aperto) que é necessário dar nas porcas. É possível reparar nas abraçadeiras
de selim, nos avanços, pedivela etc. Então, o torquímetro é uma ferramenta
muito usada para apertos mais precisos, principalmente em bikes mais caras,
como carbono, por exemplo.
Pós-Pedal 251
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Obs.: Não deixe de ler o capítulo 19 que fala sobre o kit de sobrevivên-
cia para todo tipo de pedal.
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30.1.13. Graxa
Na manutenção de bicicletas, a lubrificação das peças móveis, como
os cubos das rodas, movimento central, caixa de direção, cabos e conduítes
de freio e marcha, entre outros, é uma das primeiras etapas. O produto ideal
para essa tarefa é a graxa, a qual, em termos de definição, é o nome dado
aos lubrificantes pastosos e, geralmente, de alta viscosidade usados para a
redução de atrito e desgaste.
30.1.14. Desengraxante
Sempre use produtos adequados para a limpeza da relação de mar-
chas. Para essa tarefa o desengraxante para bike é perfeito, já que tira a su-
jeira e a graxa velha sem danificar nada ou deixar manchas na bicicleta. Esse
será o seu grande parceiro durante a limpeza e, após, na manutenção da sua
bicicleta. Prefira aqueles que têm composição biodegradável.
30.1.15. Estopa
Você pode preferir pano de linho, mas o custo será maior e terá que
lavar sempre após o uso. Por isso, é recomendado a estopa branca, por baixo
custo e fácil descarte.
30.2. Manutenção
A manutenção da bicicleta é tão importante quanto os equipamentos
de segurança necessários nos seus trajetos. Afinal, uma bike sempre pronta
para uso confere, por si só, mais comodidade e proteção aos passeios.
Para que você implemente essa mudança em sua rotina, seguem 15
dicas para manter a manutenção da bicicleta sempre em dia. São orientações
que vão desde pequenas observações a ajustes que você pode fazer em
casa mesmo.
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254 Pós-Pedal
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sua corrente. Ignorar esse problema pode gerar outros, com o tempo. Prin-
cipalmente, se ela estourar. Aí, o que poderia ser uma simples manutenção
preventiva pode acarretar em mais custos.
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• Regule a pressão para valores entre 80 e 100 psi, caso você pese
menos de 70 kg;
• Regule a pressão para valores entre 101 e 120 psi, caso você pese
mais de 70 kg;
Em dias de chuva, convém tirar até 10 libras cada pneu. Com isso, você
estará sempre rodando com a manutenção da bicicleta em dia, e assim, tor-
nando o passeio mais fácil e prático.
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258 Pós-Pedal
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Todas as pedaladas
• Verificar pressão e cortes nos pneus;
• Verificar os freios;
• Verificar os cabos;
• Verificar câmbios;
• Verificar lubrificação da corrente;
• Verificar apertos e ajustes.
Manutenção de 160 km
• Verificar desgaste da corrente;
• Verificar cabos e conduítes;
• Lavar e lubrificar as correntes;
• Verificar as pastilhas de freio;
• Verificar pressão e cortes nos pneus;
• Verificar pressão da suspensão.
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Manutenção de 800 km
• Verificar pedivela e rolamentos;
• Lubrificar parafusos;
• Verificar torque/aperto geral;
• Verificar manutenção da suspensão (revisão);
• Verificar riscos e trincos no quadro.
Manutenção de 1600 km
• Verificar tensão dos raios;
• Verificar rolamentos gerais;
• Verificar taquinhos e pedais;
• Verificar canote e selim;
• Limpar seat tube.
Manutenção de 4800 km
• Lubrificar todos os rolamentos;
• Trocar fita aro;
• Limpar tubeless kit;
• Lubrificar cubos;
• Verificar coroas e parafusos da pedivela.
Obs.: Estas ações são preventivas e nada impede que seja feita antes
da quilometragem indicada nas tabelas acima. Nas suspensões, recomenda-
-se seguir as instruções do fabricante.
260 Pós-Pedal
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Fazer um pedal intenso é ótimo, mas depois dele, o corpo pede des-
canso e precisa de um alívio. Por isso, é importante dar um tempo para si e
dedicar-se a algumas atividades que vão trazer todos os benefícios do treino,
além da total recuperação do seu organismo.
Depois de qualquer atividade física, o corpo e a mente ficam cansados.
Mesmo que você seja mais treinado e tenha muita resistência a pedais mais
fortes e competições, o organismo precisa de um tempo para se recompor. É
no descanso que o seu corpo ganha mais resistência, te deixando ainda mais
preparado para o próximo treino.
Devido a isso, a principal diferença entre ciclistas amadores e profis-
sionais não está na quantidade de treinos realizados, mas na quantidade e
qualidade do tempo de recuperação. Quando não estão pedalando os pro-
fissionais estão 100% focados na recuperação, pois sabem que é quando o
corpo se adapta e se torna mais forte.
Para amadores, com trabalho, família e outros compromissos, ficar de
pernas pro ar sem fazer nada raramente é uma opção. Entretanto, se você não
reservar um tempo na agenda para a recuperação, você não terá progresso, irá
perder a motivação e sofrerá o risco de desenvolver a síndrome de Overtraining
(treino em excesso), possivelmente aumentando o risco de lesão ou doença.
A pedalada que você está fazendo impacta diretamente nos próximos
treinos. Certifique-se de seguir rigorosamente a intensidade prescrita da ses-
são e não ser tentado a pensar que mais rápido ou mais difícil é necessaria-
mente o melhor para o treinamento. Mantenha-se sempre bem alimentado e
hidratado, se você esgotar as reservas de energia do seu corpo ou ficar seve-
ramente desidratado, você aumentará significativamente o tempo necessário
para se recuperar.
Portanto, para ganhar os benefícios dos treinos e recompor o seu cor-
po sem trazer prejuízos à sua saúde, seguem algumas dicas para se fazer um
descanso ideal após o treino!
31.1. Alongamento
Alongamentos são imprescindíveis para “soltar o copo” e prepará-lo
para o seu descanso pós-pedal. Esticar os braços, pernas e fazer movimentos
suaves dará ao seu corpo o relaxamento que ele precisa.
Nessa hora, não faça nenhum tipo de alongamento de aquecimento,
mas sim de relaxamento. Portanto, nada de pegar pesos, fazer flexões ou
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pular. No lugar, você deve apenas esticar os membros e ficar na posição por
alguns segundos, até relaxar o músculo.
O momento ideal de alongar é imediatamente após o treino, mas você
pode fazer após um bom banho sem problema. Você ainda terá benefícios a
noite, se você acha melhor fazer o alongamento quando está mais relaxado,
em alguns caso é até melhor em vez de fazer o alongamento logo após a
pedalada.
31.3. Compressão
Meias de compressão são uma ferramenta de recuperação muito po-
pular entre atletas. Usar uma meia de compressão no pós-treino não é tão di-
fícil. Meias de compressão também são indicadas para longas viagens e para
o descanso de domingo após uma longa pedalada pela manhã. É importante
notar o tamanho e compressão ideal da meia para que o efeito seja satisfa-
tório. Dar preferência por uma marca de qualidade também ajuda bastante.
31.4. Massagem
Para deixar a circulação sanguínea do seu organismo muito ativa de-
pois do pedal, relaxar e recuperar os seus músculos, invista em massagens
corporais. Isso pode ser feito poucas horas depois do pedal ou no dia se-
guinte. A massagem estimula a circulação de sangue e alivia o corpo do es-
tresse, além de reduzir o cansaço mental gerado pelo exercício.
Contratar uma massagem semanalmente ou mesmo diária geralmente
está fora do orçamento da maioria das pessoas, mas agendar uma massagem
durante a semana de recuperação é uma ótima ideia. Sempre procure um te-
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31.5. Alimentação
A alimentação é prioridade antes, durante e depois de qualquer pedal,
já que é ela que supre toda a energia que o seu corpo exige na hora de pe-
dalar. Para o descanso do pedal pós-treino e principalmente no dia seguinte,
você deve focar em alimentos específicos para se recuperar rapidamente.
Invista em carboidratos logo após o seu pedal, para recuperar o gli-
cogênio do corpo, substância que supre a energia para os pedais. Para isso,
pratos com massas, pães e tortas são boas pedidas.
Outro ponto importantíssimo é a hidratação pós pedal. Beba bastante
água e, além dela, você também pode incrementar sua recuperação com
vitaminas, iogurtes e sucos. Ainda, carnes também são muito indicadas, prin-
cipalmente frango, já que a proteína do alimento reconstrói as fibras muscu-
lares que foram quebradas durante o pedal.
31.6. Dormir
Dormir também faz parte do treino! Um corpo descansado é um orga-
nismo fisiologicamente equilibrado porque passou por todas as importantes
etapas do sono e o reparou fisiologicamente. Por outro lado, quem dorme
pouco e mal não obtém um descanso completo e, portanto, fica com a per-
formance comprometida. As noites mal dormidas tem consequências ruins
para o corpo porque deixa o metabolismo mais lento, interferindo no humor,
causando cansaço mental, fadiga muscular e uma notável redução do de-
sempenho durante o pedal.
A Associação Americana de Distúrbios do Sono (American Sleep Di-
sorders Association) e o Colégio Americano de Medicina Esportiva (Ameri-
can College of Sports Medicine), reconhecem que a prática do ciclismo auxi-
lia na qualidade do sono. O exercício funciona como uma “intervenção não
medicamentosa” para a melhora do padrão do sono, diminuindo a queixa de
cansaço e fadiga.
Dormir melhora a performance esportiva porque o sono em nosso or-
ganismo estimula o hormônio do crescimento (GH), a recuperação celular
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• oxigenam o organismo;
• melhoram a circulação sanguínea;
• preparam o corpo para os próximos treinos;
• aumentam o desempenho.
• baixa intensidade;
• alta cadência;
• curta duração.
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mentar a performance, pedala mais do que três vezes por semana e compete
em provas, deve incluí-los.
Fazer esses treinos sozinho exige cuidado e moderação, já que pratica-
dos de forma errada eles trarão a degeneração muscular ao invés de recupe-
ração. É ideal que você tenha o acompanhamento de um treinador para fazer
esses treinos, assim ele irá programar e monitorar toda a atividade dos seus
giros. E caso não tenha esse profissional ao lado, use um monitor cardíaco,
que traz dados em tempo real sobre sua frequência e atividade cardíaca.
Seguindo todas essas dicas, os treinos regenerativos turbinarão seus
treinamentos e o seu desempenho para disputar competições e fazer pedais
intensos com os amigos.
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268 Pós-Pedal
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DE BIKE EU...
- SUPERO DESAFIOS;
- CONHEÇO BELOS LUGARES;
- ESTOU COM AMIGOS E FAMÍLIA;
- CURTO A NATUREZA E A PAISAGEM;
- CUIDO DA MINHA SAÚDE;
- LIMPO A MENTE.
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EXTRAS
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32.1. Bikemap
Disponível tanto para Android quanto para iPhone (iOS), o Bikemap
é um app que permite encontrar rotas feitas por outros ciclistas, permitindo
ao usuário compartilhar seus próprios caminhos. O aplicativo oferece várias
rotas disponíveis, desde as mais curtas até as mais longas. Todos os caminhos
são monitorados a partir de um GPS, aumentando a segurança e confiança
do ciclista nos trechos percorridos. O ponto negativo do software é que não
existe nenhuma versão em português.
EXTRAS 271
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32.5. Strava
O Strava, diferente de todos citados acima, é um aplicativo que moni-
tora não somente pedaladas, mas também corridas, caminhadas, crossfit e
outros tipos de atividades físicas. A ferramenta é essencial para aqueles que
desejam ter uma rotina de exercício físico e procuram notar uma melhora
gradativa. Vale pontuar, também, que o app possui um ranking por segmen-
to, ou seja, é possível conferir sua classificação em trechos populares de es-
trada ou trilhas. O software está disponível para Android e iPhone (iOS).
32.6. Endomondo
O Endomondo é um aplicativo de condicionamento físico e personal
training que registra os treinos através do próprio GPS. O app permite que
você alcance metas de treinos, sendo motivado pelo treinador de áudio do
app. Com o Endomondo é possível registrar corridas, pedaladas e mais de
60 outros esportes, monitorando o tempo, distância e velocidade de todas
as atividades feitas. Além disso, o app possibilita sincronização com outros
dispositivos, como o Apple Watch e o Samsung Gear, por exemplo.
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32.8. Cyclemeter
O Cyclemeter é um aplicativo que está disponível tanto para Android
quanto para iPhone (iOS). Além de coletar dados de deslocamento, calcular
média e definir rotas, o app possui alta qualidade nas informações dadas
pelo fone de ouvido por meio de voz. É possível, por exemplo, parar e con-
tinuar as mensagens pelo próprio fone, sem que seja necessário pegar o ce-
lular na hora da corrida.
32.10. UseBike
O UseBike é um aplicativo brasileiro criado justamente para ciclistas ur-
banos. O app oferece diversas possibilidades de uso, com informações de to-
dos os pontos de aluguel de bicicletas, oficina de consertos, bicicletários para
estacionar quando quiser e, ainda mais importante, informa sobre as ciclovias
e ciclofaixas próximas para que você sempre ande pelo caminho mais seguro.
EXTRAS 273
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33. E-BIKE
33.1. O que é
Uma bicicleta elétrica, também chamada de e-bike, nada mais é do que
uma bike que usa um motor elétrico integrado na hora de ter mais propulsão.
As baterias sao recarregáveis e a velocidade atingida dependerá do modelo.
Lembrando que do ponto de vista da legislação no Brasil, a Resolu-
ção nº 465 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) equipara as bici-
cletas elétricas às bicicletas comuns. Para isso, os modelos devem ter bateria
de no máximo 350w e atingir a velocidade máxima de 25km/h. Se estiverem
enquadradas nesta resolução, as e-bikes são dispensadas de registro, tribu-
tação e seguro.
No exterior, a bike elétrica já é bem conhecida, enquanto por aqui
o mercado ainda está em crescimento. Os preços das e-bikes costumam ser
um pouco salgados, quando comparados a modelos de propulsão humana
com as mesmas peças e qualidade.
33.2.1. Motor
No mercado, você vai encontrar bicicletas elétricas equipadas com
motores nos cubos da roda dianteira ou traseira, ou no movimento central,
embutido. Eles podem ser de marcas como Bosch, Shimano, ou serem fabri-
cados pela própria marca da bike.
Sobre potência, é uma boa escolher modelos que tenham no mínimo
250 Watts (W). Esse número já garante boa força extra aos pedais, para enca-
rar vários tipos de terrenos.
Há dois tipos de motores: com escovas, chamados de brush; e sem
escovas, brushless. O tipo sem escovas é mais usado nas e-bikes, já que são
mais resistentes e silenciosos, e garantem alta eficiência ao pedal.
274 EXTRAS
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33.2.2. Bateria
A melhor escolha é por uma bateria de íons de lítio, tipo de siste-
ma que garante que a peça suporte entre 200 e 1000 recargas. Baterias
de lítio também são mais leves, duráveis e não “viciam”, ou seja, não
precisam ser sempre recarregadas quando chegarem a um certo nível
de carga.
Atente-se também para o tempo de carga e autonomia da bateria.
Tempos de carga maiores do que seis horas e autonomias para baixas quilo-
metragens vão atrapalhar seus pedais!
Ainda que você encontre modelos com baterias de chumbo, elas estão
sendo descontinuadas. Por conta de serem muito pesadas, pouco duráveis,
entre outras desvantagens.
33.2.4. Painel
O painel, ou visor, é uma peça extremamente importante para a bike
elétrica. Vários modelos já vêm equipados com a peça de fábrica, enquanto
outros não, mas você pode adaptar um!
Nessa peça, que deve ficar no guidão ou na mesa, no qual deve ser
mostrado o nível de carga da bateria, a potência que você vai usar dela, e
velocidade da bike. Todas essas informações farão com que você se antecipe
para recargas, além de evitar ficar sem energia no meio do caminho, garan-
tindo pedais seguros!
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33.3. Garantia
Como estamos falando de equipamentos elétricos, você deve avaliar a
resistência do sistema, para chuvas e também calor extremo. A garantia dos
equipamentos também deve ter um prazo satisfatório!
Veja se o fabricante conta com assistência técnica para manutenções
na parte elétrica, além de oferecer bateria e outras peças para reposição.
Além desses pontos muito importantes, o conjunto mecânico, que inclui sus-
pensão, relação de marchas, rodas e outras peças, deve ter boa qualidade.
O peso de uma bike elétrica sempre é maior do que uma bicicleta
convencional, o que exige boas peças para sustentar o conjunto, seu peso e
eventuais bolsas e alforges!
33.4. Tipos/modelos
As bikes elétricas são encontradas em diversos modelos. Veja as op-
ções abaixo:
• Dobráveis;
• MTB;
• Speed;
• Urbana;
• Aros 26, 27.5, 29 e 700c.
33.5. Vantagens
O principal benefício da bicicleta elétrica com relação à bicicleta nor-
mal é sua praticidade. Ela permite usar um veículo praticamente não poluen-
te para circular pela cidade de forma prática e rápida.
Para quem tem limitação física ou não quer chegar suado ao trabalho,
a bicicleta elétrica cumpre uma função especial na mobilidade urbana, crian-
do uma independência com relação aos carros e à lotação do transporte pú-
blico. Ela incentiva o exercício físico ao mesmo tempo em que é uma grande
aliada em trajetos com subidas.
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Sem falar que ela não emite gases poluentes na área urbana. O fato de
poder contar com ajuda elétrica e exigir menos esforço nas pedaladas torna
as pessoas mais confiantes a percorrerem distâncias um pouco maiores.
33.6. Desvantagens
• É mais pesada do que uma bike convencional.
• Exige troca de bateria e seu descarte correto.
• Precisa de manutenção especializada na parte elétrica.
• Modelos mais leves e com grande autonomia têm custo mais ele-
vado.
Por fim, vale ressaltar, que além das bikes elétricas montadas de fábrica,
existem kits que podem transformar alguns bikes comuns em elétricas!
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34.1. Limpeza
Mantenha sempre limpa as hastes, o curso da suspensão, especialmen-
te nos modelos hidráulicos, porque desgaste ou riscos nesta região resultam
em vazamento de óleo.
Já nas suspensões com molas, a sujeira que entra causa o desgaste
prematuro dos deslizadores das hastes. Então, a dica é que antes de sair com
a bike, limpe as hastes com um pano macio e um micro óleo, enxugando o
excesso ao final.
34.2. Preload
Muitas suspensões com mola possuem o ajuste de preload, o ajuste de
pré carga da mola. Esse ajuste poderá ser, tanto em apenas um lado, quanto
nos dois lados. Você pode girar a borboleta do preload em sentido horário
para comprimir a mola e deixar a suspensão mais firme. Esse recurso é útil
especialmente para ciclistas maiores e mais pesados, pois isso evitará que, ao
subir na bike, a suspensão encolha muito.
34.3. Calibragem
Toda a suspensão hidráulica deve ser calibrada de acordo com o
peso do ciclista e, normalmente, a tabela para que você verifique a sua cali-
bragem fica na parte de trás da canela da suspensão dianteira ou no corpo
do shocks traseiro. É importante verificar, pelo menos, de 30 em 30 dias, se
a suspensão da sua bike está calibrada conforme o seu peso, isso porque
se a pressão baixar haverá vazamento e você deverá levar sua suspensão
para a manutenção.
Importante lembrar que a bomba para calibrar a suspensão é diferente
da bomba que usamos para encher pneus, isso porque a bomba marca o
máximo de 300 PSI e possui uma válvula que impede que o ar escape quan-
do você desconecta a bomba. Portanto, não tente calibrar a sua suspensão
com uma bomba comum (de encher pneus) assim como não tente utilizar o
calibrador do posto de gasolina como substituto.
A suspensão mal calibrada acaba batendo em seco e estragando mui-
tos componentes internos da sua bike. Caso note algum vazamento na sus-
pensão, pare de usar imediatamente e leve a suspensão para a manutenção.
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34.4. Retorno
Quase toda a suspensão hidráulica tem ajuste de retorno (ou reboun-
ding), que está na canela. Esse ajuste fino permite que você controle a velo-
cidade em que a suspensão se estica, após ter encolhido, evitando o efeito
mola/coice (quando a velocidade em que a suspensão se encolhe e se estica
é a mesma). O correto é que a suspensão se encolha em uma velocidade
maior do que a velocidade em que ela se estica, assim, você conseguirá filtrar
melhor as irregularidades, com maior conforto e o funcionamento da sus-
pensão ficará correto.
O ajuste é feito no pequeno botão ao final da suspensão, que terá o
sinal de + ou -, ou os símbolos de coelho para um retorno mais rápido e a
tartaruga para um retorno mais lento. É importante que você faça esse ajuste
na suspensão da sua bike quando você encontrar um piso irregular que se
prolongue um pouco, pois assim você poderá testar a velocidade de retorno
de forma diferente, ajustando ela para o seu jeito de pedalar.
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36.2.2.2. Compressores de ar
Já os compressores são máquinas que guardam o ar sob pressão, sem
precisar que você bombeie manualmente. São aqueles que têm em posto
de gasolina ou portáteis que são ligados na eletricidade. Em geral, eles não
são compatíveis com válvulas de bico fino, precisando de adaptador se for
esse o caso.
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pare de encher, suba na bicicleta e tente ver se com o seu peso o pneu está
deformando muito. Se tiver, encha mais um pouco até deformar menos. Lem-
bre-se que isso é um quebra-galho!
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37.1. Presta
A Presta ou válvula francesa foi a primeira a entrar no mundo das bikes,
ela também é conhecida como “bico fino”. Apesar de usar nome “válvula”,
ela não tem uma válvula mecânica automática, sua vedação é feita através de
um eixo e vedador, com uma pequena porca na parte externa da peça que
quando rosqueada, sela o sistema.
37.1.1. Vantagens
A principal vantagem da Presta é sua leveza, ela é mais fina, tem 6mm
de diâmetro, não tem válvula complexa e sua vulcanização é menor, deixan-
do as rodas mais balanceadas. Outra vantagem é na hora de inflar a câmara,
por ela não ter uma válvula com mola, ela não apresenta muita resistência a
entrada de ar, e qualquer bomba portátil dá conta do recado.
37.1.2. Desvantagens
Sua principal desvantagem é sua fragilidade, por ser mais fina e utilizar
um eixo fino com porca, é fácil de entortar ou mesmo perder a porca (pontei-
ra), inutilizando a câmara. No seu sistema de construção, o eixo vedado entra
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por baixo, sendo impossível a troca ou reparo, e muitas vezes esse eixo cai
para dentro da câmara. Por garantia, utilize apenas bombas com mangueiras
para inflar sua câmara com bico Presta, assim você não aplica força direta-
mente no bico, correndo risco de danificar o eixo de vedação.
37.2. Schrader
A válvula Schrader ou americana é mais grossa e é revestida de borra-
cha, ela é encontrada também nos carros e nas motos, e possui uma válvula
com mola. Ela é conhecida por aqui como “bico grosso”.
37.2.1. Vantagens
A principal vantagem da Schrader é sua robustez, ela tem 8mm de di-
âmetro, possui uma válvula mecânica com mola e sua vulcanização é maior,
formando um conjunto muito resistente. Outra vantagem é a possibilidade
de encher os pneus em postos de gasolina, e a maioria dos compressores
tem um bico para essa finalidade.
Sua válvula pode ser trocada por cima, e é bem fácil de encontrar
em qualquer casa de pneus automotivos e borracharias. Na hora de inflar
os pneus com bombas portáteis, não é necessário tomar grandes cuidados,
pois o sistema é muito resistente.
37.2.2. Desvantagens
Sua principal desvantagem é o peso, é um sistema maior e com mais
peças, o bico é revestido e a vulcanização é maior. Outra desvantagem é que
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você tem que fazer mais força para vencer a resistência da mola, e se sua
bomba for antiga, de contato (sem trava), a cada bombada ela fica mais dura,
devida ao aumento de pressão interna da câmara de ar.
37.4. Adaptadores
Para inflar câmaras com bico fino nos postos de gasolina, você precisa
levar o adaptador de bicos, uma pequena peça de metal que transforma o
bico de 6mm em 8mm (diâmetro do bico grosso).
Ainda nas adaptações, é possível transformar uma válvula Presta de
30mm em um modelo de 60mm ou até maior, basta instalar um alongador de
bicos, caso você não encontre câmaras com bicos longos na sua região. Esse
alongador é vendido aos pares, e existem modelos em alumínio anodizado.
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38.4.1. Quadro
Ainda que o quadro, como dissemos, não seja o elemento mais pesa-
do de uma bicicleta, ele poderá influenciar bastante no peso final. Se você
está pensando em comprar uma bike nova, fique atento ao peso do quadro.
Ou se já tem uma bike, poderá trocar o quadro por um de material mais leve.
Em geral, os materiais possíveis para os quadros são:
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38.4.2. Rodas
Sendo as rodas o componente que mais influencia no peso da sua
bicicleta, elas merecem atenção redobrada. Obter rodas mais leves é mais
simples do que trocar o quadro de uma bike antiga e lhe ajudará muito a ter
uma bike mais leve.
Além de reduzir o peso, as rodas mais leves ajudam na aerodinâmica.
Assim, opte por rodas com menos raios e produzidas de materiais mais finos.
Por exemplo: rodas de fibra de carbono, rodas tubulares ou rodas aero.
38.4.3. Pedivela
As pedivelas com uma coroa podem ser usadas para reduzir o peso da
bicicleta. Só que isso acaba lhe deixando com menos marchas. Caso queira
manter a mesma quantidade de marchas, só abaixar o peso da bicicleta, co-
loque uma marcha extra na parte traseira (cassete).
38.4.4. Guidão
Um guidão aerodinâmico ajudará a melhorar os seus resultados. Os
de fibra de carbono ou aerodinâmicos especiais (de triathlon, por exemplo)
ajudam a amortecer a vibração ao redor das mãos nas estradas esburacadas
e reduzem o peso geral da sua bike. Porém, lembre-se que a fibra de carbono
é um material mais frágil e se você levar um tombo poderá acabar com um
guidão quebrado.
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Trata-se aqui dos ciclistas acima de 100kg, não apenas os que estão
acima do peso, pois um ciclista grande, com 1.90 ou 2 metros de altura tam-
bém é pesado, e precisa de uma bike reforçada. Quando o ciclista é grande
e pesado, a bike sente: problemas nos cubos, na raiação, canote entortando,
e por aí vai. Mas dá pra melhorar isso tudo escolhendo os componentes e
ajustes certos.
39.1. Quadro
O ponto de partida é o quadro, ele deve ser do tamanho certo, isso é
muito importante! Esse quadro tem que ser forte e confiável, de preferência
construído em alumínio 6061, se for possível, escolha um com tratamento
térmico.
Existe também a possibilidade de fazer um quadro de aço ou de Cro-
mo Molibdênio sob medida, recorrendo a um atelie de construção de qua-
dros, também conhecidos como Frame Builder, que além de ficar na sua me-
dida exata, pode ter características especiais e reforços destinados a essa
necessidade.
Os quadros com tubos hidroformados são bem fortes, mas você deve
observar vários detalhes ao comprar um quadro ou bike pronta.
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39.3. Gancheiras
Existem vários tipos, forjadas, injetadas ou usinadas, não são apenas
uma fatia de alumínio como vemos em alguns quadros nacionais, elas irão
receber muita carga, pancadas e suportar a flexão dos tubos.
39.7. Garfo/Suspensão
Se for bike rígida (sem suspensão), um bom garfo, bem soldado e com
tubos de maior diâmetro, medida OVERSIZE, AHEADSET, garfos Standard
(com espiga mais fina) não são muito resistentes, assim como os avanços
(mesas) Standard com eixo expander (modelo que vai dentro da espiga) esse
deve ser evitado.
Quando a bike tem suspensão, ela deve ter pelo menos ajuste de Pre-
load, e ter pelo menos 140mm de curso. Não adianta ter uma suspensão de
curso restrita, que fica batendo no fundo. O ideal é colocar uma suspensão
hidráulica, assim você poderá colocar mais ar, compensando aquela afunda-
da inicial quando você monta na bike.
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39.8. Rodas
As rodas sentem e sofrem com o peso, é preciso usar aros de parede
dupla e pneus resistentes, sejam eles urbanos ou lameiros. Verifique a capa-
cidade de carga e mantenha a calibragem alta, dentro da especificação do
fabricante. Essa informação costuma estar descrita na lateral dos pneus.
39.9. Raiação
Se tiver opção, escolha aros cubos com 36 furos, a maioria é de 32
furos. Observe como é a radiação da roda, quanto mais os raios se cruzam,
mais forte ela fica. Para montar uma roda assim escolha cubos de flange gran-
de, e raios mais compridos, que permitem até 4 cruzamentos. Os cubos de
flange pequena não permitem tantos cruzamentos, pois os raios teriam que
estar muito deitados e extensos.
39.10. Componentes
• Canote de grande diâmetro – difícil de entortar (30,9mm ou
31.6mm).
• Avanço OVERSIZE AHEADSET com tampa de 4 parafusos.
• Guidão com medida 31.8mm – mais resistente. Guidão fino de 1
polegada não aguenta.
• Pedais – alumínio, de preferência plataforma, para abrigar pés
grandes
• Freios bem ajustados (V-brake ou disco).
• Selim grande e confortável, é preciso ter maior área de apoio, evi-
tando desconforto já nos primeiros minutos de pedal.
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Você sabe quais são as dores que um ciclista não pode ter? Alguns
tipos de dores que não são normais no pedal e existe um estigma de que é
um esporte dolorido e que alguns tipos de dores são proporcionadas pelo
exercício físico de longa duração ou de alta intensidade. Agora, existem algu-
mas pistas que indicam quando é necessário se cuidar para não se machucar
e se afastar do esporte.
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Pedalar não é para os fracos... Tudo bem, não é bem assim, dá para
você ficar forte pedalando. E além de alcançar isso em cima da bike, você
pode fazer exercícios para fortalecer a musculatura, fora dela.
Não é de hoje que o MTB ou o ciclismo de estrada são conhecidos por
ajudar quem está acima do peso a atingirem um físico atlético. Porém, muita
gente reclama de uma fadiga aqui ou ali, depois de um pedal. Isso pode ser
a falta de um fortalecimento muscular para o exercício.
Confira a seguir, 5 exercícios para fortalecer a musculatura do seu cor-
po para o pedal!
42.1. Agachamentos
Os agachamentos são exercícios para fortalecer a musculatura das pernas,
principalmente a panturrilha. Essa atividade é muito fácil de fazer, e usa o peso do
seu próprio corpo para aumentar a resistência dos membros inferiores. Ideal para
fazer sprints e pedais por longas subidas, sem sentir cansaço em pouco tempo.
Separe as pernas levemente, mantenha-se ereto e, com as mãos na
cabeça ou à frente de seu corpo, agache e levante seguidamente. Controle a
respiração e faça até duas séries de 10 agachamentos.
42.2. Abdominais
Você sabia que o abdômen é muito exigido no ciclismo? Pois bem, vamos
direto aos exercícios para fortalecer a musculatura dessa área, de forma precisa.
Deite-se num tapete ou num colchonete de atividades físicas, flexione
as pernas e deixe-as unidas. Com as duas mãos atrás da cabeça, suba até
encostar seu queixo quase em seus joelhos.
Se tiver um amigo para segurar suas pernas, é melhor chamá-lo, assim
você evita escorregar durante o abdominal. Se não, tente travar as pernas em
algum apoio, desde que não atrapalhe o exercício e nem machuque você.
Comece com duas séries de 10.
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42.4. Prancha
A prancha serve para fortalecer o abdômen, muito usado no ciclismo,
pela contração da área. A posição é simples e pode ser feita diretamente no
chão ou em cima de colchonetes para exercícios. Basta ficar com o corpo
reto, de barriga para baixo, e apoiar os antebraços no chão, erguendo-se. Fi-
que o mais reto possível até falhar, fazendo três sessões, ou faça uma sessão
de 1 minuto.
42.5. Flexões
Se você serviu o exército ou já assistiu a algum filme que mostrava aca-
demias militares, já viu alguém pagando flexões por fazer algo errado. Mas
aqui, você não fez nada de errado, e sim, quer aumentar sua força muscular,
por isso deve praticar a flexão de braço.
Fique em posição parecida com a prancha, afaste os braços de forma
simétrica e faça as flexões. Seu corpo deve ficar reto também, a fim de traba-
lhar abdômen e antebraços — muito usados para movimentar o guidão. Faça
duas ou três séries de 10 flexões para iniciar.
Todos os exercícios estão sugeridos numa intensidade leve, para você
pegar prática. Mas você pode aumentar o volume, caso já tenha uma boa
força para aumentar a carga. Além disso, fazer alongamentos antes e depois
dessas atividades de fortalecimento muscular ajudam a aquecer e a depois,
relaxar o corpo.
Em poucas semanas de prática, esses exercícios para fortalecer a mus-
culatura já serão suficientes para elevar o seu nível de força e de pedal a algo
surpreendente. Pratique todos com regularidade e não esqueça de respeitar
seus limites físicos.
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43.2.2. Coração
Faça abdominais tradicionais (aqueles em que o corpo se enrola so-
bre si mesmo, verticalmente) mas jamais foque apenas neles. O core é uma
região muito complexa, repleta de músculos pouco explorados que cobram
caro na hora da performance. Você deve trabalhar os músculos oblíquos com
o mesmo vigor, sem esquecer dos lombares. Os melhores exercícios são as
pranchas (verticais e laterais), o abdominal superman e o abdominal supra.
43.2.4. Panturrilhas
Mais um músculo muito exigido na bike (especialmente se você usa
sapatilhas) e difícil de desenvolver em exercícios que ativam grupos muscu-
lares inteiros. Para trabalhá-lo de maneira isolada, você pode fazer séries de
step ou de panturrilha sentado.
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É claro que todas essas práticas devem estar acompanhadas de bons há-
bitos alimentares, super importantes para que os resultados possam se
manifestar de fato. Lembre-se de que você não é uma máquina de resul-
tados, mas sim um indivíduo, com suas limitações e características únicas.
Com isso em mente, tanto a bike quanto a academia podem ser práticas
muito mais prazerosas e saudáveis!
308 EXTRAS
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Uma vez que você conheça seu f.c.m. deve fracioná-lo em 5 zonas. Mul-
tiplicando a cifra por 0.5, 0.6, 0.7, 0.8 e 0.9, você obterá os dados para com-
pletar a seguinte tabela.
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44.1. Zona 1
Utilize-a após um período duro de treinamento, uma competição, uma
marcha ou um intenso intervalo. É mais benéfico que um descanso total por-
que ao rodar suave se ativa a circulação, o sangue elimina os produtos de
dejeto (gerados pelo exercício físico) e transporta sangue oxigenado e cheio
de nutrientes, ideal para regenerar o organismo. Basta fazer 45 minutos ou 1
hora com esta intensidade.
44.2. Zona 2
É o pilar de nossa forma física e é a intensidade que mais se utiliza. Os
benefícios começam a ser notados a partir de 1 hora e você pode estender o
treinamento até mais de 4 horas.
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44.3. Zona 3
Pode-se fundir o treinamento desta zona com o da zona 2. É o pas-
so seguinte para melhorar nosso rendimento e nos permite conseguir uma
maior “velocidade cruzeiro”. Faça de 1 a 3 repetições intercaladas em um
treinamento da zona 2, uma ou duas vezes por semana.
44.4. Zona 4
Você começará a sofrer. É uma intensidade só para experts e que só
deve se treinar após vários meses de treinamento nas zonas anteriores. É um
exercício repetitivo (6 a 9 repetições) dividido em 2 ou 3 séries. Aumenta o
consumo máximo de oxigênio. Requer bastante tempo de recuperação, en-
tre cada intervalo e vários dias a posteriori.
44.5. Zona 5
Chegar até aqui é se aproximar à agonia. Muito útil para disciplinas ex-
plosivas, como four cross, Downhill e BMX. Serve para melhorar a tolerância
e eliminação do ácido lático. Só é recomendável para pessoas muito prepa-
radas. Você deverá realizar de 10 a 20 repetições divididas em 4 ou 5 séries.
EXTRAS 311
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• Bombeiros: 193;
• SAMU: 192;
• Polícia Militar: 190.
312 EXTRAS
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Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu ve-
ículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do
trânsito.
EXTRAS 313
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Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação de
bicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acosta-
mento ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de
rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com
preferência sobre os veículos automotores.
314 EXTRAS
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Art.105 (...)
EXTRAS 315
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§ 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, além de:
a) conduzir passageiro fora da garupa ou do assento especial a ele
destinado;
b) transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo onde houver
acostamento ou faixas de rolamento próprias;
c) transportar crianças que não tenham, nas circunstâncias, condições
de cuidar de sua própria segurança.
316 EXTRAS
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EXTRAS 317
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que além de estarem a um metro de você ainda vêm em sua direção com
velocidade e força de impacto.
318 EXTRAS
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48.1. Ciclovia
É um espaço fisicamente segregado da via. Caso seja em uma única di-
reção, a largura mínima a ser adotada é de 1,20m. Se for permitido o trânsito
em duas direções, a largura mínima deve ser 2,50 m.
48.2. Ciclofaixa
É um espaço delimitado somente por pintura ou tachões na pista, na
calçada ou em canteiros. As larguras ideais mínimas para a ciclofaixa, seja em
uma ou duas direções, são as mesmas da ciclovia!
EXTRAS 319
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48.3. Ciclorrota
A ciclorrota é um caminho onde não existe estrutura exclusiva para o
ciclista, o espaço é compartilhado na pista com os demais veículos, normal-
mente são escolhidas ruas com menor movimento e velocidade mais baixa,
em alguns casos possuem sinalização alertando a presença de ciclistas.
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49. SINALIZAÇÃO
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Mesmo que não visualize ninguém ao seu redor, sinalize SEMPRE seus
movimentos!
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EXTRAS 331