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SISTEMA TRIBUTARIO MUNICIPAL

Sistema Tributário Municipal

Conhecer ferramentas e diferentes meios capazes de auxiliar a equipe fiscal do município, atrelados
a um bom Sistema Tributário Municipal, são imprescindíveis para a eficiência na arrecadação.

Em tempos de economia retraída e recursos limitados na área fiscal, é de suma importância por parte
das prefeituras realizar um planejamento tributário que subsidie no cumprimento das suas obrigações
e deveres. E nessa tarefa de captação de recursos, a contratação de um software tributário de quali-
dade tem papel imprescindível, visto que o mesmo pode oferecer recursos capazes de auxiliar o setor
de finanças na execução das suas operações diárias e no cumprimento das obrigações contidas na
legislação tributária municipal.

Muitas tarefas importantes ainda são realizadas de forma manual como, por exemplo, a emissão de
Notas Fiscais de Serviço (nfs-e) na forma de bloco de notas de papel por parte das empresas e, prin-
cipalmente, a fiscalização destas por parte do setor de tributos. Nesse caso específico, a contratação
de um software tributário permitirá aos contribuintes maior comodidade na emissão de suas notas fis-
cais (nf-e), podendo gerenciá-las a qualquer momento, assim como para a prefeitura, que poderá rea-
lizar consultas e fiscalizações dos dados gerados pelas empresas em tempo real, de forma mais ágil
e segura, além de economizar no uso de papel.

Integração Das Informações

Com o grande volume de informações tributárias geradas diariamente é de suma importância que o
sistema possua uma base de dados integrada, isto é, contenha todas as informações correlacionadas
e de fácil acesso pelos usuários finais. Desta forma, otimiza-se o desempenho do setor, facilitando o
acompanhamento das rotinas fiscais e a sua administração.

Geração De Dados Confiáveis

Como toda fonte geradora de informações, o sistema tributário municipal deve, por obrigação, dispo-
nibilizar dados fidedignos de modo claro e analítico. A consistência dessas informações geradas
desde o simples lançamento dos tributos até a sua arrecadação é que determinará a qualidade da
ferramenta, transmitindo confiança para que seus usuários possam as manipular e, principalmente,
evidenciá-las para entes fiscalizadores como, por exemplo, Tribunais de Contas e Ministério Público.
A emissão de relatórios e documentos com validações eletrônicas como, por exemplo, o Query Code
– QR Code, é uma das ações que um sistema pode adotar para garantir sua veracidade de forma pú-
blica e ampla. Quanto mais céleres e confiáveis forem os processos de lançamentos e cobranças de
tributos, mais eficientes serão os resultados que culminarão com o incremento da receita municipal.

Auxílio Na Tomada De Decisão

Dados padronizados e disponibilizados num único ambiente não apenas proporcionam segurança,
como também permitem aos usuários realizarem análises de forma mais eficaz, contribuindo para um
bom planejamento tributário municipal. Por isso, uma ferramenta dessa magnitude torna-se um subsí-
dio ímpar em qualquer tomada de decisão.

Suporte Nas Tarefas Diárias

O intuito de todo e qualquer sistema de informática é proporcionar medidas que solucionem um pro-
blema aparente, com um sistema tributário municipal o objetivo não é diferente. Nesse caso, deve-se
permitir que a equipe fiscal realize suas atribuições diárias, desde o lançamento do tributo até sua
possível execução fiscal no âmbito judicial da dívida ativa municipal, por exemplo. Por isso, é neces-
sário que o sistema contemple funcionalidades que fazem parte da rotina do setor, cumprindo com
eficácia sua função de ferramenta de auxílio fiscal.

Quais os requisitos necessários para que um sistema tributário municipal auxilie a arrecadação?

Ser desenvolvido de acordo com as normas da legislação, sendo capaz de atender aos requisitos le-
gais pertinentes aos municípios;

Possuir validações que auxiliem no cumprimento legal das atribuições diárias dos servidores;

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Contemplar um cadastro técnico imobiliário que atenda a realidade municipal;

Permitir a gestão dos créditos de natureza tributária e não tributária, desde a sua constituição até a
sua possível inscrição e execução em Dívida Ativa;

Possibilitar emissões de documentos importantes como Alvarás, Habite-se e Notas Fiscais de Serviço
Eletrônica (nfs-e);

Disponibilizar ambiente para gerenciamento da Dívida Ativa municipal;

Possibilitar abertura e acompanhamento de processos de fiscalização;

Possuir um ambiente de acesso exclusivo das empresas prestadoras de serviço do município, para o
gerenciamento de seus serviços prestados, Notas Fiscais de Serviço Eletrônica (nfs-e) emitidas e
cumprimento das suas obrigações principais e acessórias;

Gerar e apresentar relatórios com informações confiáveis e transparentes, passíveis de evidenciação


e disponibilização para órgãos fiscalizadores.

Tributos municipais

Os tributos municipais são recolhidos por cada município brasileiro. Aqueles que devem ser pagos
por uma empresa são:

Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS): tem como base de cálculo a prestação de ser-
viço, seja por empresas ou profissionais autônomos. Representa o valor cobrado pelo serviço, e a alí-
quota varia de acordo com o município em que está localizada a organização, tipo de atividade, se
possui incentivo fiscal ou não.

Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU): todas as empresas que têm a proprie-
dade, o domínio útil ou a posse de propriedade imóvel devem pagar o IPTU. A base de cálculo do tri-
buto é o valor venal do imóvel, e a alíquota varia de acordo com o município.

Tributos Estaduais

Diferentemente dos tributos municipais, a responsabilidade pelo recolhimento dos estaduais é de


cada estado brasileiro. Confira quais são os tributos estaduais que devem ser pagos pelas empresas:

Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Trans-


porte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS): incide sobre a circulação de mercado-
rias em território nacional. A sua base de cálculo é o montante da operação (incluindo o frete e des-
pesas acessórias), e a sua alíquota varia entre 7% e 20%, de acordo com o estado de origem e de
destino – com uma alíquota diferenciada para operações com o exterior, que é de 4%.

Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): incide sobre a propriedade de veículos
automotores terrestres. Ele deve ser pago anualmente, a partir de uma alíquota que incide sobre o
valor venal do veículo em questão também, de acordo com cada UF.

Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (FECP): tem como objetivo minimizar as desi-
gualdades sociais. A sua cobrança é feita por meio da adição de uma alíquota no ICMS – entre 1% e
4%, que pode sofrer variações conforme o produto comercializado e a legislação de cada estado.

Tributos Federais

Grande parte dos tributos pagos por uma empresa são federais, por essa razão, eles representam a
maior parcela das despesas tributárias de uma organização. Confira os principais:

Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): incide sobre os produtos industrializados. Possui uma
alíquota que varia de acordo com o que é vendido (chegando a mais de 300% em alguns casos) e
tem a sua base de cálculo de acordo com o preço de venda, mas pode sofrer variações.

Imposto de Importação (II): incide sobre a importação de produtos estrangeiros.

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Imposto de Exportação (IE): cobrado pela exportação de produtos por empresas brasileiras, incidindo
sobre o valor final do produto.

Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): incide sobre a renda bruta de empresas de todos os por-
tes e segmentos do mercado nacional. O IRPJ possui um funcionamento e alíquotas que varia de
acordo com o enquadramento tributário de cada empresa.

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): é uma contribuição cobrada de


empresas brasileiras de todos os portes, com exceção daquelas enquadradas no Simples Nacional. A
base de cálculo é a receita operacional bruta, e sua alíquota pode ser de 3% ou 7,6% – de acordo
com a modalidade da empresa.

Programa de Integração Social (PIS): outra contribuição instituída pela União que incide sobre a re-
ceita operacional bruta, com alíquotas que podem ser de 0,65% ou 1,65%, de acordo com a modali-
dade da empresa.

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): tributo que incide sobre o lucro líquido auferido pe-
las empresas optantes pelo Lucro Real, Presumido ou Arbitrado. Assim como o IRPJ, a CSLL tam-
bém possui alíquotas que variam de acordo com o enquadramento tributário e com a atividade desen-
volvida.

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